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A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo terá um novo titular. O prefeito Bruno Covas (PSDB) trocou o médico Wilson Pollara por Edson Aparecido, que ocupava, até esta terça-feira, 10, a presidência da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP).

Aparecido já foi secretário da Casa Civil no governo Geraldo Alckmin em duas ocasiões (2012-2014 e 2015-2016). Graduado em História, foi eleito duas vezes para a Assembleia e outras duas para deputado federal, mas não tem experiência na área da saúde.

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Pollara era titular da pasta desde o início da gestão de João Doria (PSDB), em janeiro de 2017. Ele afirmou à reportagem que sai para coordenar o programa de saúde da campanha de Doria ao governo paulista. "Como fiquei muitos anos como adjunto da Secretaria Estadual da Saúde, tenho bastante conhecimento da situação do Estado e precisava me dedicar integralmente a essa função", disse.

Com o Corujão da Saúde, Pollara reduziu a fila municipal por consultas e exames, mas teve desgaste com a proposta de fechar AMAs (unidades de assistência ambulatorial) - suspensa por orientação do Ministério Público Estadual.

Em junho, o PP anunciou apoio à coligação de Doria. Segundo a reportagem apurou, o partido havia pleiteado espaço na Prefeitura - justamente a presidência da Cohab, cujo orçamento para este ano é de R$ 158 milhões. Mas, por enquanto, o cargo fica com Alexsandro Campos, chefe de gabinete de Aparecido.

Na semana passada, Covas já havia mudado o titular de Esportes. Saiu Jorge Damião e entrou João Farias, ex-vereador petista agora filiado ao PRB. A troca ocorreu após a sigla anunciar apoio a Doria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, deixará na sexta-feira, 25, o cargo e deve ser candidato a vereador pelo PSDB na capital. Seu substituto interino será o secretário adjunto, Fabricio Cobra Arbex.

Aparecido era o responsável pela articulação política do Palácio dos Bandeirantes e foi coordenador da campanha de reeleição do governador Geraldo Alckmin em 2014. Em 2016, porém, perdeu espaço no governo por não ter feito campanha para o empresário João Doria nas prévias do partido. Doria, que será candidato à Prefeitura pelo PSDB, foi apoiado pelo governador na disputa interna contra o vereador Andrea Matarazzo.

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Quando a informação sobre a saída de Edson foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo, no dia 5 de março, o Palácio dos Bandeirantes negou a mudança. A gota d’água que azedou a relação entre Alckmin e Aparecido foi um discurso do secretário, em um ato de encerramento da pré-campanha de Doria, no qual ele pregou unidade ao PSDB, exaltou os quadros "históricos" do partido, mas não declarou voto no empresário. O governador não teria gostado da atitude do auxiliar.

Dirigentes tucanos dizem de forma reservada que a disputa pela vaga de candidato à Prefeitura de São Paulo causou um racha irreversível no partido.

Também colaborou para o desgaste de Aparecido a citação à compra de um imóvel em Moema, zona sul da capital. O tucano teria adquirido um apartamento que pertencia a um empresário cuja empresa presta serviços ao governo estadual.

O secretário nega irregularidades na negociação e contesta a reportagem publicada sobre o assunto pela imprensa. Outro episódio que incomodou o governador foi o surgimento do nome do ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o "Moita", nas investigações da Operação Alba Branca, que apura fraudes na merenda escolar em prefeituras do Estado.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (10) que o novo chefe da Casa Civil será o atual secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. O convite foi feito no domingo (9) à noite, no Palácio dos Bandeirantes. Aparecido deve assumir o cargo no próximo dia 17. Hoje a cadeira está ocupada por Sidney Beraldo, que foi indicado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado com o apoio do governador.

Alckmin ainda discute se a Casa Civil sofreará alteração. A tendência é de que seja desmembrada em duas: uma parte responsável pela relação com a Assembleia e outra, pelos projetos do governo. "Nós indicamos para a Casa Civil o secretario Edson Aparecido, que é deputado federal. Então, deverá assumir na semana que vem, saindo o Sidney Beraldo, assume o Edson Aparecido", disse o governador em cerimônia sobre as ações de combate à enchente na rodovia Castelo Branco, nesta segunda-feira pela manhã.

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Aparecido foi coordenador da campanha do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo. Foi presidente do PSDB paulista e deputado estadual. É deputado federal licenciado.

O coordenador da campanha de José Serra, deputado federal Edson Aparecido (PSDB), afirmou, na noite de hoje (28), que a derrota do tucano nas eleições municipais está ligada ao fato da campanha não ter conseguido mostrar os pontos positivos da gestão de Gilberto Kassab (PSD), que tem sido mal avaliada pela população de São Paulo. Aparecido citou também o fato de Serra ter sido criticado durante o primeiro turno por ter deixado a prefeitura pouco mais de um ano após assumi-la, em 2006.

"A campanha enfrentou adversidades no primeiro turno. Eram cinco candidatos batendo no Serra e desinformando a população sobre a sua renúncia da prefeitura. Além disso, não conseguimos explicar tudo de bom que foi feito na gestão Kassab", afirmou.

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Para Aparecido, a primeira semana da campanha tucana no segundo turno "patinou" ao entrar no debate sobre o chamado "kit gay". "No segundo turno, teve a primeira semana que nós patinamos. Seguramente, o resultado teria sido diferente", afirmou o deputado, ressaltando que discussão sobre a polêmica envolvendo a manutenção ou rompimento da parceria entre a prefeitura e as organizações sociais (OS) em hospitais trouxe mais resultado à campanha.

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