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Durou mais de quatro horas a audiência pública que apresentou, na tarde desta terça-feira (9), o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para a implantação do Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe. Apesar das explanações fornecidas durante a solenidade, foi possível constatar que a população ainda tem muitas dúvidas a respeito do projeto.

Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de questionar a mesa composta por representantes da Secretaria das Cidades e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) sobre os impactos gerados a partir da implantação do novo sistema de transporte. Uma das dúvidas da população é sobre a retirada dos manguezais para a execução do projeto. Segundo a secretária executiva das cidades, Ana Suassuna, a parte do manguezal suprimida durante o processo será acompanhada por medidas de compensação a partir do replantio.

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Outra questão que preocupa em muito a população é o impacto que o projeto irá causar à população ribeirinha. “Não haverá desapropriações. Os espaços utilizados são áreas vazias e que tem possibilidade de implantação”, garantiu a secretária. Quanto à questão da integração dos modais, também apresentada pela população, Suassuna assegurou que cada uma das sete estações terá um projeto de interligação individual.

Durante a solenidade, a mesa também foi questionada sobre a possibilidade dos ciclistas poderem transportar as bicicletas no barco para, posteriormente, poder continuar o percurso de bike. Suassuna revelou que o projeto inicial ainda não dispõe dessa alternativa, mas que as sugestões serão avaliadas e poderão ser agregadas ao projeto final. 

Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe – O projeto faz parte do Programa Rios da Gente e está orçado em R$ 289 milhões, proporcionando a navegabilidade de 13,9 quilômetros do Rio Capibaribe. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro da cidade e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna.

O projeto prevê que 12 barcos façam o transporte de aproximadamente 335 mil passageiros por mês, realizando 156 viagens por dia. O edital para a construção das sete estações que integram o projeto deve ser lançado em dezembro deste ano e executado em janeiro de 2013 - com prazo de conclusão de 18 meses. A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

 

Rota Norte

Bairros atendidos: Santo Antônio, São José, Boa Vista e Santo Amaro

Estação - Integração

Correios (Rua do Sol) - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Tacarura - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

 

 

 

 

Rota Oeste

Bairros atendidos: Centro do Recife, Derby, Torre, Apipucos

Estação - Integração

Estação Recife - Integra com o metrô e com o Norte-Sul

Estação Derby - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Estação Torre - Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela II Perimetral

Estação Santana - Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela III 

Sob o olhar atento e muita expectativa por parte da população, o auditório Padre Labret, na sede da Secretaria das Cidades, ficou lotado nesta terça-feira para conhecer o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), para a implantação do Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe. No espaço, com cerca de 100 lugares, muitas pessoas assistiram de pé ou sentadas pelo chão às explanações sobre o projeto.

O secretário das cidades, Danilo Cabral, esteve presente na solenidade e revelou que o edital para a construção das sete estações que integram o projeto deve ser lançado em dezembro deste ano e executado em janeiro de 2013 - com prazo de conclusão de 18 meses. "Esse projeto faz parte do sonho de muita gente e agora começa a sair do papel. Acredito que tudo fique pronto em junho de 2014". 

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A audiência pública realizada hoje é uma exigência legal para que o licenciamento do programa seja liberado. Conforme o presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Helio Gurgel, o projeto de navegabilidade atende às necessidades para que seja aprovado, podendo ser corrigido através das observações apresentadas pela população durante a audiência.

A arquiteta urbanista Celecina Pontual fez questão de participar da audiência para conhecer melhor o assunto, que segundo ela, vem sendo discutido há 30 anos. "A proposta é boa e com algumas adequações o Recife pode ser uma cidade modelo neste sentido", afirmou.

Neste momento, a população tem a oportunidade de fazer questionamentos e sugerir mudanças que podem ser adequadas ao projeto.

ENTENDA O PROJETO – O projeto faz parte do Programa Rios da Gente e está orçado em R$ 289 milhões, proporcionando a navegabilidade de 13,9 quilômetros do Rio Capibaribe. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro da cidade e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna.

A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

A navegabilidade dos Rios Capibaribe e Beberibe será pauta de uma audiência pública nesta terça-feira (9). A discussão será promovida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e realizada no auditório Padre Labret, localizado na Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A audiência irá abordar o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), que permitirá a implantação do projeto, visando à implantação de um sistema de transporte de passageiros utilizando embarcações adequadas e em estações de embarque e desembarque, além de integrar o sistema de transporte metropolitano existente.

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O projeto pretende ainda resgatar o sistema aquaviário do Recife, no sentido de requalificar a paisagem urbana e despoluir os rios. O Relatório de Impacto Ambiental está disponível para consultas no Portal do CPRH

Com informações da assessoria

 

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