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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou na tarde desta segunda, 18, mudança no secretariado da pasta. Mariana Pescatori é o nome da primeira mulher a assumir a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A nomeação da nova secretária deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) já nos próximos dias.

Engenheira civil formada na Universidade de Brasília (UnB), Pescatori é mestre em Planejamento Estratégico na área de Aviação Civil pela École Nationale de l'Aviation Civile (França), tem MBA em Engenharia e Gestão Portuária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fez intercâmbio em Planejamento Estratégico, Operações Marítimas e Transporte Marítimo na Universidade do Porto, em Portugal.

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Servidora de carreira da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mariana Pescatori integra a equipe da secretaria desde 2010, quando a estrutura ainda pertencia ao Ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil. Foi também diretora da atual Infra S.A. e, atualmente, acumula a função de presidente do Conselho de Administração do Porto de Santos.

"Mariana Pescatori é um dos melhores quadros dessa nova geração no setor portuário brasileiro. Uma mulher muito preparada, séria, que tem espírito público. Temos a certeza e a confiança de que ela dará uma bela contribuição ao Brasil, dialogando com o setor produtivo, com os trabalhadores, imprimindo a governança que precisamos para tirar as obras de infraestrutura do papel e colocar o setor portuário na ordem do dia nacional", comentou o ministro Silvio Costa Filho.

O ministro também agradeceu a contribuição do secretário Fabrizio Pierdomenico à frente da SNPTA. "O secretário ajudou bastante com a agenda portuária e hidroviária ao longo do primeiro semestre, preparando projetos e um conjunto de ações que vamos dar seguimento, a fim de avançar na agenda governamental para o setor", concluiu.

O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania-PE) é, talvez, a escolha política mais evidente da governadora Raquel Lyra (PSDB) para o novo secretariado de Pernambuco. Perto de completar uma semana de mandato, a gestora tem sido alvo de debates acerca de sua decisão por compor os representantes do governo através de um viés mais técnico. Ou seja, com poucas nomeações da política e mais servidores que já possuem atuação direta em suas áreas designadas. Muitos deles, atuantes também em Caruaru, município do Agreste no qual Lyra foi prefeita reeleita. 

O quadro técnico, porém, não é um claro indicador de que o governo possui pouca leitura política. Essa é uma possibilidade a ser desbravada a médio prazo, e que provavelmente não vai obter insucesso no começo da gestão. Quem explica as nuances dessas escolhas é a cientista política Priscila Lapa, entrevistada pelo LeiaJá, e que evidencia: político e técnico dão se desassociam, pelo contrário, se misturam e complementam, em uma relação fundamental para entender as demandas do estado. 

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“Foi criada uma falsa dicotomia entre técnico e político. Isso não é uma coisa do governo de Raquel, já veio da primeira gestão de Eduardo [Campos] e depois do movimento do PSB, de buscar técnicos no Tribunal de Contas e em outros órgãos para exercer cargos políticos, dando a ideia de que uma escolha que atenda critérios políticos é insuficiente para entregar as políticas públicas que a sociedade e o Estado precisam. Criou-se essa dicotomia de 'ou se dá ênfase ao técnico ou ao político' quando, na verdade, essas coisas estão completamente misturadas. O que a gente pode dizer é que ela não recrutou, na classe política, - que são os atores de mandato ou aqueles que não se elegeram, mas exercem liderança política -, o perfil para o seu secretariado”, esclareceu a especialista. 

De acordo com a leitura de Priscila, é possível observar essa movimentação na prática através do Governo Federal, com os ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, tem formação em Direito e Economia, e perfil técnico para assumir a pasta, mas o critério de escolha foi mais político do que técnico, levando em conta que ele possui agenda política e é um antigo aliado de Lula. 

“O fato dela ter escolhido esse perfil não significa que ela não tem uma visão de construção de governo. Há dois lados, porém; esse de dizer que ela inovou em não trazer essa visão política mais cansada e, por outro lado, isso pode gerar um esvaziamento político no governo. E há outra crítica estruturadora: até que ponto a ausência de políticos não reflete uma falta de visão política mais estruturada de Raquel, Priscila e do governo eleito, sobre as grandes questões no estado? Qual a agenda do desenvolvimento, as ênfases prioritárias? A partir do momento que ela nivela todas as secretarias nesse perfil, fica difícil perceber as escolhas prioritárias e a marca do mandato dela, parece que não tem carro-chefe e nem programas estruturadores”, acrescentou Lapa. 

Dos 40 gestores gerais, somando 27 secretarias e 13 outros órgãos, 17 são mulheres, o que equilibra e supre uma promessa de campanha, de formar um “governo feminino”. No recorte das secretarias, são 14 mulheres, além das chefes de segurança pública e controladorias. Em termos de preenchimento, de fato, é um governo de mulheres também, mas não necessariamente com o perfil militante, como visto em outras gestões mais abertamente progressistas. 

“Ela ter contemplado mulheres foi um aspecto completamente positivo, a gente tem um equilíbrio grande na composição de gêneros. Porém, não é um perfil de mulheres a partir de suas militâncias, ou que atuam nas causas de ampliação dos espaços de mulheres na política. São mulheres com suas áreas de expertise, com provável vivência junto a Raquel, e que cumprirão um papel nas suas áreas de atuação, mas sem visar questões ligadas à mulher. É natural ver um reflexo de ocupação, mas a diversidade de gênero não é uma agenda marcada no governo Raquel Lyra”, pontuou a entrevistada. 

Priscila acrescentou, ainda pontuando a questão da diversidade: “É por isso que outros recortes que deem conta da diversidade fazem falta no mandato dela, como o racial. Isso não significa que vai haver um esvaziamento dessas políticas, mas elas não são estruturadoras e nem o pano de fundo. Durante a campanha, a não-vinculação de Raquel a nenhuma das candidaturas majoritárias no âmbito nacional - nem a Bolsonaro e nem a Lula- deu essa isenção da visão política e as escolhas de agora não são incoerentes. Incoerente seria ela ter apoiado um dos dois e agora, estivesse levando as coisas dessa forma”, concluiu. 

Expectativas 

Considerando tudo, é possível dizer que Raquel inovou em não levar ao primeiro escalão políticos que foram eleitos e têm a ideia de usar as secretarias como vitrine política. Sem essa necessidade política, o secretariado pode, neste primeiro momento, ter uma atuação mais focada em sua expertise e equipes, apesar de toda secretaria ter sua estância política. 

“Vendo os perfis, considerando essa falsa dicotomia, me parece que o que vai acontecer é um tom mais gerencial, que também aconteceu em Caruaru. Um governo 'arrumado' do ponto de vista de indicadores e metas, uma clareza de como fazer o estado funcionar. É uma lembrança da gestão municipal. Pode ser que isso gere, no médio prazo, um secretariado que não é capaz de fazer as leituras políticas. Imagine, o Governo Federal está em curso e tem suas narrativas, como o governo de Raquel vai responder a isso?”, deixou o questiomento que deve ser respondido pela atuação da governadora no decorrer de seu mandato. 

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- - ‘Confira a lista de secretários de Raquel e o que foi abordado durante a posse’ 

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) realizou, nesta quarta (4), a primeira reunião do secretariado da nova gestão. O encontro teve como objetivo desdobrar os tópicos mais urgentes do plano de governo, assim como abordar a reforma administrativa, que deve ser levada ao legislativo estadual ainda nesta semana, de acordo com a gestora. Na saída do Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, ela também afirmou que "haverá novos decretos". 

“Encerramos a primeira reunião do secretariado para dar as primeiras instruções e fazer uma integração. Pernambuco não vai bem, a gente tem indicadores sociais muito ruins. A violência aumentou, os hospitais não funcionam de maneira adequada, até o teto cai em cima de doentes. Esse time aqui montado tem capacidade técnica e de liderança”, pontuou inicialmente.  

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A expectativa era de que a governadora e o secretariado abordassem as exonerações recentes e também as formas como a decisão afeta a disposição dos serviços. Apesar de terem falado sobre, os integrantes do governo não se aprofundaram no assunto. 

“É natural que em um momento de transição de governo os cargos comissionados sejam exonerados. Os serviços essenciais estão mantidos nas áreas de educação, saúde, segurança e sistema penitenciário. Agora é começar o trabalho delegado para Priscila e eu. Construir as creches, desenvolver um novo sistema de segurança pública, superar a pobreza e combater a fome. É um momento de acomodação, os governos estão passando por isso, e é natural que a mudança que me trouxe até aqui cause inquietação. O que importa é saber para onde caminhar”, continuou a governadora. 

A primeira reunião com os 27 secretários começou por volta das 10h30 desta quarta. Alguns gestores informaram quais serão as prioridades. "Pernambuco tem as piores avaliações do país em diversas áreas de políticas públicas. Reforçamos os temas centrais debatidos no plano de governo, como o combate à pobreza, geração de empregos, melhoria dos indicadores da educação, oferta de água, abertura de creches [...] Se algo ficou fora, o governo vai se ajustar. Não é especial, é super comum [haver exonerações], não só em Pernambuco, mas no Brasil", disse o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques Santos. 

Exonerações 

De acordo com o decreto publicado na terça (3), os cargos comissionados serão preenchidos mediante as escolhas dos secretários empossados "no tempo que considerarem adequado, seguindo as prioridades" de cada pasta. A decisão provocou reações negativas em diversos setores. 

A medida atinge diretamente 112 servidores cedidos pelo governo estadual para a prefeitura do Recife. Deles, 35 atuam em funções decisórias da administração municipal, como o secretário de Educação, Fred Amancio, e as secretárias de Finanças e Turismo, Maíra Fischer e Pâmela Alves, respectivamente. 

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*Com as informações do repórter João Velozo

 

Aconteceu, nesta segunda-feira (2), a cerimônia de posse do novo secretariado de Pernambuco, no Palácio do Campo das Princesas, sede administrativa do Executivo. Alçados pela governadora Raquel Lyra (PSDB), os novos integrantes do Governo têm um perfil mais técnico e atuação em diversas partes do Estado. Em parte de seu discurso, a nova gestora estadual justificou a composição do corpo secretarial e disse que a reforma administrativa não deve interferir no quadro escolhido. 

“São homens e mulheres com profunda capacidade técnica e sensibilidade política, e que se somarão aos milhares de servidores em Pernambuco, para que a gente possa cumprir o nosso compromisso de transformar a vida para melhor. Pernambuco tem pressa, o nosso maior desafio é o combate à pobreza, garantir comida na mesa das pessoas. Pernambuco vai voltar a ser líder do Nordeste e referência para o Brasil, não nas páginas negativas, mas como referência em geração de oportunidades, cuidado com a saúde e educação”, disse Raquel Lyra. 

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Em relação à reforma, Lyra declarou que a medida sancionada deve “suprir a necessidade das secretarias, dando mais visibilidade”. Foram empossados os secretários, secretários executivos e outros cargos do segundo escalão, totalizando 40 gestores, sendo 27 em secretarias (confira a lista de nomes abaixo). O chefe da Casa Civil, Túlio Vilaça, e a secretária da Mulher, Regina Célia, deram fala única, respectivamente, representando a leva de secretários e secretárias. 

“Eu e os secretários aqui presentes estamos aqui para executar essas políticas públicas de forma rápida, porque o povo de Pernambuco não tem mais como esperar. Eu não tenho dúvida de que é uma missão difícil, mas se estamos aqui, é porque vamos dar conta”, discursou Vilaça. 

Ainda em seu discurso, Túlio garantiu que os novos secretários estão abertos ao diálogo e que os "palanques estão desmontados". Seguindo a ótica dos demais, ele também alegou que a missão da nova equipe é erradicar a fome. "Vamos olhar para os mais pobres", prometeu. 

Regina Célia, nova secretaria da Mulher, se emocionou durante seu discurso, que focou nos conceitos de representatividade, na memória coletiva e no simbolismo do primeiro “governo feminino” do Estado. "Esse governo crê e inspira, porque o Brasil todo está de olho neste estado que conseguiu eleger duas mulheres para o governo", apontou. 

Logo após as falas dos secretários, a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) discursou para os presentes. "Absolutamente perceptível o sentimento de confiança e de mudança no povo brasileiro", disse. Ela destacou que o secretariado surpreendeu alguns, mas que ele vai ao encontro do que foi acordado com a sociedade pernambucana durante a campanha. 

Chefes, secretários e secretárias 

Secretaria de Defesa Social: Delegada Carla Patrícia Cunha; 

Secretaria de Cultura: Silvério Pessoa; 

Secretaria de Turismo e Lazer: Daniel Coelho; 

Presidente da Empetur: Eduardo Loyola; 

Secretaria da Mulher: Regina Célia; 

Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação: Simone Benevides; 

Secretaria de Comunicação: Rodolfo Pinto; 

Secretaria Executiva de Imprensa: Daniella Brito Alves; 

Secretaria de Saúde: Zilda do Rego Cavalcanti; 

Secretaria de Educação e Esportes: Ivaneide Dantas; 

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção às Drogas: Carolina Cabral; 

Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha: Ana Luíza Ferreira; 

Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento: José Almir Cirilo; 

Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura: Evandro Avelar; 

Chefia de Gabinete: Eduardo Vieira; 

Secretaria de Administração: Ana Maraíza; 

Secretaria da Fazenda: Wilson José de Paula; 

Secretaria da Casa Civil: Túlio Vilaça; 

Secretários Executivos da Casa Civil: Arthur Neves, Rubens Júnior e Igor Cadena; 

Assessoria Especial: Fernando Holanda; 

Controladoria-Geral do Estado: Érika Lacet; 

Procuradoria Geral do Estado: Bianca Teixeira; 

Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional: Fabrício Marques Santos; 

Secretaria de Justiça e Direitos Humanos: Lucinha Mota; 

Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo: Amanda Aires; 

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação: Mauricélia Vidal; 

Administração de Fernando de Noronha: Thallyta Figueirôa; 

Secretaria de Projetos Estratégicos: Diogo Bezerra; 

Secretaria Executiva de Comunicação: Manoel Medeiros Neto; 

Casa Militar: Coronel Hercílio da Fonseca Mamede; 

Chefe da Polícia Civil: Simone Aguiar; 

Comando da Polícia Militar: Coronel Tibério César dos Santos; 

Comando do Corpo de Bombeiros: Coronel Luciano Alves Bezerra da Fonsêca; 

Desenvolvimento Econômico: Guilherme Cavalcanti; 

Fundarpe: Renata Borba; 

Secretaria Executiva de Cultura: Léo Salazar; 

Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca: Aloisio Ferraz; 

Executiva de Ressocialização: Paulo Paes de Araújo. 

 

 

 

Na noite deste sábado (31), Raquel Lyra divulgou mais uma relação de nomes do secretariado do Governo de Pernambuco que toma posse amanhã. Confira:

Desenvolvimento Econômico: Guilherme Cavalcanti

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É formado em Administração pela Unicap, com especialização em finanças pela FGV. Obteve formação complementar em temas como governança corporativa no IBGC, finanças públicas pelo Banco Mundial, desenvolvimento urbano pelo Instituto Gehl Architects, e políticas para a primeira infância pela Universidade de Harvard. 

Foi diretor-executivo do Movimento Atitude Pernambuco, cofundador e diretor-presidente da Agência Recife para Inovação e Estratégia – Aries CEO da Cesar e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. 

Fundarpe: Renata Borba

É formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco, bacharel em Administração pela Universidade de Pernambuco (Fcap) e com MBA em Gestão da Qualidade das Construções pela Universidade de Salvador. Cursa, atualmente, a especialização em Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural Edificado, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Foi gerente de Habitação do município do Cabo de Santo Agostinho e, em 2016, assumiu o cargo de superintendente do Iphan em Pernambuco, coordenando a execução de obras de restauração em diversos monumentos do estado, além de importantes ações na área do Patrimônio Imaterial.

Secretaria Executiva de Cultura: Léo Salazar

É produtor cultural, jornalista e contabilista. Tem especialização em Gestão de Negócios (Fcap/UPE) e mestrado em Hotelaria e Turismo (UFPE). É autor do livro “Música Ltda: o negócio da música para empreendedores" e do guia digital “Música tocando negócios”.

Foi secretário-executivo de Turismo e Economia Criativa da Prefeitura de Caruaru, vice-presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, vice-presidente do Conselho de Política Cultural de Caruaru e presidente do Comitê Gestor do São João de Caruaru.

Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca: Aloisio Ferraz

Engenheiro agrônomo pela UFRPE, técnico em Planejamento Agrícola e Agroindustrial e analista em Gestão Pública e Privada, com atuação em estudos e projetos de desenvolvimento rural, empreendedorismo, administração, apoio a micro e pequenas empresas.

Foi diretor de Operações da Semempe, presidente da Emater/PE, secretário de Agricultura e Irrigação de Pernambuco, secretário de Recursos Hídricos de Pernambuco, presidente do IPA, diretor-técnico do Sebrae/PE e superintendente em exercício por várias oportunidades. Também integrou e presidiu conselhos de abrangência estadual e nacional, em diversas áreas como Meio Ambiente, Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária, Abastecimento e Comércio Agrícola, entre outras.

Executiva de Ressocialização: Paulo Paes de Araújo

Formado em Administração, é policial penal desde 2002 e já atuou na Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica da Secretaria Executiva da Ressocialização (Seres). Em Canhotinho e em Pesqueira, no Agreste do estado, fez parte da Supervisão de Segurança no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA) e no Presídio Desembargador Augusto Duque, respectivamente. Até o momento, ocupa o cargo de gestor na Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru.

A demora da governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) em anunciar o secretariado vem causando estranheza em Pernambuco, dado os poucos dias para a posse, em 1º de janeiro. Questionadas, Raquel e a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania) respondiam que o anúncio seria feito no “momento certo”, eis que, segundo o JC, depois de informar que o secretariado seria apresentado no dia 2 de janeiro, um dia após a posse, a tucana deverá fazer o anúncio de todos os nomes na quinta-feira (29).

De acordo com o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Arthur Leandro, o anúncio da composição do secretariado encontra-se entre o encerramento da eleição o começo do governo e que a demora na divulgação é característica dos grupos “que não se elegem com o apoio político parlamentar necessário para viabilizar o governo”. O especialista explicou que, sendo assim, é preciso fazer uma grande negociação para “ver como acomodar os múltiplos interesses da frente política encarregada de viabilizar aquela eleição”. 

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“Nesse sentido, é previsível que tanto no governo federal quanto no estadual, tenhamos esse atraso na definição do ministério e do secretariado. O caso de Raquel não é muito diferente de Lula [que falta nomear alguns ministérios] do ponto de vista da representatividade da legenda e da frente política que a elegeu. Ela não tem base parlamentar na Alepe [Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco], então precisou construir esses apoios a partir das forças políticas que estão representadas no governo. Já que o PSB é o partido com maior representatividade na Casa, Raquel precisa negociar e contemplar esses interesses”, detalhou Arthur Leandro. 

A cientista política Priscila Lapa explicou que a maioria dos governantes eleitos anunciam a composição de forma imediata para contemplar os aliados políticos e reduzir as expectativas e especulações. “Se observa que Raquel tem uma conduta diferente. Não sabe se é uma escolha ou por indecisão, fica muito na dúvida se há uma indecisão de fato ou se ela tem tido dificuldade. E a terceira hipótese ventilada desde a eleição é de que ela não tem perfil de fazer boas composições políticas e que ela privilegia muito a questão técnica e acaba não privilegiando as questões políticas, o que está sendo um entrave para a formação e estruturação do governo”, afirmou.

“Pode ser um pouco dos três, mas o fato é que isso já tem uma consequência prática: uma arrumação das forças políticas na Alepe independentemente dessa construção de governo. Isso pode ser um gargalo de ter uma Alepe não tão alinhada com o estafe governamental. Além disso, também não teve a oportunidade de haver transição de Secretaria para Secretaria e acabou havendo uma transição genérica sem a composição mais específica”, complementou Lapa.

Por sua vez, o mestre em ciência política pela UFPE, Antônio Fernandes, relembrou que a demora em anunciar o secretariado faz parte do estilo de trabalho da governadora eleita, “já que em Caruaru ela também anunciou o secretariado bem próximo da posse”. “Não diria que é uma falta de diálogo, pois provavelmente quem irá assumir alguma pasta já deve ter recebido o convite. A governadora eleita está deixando apenas o anúncio para o final do ano. Quem irá para o Executivo já deve estar se inteirando das suas futuras competências e desafios”, disse. Fernandes comentou o “certo vácuo sobre como serão os primeiros dias de governo, quais prioridades”, mas que isso se “dissipará” com o início da gestão.  

Transição

O fato da coordenadora da equipe de transição, Priscila Krause, ter aparecido sem a presença da cabeça de chapa, Raquel Lyra, na segunda-feira (26), para apresentar o balanço realizado pela equipe de transição, deu destaque ao protagonismo da vice-governadora eleita no futuro governo. 

A cientista política Priscila Lapa afirmou que essa tem sido uma marca diferente desse governo, e observou que Lula (PT) também deu um protagonismo a ao seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), “mas não no nível de Raquel e Priscila”. “Elas dão a entender que realmente dividem tarefas dentro do governo, sem contar com essa experiência política que Priscila tem de transitar nas finanças públicas; não que Raquel não tenha esse domínio, mas parece que é uma área que Priscila atua com muita tranquilidade. Acho que a delegação dessa função para ela evita que Raquel fique na linha de frente”. 

Antônio Torres, por sua vez, reafirmou que o resultado final da transição “deixou evidente a independência que Priscila teve, com uma apresentação focada nas contas públicas do Estado, uma marca já conhecida da futura vice-governadora durante o seu período parlamentar”. 

Já Arthur Leandro pontuou que Priscila “gozava de maior visibilidade política em Pernambuco, pelo menos na Região Metropolitana do Recife, mesmo em comparação à governadora". Segundo ele, Krause tem “brilho próprio”. “Ela tem uma grande caminhada e se mostrou fiel à governadora. Priscila chamou para si a responsabilidade pelo processo de transição e também pela solicitação e pelo trabalho de levantamento de resultados do governo que agora se despede”, disse. 

Incongruência nas informações

Na divulgação do balanço da transição, a vice-governadora eleita apontou incongruências nos dados apresentados pelo governo Paulo Câmara (PSB) em relação aos verificados pela equipe de transição do governo eleito. 

De acordo com Priscila, há uma diferença entre os números e a realidade que está sendo vista, e que houve uma aceleração de gastos com contratações nos últimos meses da gestão. No dia seguinte, na terça-feira (27), o atual governo realizou uma coletiva com o secretário da Fazenda, Décio Padilha, para rebater os dados apresentados por Krause

A “guerra de números” é comum durante determinado período na transição entre um governo e outro, como explicou a cientista política Priscila Lapa. “Vamos nos deparar com isso até que o processo político entre nessa rota de normalidade, porque já faz parte do confronto. Toda vez que está na transição de um governo há muito tempo no poder e um outro assume, é natural que haja essa desarrumação”, afirmou. 

“A gente não estava mais habituado a ver, porque vimos sucessivas gestões do mesmo partido no âmbito estadual e até na capital, que a gente via uma sucessão dentro do próprio núcleo político. Fazia tempo que a gente não via transição entre grupos distintos. Certamente essa questão dos números sempre virão à tona com referência, uma vez que os desafios acontecerão, certamente algumas questões que o governo vai ter dificuldade de entregar de forma mais imediata vai sempre fazer referência a essa dificuldade”, complementou a especialista. 

Ao corroborar com Lapa, o cientista político Arthur Leandro relatou que, muitas vezes, a “incongruência de informações se deve mais ao modo que elas são apresentadas do que exatamente a invenção de histórias que sejam incompatíveis com a realidade”. “Até porque os dois grupos buscam se documentar e apresentar as informações do modo que seja mais interessante do ponto de vista político”, disse.

A estreia vitoriosa de Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas urnas lhe dará o comando do Estado mais rico do Brasil e, por isso, também um dos mais desiguais e carentes por uma oferta ampliada de serviços públicos de qualidade. Mas, além dos desafios diários de governar São Paulo para mais de 45 milhões de habitantes, o ex-ministro de infraestrutura terá de decidir se mantém-se fiel ao perfil moderado apresentado aos eleitores ou se assume o bolsonarismo diante da vitória nacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar de respaldado também por partidos que não compuseram a base oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo dos últimos quatro anos, como o PSDB e o PSD, Tarcísio vai ter de ser mais político do que técnico na montagem de seu governo. As pressões já começaram antes mesmo de as urnas serem fechadas, com indicados para manter sua influência ou avançar sobre novas pastas.

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Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, da FGV-SP, o primeiro desafio do ex-ministro é mesmo o político. Carioca, Tarcísio não tem base no Estado e deve delegar a articulação para aliados como o PL, de Valdemar da Costa Neto, além de depender de interlocutores para pautar sua agenda. "O arranjo de governabilidade vai ser crucial. E ele vai precisar aprender fazendo, já que nunca ocupou um cargo político no sentido estrito", aponta Teixeira.

Sem quadros próprios, Tarcísio repetiu ao longo da campanha que iria montar um secretariado técnico, especialmente em áreas que considera sensíveis e nas quais tem mais familiaridade, como Transporte e Logística e Habitação. Além de nomes como de Guilherme Afif, ex-governador de São Paulo que foi assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes; do médico Eleuses Paiva, que deve assumir a secretaria da Saúde; e de Rafael Benini, que atuou na Agência de Transporte do Estado de São Paulo; Tarcísio já indicou que a diretora executiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Martha Seillier, pode assumir uma das pastas da área.

O Estadão apurou que o economista Samuel Kinoshita, a engenheira Priscilla Perdicaris e o administrador Marcelo Branco, ligado a Gilberto Kassab, são outros nomes considerados para compor o governo. Após receber o apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB), os tucanos também esperam espaço na máquina que comandaram por quase três décadas.

Transição

A transição de um governo para o outro vai exigir posicionamentos do novo governador em pautas encampadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que Tarcísio recuou ao longo da campanha, como o uso de câmeras corporais, a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a vacinação de servidores públicos.

Com sua vitória em São Paulo e a derrota de Bolsonaro na disputa nacional, o ex-ministro passa a ser o principal representante do bolsonarismo na chefia de uma estrutura do poder Executivo. O ponto-chave do início de seu governo, apontam especialistas, se baseia na capacidade política de Tarcísio de evitar que o Estado se torne uma ilha bolsonarista.

O cientista político do movimento Voto Consciente, Bruno Silva, argumenta que a aliança com Garcia no segundo turno pode ser fundamental para ocupar o campo que era dos tucanos no Estado.

"Tarcísio é uma liderança que se constituiu no Estado caminhando na rabeira de Bolsonaro, tanto é que nacionalizou (a disputa na campanha). Se fizer uma leitura política mais apurada do que está em suas mãos, pode tentar construir uma base e ocupar um campo que era dos tucanos", afirmou Silva.

O ex-ministro já disse que vai dar continuidade a algumas políticas no Estado, sem intenção de fazer uma "destucanização" na máquina, mas quer promover uma "aceleração" em outras áreas.

Silva cita que as políticas educacionais podem ficar à prova neste contexto. A base evangélica que o apoiou na campanha, e que sustenta o Republicanos, por exemplo, pode criar pressões para pautar temas dentro das escolas ou mesmo pleitear um aumento das escolas cívico-militares.

Teixeira também vê como um desafio para o novo governador conciliar a influência da Igreja Universal com os desafios do governo por área. "Quando você é governo, precisa equilibrar o técnico e o político. Temos um outro problema que tem a ver com esse arranjo do entorno dele, que defende o armamentismo, venda de armas. Vai vir muita coisa nesse segmento."

O governador Paulo Câmara fez novas modificações na equipe do primeiro escalão nessa terça-feira (12). O ex-secretário de Políticas de Prevenção à Violência às Drogas, Cloves Benevides, assume a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Já Marcelo Canuto, que estava à frente dessa pasta, será o novo chefe de gabinete do governador, em substituição ao atual ocupante do cargo, Alexandre Campelo.

Na primeira gestão de Paulo Câmara, Cloves Benevides comandou a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. No início do seu segundo mandato, o governador criou a Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência às Drogas, o comando da pasta foi entregue a Benevides, que permaneceu no cargo até o início de julho deste ano.

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Já Marcelo Canuto, que exerceu diversas funções durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, assumiu o comando da Secretaria Executiva de Coordenação da Casa Civil no primeiro governo de Paulo Câmara. No início do segundo mandato do governador, ele foi nomeado presidente da Fundarpe, cargo que ocupou até abril deste ano, quando foi deslocado para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

*Da assessoria de imprensa

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) acolheu, nesta sexta-feira (6), um pedido do Ministério Público (MP) do Rio e autorizou o andamento do processo das rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro (Patriota). No dia 30 de junho, a desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo determinou que os acusados sejam notificados para apresentar uma resposta, o que a defesa de Flávio considerou a notificação “precipitada”. As informações são do jornal O Globo.

O filho 01 do presidente é acusado de comandar um esquema de recolhimento de salários de seus assessores à época em que era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A prática é conhecida como “rachadinha”. O senador nega qualquer irregularidade.

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Em fevereiro, a Quinta Turma do STJ anulou as quebras de sigilo bancário e fiscal do senador. O subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais, Roberto Moura Costa Soares, disse ao TJ que é possível dar prosseguimento à ação porque existem evidências que vão além da quebra do sigilo.

O atual subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais, Roberto Moura Costa Soares, apresentou um pedido sigiloso no dia 31 de maio listando as provas do caso das rachadinhas que devem permanecer válidas, após a decisão do STJ. O subprocurador disse ao Tribunal de Justiça do Rio que é possível dar prosseguimento à ação porque existem evidências que vão além da quebra do sigilo.

Uma das provas citadas pelo MP é um acordo de delação premiada assinado com a ex-assessora Luiza Souza Paes, que confessou o esquema das rachadinhas no gabinete.

"Seguindo essa linha de raciocínio, a mesma sorte merece o acordo de colaboração firmado entre o Ministério Público e denunciada Luiza Souza Paes, (...) que contém provas absolutamente independentes da quebra do sigilo bancário do fiscal dos investigados, fornecidas de forma espontânea pela colaboradora", escreveu o subprocurador em depoimento obtido pela reportagem.

O MP solicitou a retirada de 16 provas da denúncia apresentada à Justiça e que tiveram origem direta ou indiretamente em informações obtidas a partir das quebras de sigilo, anuladas pelo STJ. Nesse material, estão, por exemplo, documentos sobre pagamentos de imóveis do senador e da mensalidade escolar de suas filhas.

O restante das provas, argumentou o subprocurador, deve permanecer válido porque foi obtido sem ter qualquer relação com as quebras de sigilos. Dentre os documentos que devem continuar no processo, de acordo com a avaliação do MP, estão os materiais obtidos nas duas operações de busca e apreensão realizadas pelo MP do Rio, em dezembro de 2019 e junho de 2020.

Neste domingo (3), o prefeito do Recife João Campos (PSB) se reuniu com seu secretariado para definir as primeiras ações do seu governo. A reunião foi realizada no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Dom Hélder Câmara, no bairro do Coque, área central da cidade, e contou com os 18 secretários recém-empossados. O objetivo era iniciar o planejamento para os 100 primeiros dias da gestão.

Em seu perfil oficial no Instagram, o prefeito compartilhou alguns momentos da reunião e explicou as motivações para o compromisso marcado apenas dois dias após sua posse e no dia seguinte à posse do secretariado. “A reunião é no domingo e não é por acaso. É para apresentar ao Recife a forma que vamos trabalhar. Pegados no serviço, de manhã, de tarde e de noite”. 

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Além disso, Campos explicou a escolha do local para o encontro com os secretários e citou Dom Hélder como inspiração para o trabalho proposto aos secretários e secretárias. “Eu tenho certeza que começar o nosso governo podendo reunir o nosso time aqui no Coque, que talvez seja um dos retratos mais fortes da desigualdade da nossa cidade, mostra que a gente não tem medo de enfrentar o desafio e a gente tem que ir para cima dele. Dom Hélder dedicou sua vida aos mais pobres. Lutou também pela redução das desigualdades e pelo acesso à moradia. E essa também vai ser a luta desse time diariamente”.  

O governo de Pernambuco começa 2021 com uma nova composição de seu secretariado. Com a saída de Bruno Schwambach da pasta de Desenvolvimento Econômico para estudar na Inglaterra, que assume o comando é o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB). Já a secretaria de Educação e Esportes precisou ser mudada pela saída de Fred Amâncio do governo estadual para compor a equipe do novo prefeito do Recife, João Campos (PSB). Quem assume agora é Marcelo Barros, ex-diretor diretor-presidente da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE).

O governador Paulo Câmara destaca que essas são duas pastas estratégicas para o Estado e os novos secretários ajudarão a trazer desenvolvimento para Pernambuco. “Marcelo Barros tem experiência em gestão e vai dar continuidade a um trabalho importante, que fez com que Pernambuco atingisse a melhor educação pública no Ensino Médio do Brasil. Geraldo Julio, mesmo enfrentando tempos difíceis, fez do Recife uma cidade melhor para se viver. Isso o credencia novamente para ajudar Pernambuco a continuar atraindo empresas, gerando emprego e renda e, acima de tudo, a ser esse Estado da confiança”, disse durante a cerimônia de posse dos novos secretários.

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Geraldo Julio que foi secretário de Desenvolvimento e também de Planejamento na gestão de Eduardo Campos, avaliou o novo desafio que terá pela frente: “A pandemia abalou a economia no mundo inteiro e o desafio é sempre muito grande. Precisamos fazer a economia girar, crescer, para poder gerar renda, oportunidade de negócios e emprego para as pessoas”.

Para Marcelo Barros, professor da Universidade de Pernambuco (UPE), falou em avanço para a Educação em 2021. “Como professor universitário e agora secretário, espero, em 2021, mesmo com a pandemia, que a Educação avance cada vez mais no nosso Estado”, afirmou.

Confira a relação completa dos secretários:

Assessoria Especial: Antônio Carlos Figueira

Casa Militar: Coronel Carlos Viana Nunes

Casa Civil: José Neto

Chefia de Gabinete: Milton Coelho

Controladoria Geral do Estado: Érika Gomes Lacet

Gabinete de Projetos Estratégicos: Renato Thièbaut

Fazenda: Décio Padilha

Mulher: Sílvia Cordeiro

Administração: Maríiia Raquel Simões Lins

Ciência, Tecnologia e Inovação: Lucas Ramos

Cultura: Gilberto Freyre Neto

Defesa Social: Antônio de Pádua

Desenvolvimento Agrário: Dilson Peixoto

Desenvolvimento Econômico: Geraldo Julio

Desenvolvimento Social: Sileno Guedes

Desenvolvimento Urbano e Habitação: Marcelo Bruto

Educação e Esportes: Marcelo Barros

Imprensa: Eduardo Machado

Infraestrutura e Recursos Hídricos: Fernandha Batista

Justiça e Direitos Humanos: Pedro Eurico

Planejamento e Gestão: Alexandre Rebêlo

Saúde: André Longo

Prevenção às Drogas: Cloves Benevides

Turismo: Rodrigo Noves (PSD)

Trabalho, Emprego e Qualificação: Albéres Lopes

 

 

A prefeita de Caruaru Raquel Lyra anunciou, nesta sexta-feira (1º), a relação de secretários e gestores das autarquias e demais entidades da sua nova gestão. A equipe é formada essencialmente por técnicos que já fizeram parte do seu primeiro mandato, além de novos nomes que chegaram para reforçar o time da Prefeitura de Caruaru.

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Confira a lista completa e breve currículo:

Secretaria de Governo

Eduardo Vieira

É formado em Administração de Empresas e atuou como Chefe de Gabinete durante a primeira gestão da prefeita Raquel Lyra. Também trabalhou como Assessor Especial na Prefeitura de Caruaru e é empresário reconhecido no setor de confecções, na região do agreste pernambucano.

*Secretaria de Administração

Ana Maraíza

É graduada em Direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES) e pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera. Atuou como conciliadora nas 16ª e 24ª Varas Federais da Seção Judiciária de Pernambuco e foi Membro da Comissão de Apoio ao Idoso da Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção Caruaru. Também já exerceu o cargo de Secretária de Administração de Caruaru e presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Caruaru (CaruaruPrev).

Secretaria da Fazenda

Túlio Vilaça

Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco; especialização em Direito Tributário e Constitucional; curso de extensão na área do Direito Falimentar e Recuperação Judicial pela FGV/RJ – Fundação Getúlio Vargas. Foi Conselheiro Estadual da OAB/PE, no triênio 2007/2009. Pós-graduado em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Advogado militante, presta consultoria jurídica a diversas sociedades empresárias; atua nas áreas do direito administrativo, tributário e de recuperação judicial, inclusive como Administrador Judicial. Atuou como Procurador Geral do Município de Caruaru, entre 2017 e 2020.

Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão

Swami Lima

É Arquiteto e Urbanista, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com MBA em Gestão de Obras e Projetos. Em 2017, na Secretaria de Planejamento de Caruaru, participou da estruturação do planejamento estratégico e implantação do modelo de gestão por resultados no território, com ênfase em soluções integradas, sustentáveis e de caráter intersetorial. Também atuou como Secretário Executivo da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente de Caruaru.

Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras

Rodrigo Miranda

É formado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e pós graduado em Gestão de Obras na Construção Civil. Atuou na Implantação de Sistemas de Qualidade em Laboratórios de Ensaio de Compressão de Corpo de Prova 2004 - 2005; Fiscalização e Cadastro de Obras de Contenção em Encostas no Estado de Pernambuco 2005 - 2006; Manutenção Predial, reforma e ampliação em vários edifícios públicos na região metropolitana do Recife 2006 – 2008; Projetos de pavimentação, estruturas em concreto, conjuntos habitacionais, redes elétricas de baixa tensão, hidrosanitários, orçamentos, consultoria para prefeituras junto à Caixa Econômica Federal (Projetos com recursos Federais) e fiscalização de obras 2010 – 2012; Execução de projetos estruturais, elétricos e hidrossanitários 2010 – 2016; Supervisão, acompanhamento, fiscalização e execução de obras verticais (352 unidades habitacionais) 2012 – 2017. Também já foi secretário de Urbanismo e Obras de Caruaru.

Secretaria de Ordem Pública

Cel. Patrício Filho

Coronel da Polícia Militar de Pernambuco, com especialização em Gestão Governamental, pela Universidade de Pernambuco (UPE). No seu currículo, atuou como Diretor Adjunto do Centro de Reeducação da Polícia Militar, Presídio Militar (Abreu e Lima); Comandante da Companhia Tático Móvel 4º BPM – Batalhão Barreto de Menezes (Caruaru); Chefe da seção de operações do 16º BPM – Batalhão Frei Caneca; Chefe da Seção de Planejamento Operacional da DINTER I (Caruaru); Chefe da Seção de Análise Criminal e estatística da DINTER I (Caruaru); e Coordenador de Planejamento Operacional da DINTER I (Caruaru), dentre outros.

Secretaria de Serviços Públicos e Sustentabilidade

Ytalo Farias

É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em seu currículo tem passagens por empresas privadas e públicas. Na gestão pública, atuou como Secretário de Serviços Públicos de Caruaru.

Secretaria de Políticas para Mulheres

Juliana Gouveia

Possui Mestrado em Direitos Humanos (UFPE), Especialização em História do Brasil e Graduação em licenciatura plena em História, pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru, e docente no Ensino Superior da UNINASSAU Caruaru. Possui experiência na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco; na rede particular de ensino e como formadora de professores para o Projovem Campo Saberes da Terra do estado de Pernambuco. Atuou como Técnica em Memória no Monte Bom Jesus pelo projeto Cultura Valorização da Vida - FUNDARPE; além de experiência na área de políticas públicas para as mulheres. Também já atuou como secretária de Políticas para Mulheres de Caruaru.

Secretaria de Saúde

Breno Feitoza

Graduado em Enfermagem pela Autarquia Educacional de Belo Jardim (AEB), e possui especializações em Saúde Pública e Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde. É professor universitário e atuou como secretário de Saúde na Prefeitura de Panelas (PE) e de Santa Cruz do Capibaribe. Em Caruaru, ocupou o cargo de secretário Executivo de Atenção Especializada, Regulação e Farmácia.

Secretaria de Educação e Esportes

Raquel de Oliveira

Natural de Bangu, no Rio de Janeiro, tem 24 anos de experiência em educação e mídia. Trabalhou como professora de inglês por 20 anos, tanto no setor público quanto no privado. Foi também associada à PUC-RIO, UERJ, Instituto Singularidades e Fundação Getúlio Vargas como Professora e Pesquisadora. Assumiu o VP de Educação e Políticas Públicas da British Startup Gigalime em meio à crise da Covid 19 com o objetivo de repensar possíveis futuros e espaços de transformação digital para que os sistemas educacionais sejam redesenhados. Trabalhou como consultora do pessoal do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Escola Brasileira de Administração Pública e Empresarial da Fundação Getúlio Vargas, onde foi a pesquisadora líder do relatório.

Teve passagens pelo Ministério da Educação brasileiro, CONSED, UNDIME, SUMMA, Harvard Graduate School of Education, Learning Policy Institute NY Todos Pela Educação, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Lemann, Columbia Teachers College, OECD, OIT e projetos e capítulos de relatórios/ livros da ONU.

Participa de missões de educação internacional com instituições governamentais e organizações da sociedade civil em busca de inovações em gestão e educação. Atuou como Pearson Fellow, dentro do programa de Mestrado em Políticas Públicas (MPP) do The Pearson Institute for the Study and Resolution of Global Conflicts, trabalhando com a primeira infância em creches na África do Sul. Na Harvard Graduate School of Education , estudou Teaching for Understanding e desenvolveu projetos de colaboração em escolas de todo o Brasil sobre planos de aprendizagem e liderança.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa

André Teixeira Filho

Graduado em Direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), possui MBA Internacional em Gestão de Empresarial. É ex-presidente da Central de Abastecimento de Caruaru (CEACA), e atualmente é presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CoMCiTI) e diretor da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC) no biênio de 2021/2022. É empresário dos setores de Gastronomia e Eventos e já atuou como secretário de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa de Caruaru. 

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Carlos Braga

Cursou Administração e Marketing na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA). Atuou na Gestão de Pessoas por 25 anos, inclusive em empresa multinacional. Foi Presidente Nacional da Ordem DeMolay para República Federativa do Brasil. Na gestão pública, exerceu as funções de Gerente Administrativo e Financeiro, chegando a ser Secretário da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Secretaria de Desenvolvimento Rural

Bruno França

Tem no seu currículo passagens por várias secretarias da Prefeitura de Caruaru, se destacando como Secretário de Serviços Públicos e de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural. Também atuou como Presidente da Central de Abastecimento de Caruaru (CEACA), além de ser vice-presidente no Nordeste da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimentos (ABRACEN).

Controladoria Geral do Município

Andréa Ribeiro

É graduada em Ciências Contábeis pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA), e pós-graduada em Contabilidade e Controladoria Governamental, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na gestão pública, já teve passagens pela Prefeitura de Bezerros, como Secretária de Governo; Prefeitura de Agrestina, como Controladora Interna; e na Prefeitura de Caruaru, atuando como Gerente de Racionalização dos Gastos Públicos, Secretária Executiva da Controladoria Geral e Ouvidora Geral do Município.

Procuradoria Geral do Município

Dimitre Bezerra

Possui graduação em Direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior (1996) e pós-graduação em Direito Processual - Teoria e Prática do Processo. É Mestre em Gestão Pública pela Universidade Federal de Pernambuco e concluiu o Master Liderança em Gestão Pública - MLG, do Centro de Liderança Pública - CLP (Instituto Singularidades) em São Paulo-SP com módulo internacional na Blavatnik School of Government, Oxford University (2020). Atuou como Procurador-Geral de Buíque (PE), além de Controlador Geral de Caruaru, até 2020.

Fundação de Cultura de Caruaru

Rubens Junior

Formado em História e com pós-graduação em Gestão Pública, é também radialista e professor. Na gestão pública, foi chefe de gabinete da vice-governadoria e do governador do Estado de Pernambuco, teve passagem pela Superintendência da TV Pernambuco e exerceu os cargos de secretário de Assistência Social, Imprensa e de Governo na Prefeitura de Caruaru, além de Presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Município.

Central de Abastecimento de Caruaru (CEACA)

Thalyta Figueirôa

É formada em Administração pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA) e possui MBA em Psicologia Organizacional e Gestão de Recursos Humanos, além de Pós-Graduação em Gestão de Pessoas. Tem passagem por várias empresas privadas, e, no setor público, atuou como secretária executiva de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural Assistente Administrativo, na Prefeitura de Caruaru.



Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transporte de Caruaru (AMTTC)

Diogo Bezerra

Economista e prof. doutor em Engenharia de Produção pela UFPE, já lecionou na área de gestão em pós-graduação na Universidade Mackenzie, na Faculdade Boa Viagem, para executivos da SIEMENS em São Paulo. Em 2006 tornou-se coordenador do Núcleo de Gestão do Centro Acadêmico do Agreste/ Caruaru. Atuou como Secretário da Fazenda, Presidente da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente de Caruaru - URB, e Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do município.

Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Caruaru (CARUARUPREV)

Bárbara Florêncio

É formada em Direito pela ASCES-UNITA e Pós-Graduada em Direito Processual Civil; Gestão Pública; e Direito e Saúde. Atuou como Assessora Técnica da Secretaria de Saúde de Caruaru, além de Chefe de Gabinete e Gerente Geral de Gestão da mesma secretaria.



Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente de Caruaru (URB)

Francisco Batista

É Arquiteto e Urbanista, formado pela Unifavip. Atuou como Gerente de Controle Urbano na SEURB, foi ainda Secretário Executivo na Autarquia de Urbanismo e Meio Ambiente de Caruaru.

*Da assessoria 

A segunda gestão do prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) à frente da cidade de São Paulo contará com 23 secretarias. Os últimos cinco nomes da equipe do prefeito foram divulgados na quarta-feira, 30. Orlando Lindório de Faria, atual titular da Casa Civil, vai para a Secretaria Municipal de Habitação e Claudia Carletto foi mantida na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. Ricardo Tripoli, Thiago Milhim e Eduardo de Castro vão comandar as secretarias da Casa Civil, de Esportes e do Verde e Meio Ambiente, respectivamente.

Dos 23 secretários da próxima gestão, 11 já são os atuais detentores dos cargos (veja lista abaixo).

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Além de Faria, outros dois nomes pertencem a órgãos da administração e foram remanejados: o atual presidente da SPTrans, Levi Oliveira, será secretário de Mobilidade e Transportes e a atual comandante-geral da GCM, Elza Paulino de Souza, será secretária de Segurança Urbana.

A revelação dos nomes dos secretários foi feita na conta do Instagram de Covas, seguindo o padrão iniciado em 21 de dezembro.

Atualmente, a Prefeitura de São Paulo tem 28 secretarias. Segundo a administração municipal, as estruturas da Secretaria Especial de Relações Sociais; e Secretaria Municipal de Gestão serão incorporadas às pastas cujos titulares foram anunciados nos últimos dias. As mudanças serão publicadas no Diário Oficial do Município.

O jornal O Estado de S. Paulo questionou a Prefeitura sobre como será a reorganização da estrutura da administração municipal. O governo municipal informou que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano funcionará junto com a Secretaria de Licenciamento, comandada por César Azevedo. A Secretaria de Turismo fundiu com Desenvolvimento Econômico, chefiada por Aline Cardoso. Já a Secretaria Especial de Comunicação, de Marcus Vinicius Sinval, continuará subordinada à Secretaria Municipal de Governo, de Rubens Rizek Jr.

Veja a lista de secretários da segunda gestão de Bruno Covas:

- Claudia Carletto - secretária de Direitos Humanos e Cidadania (mantida);

- Ricardo Tripoli - secretário da Casa Civil (novo);

- Thiago Milhim - secretário de Esportes (novo);

- Orlando Faria - secretário de Habitação (e o atual secretário da Casa Civil);

- Eduardo de Castro - secretário do Verde e Meio Ambiente (novo);

- Marina Magro - procuradora-geral do Município (mantida);

- João Manoel Scudeler de Barros - controlador-geral do Município (mantido);

- Marcos Monteiro - secretário de Infraestrutura e Obras (novo);

- Silvia Grecco - secretária da Pessoa com Deficiência (nova);

- Alexandre Modonezi - secretário das Subprefeituras (mantido);

- Édson Aparecido - secretário da Saúde (mantido);

- Berenice Giannella - secretária de Assistência e Desenvolvimento Social (mantida);

- Fernando Padula - secretário da Educação (novo);

- Levi Oliveira - secretário de Mobilidade e Transportes (é o atual presidente da SPTrans);

- Elza Paulino de Souza - secretária de Segurança Urbana (é a atual comandante-geral da GCM);

- Aline Cardoso - secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo (mantida);

- Alê Youssef - secretário de Cultura (mantido);

- Marta Suplicy - secretária de Relações Internacionais (nova);

- César Azevedo - secretário de Urbanismo e Licenciamento (mantido);

- Juan Quirós - secretário de Inovação e Tecnologia (mantido);

- Eunice Prudente - secretária de Justiça (nova);

- Rubens Rizek Jr - secretário de Governo (mantido);

- Guilherme Bueno de Camargo - secretário da Fazenda (novo).

Em continuidade aos anúncios dos integrantes da sua equipe de gestão, o futuro prefeito do Recife, João Campos (PSB), divulgou o nome do advogado Rafael Dubeux para liderar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Na manhã desta quarta-feira (30), o deputado federal também comentou sobre a participação das mulheres no secretariado.

Em sua publicação, João apresentou um breve histórico da carreira de Dubeux. "É formado em Direito pela UFPE e concluiu mestrado e doutorado na UnB com tese sobre desenvolvimento econômico e inovação tecnológica. Foi também pesquisador visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley, e professor universitário. É membro da carreira de Advogado da União e já trabalhou no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, no Ministério da Fazenda e na Casa Civil da Presidência da República. Contribuiu com a elaboração de legislações relacionadas ao tema, incluindo o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que busca estimular parcerias entre o setor público, a academia e o setor privado", listou.

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Mulheres na Prefeitura

O prefeito eleito aponta que o novo secretário tem a responsabilidade de estimular investimentos, captar recursos para novos projetos e facilitar o empreendedorismo, com foco na ciência, tecnologia e inovação em todos setores econômicos do Recife.

Ainda durante esta manhã, João ressaltou que cumpre a promessa de paridade de gênero na Prefeitura do Recife e indica que a capital pernambucana é a primeira do Brasil a alcançar este compromisso. Além da vice-prefeita eleita, Isabela de Roldão (PDT), das 18 secretarias, nove serão lideradas por mulheres. "Todas e todos são quadros qualificados para ocupar as funções que cabem às suas respectivas pastas. Teremos o melhor secretariado do Brasil! Não tenho dúvida", garantiu.

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Prestes a tomar posse para o comando da Prefeitura do Recife, João Campos (PSB) anunciou mais três novos nomes que vão compor o secretariado a partir da próxima sexta-feira (1º), quando ele assume a gestão. São eles: Murilo Cavalcanti, Adriana Rocha e Giovana Gomes. 

Murilo é o atual secretário de Segurança Urbana do Recife e seguirá na pasta, que passará a ser chamada de Segurança Cidadã, após a aprovação da reforma administrativa.

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"Especialista em políticas públicas de prevenção à violência urbana, inclusão. E ainda experiência em urbanismo social e políticas territoriais de promoção da cidadania, cultura de paz e empreendedorismo social, Murilo segue no comando da pasta que, na nossa gestão, reforçará ainda mais as ações de prevenção e garantia da cidadania. Sempre dialogando com outras estruturas da gestão, para avançar em conquistas como o Compaz, mas com o olhar em novas medidas, como a redefinição do papel da Guarda Municipal na segurança ostensiva, e experiências ajudem a garantir mais segurança cidadã e inclusão social", escreveu João Campos nas redes sociais ao confirmar a permanência do secretário, que é do MDB, na equipe.

Já Adriana Rocha, que é advogada, será secretária de Trabalho e Qualificação. De acordo com o perfil publicado por João, Adriana é formada em Direito pela Faculdade de Direito do Recife-UFPE, mestra em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP, professora de Direito Constitucional na UNICAP e ex-Conselheira Federal da OAB.

"Ela vai atuar para reforçar iniciativas já existentes e estruturar novas políticas com capacidade de ampliar fortemente a qualificação da mão de obra da nossa cidade e de endereçar cada vez mais recifenses ao mercado de trabalho", afirmou o prefeito eleito, ponderando também que a secretaria vai "estar sempre buscando formas de impulsionar a geração de emprego e renda, para nos ajudar a superar esse momento desafiador que foi agravado pela pandemia". 

O terceiro nome divulgado na noite dessa terça-feira (29) foi o de Giovana Gomes, que será procuradora-geral da Prefeitura do Recife. Segundo João, Giovana já foi procuradora adjunta do Estado de Pernambuco, é ex-procuradora-chefe da Procuradoria Consultiva e ex-Auditora do TCE. Formada em Direito pela UFPE, tem especialização em Direito Processual, é especialista em Direito Sanitário, pós-graduanda em Advocacia Pública e  pós-graduanda em Regulação e  Infraestrutura. 

"Feliz em anunciar a vocês a representação de mais uma mulher em um posto de comando numa área estratégica: Giovana Gomes Ferreira será a Procuradora Geral da Prefeitura do Recife. A Procuradoria Geral, como órgão permanente de qualquer gestão, tem deveres fundamentais para o bom andamento da máquina pública. Garante, entre outros pontos importantes, a legalidade dos atos do Poder Executivo e, com isso, a correção e eficiência nas ações", ressaltou o novo prefeito.

Poucos dias antes de tomar posse oficialmente como prefeito do Recife, João Campos (PSB) está usando suas redes sociais para apresentar seu secretariado. Nesta segunda (28), o prefeito eleito anunciou o nome do jornalista e professor Ricardo Mello para a pasta da cultura, segundo ele, "área que é uma raiz forte" da cidade. 

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No Twitter, o prefeito eleito falou um pouco sobre o currículo do próximo Secretário da Cultura do Recife. Ricardo Mello é jornalista, professor, mestre em comunicação pela UFPE, consultor, escritor, documentarista e produtor cultural. Ele também foi coordenador da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia e diretor da Aliança Francesa do Recife, além de ter atuado na coordenação de projetos culturais nas áreas de literatura e audiovisual. 

Ainda de acordo com João Campos, Ricardo Mello participou da elaboração do seu Plano de Governo, durante a campanha, em especial na "construção das propostas para a Cultura". "Essa compreensão do fazer cultural será muito importante nessa missão que assumimos. De valorizar, dialogar e fortalecer a área, promover uma reestruturação, com a atualização do Mapa Cultural do Recife, a revitalização de Equipamentos e do Modelo de Gestão, fortalecimento do SIC com mais investimento, integração com demais políticas municipais e muito mais", disse o prefeito eleito.  

 

Durante anúncio dos secretários da gestão, o prefeito Bruno Covas confirmou a volta de Alê Youssef à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Em março deste ano, Youssef tinha deixado a pasta ao recebeu convite do partido Cidadania, em possível candidatura de vice na chapa do prefeito, o que não aconteceu. Na época, ele substitui André Sturm, nomeado ainda na prefeitura do atual governador João Doria.

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Na ocasião, Youssef foi substituído pelo ator e diretor Hugo Possolo. O fundador do grupo Parlapatões comentou sua saída da secretaria. "Agradeço imensamente ao prefeito @brunocovas a honra de estar como Secretário Municipal de Cultura. Duas palavras para definem o momento: gratidão e aprendizado. Gratidão pela confiança que me sempre ofereceu autonomia e apoio", escreveu Possolo.

Sobre o retorno à secretaria, Youssef confirmou a indicação. "Muito obrigado prefeito, pela oportunidade de novamente trabalhar pela cultura da nossa cidade. A responsabilidade é enorme, e o meu comprometimento será integral. Vamos juntos!"

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta terça-feira, 22, a indicação da ex-prefeita e ex-senadora Marta Suplicy, ex-MDB e ex-PT, para a composição de seu secretariado. Marta será a secretária municipal de Relações Internacionais do tucano, para quem fez campanha na eleição deste ano.

Auxiliares de Covas e a ex-prefeita vinham em tratativas desde o fim de semana, mas faltava um diálogo direto entre os dois. A Secretaria de Relações Internacionais é responsável por articular o diálogo institucional da capital com governos estrangeiros. Além de prefeita e senadora, Marta foi ministra do Turismo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

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Com a confirmação, o governo terá, pela primeira vez, dois sobrenomes da antiga e longeva polarização política que se alternou no poder na cidade, PT e PSDB. Suplicy, que Marta herdou do ex-marido, vereador Eduardo Suplicy (ainda no partido e parlamentar mais votado do País neste ano), e Covas, que o prefeito herdou do avô, ex-governador Mário Covas, um dos mais venerados tucanos da história da legenda.

Marta, que ainda é lembrada na periferia por sua passagem na Prefeitura, percorreu bairros da cidade ao lado de Covas durante a campanha e ajudou o prefeito eleito a buscar votos entre a população de baixa renda. Tanto no primeiro quanto no segundo turno, o tucano acompanhou a ex-prefeita no dia da votação, gesto que repetiu também com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o governador João Doria.

O prefeito anunciou ainda mais dois nomes, que são de atuais secretários que permanecerão em seus postos. César Azevedo, secretário municipal de Licenciamentos, é advogado e já havia sido chefe de gabinete do prefeito. Já Juan Quirós, secretário de Inovação e Tecnologia, foi presidente das agências estadual e municipal de fomento ao empreendedorismo (InvesteSP e SPNegócios, respectivamente).

Com essas indicações, são seis os secretários já confirmados no próximo governo. Os postos-chave, Saúde, Educação e Transportes, ainda seguem em negociações.

Nesta terça, na Câmara Municipal, os vereadores da base governista aprovaram um projeto de lei que, entre outros temas, tratou de criar uma autorização para que o prefeito da cidade tenha autonomia para criar ou extinguir secretarias municipais sem a necessidade de aprovação do Poder Legislativo, desde que a ação não resulte na criação de novos cargos. Assim, Covas poderá alterar por iniciativa própria a composição da estrutura administrativa da cidade, contanto que a cada cargo criado, outro equivalente seja extinto.

A iniciativa tenta garantir que o prefeito, que negocia a composição de sua equipe com os dez partidos que se coligaram para elegê-lo, possa criar novas secretarias sem correr o risco de que seus atos sejam questionados. Na passagem de João Doria (PSDB) pela Prefeitura, em 2017, ele promoveu por decreto a criação e extinção de uma série de secretarias municipais, mas teve de reverter as medidas após questionamentos judiciais e enviar à Câmara um projeto de lei consolidando as alterações que propôs.

Veja a lista de confirmados no governo de Bruno Covas:

Eunice Prudente - secretária de Justiça

Rubens Rizek Jr - secretário de Governo

Guilherme Bueno de Camargo - secretário da Fazenda

Marta Suplicy - secretária de Relações Internacionais

César Azevedo - secretário de Urbanismo e Licenciamento.

Juan Quirós - secretário de Inovação e Tecnologia

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou no começo da noite desta segunda-feira (21) os primeiros nomes de seu novo secretariado. Entre os indicados, está a primeira mulher negra de seu governo. Na campanha à reeleição, o tucano prometeu aumentar a representatividade no primeiro escalão do governo.

Eunice Prudente, doutora em Direito e professora da Universidade de São Paulo (USP), assumirá a pasta da Justiça. Ela já ocupou o cargo de secretária estadual da Justiça durante o primeiro governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em 2006. Eunice se notabilizou por ser a única mulher e negra entre os professores da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

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O secretário de Governo, Rubens Rizek, foi reconduzido ao cargo. Ele havia sido também secretário da Justiça quando Covas assumiu a Prefeitura, após a renúncia de João Doria (PSDB) para disputar o governo. O terceiro nome, para a Fazenda, é do administrador Guilherme Bueno de Camargo, que foi ex-secretário estadual adjunto da Segurança e da Educação. Camargo também foi procurador-geral do município.

No fim de semana, aliados do prefeito chegaram a articular a indicação também de Marta Suplicy (MDB) para a pasta de Relações Internacionais. Covas e Marta, entretanto, não conversaram sobre o tema. A ex-prefeita teve presença atuante durante a campanha de reeleição do prefeito, e aliados têm como certo que ela será convidada para o governo.

Ainda na campanha, Covas foi cobrado tanto pelo baixo número de mulheres quanto de negros no topo da administração municipal. O prefeito admitiu o equívoco na predominância de homens brancos, e prometeu um secretariado com mais representatividade no segundo mandato.

Reeleito anteontem com uma coligação de 11 partidos, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ainda deve começar a discutir a divisão do secretariado para acomodar todos os aliados. Segundo interlocutores, a ideia é que mesmo auxiliares que mantiverem os cargos atuais participem uma espécie de transição. Para isso, terão que apresentar um inventário de suas pastas e um levantamento de informações.

O tucano planeja seguir os protocolos de uma lei municipal apresentada pelo vereador Sebastião Faria (PSDB) e aprovada na gestão de José Serra (PSDB) na Prefeitura e que trata da "transição democrática de governo". O entorno do prefeito afirma que o grupo que o apoio na eleição é praticamente o mesmo que já compunha a base a base do governo. É esperada uma mudança, no entanto, no peso que cada partido deve ter na formação do secretariado a partir de 1º de janeiro.

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O Movimento Covas Prefeito, que foi liderado pela ex-prefeita Marta Suplicy (que deixou o Solidariedade antes do início da campanha), deve ocupar algum espaço, embora ainda não se fale em nomes. Já o Republicanos, que comandava a secretaria de Habitação até lançar Celso Russomanno como candidato, vai voltar para a administração, mas deve perder relevância. A sigla apoiou Covas no 2° turno.

Nas primeiras conversas com sua equipe depois da votação, Covas ainda não falou sobre as eventuais mudanças, mas a expectativa é que ele comece nos próximos dias as primeiras conversas sobre uma reforma do secretariado e mudanças nas 32 subprefeituras.

Câmara

A participação de siglas da base na Câmara Municipal mudou nesta eleição. O MDB do vice, Ricardo Nunes, cresceu de 2 para 3 vereadores, o DEM manteve 6 vereadores, o Progressistas não tinha nenhuma vaga na Câmara e agora elegeu um vereador. O Cidadania perdeu as duas cadeiras que tinha. O PSD, que lançou Andrea Matarazzo, mas apoiou Covas no 2° turno, tinha 4 vereadores e ficou com 3. O PSDB tinha 12 e agora fez 8.

A coligação Todos por São Paulo, de Covas, foi formada por PP, MDB, Podemos, PSC, PL, Cidadania, DEM, PTC, PV, PSDB, PROS. No 2° turno o arco de apoio aumentou: Republicanos, PTB, PSL, Solidariedade e Novo declararam apoio ao tucano contra Guilherme Boulos (PSOL). Durante as articulações da aliança. Covas não se comprometeu com a entrega cargos específicos aos aliados, segundo interlocutores.

Em conversas com auxiliares no ano passado, Covas chegou a revelar o desejo de promover mudanças estruturais no secretariado, como fusão ou até corte de pastas. Mas o tema não foi tratado na campanha. No seu discurso da vitória, Covas fez questão de fazer uma homenagem a Nunes, embora não tenha dado pistas de qual será o papel do vice. Quando questionado sobre o assunto, respondeu apenas que o vice vai fazer "clínica geral e cuidar de tudo um pouco".

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