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Um dos atrativos turísticos de Porto de Galinhas, na Região Metropolitana do Recife, o Zoológico Pet Silvestre foi fechado pelo Ibama sob acusação de maus-tratos, no último domingo (28). O proprietário alega que o espaço é vítima de perseguição política e classificou a operação como uma "canalhice sem tamanho". 

O Pet Silvestre se apresenta como o primeiro zoológico interativo do Brasil por permitir que os visitantes manuseiem os animais. Segundo o Ibama, o local já havia sido notificado por desrespeitar as condições mínimas de abrigo. O órgão também informou que encontrou animais mutilados.  

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Entre aves e répteis, cerca de 200 bichos foram recolhidos pelo órgão e uma multa de R$ 300 mil foi emitida. O proprietário do Pet Silvestre, Uily Oliveira, afirmou que a fiscalização não poderia ser feita no domingo e indicou ilegalidade na operação.  

O representante do zoo fez uma série de críticas à operação. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O representante também considera que o órgão atuou de forma arbitrária, já que os animais são registrados e, segundo ele, recebem os cuidados necessários. "Infelizmente, hoje a gente foi vítima de uma perseguição do Ibama. Levaram todos os nossos animais numa situação muito arbitrária. Quem visita a gente sabe que os animais são membros da nossa família. A gente vai recuperar tudo, porque a gente tá dentro da lei. Quem tá dentro da lei não teme nada", disse, nas redes sociais. 

Ele ainda devolveu as acusações de maus-tratos ao Ibama e compartilhou imagens em que os animais são recolhidos para dentro de caixas e colocados em veículos sem ventilação. A operação também foi criticada por ter interrompido a rotina de alimentação e impedido a reprodução de espécies ameaçadas de extinção. Dois ovos de coruja e quatro de jabuti foram recolhidos. 

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O proprietário explicou que o zoológico é licenciado pela Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH-PE) e que a maioria dos animais foi entregue pelo próprio Ibama, oriundos de ocorrência de tráfico e maus-tratos. Em 2019, a outra unidade do Pet Silvestre, em Peroba, no litoral de Alagoas, recebeu o Prêmio Sérvio Túlio Marinho de Proteção Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), pelas boas práticas no tratamento de seus animais.

Uily criou uma campanha virtual para mobilizar deputados e senadores e tentar pressionar Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama. Ele assegurou que o caso será denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) para reaver os animais.

Em resposta a reportagem do LeiaJá, a CPRH-PE informa que "os recintos foram analisados como adequados, à época em que foi solicitada a licença, para a quantidade e/ou tamanho de animal adequado ao espaço". Em relação a última fiscalização do espaço, a CPRH informou que é de responsabilidade do Ibama. Sobre o local que os animais estão agora, a CPRH disse que na tarde desta terça-feira (30), os responsáveis pelo órgão estiveram no CETRAS/CPRH e levaram os animais que tinham sido entregues à agência no último domingo (28). Eles ainda afirmam não saber para onde os animais foram encaminhados.

Pernambuco tem um novo Marco Zero. O estado alcançou a meta de zerar o número de lixões a céu aberto nos seus 184 municípios. A conquista histórica é resultado do trabalho do Tribunal de Contas do Estado que, ao longo dos últimos 10 anos vem atuando para eliminar os lixões, juntamente com as instituições parceiras, Ministério Público do Estado (MPPE), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).  

A notícia foi divulgada na tarde desta segunda-feira (20), em uma entrevista coletiva com a participação do presidente Ranilson Ramos, das equipes envolvidas no trabalho, do subprocurador-geral de Justiça, Renato da Silva Filho; da promotora de Justiça Belize Câmara, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; da secretária da SEMAS, Ana Luiza Ferreira; e do diretor-presidente da CPRH, José de Anchieta Santos.

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Também marcaram presença o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, e o diretor do Departamento de Infraestrutura da Casa, Conrado Lobo.

“Esse é o momento sublime que a gente faz que as coisas aconteçam”, afirmou o presidente Ranilson Ramos ao falar da alegria pela conquista depois de tanto esforço para erradicar os lixões no Estado.

Ele agradeceu o empenho e a dedicação dos integrantes das entidades parceiras e reforçou a importância da colaboração dos prefeitos e gestores municipais para a mudança de cenário em Pernambuco. “Agora a etapa é a sustentabilidade desses aterros sanitários, de transformar o que hoje é rejeito em dinheiro a ser retornado para a população e para o meio ambiente”, concluiu.

"Foi um árduo e contínuo trabalho do TCE junto aos entes da administração pública municipal, em que boa parte respondeu com comprometimento e responsabilidade a uma questão que beneficia a saúde da população e o meio ambiente“, disse Pedro Teixeira, auditor do TCE responsável pela elaboração dos levantamentos.

Alfredo Montezuma, gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, explicou que o trabalho conjunto entre o Tribunal, o MPPE, a SEMAS e a CPRH, que formaram o Grupo de Trabalho “Lixão Zero”, associado à colaboração das prefeituras, e da própria imprensa, na divulgação de cada diagnóstico, foi essencial para o alcance do resultado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

Neste sentido, é importante a participação da sociedade, que pode ajudar ficando de olho em ‘como’ e ‘onde’ é feito o depósito final de lixo em sua cidade, e denunciando as irregularidades à Ouvidoria do TCE pelo telefone 0800 081 1027, ou pelo e-mail ouvidoria@tce.pe.gov.br. Não precisa se identificar. Clique aqui e veja como.

“A eliminação dos lixões em Pernambuco não encerra o trabalho do TCE”, disse o presidente Ranilson Ramos. “A etapa agora é focar na sustentabilidade dos aterros sanitários”, afirmou.

Além de incentivar a separação do lixo para reciclagem, o uso do material orgânico para a produção de biogás, e o reaproveitamento dos rejeitos na produção de energia, o TCE pretende intensificar o acompanhamento, que é feito desde 2017, para verificar as quantidades de resíduos sólidos urbanos que estão sendo depositados e a qualidade dos aterros sanitários. Também será cobrado dos municípios o Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD), ou seja, um estudo ambiental que contém programas e ações para minimizar o impacto causado no meio ambiente e restaurar os locais onde antes funcionavam os lixões.

Acompanhamento 

Em 2014, quando o TCE começou a acompanhar de perto a situação, 155 (84%) das 184 cidades pernambucanas descartavam os resíduos de maneira irregular. E apenas 29 (16%) utilizavam a forma correta de despejo do lixo, que é por meio dos aterros sanitários. O acompanhamento atento das equipes de auditoria do TCE continuou, e aos poucos foi se desenhando uma discreta melhora no panorama estadual.

Em novembro de 2022 apenas dez municípios continuavam usando lixões para descarte dos resíduos, 63% a menos do que em 2021, quando 27 cidades continuavam em desacordo.

Além de fiscalizar o descarte do lixo, o TCE orientou os gestores, por meio de cursos de capacitação oferecidos pela Escola de Contas. Ao longo dos anos foram instaurados 112 processos de Auditoria Especial para apurar responsabilidades pela utilização de “lixões”. Além disso, foram abertos 62 processos de Auto de Infração que preveem multas de 24 a 27 mil reais para os casos de descarte inadequado de resíduos, e não apresentação do plano de ação para a eliminação dos lixões.

O informativo da balneabilidade das praias de Pernambuco divulgado na última sexta-feira (4), pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), apontou que duas praias localizadas na Região Metropolitana do Recife estão impróprias para o banho. A indicação é que elas sejam evitadas do dia 4 de novembro até o dia 10 de novembro.

A análise identificou que a Praia de Jaguaribe, em frente à Rua Santina de Barros, em Itamaracá, e a Praia do Carmo, em frente à Praça João Pessoa, por trás dos CORREIOS, devem ser evitadas pelos banhistas por conta do alto nível de coliformes termotolerantes. 

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A CPRH explica que a classificação das praias é baseada no que estabelece a Resolução CONAMA Nº 274/00, que define padrões de qualidade da água destinada à balneabilidade. O critério de enquadramento baseia-se nas concentrações de coliformes termotolerantes em um conjunto de amostras de cinco semanas consecutivas ou em cinco amostragens com intervalo mínimo de 24 horas entre elas. 

Águas salinas destinadas à recreação de contato primário podem ser classificadas nas categorias própria (quando 80% ou mais das amostras obtidas apresentar no máximo 1000 coliformes termotolerantes por 100mL de amostra) e imprópria (quando não for atendido o critério para águas próprias ou apresentar mais de 2500 coliformes termotolerantes na última amostragem).

Pelo menos 16 praias do litoral pernambucano têm trechos impróprios para o banho de mar. A informação é atualizada semanalmente pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que realiza coletas nos trechos de recreação da costa. O novo resultado foi divulgado na última quinta-feira (1º) e reforça os resultados anteriores, que também sinalizaram o mesmo problema. 

As praias impróprias são: 

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- Praia de Jaguaribe - trecho em frente à rua Santinha de Barros (Itamaracá); 

- Praia de Pilar - em frente à Igreja do Pilar (Itamaracá); 

- Praia do Forte - em frente ao Forte Orange (Itamaracá); 

- Praia de Maria Farinha (Paulista); 

- Praia do Janga - em frente às ruas Betânia e Cláudio S. Bastos (Paulista); 

- Praia do Rio Doce - em frente à Rua Paulo N. Queiroz, próximo à foz do Rio Doce (Olinda); 

- Praia de Bairro Novo - em frente à Av. Ministro Marcos Freire (Olinda); 

- Praia do Carmo - em frente à Praça João Pessoa (Olinda); 

- Praia dos Milagres - em frente à Praça dos Milagres (Olinda); 

- Praia do Pina - posto 8 (Recife); 

- Praia de Boa Viagem - posto 15 (Recife); 

- Praia de Candeias - trechos do Conj. Residencial Candeias e Restaurante Candelária (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Barra de Jangada - marinas (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Gaibú - trecho do Centro de Turismo (Cabo de Santo Agostinho); 

- Praia de Porto de Galinhas - em frente à rua Esperança (Ipojuca); 

- Praia de Tamandaré - em frente à estátua (Tamandaré). 

O estudo também realizou coletas em Enseada dos Corais (Cabo de Santo Agostinho), São José da Coroa Grande, Ponta de Serrambi, Carneiros; e em outros trechos de Piedade, Boa Viagem e Tamandaré. Todos deram como "próprios para banho". 

De acordo com a CPRH, o critério de enquadramento se baseia nas concentrações de coliformes termotolerantes em um conjunto de amostras, ou seja, pelo índice de contaminação por coliformes fecais. As amostras são produzidas em cinco semanas consecutivas ou em cinco amostragens com intervalo mínimo de 24h entre elas. 

As águas salinas destinadas à recreação de contato primário podem ser classificadas nas categorias própria quando 80% ou mais das amostras obtidas apresentar no máximo 1000 coliformes termotolerantes por 100mL de amostra; e imprópria quando não for atendido o critério para águas próprias ou apresentar mais de 2500 coliformes termotolerantes na última amostragem. 

LeiaJá também 

--> 'PE: banho de mar está liberado mesmo com óleo nas praias' 

--> 'Praias: 21 trechos de PE estão inaptos para banho de mar' 

Três anos depois de um dos maiores desastres ambientais registrados no litoral brasileiros, vestígios de óleo voltaram a ser encontrados em praias pernambucanas na última semana. Neste sábado (27), as manchas foram identificadas nas praias de Itapuama e Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e na praia de Boa Viagem no Recife.

Em uma reunião emergencial realizada na última sexta-feira (26) foram destacadas equipes para realizar o monitoramento das praias. Participaram do encontro a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha do Brasil.

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De acordo com a Semas, a praia de Boa Viagem foi a localidade onde foi encontrada a maior quantidade de vestígios de óleo durante o dia. O material estava espalhado pela linha de costa e a maior parte era de pequenos fragmentos. De acordo com os garis da Prefeitura do Recife, a quantidade localizada ontem foi menor do que a recolhida no dia anterior.

Ao longo da praia do Paiva foi recolhida meia sacola contendo fragmentos pequenos e algumas “bolotas” maiores do óleo. Já em Piedade, na faixa de areia em frente ao Sesc, o material encontrado estava mais concentrado e em pequenos fragmentos. Por fim, na praia de Itapuama, a quantidade de vestígios encontrados foi pouco significativa.

A CPRH também entrou em contato com as secretarias municipais de meio ambiente, para verificar a situação nas localidades. Tendo sido informada pelos municípios de Paulista, Itamaracá, Goiana, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, que não foram encontrados vestígios de óleo durante todo o dia. Em Ipojuca, apesar de alguns relatos de moradores, ainda não houve confirmação.

As equipes destacadas fizeram a inspeção das faixas de areia até as 17h, quando pararam em razão das chuvas e da maré cheia. O trabalho de monitoramento será retomado neste domingo, a partir dos municípios de Paulista e Olinda. O Ibama acionou apoio aéreo para a realização de vistoria, com análise da costa e do alto mar, que ocorrerá na próxima segunda-feira (29).

O material recolhido foi encaminhado pela Semas para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, mobilizou as secretarias do governo para realizar visitas técnicas aos municípios afetados pelas fortes chuvas, intensificadas pelo fenômeno Ondas de Leste, que atingiram o estado nos últimos dias. O objetivo é identificar as ocorrências quanto aos danos humanos, materiais, ambientais, além de prejuízos econômicos e sociais.

A situação foi acompanhada pela secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Inamara Mélo, junto com a equipe da CPRH nesta quinta-feira (2). Ela foi aos municípios de Rio Formoso e São José da Coroa Grande se reunir com as prefeituras locais e realizar vistorias técnicas nas áreas atingidas.

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“Para elaborar um relatório mais apurado da situação em cada localidade, a equipe da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da CPRH ouviu dos prefeitos qual é a situação dos municípios com esse espírito de colaboração e integração, diante da necessidade de agir de forma conjunta para rapidamente superar as dificuldades decorrentes das chuvas”, explicou Inamara.

O primeiro município a ser visitado foi São José da Coroa Grande, que decretou estado de emergência em função dos riscos de inundação diante das cheias do Rio Una. De acordo com o prefeito Jaziel Lages e o secretário de Meio Ambiente e coordenador da Defesa Civil, Ivan Aguiar, não houve pessoas desabrigadas na cidade, porém foi verificada a necessidade de intensificar as ações preventivas. A Semas aproveitou a oportunidade para disponibilizar mil mudas para ações de plantio no município.

Em seguida, a comissão se dirigiu para o município de Rio Formoso, onde foi recebida pela prefeita Isabel Hacker e pela coordenadora da Defesa Civil, Ana Holanda.  Na visita, foram identificadas dificuldades relativas ao transbordamento do Rio Sirinhaém, que deixou alguns distritos da zona rural com problemas de acesso. Também não há famílias desabrigadas, porém, nestas áreas as pessoas ficaram ilhadas.

O resultado detalhado dessas visitas será apresentado nesta sexta-feira (3) ao gabinete do Governo de Pernambuco para a composição do mapeamento estadual e da lista de providências emergenciais a serem tomadas. Outras secretarias do Governo do Estado também estão em campo percorrendo os demais municípios afetados.

Após aparecimento de uma mancha escura no mar da praia de Candeias, a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), informou em nota, que está investigando o motivo da mancha, nesta terça-feira (1). Os técnicos observaram que trata-se de uma mancha com coloração escura e concentrada, que pode ser devido a uma floração de algas, comum nos meses de janeiro a março devido a alta incidência solar, que eleva a temperatura. 

A CPRH ressaltou que uma grande quantidade de esgotos são lançados na rede de drenagem de águas pluviais que tem como destino o mar, e os nutrientes presentes nos esgotos domésticos servem de alimento para as algas contribuindo também para sua proliferação. 

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Protesto

Insatisfeitos, alguns moradores de Jaboatão dos Guararapes foram às ruas protestar contra o mau cheiro e a mancha que aparece no mar da Candeias, na manhã desta terça (1). O ato aconteceu na Avenida Bernardo Vieira de Melo, próximo ao edifício Cyro Vidal, em Barra da Jangada. 

A CPRH finalizou a nota informando que continuará acompanhando o caso e solicitando, junto aos responsáveis, a solução para mitigar os impactos decorrentes do lançamento indevido de esgotos na rede de drenagem. 

Esta agendada para a próxima sexta-feira (4), uma visita entre a Prefeitura do Município de Jaboatão dos Guararapes, Compesa e BRK, e a equipe do CPRH acompanhará de perto o caso.  

A Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) divulgou o estudo permanente de monitoramento da qualidade da água nas praias de Pernambuco (balneabilidade) para a semana de 21 a 27 de janeiro. Nove praias foram consideradas impróprias para banhistas, entre elas as praias de Candeias e Barra de Jangada, duas das mais frequentadas na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a CPRH, a balneabilidade é o conjunto de fatores que define a qualidade da água para fins de recreação de contato primário, ou, seja, contato direto e prolongado, onde existe a possibilidade de ingerir quantidades consideráveis de água. A classificação das praias é feito com base na quantidade de coliformes fecais encontrados na água, em amostras coletadas durante vários dias.

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O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 50 pontos de amostragem distribuídos em onze municípios, situados em três regiões geográficas.

Confira as praias analisadas pela CPRH:

Um homem foi atuado em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por transportar seis tatus e um gambá, nessa segunda-feira (11), em Petrolina, no Sertão Pernambuco. Ele informou aos policiais que os animais foram comprados para consumo próprio.

A ordem de parada ocorreu no km 42 da na BR-407 e os animais mortos foram encontrados dentro de um saco plástico no porta-malas do veículo. De acordo com o motorista, eles foram adquiridos na cidade de Caridade, no Sertão do Piauí, por R$ 120 e seriam levados para Juazeiro, na Bahia.

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Conforme a PRF, a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) foi acionada para adotar as medidas cabíveis pelo crime ambiental.

 

Fiscais da Agência Estadual de Meio Ambiente, flagraram um desmatamento de espécies de Mata Atlântica em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A empresa responsável pelo crime ambiental foi multada em R$ 72 mil.

O desmatamento atingiu 9,9 hectares de área, sendo 1,9 desse total em unidade de conservação estadual. A fiscalização encontrou várias árvores de médio e grande porte derrubadas, algumas com 16 metros de altura.

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"Aplicamos multa no valor de R$ 24 mil pelo desmatamento praticado na área de preservação estadual e mais R$ 48 mil referentes ao desmatamento realizado em oito hectares, em seis áreas não contínuas de fragmentos da Mata Atlântica. No total, foi 9,9 hectares de árvores nativas derrubadas, o que causa um imenso impacto negativo para o equilíbrio ambiental", disse o chefe do Setor de Fiscalização Florestal da CPRH, Thiago Costa Lima. 

Entre as espécies suprimidas, foram identificadas angico, sucupira, ingá, murici e cupiuba. "Os infratores não pouparam áreas onde a vegetação se encontrava em processo de regeneração e nem mesmo a unidade de conservação estadual Reserva de Floresta Urbana Mata de Jaguarana, onde foram desmatados quase dois hectares de espécies nativas", comentou Costa Lima. Os tratos foram apreendidos.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) aplicou uma segunda multa à Prefeitura de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, por lançamento de esgoto sem tratamento na areia da praia de Porto de Galinhas. Desta vez, a multa foi de R$ 50 mil.

De acordo com o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino, o esgoto bruto, proveniente da rede coletora operada pela prefeitura, extravasou para o sistema de drenagem de águas pluviais. Isso teria se dado porque a prefeitura opera um sistema de esgotamento sanitário precário.

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A primeira multa aplicada pela CPRH foi de R$ 20 mil, em fevereiro deste ano. Mesmo sofrendo penalidades, o governo municipal não resolveu o problema e a mesma infração foi constatada pela fiscalização da CPRH na última segunda-feira (1º). Ainda segundo a CPRH, o problema em Porto de Galinhas está relacionado ao crescimento desordenado da localidade e à falta de investimento em infraestrutura de esgotamento sanitário.

Em 24 de fevereiro, a prefeita de Ipojuca, Célia Sales, esteve em Brasília para apresentar projeto de saneamento para Porto de Galinhas. Ela se reuniu com os ministros do Turismo e do Meio Ambiente, Gilson Machado e Ricardo Salles, respectivamente. "O saneamento de Porto de Galinhas é algo muito esperado pelos ipojucanos e que, por conta de questões judiciais com origem em outros prefeitos, não conseguimos avançar. Apesar disso, resolvi vir à Brasília conversar pessoalmente com os ministros do Turismo e do Meio Ambiente e apresentá-los nosso projeto de saneamento. Precisamos buscar alternativas para solucionar o problema, já que a Compesa tem como previsão de início das obras o ano de 2022", disse a gestora na ocasião.

A Refinaria Abreu e Lima, localizada na Região Metropolitana do Recife, foi multada em R$ 50 mil por conta dos níveis de gases emitidos, que estavam em desacordo com a legislação ambiental. O problema foi detectado após a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) fazer a interpretação dos dados da qualidade do ar nas quatro estações localizadas na refinaria.

O problema foi detectado após avaliação, realizada no período de 25/12/2020 a 13 de janeiro, na Estação Cupe, localizada no Condomínio Cupe, na Vila Estaleiro, bem como na Estação Ipojuca, localizada na Escola Frei Otto, em Nossa Senhora do Ó.

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O laudo técnico emitido pela CPRH atesta que a poluição do ar pela emissão dos gases prejudica a saúde e o bem estar da população. De acordo com o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da Agência, Eduardo Elvino, por operar em regime de produção baseado em gestão da emissão de enxofre, a refinaria deveria estabelecer limites e parâmetros de controle, a fim de garantir a qualidade do ar na região.

"Estavamos realizando a interpretação dos dados da qualidade do ar das estações e coincidiu com as denúncias, via Ouvidoria Ambiental, dos moradores da Vila Estaleiro. Eles relatavam que os odores estavam provocando desconforto e problemas de saúde entre a população local”, explicou o diretor.

Baseadas nessas denúncias, equipes das Diretorias de Controle de Fonte Poluidoras (DCFP) e a Técnica Ambiental (DTA) realizaram a avaliação do ar, em quatro estações.  Entretanto, a ocorrência de poluição atmosférica foi detectada apenas em duas: na Estação Cupe e na Estação Ipojuca.

A refinaria, que foi notificada nesta quarta-feira (10), terá o prazo de 20 dias para apresentar defesa administrativa perante o órgão ambiental.

Um bicho-preguiça que estava passeando em um fio da rede de alta tensão foi resgatado nesta-sexta (6). O caso ocorreu na BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. 

Segundo a chefe de fiscalização do setor de Faunas Silvestres da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Joice Brito, populares disseram que o mamífero se equilibrava pela linha de 230 mil volts há três dias. "Da altura que estava, se caísse, poderia morrer", explicou brito.

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Após o resgate, realizado com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o bicho-preguiça foi levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco. Ele está com as patas machucadas, mas sem queimaduras.

A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) multou em aproximadamente R$ 4 milhões dois autônomos, flagrados durante realização de transporte ilegal de aves silvestres, na madrugada da última segunda-feira (19). A autuação ocorreu em Custódia, no Sertão, pelo Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), que integra a Polícia Militar de Pernambuco. Os comerciantes responderão pelos crimes de tráfico de animais silvestres e maus tratos, pelos quais ambos já têm registro.

Com eles, a CPRH encontrou 149 aves, naturais da Caatinga. 136 eram espécies de papagaios, todos verdadeiros, em sua maior parte, filhotes. Duas outras aves eram araras-maracanãs, espécie comum no Norte do país. Também foram resgatadas sete aves graúnas (Iraúna-Grande) e quatro periquitos-de-encontro-amarelo. As aves foram trazidas do Piauí, e o objetivo dos traficantes era comercializá-las na feira de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.

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Após o flagrante, os policiais acionaram a CPRH, para a lavratura do auto de infração e a recuperação das aves traficadas. 

De acordo com o gerente da Unidade de Gestão de Fauna Silvestre da CPRH, Iran Vasconcelos, essa foi a maior apreensão de papagaios feita pela agência, desde que o órgão estadual assumiu a gestão da fauna silvestre em Pernambuco, em 2014.

“Lamentável o estado dos animais, transportados de forma cruel. Elas estavam famintas e foi necessário alimentá-las, antes de trazê-las para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, unidade da CPRH, localizada no Recife”, comentou Vasconcelos.

Ainda segundo o gestor, a multa foi aplicada individualmente, em aproximadamente R$ 1,9 milhão a cada um dos infratores. O veículo utilizado para o transporte ilegal também foi apreendido pela Polícia Civil da Delegacia de Custódia.

Os criminosos, de 43 e 23 anos, residem em Caruaru, no Agreste do estado. Segundo levantamento, a dupla já foi multada várias vezes por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), inclusive no estado de Alagoas.

As aves já passaram pelo Centro de Animais Silvestres (Cetas Tangara), onde foram alimentadas e examinadas. A equipe da CPRH encerrou a operação na madrugada desta terça-feira (20). Os animais estão agora sob os cuidados da CPRH, até receberem alta e poderem ser reinseridos na natureza.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) fechou um abatedouro clandestino em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na sexta-feira (11). Os fiscais localizaram o abatedouro após denúncia anônima.

No local, havia diversas irregularidades ambientais, como ausência de licença ambiental ou alvará de funcionamento, maus tratos a animais e despejo irregular de efluentes em riacho. Segundo a CPRH, foi encontrada uma situação de total ausência de condições sanitárias durante o abate, corte e armazenamento do produto de origem animal.

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Os fiscais apreenderam oito animais vivos, sendo seis bovinos, um equino e um suíno. Também foram recolhidos veículos e ferramentas usadas para sacrificar os animais. 

Os infratores conseguiram fugir, deixando no local alguns pertences. Não foi possível quantificar o volume da carne abatida e de carcaças porque não houve condições de pesagem. O local deverá ser embargado e o proprietário multado.

Um bicho-preguiça foi resgatado de uma torre de alta tensão na BR-232, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), na segunda-feira (31). Participaram do resgate equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).

Após ser retirado, o mamífero foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), unidade da CPRH. Lá, ele tem recebido cuidados dos veterinários.

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Segundo a CPRH, o animal não recebeu descarga elétrica. Também não houve queimaduras porque a Celpe havia desligado o sistema para realizar serviços de manutenção na rede.

Apesar de não sofrer choque elétrico, o bicho-preguiça chegou ao Cetas Tangara muito debilitado. O animal tem problemas respiratórios sérios, mas já foi medicado. A CPRH não informou por quanto tempo o animal deve seguir sob cuidados médicos.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) aplicou uma multa no valor de R$ 15 mil ao proprietário de um terreno na Praia de Muro Alto, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. No local, estava sendo realizada uma obra irregular com retirada de restinga, vegetação protegida por lei federal.

Além da multa e o embargo da obra, o proprietário também responderá por crime ambiental. Um serviço de escavação foi feito no local pelo infrator.

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A área costumava ser usada por bugueiros para fazer a travessia entre a pista e a Praia de Muro Alto. O dono do terreno decidiu cercar o local para evitar a passagem. Os bugueiros, entretanto, tiravam o cercado e seguiam fazendo o mesmo trajeto.

Como resposta, o proprietário começou a fazer uma escavação. Porém, removeu restinga durante a obra sem as autorizações necessárias. A restinga é um ecossistema associado à Mata Atlântica, segundo a CPRH.

A Prefeitura de Ipojuca também notificou o proprietário pelo mesmo caso. Foi dado um prazo de dez dias para ele se manifestar sobre as acusações.

 Nesta terça-feira (28), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realizou uma vistoria em uma área desmatada da praia de Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Nessa segunda-feira (27), a ONG Salve Maracaípe denunciou o ocorrido, que se deu em área de restinga e desova de tartarugas marinhas. Os ativistas colocaram que foram violadas leis estaduais relativas ao gerenciamento costeiro do Estado, lei de crimes ambientais, lei da mata Atlântica e código florestal.

Na denúncia, a ONG afirma que a devastação teria ocorrido para permitir a construção de uma “quadra de vôlei” no local. Durante a visita da CPRH, os ativistas realizaram uma intervenção na faixa de areia, contornando os dizeres “SOS” com galhos de coqueiros.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Ipojuca colocou que a quadra, um projeto da Secretaria Municipal de Assistência Social e apoiado pelo Ministério Público da comarca, será de natureza móvel e terá a finalidade de combater “enfrentamento do trabalho infantil e violência contra criança e adolescentes, acompanhadas pelo CREAS”.

De acordo com a gestão municipal, a área vinha sendo utilizada para pouso e decolagem de parapentes e paramotores. A Prefeitura alega que “o projeto não causará impacto ambiental no espaço destinado à oficina de esportes na praia de Maracaipe, e que também foi analisada a desova das tartarugas no local”.

Duas serpentes exóticas foram apreendidas pelo Ibama, nesta última quinta-feira (23), no Centro de Distribuição dos Correios (CDD), localizado no bairro do Prado, zona oeste do Recife. Os animais foram  encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), unidade da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no Recife.

As duas serpentes traficadas são das espécies Corn Snake (Pantheropis guttatus) e King Snake (Genus Lampropeltis) e foram enviadas de São Paulo. Deveriam ser entregues nos municípios de Paulista, Região Metropolitana, e Garanhuns, no Agreste. Mas os funcionários dos Correios acionaram o Ibama, após perceberem a presença dos animais nas caixas,  ao passarem as embalagens pelo raio-x,  procedimento de rotina da empresa.

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De acordo com o gestor do Cetas Tangara,  Yuri Valença "as serpentes são  exóticas e não podem ser soltas na natureza do território brasileiro. Então, serão encaminhadas para criadouro legalizado".

Tanto a compra como a venda de animais silvestres sem autorização são crimes ambientais, com penas que podem variar entre três meses há um ano de prisão, além de multa.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) começou a investigar uma denúncia de poluição ambiental no manguezal em Suape, Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo os denunciantes, a água do manguezal está mais escura e com forte odor.

As condições da água estariam impossibilitando a pesca artesanal que é realizada na área, onde vive a comunidade tradicional quilombola Ilha de Mercês. 

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Uma equipe da CPRH visitou o local na sexta-feira (17) e constatou que a coloração da água estava alterada. “Coletamos amostras da água para análises laboratoriais e, a partir dos resultados das análises e as características do efluente, a CPRH poderá encontrar os responsáveis pela infração ambiental cometida”, disse o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Alvino.

As amostras de água foram encaminhadas ao laboratório da CPRH. O resultado ficará pronto em oito dias. 

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