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A sexta edição do projeto Trela Audiovisual está com inscrições abertas para o curso de cinema e audiovisual. Ao todo, a iniciativa oferta  24 vagas de forma gratuita para adolescentes entre 15 e 18 anos, sendo 50% das opções para alunos de escolas públicas. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de dezembro, pelo e-mail trelaaudiovisual@gmail.com, pelo  link na bio do perfil no Instagram @trelaaudiovisual ou pelo site do projeto. O resultado da seleção será divulgado no Instagram oficial da iniciativa. 

As aulas serão de 15 a 26 de janeiro de 2024, na Fundação Joaquim Nabuco ( FUNDAJ), no Derby, na área central do Recife, durante um turno (manhã ou tarde). Os encontros contam com carga horária total de 60h. Não é necessário ter nenhuma formação prévia para se inscrever. O curso  oferecerá lanche e vale transporte aos alunos, além de abordar conhecimentos teóricos e práticos do audiovisual, que irão passar por todas as etapas de criação de vídeo, do roteiro e gravação até a edição. No final da formação, os participantes irão produzir um curta-metragem com orientação dos professores. 

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A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5867/23, que institui o Dia do Rei Pelé, a ser comemorado anualmente em 19 de novembro, data em que o jogador marcou seu milésimo gol em 1969. A proposta será enviada ao Senado.

O projeto é de autoria dos deputados Luciano Ducci (PSB-PR) e Felipe Carreras (PSB-PE) e contou com parecer favorável do deputado Duarte Jr. (PSB-MA).

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“É importante destacar que o legado de Pelé ultrapassou o mundo do esporte. Em 1969, um país parou uma guerra para vê-lo jogar. Ele foi embaixador de órgãos como ONU, Unesco e Unicef, inclusive sendo nomeado como embaixador da boa vontade para a histórica Cúpula da Terra da ONU, a Eco 92”, lembraram os autores.

Para Duarte Jr., a criação desse dia comemorativo “será uma justa homenagem a um ícone do esporte nacional e fonte de inspiração para muitos jovens atletas, estudantes e amantes do esporte”.

Reconhecido mundialmente como o Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, faleceu em dezembro de 2022, aos 82 anos, vítima de um câncer.

*Da Agência Câmara de Notícias

Após concluir a votação dos 16 relatórios setoriais do projeto do Orçamento Geral da União de 2024 (PLN 29/2023) na última quinta-feira (14), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) vota nesta semana o relatório-geral, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP). A expectativa é que o texto passe no dia 20 pela comissão e, no dia 21, em sessão conjunta do Congresso.

As emendas individuais do tipo “transferência especial” devem aumentar em R$ 1 bilhão no Orçamento de 2024, chegando a R$ 8 bilhões. O dado consta do relatório setorial do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) sobre a área de Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio. 

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Esse tipo de emenda é um repasse direto de recursos para o gestor municipal ou estadual, que torna a ação mais rápida. Mas, a partir de sugestões do Tribunal de Contas da União, há dispositivos no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 (PLN 4/2023) que buscam aumentar o controle e a fiscalização sobre essas emendas.

Educação

Preocupado com o atual patamar dos recursos para as universidades públicas, o senador Beto Faro (PT-PA), relator da área de Educação e Cultura do Orçamento de 2024, solicitou ao relator-geral que eleve os recursos para as instituições de ensino superior em seu parecer final. Faro disse que procurou priorizar emendas para o setor em seu relatório, mas as universidades pedem a recomposição de perdas de R$ 2,5 bilhões. 

O senador também pediu que sejam revistos os cortes lineares de R$ 433 milhões nas pastas de Educação e Cultura, que foram feitos pelo relator-geral para viabilizar o remanejamento de recursos dentro do Orçamento.

Saúde

Já o relator da área de Saúde do Orçamento de 2024, senador Marcelo Castro (MDB-PI), destacou em seu parecer que, mesmo com as emendas acolhidas, o total de recursos destinado a ações de saúde não atinge o piso constitucional. Foram alocados R$ 215,2 bilhões, um valor R$ 3,15 bilhões abaixo do necessário.  O total de emendas aprovadas para a área foi de R$ 17,4 bilhões; mas, na prática, o governo já envia o Orçamento com uma reserva de emendas para a pasta. 

Infraestrutura 

O relator da área de Infraestrutura e Minas e Energia, senador Irajá (PSD-TO), afirmou que o setor concentra mais de 28% dos investimentos do total da proposta.  Sem as estatais, os ministérios têm um orçamento de R$ 36,5 bilhões para 2024, um total 41,3% maior que a proposta de 2023. Boa parte dos investimentos é tocada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com R$ 7,8 bilhões. 

Entre as estatais, o destaque é para a Petrobras. Os investimentos da empresa para 2024 representam 95% do total programado para o Ministério de Minas e Energia, que é de R$ 135,2 bilhões. 

Ciência e Tecnologia

O relator da área de Ciência, Tecnologia e Comunicações, senador Efraim Filho (União-PB), fez remanejamentos internos para atender ao máximo as emendas coletivas que recebeu.  As emendas não impositivas de bancadas estaduais e de comissões apresentadas pelos parlamentares solicitaram R$ 6,8 bilhões. O senador, no entanto, contou com apenas R$ 37 milhões do relator-geral e fez cortes de R$ 28 milhões em dotações do Ministério das Comunicações.

 

*Da Agência Senado

O Senado Federal abriu, por meio da plataforma e-cidadania, uma consulta pública que analisa a obrigação da oferta de homeopatia na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa ficará aberta até o dia 27 de dezembro deste ano; e caso consiga o apoio de 20 mil cidadãos, a ideia se tornará uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos parlamentares da casa.

Rodeada de controvérsias pela ausência de evidências científicas nos seus tratamentos, a homeopatia continua sendo reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma especialidade médica e tem seus procedimentos adotados por parte da população.

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Iniciativa do médico homeopata Hylton Luz, a pesquisa afirma, em seu texto de apresentação, que este tratamento é acessível pela rede SUS em menos de duas centenas de municípios País. O que, segundo ele, configura déficit democrático na saúde.

Recentemente, houve uma polêmica envolvendo o tema. A microbiologista Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), e o jornalista Carlos Orsi, diretor da entidade, se debruçaram sobre métodos que são considerados pela maioria da comunidade científica como pseudociências ou crenças sem fundamento. Um dos capítulos da obra trata da homeopatia.

Como os próprios autores descrevem na obra, o objetivo não é "desqualificar ou demonizar" quem acredita em práticas sem comprovação, mas mostrar que eles podem ter sido vítimas de um "marketing perverso e de uma sociedade que não investe em letramento científico e ensino de pensamento crítico e racional".

O livro ainda possui capítulos que tratam de astrologia, constelação familiar, curas naturais e energéticas, acupuntura e psicanálise.

Alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Dois Rios, do Recife, são finalistas do Prêmio Liga STEAM 2023, uma das maiores competições educacionais do Brasil. Os estudantes desenvolveram o projeto “Dois Rios: caminho seguro para a Escola”, em desafio proposto pelo Prêmio Liga STEAM 2023, que teve como tema “8 bilhões de motivos para mudar o presente. Sua contribuição para o planeta começa em sua comunidade”.

“Esse ano os projetos contemplam de forma bastante abrangente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são as metas da ONU para erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir paz e prosperidade às pessoas”, avalia Tatiana Nolasco, presidente da Fundação ArcelorMittal, um dos realizadores da premiação. Os vencedores serão anunciados nesta sexta-feira (8), durante evento realizado em Belo Horizonte.

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) teria se comprometido em uma reunião nesta segunda-feira, 4, a não mais enviar para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) o projeto de lei que aumenta o ICMS no Estado, segundo os deputados Gil Diniz (PL-SP) e Lucas Bove (PL-SP) que participaram do encontro que durou quase cinco horas. Outra possibilidade discutida é esperar e mandar o texto apenas no ano que vem.

O aumento da alíquota-base de 18% para 19,5% havia sido anunciado por Estados do Sul e do Sudeste no final de novembro sob a justificativa de não perder arrecadação com a reforma tributária. Procurado, o governo de São Paulo ainda não se posicionou. Segundo fontes na Alesp e no Palácio dos Bandeirantes, a desistência de enviar o projeto ainda neste ano era discutida no governo pelo menos desde sexta-feira, 1º.

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A reunião, que começou por volta das 12h15m e foi até às 17h, também contou com a presença dos deputados Major Mecca (PL) e Tenente Coimbra (PL) e teve como objetivo discutir a relação entre o bloco bolsonarista e o governo Tarcísio. Eles estão insatisfeitos com o que consideram gestos do governador a deputados e partidos de esquerda. O Estadão apurou que os parlamentares, antes da reunião, cogitaram deixar a base de governo, mas a promessa sobre o ICMS os convenceu a permanecer.

De acordo com Bove, o grupo nunca deixou de apoiar o que considera "boas propostas do governador", mas não deixará de criticar as iniciativas que não concordar. "O importante é que, dialogando, conseguimos avanços em barrar o aumento de ICMS, no compromisso de valorização das nossas polícias e o empenho em multiplicar as escolas cívico-militares em SP", disse o parlamentar.

"Além de reafirmar nosso compromisso com o governador Tarcísio que vem desde o início do mandato, ouvimos que ele não enviará para a Alesp a proposta de aumento de impostos", acrescentou Gil Diniz.

Na Alesp, porém, também é cogitada a possibilidade do governo apenas adiar o envio do projeto com o aumento do imposto para 2024. Neste caso, o Executivo deixaria de arrecadar R$ 6 bilhões apenas no ano que vem em razão do princípio da anterioridade. Aumentos de impostos só entram em vigor no ano seguinte ao que foram aprovados.

Em entrevista na semana passada, Tarcísio disse que estava estudando o projeto e afirmou que sua decisão estará relacionada ao modelo de transição previsto na reforma tributária. "A principal proxy para definir a participação no bolo tributário de cada ente é a fotografia [da arrecadação] de 2024 a 2028, é lógico que isso vai ter uma influência. Dezenove estados já fizeram. Se a gente não faz nada, a perda financeira em 50 anos é muito importante. A gente vai topar deixar dezenas de bilhões na mesa?", questionou ele.

De acordo com os parlamentares que participaram da reunião nesta segunda-feira, 4, Tarcísio demonstrou disposição em arcar com as consequências políticas e financeiras de desistir do aumento do ICMS. O governador também ficou de enviar até a semana que vem projeto de lei para regularizar a situação das escolas cívico-militares em São Paulo, iniciativa do governo de Jair Bolsonaro (PL) que foi descontinuada por Lula (PT). Quando o programa federal foi cancelado, o governador já havia declarado que iria manter a iniciativa em São Paulo.

Insatisfação dos bolsonaristas

Integrantes da base do governador minimizam o movimento dos bolsonaristas, já que o grupo é pequeno, e classificam a postura deles como radical. Eles consideram que o atrito não irá atrapalhar na votação da privatização da Sabesp, prioridade do governo neste momento. A expectativa é que a autorização para vender a estatal de saneamento básico seja aprovada entre terça-feira, 5, e quarta-feira, 6, após o esgotamento da discussão iniciada nesta segunda.

Outro ponto de tensão com os bolsonaristas é o pagamento das chamadas indicações parlamentares, emendas cujo pagamento não é obrigatório. Tarcísio prometeu liberar R$ 11 milhões para cada deputado da base e metade disso para oposição. Porém, a maior parte dos aliados recebeu apenas R$ 4 milhões e outros, como os quatro deputados do PL que se reuniram com o governador, ainda não foram atendidos.

O motivo apontado pelo governo é técnico, já que as indicações precisam cumprir etapas burocráticas, como a apresentação do plano de trabalho e assinatura de convênios. A exceção são os recursos para a área da saúde, que são transferidos direto do fundo estadual para o fundo municipal. Na reunião, o governador teria se comprometido a agilizar as indicações do grupo bolsonarista.

Causa irritação que a oposição também está recebendo os recursos voluntários. O deputado Gil Diniz criticou o fato do governo ter liberado R$ 500 mil para a Prefeitura de Queiroz após indicação da deputada Thainara Faria (PT-SP).

"A deputada é forte opositora ao Governador, é contra a privatização da Sabesp, votou tudo contra o governo, mas, ainda assim está sendo atendida com recursos voluntários. Ingratidão é um dos piores defeitos que um ser humano pode ter!", escreveu o bolsonarista no X (ex-Twitter) na sexta-feira (1º). Ele pontuou que a petista não "agradeceu" Tarcísio.

A senha para o movimento de cobrança dos parlamentares sobre o governador foi dada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que há cerca de 15 dias disse que "não estava tudo certo" na relação entre ele e seu ex-ministro de Infraestrutura e que "jamais faria certas coisas" que Tarcísio faz com a esquerda. Entre as insatisfações, estão a foto tirada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a postura do governador em apoio à reforma tributária.

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) protocolou, nesta sexta-feira (1º), um projeto de lei contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que responsabiliza jornais, revistas e portais jornalísticos por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver "indícios concretos" de que a informação é falsa.

O texto, que tem a coautoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), diz que as empresas jornalísticas "não podem ser responsabilizadas civilmente por fala de entrevistado, mesmo se à época da publicação havia indícios concretos da falsidade de imputação e se o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos".

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"A decisão do STF é o pior retrocesso para a liberdade de expressão da história da Nova República. Ela fere de morte o jornalismo investigativo e cria uma blindagem ainda maior para a elite política corrupta do nosso País", disse Kataguiri. "Não podemos entrar para o rol de países que não respeitam a liberdade de imprensa."

Os parlamentares ainda pretendem coletar assinaturas para elaborar um projeto de emenda à Constituição (PEC) que também trate do tema. Para isso, eles precisarão coletar 71, ou seja, 1/3, das assinaturas da Câmara.

"Com todo respeito aos ministros, acho que é um gravíssimo equívoco", disse Mendonça Filho. "Não vai ser cerceando a liberdade de expressão e da imprensa que vai se combater o ódio da extrema esquerda e direita. É um remédio que vai virar veneno contra a democracia."

Como mostrou o Estadão, associações de imprensa temem que o entendimento comprometa entrevistas ao vivo e especialistas projetam que a tese fixada pelos ministros poderá estimular a autocensura nas redações.

O julgamento do tema foi concluído em agosto, no plenário virtual do STF, mas a tese ainda não havia sido definida. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas.

A tese tem repercussão geral, ou seja, funcionará como diretriz para todos os juízes e tribunais do País.

A proposição de Kim Kataguiri e Mendonça Filho faz parte de mais uma das empreitadas do Congresso Nacional contra decisões recentes do STF. Assim acontece em questões polêmicas como aborto, legalização de drogas e o marco temporal.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal adiou para a próxima quarta-feira, 29, às 9h, a votação do projeto de lei (PL) que estabelece o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas. Inicialmente, a proposta ia ser analisada nesta terça-feira, 28, porém alguns parlamentares discordaram do artigo quarto da iniciativa, pois, segundo eles, o texto favoreceria a obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus.

O relator da PL 826/2019, senador Humberto Costa (PT-PE), sugeriu que os pares pudessem fazer algumas modificações à proposta original enviada pela Câmara do Deputados. Estas mudanças, de acordo com Humberto, podem ser acatadas a fim de agilizar a aprovação da matéria.

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Para o relator, o projeto, que foi apresentado pelo deputado hoje bolsonarista Domingos Sávio (PL-MG), nem trata de Covid-19, pois foi idealizado em 2019, ano em que a doença nem havia sido detectada. Humberto ainda ressalta que a iniciativa visa conscientizar e sensibilizar os responsáveis sobre a importância da vacinação contra vários tipos de enfermidade.

Causa de toda a polêmica, o artigo quarto decide que, cinco dias após a vacinação na unidade escolar, os profissionais da educação devem enviar à unidade de saúde uma lista com todos os estudantes que não receberam a vacinação. Além do nome das crianças e dos adolescentes, no levantamento deve haver o endereço e informações dos responsáveis. Caso eles não se apresentem na unidade de saúde em um prazo de 30 dias após o comunicado, os profissionais de saúde deverão fazer uma visita ao domicílio do aluno com o objetivo de conscientizar acerca da importância de estar com a vacinação em dia.

Um dos que pedem a modificação deste artigo é o senador Dr. Hiran (PP-RR). Segundo ele, a alteração desta parte do projeto facilitaria a aprovação da matéria na Comissão. "Vacinar salva vidas. Gente mal informada diz que a vacinação faz mal. Vacina é um patrimônio da humanidade. Sobra vacina no Brasil, pois temos hoje uma educação em saúde frágil, que não chega efetivamente às pessoas de maneira eficaz para convencê-las sobre a importância da vacinação", afirmou.

Já segundo o senador Eduardo Girão (Novo-CE), há discordância entre cientistas com relação à vacinação contra a covid. "Nenhum lugar do mundo é obrigatório, e o projeto coloca na marca do pênalti para intimidar os pais", diz. O parlamentar ainda propôs, durante a sessão, a realização de audiência pública para debater o conteúdo do texto. Esta sugestão não foi seguida pelo relator, que sugeriu que Girão apresente a proposta na audiência na Comissão de Educação (CE), onde o texto ira tramitar após apreciação do CAS.

Outro parlamentar contrário à iniciativa é o senador Magno Malta (PL-ES) que afirmou que "a vacinação contra a covid em crianças pode provocar comorbidades", o que não é descrito pela comunidade médica.

Frontalmente contrária às teses antivacina, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que é formada em medicina, defendeu o projeto. "Vacina não tem partido, nem cor, e não é de governo, mas do Estado, que tem a obrigação de mostrar que a vacinação salva vidas", disse.

Um projeto de lei que obriga os motoristas do transporte privado a possuírem dinheiro para troco nas corridas tramita na Câmara dos Deputados. A proposta prevê que, ao transportarem passageiros, eles disponham de dinheiro em espécie para devolver ao consumidor, caso o serviço seja pago também em espécie.

A punição prevista no PL 4126/23 é de que a corrida seja gratuita caso o motorista não seja capaz de oferecer o troco. O projeto é de autoria do deputado Marcos Soares (União-RJ) e já tramita em caráter conclusivo nas comissões de Viação e Transportes; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso ele seja aprovado nas três, segue para o Senado sem precisar passar pelo Plenário.

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A medida abarca motoristas de transporte privado no geral, incluindo os que fazem as corridas utilizando aplicativos. Se aprovada, ela altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana, adicionando as diretrizes específicas referente à disponibilidade de troco.

O deputado Marcos Soares, autor do projeto, justifica que ele deve combater o que chamou de práticas abusivas contra o consumidor que, "não raras as vezes", passa pela situação que o texto descreve como "constrangimento desnecessário".

 

Projeto apresentado no Senado Federal quer mudar a regras sobre vagas no Legislativo de todo o País destinando 30% das vagas obrigatoriamente para candidatas mulheres. Só na Câmara dos deputados seriam eleitas a cada eleição pelo menos 154 mulheres. A cota também serve para a composição de Assembleias Legislativas e Câmaras municipais. No caso do Senado, o texto determina que no ano em que estiverem em disputa 54 vagas, 27 terão que ser destinadas a mulheres.

O texto, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT) e de relatoria de Zenaide Maia (PSD-RN). Zenaide afirmou que a proposição é "relevante e digna de acolhimento". Atualmente, já há obrigação de que os partidos lancem pelo menos 30% de candidatas mulheres, mas não há obrigatoriedade em relação a quantas vagas deve ser preenchidas pelo sexo feminino.

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"Entendemos que as cotas de gênero na política representam avanço significativo para equilibrar a balança de representatividade feminina no cenário político nacional", disse. "Os avanços legais brasileiros voltados ao incentivo das candidaturas femininas não têm se mostrado suficientes para a construção de nova práxis associada à participação mais equitativa das mulheres no Parlamento."

Ela aponta que as mulheres são 51,8% do eleitorado, mas ocupam apenas 17,7% das cadeiras na Câmara e 14,8% no Senado. "É preciso desnaturalizar a ausência feminina no exercício de direitos político-eleitorais", argumentou. Atualmente, a Câmara tem 99 deputadas e o Senado 15 senadoras.

A proposta está na Comissão de Direitos Humanos do Senado e será votada em duas semanas. O projeto seria votado nesta quarta-feira, 8, e mas foi retirado de pauta a pedido da relatora. O governo pretende analisar o texto para tratar de possíveis alterações.

O presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), acredita que a matéria deverá ser aprovada. Caso seja, ela irá para a Comissão de Constituição e Justiça.

Neste ano, a Câmara tentou avançar com dois projetos que afetariam negativamente as candidaturas femininas. A primeira foi a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que visava perdoar as infrações impostas aos partidos que não cumpriram, em duas eleições, o envio de 30% dos recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral para candidaturas femininas.

A PEC não avançou pela articulação de algumas legendas que pediam justamente uma reserva de 20% a mulheres para os Legislativos, em todos os níveis. Partidos do Centrão foram contra. O texto aguarda aprovação na comissão especial.

A segunda iniciativa foi a minirreforma eleitoral, desmembrada em dois projetos de lei. As matérias permitiam que os partidos federados não precisassem apresentar nenhuma mulher como candidata, desde que o resto da federação cumprisse preencher 30% do total de vagas reservadas.

O projeto social e esportivo que revelou a judoca Rafaela Silva, campeã olímpica e bi mundial, está com polo aberto em São Paulo desde o último final de semana. No último sábado (28), foi inaugurada uma sede do Instituto Reação na região da Freguesia do Ó, zona noroeste da capital paulista.

A expectativa do Reação, que tem como um dos fundadores o ex-judoca Flávio Canto, é a de atender 330 jovens, entre 4 e 17 anos. O espaço já abrigava um projeto, agora parceiro, liderado pelos voluntários Diogo Castilho (ex-judoca) e Diuly Stival. Em 2017 a iniciativa ganhou o apoio de uma rede de supermercados e se tornou o Instituto Roldão.

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Segundo o Reação, parte dos voluntários que atuavam no espaço foram contratados para darem continuidade às atividades, que envolvem treinos de judô e aulas de reforço escolar. Ainda foram integrados à equipe novos profissionais, como uma assistente social e uma psicóloga.

O polo em São Paulo fica na Rua dos Sitiantes, 970. Segundo o site do Instituto, são três os períodos para entrada de novos alunos, geralmente em fevereiro/março, maio e agosto/setembro. As datas previstas para matrícula são divulgadas nas redes sociais do projeto, mas é possível realizar uma pré-inscrição na sede de interesse. As atividades são gratuitas.

“Tenho certeza de que daqui sairão vários campeões, não só no judô, mas também na vida”, afirmou Flávio Canto, que foi medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas (Grécia), em 2004, em comunicado à imprensa.

O Instituto Reação surgiu na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, em 2003, para levar judô e valores do esporte a jovens carentes. Conforme o projeto, são atendidos atualmente cerca de 4.500 alunos em cinco estados (Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e, agora, São Paulo).

Dois dos medalhistas de ouro do judô brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago defendem a equipe do Reação: Gabriel Falcão (categoria até 73 quilos) e Samanta Soares (até 78 kg). Cria do projeto e atualmente no Flamengo, Rafaela Silva também foi campeã no Chile, na categoria até 57 quilos.

Um pequeno fragmento de coral-fogo (Millepora alcicornis) encontrado no leito do mar, desprendido do recife e coberto de areia, estaria fadado a perecer. Em pouco tempo, perderia a simbiose com as algas zooxantelas, que fornecem grande parte dos nutrientes para o hidrocoral, e morreria.

Mas, pelo menos em um trecho de litoral no município de Ipojuca, em Pernambuco, eles têm grandes chances de ser resgatados pelas mãos de cientistas e receber os cuidados necessários para que se restabeleçam e possam voltar sadios às franjas de recifes.

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Os responsáveis por cuidar dessa e de outras espécies de corais no litoral pernambucano são a equipe da Biofábrica de Corais, uma pequena startup (empresa iniciante) que, em 2017, recebeu autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para manejar os corais de Porto de Galinhas, em Ipojuca.

“A gente pega os corais, procurando sempre por uma parte do tecido ainda saudável, para garantir que ele possa se recuperar. A gente então o fragmenta [em partes menores], porque isso favorece o crescimento”, explica María Gabriela Moreno, venezuelana que coordena as operações da biofábrica.

Com a fragmentação, um coral se transforma em vários indivíduos. Os pedaços são colocados em uma base de plástico ecológico, para que possam se recuperar e crescer. O trabalho é feito em dois locais: no próprio recife, em Porto de Galinhas; ou em tanques em uma sala do Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), vinculado ao ICMBio e localizado em Tamandaré, município vizinho.

Depois que atingem um tamanho adequado, os corais são amarrados em pedaços de pedra ou concreto e reposicionados nos recifes de Porto de Galinhas.

Turismo

Porto de Galinhas é, aliás, um destino turístico que depende dos corais. Sua atração mais famosa são as piscinas naturais, formadas no meio dos recifes que se localizam a poucos metros da costa.  

Justamente por isso, atrai milhares de turistas todos os anos, o que traz recursos para a cidade e gera renda para os moradores, ao mesmo tempo em que ameaça o frágil equilíbrio desse ecossistema.

No primeiro semestre deste ano, apenas uma operadora de viagens embarcou 20 mil turistas para Porto de Galinhas, segundo a prefeitura de Ipojuca.

“Na bancada recifal, tem aproximadamente 80 jangadeiros que vivem de levar as pessoas para pisar no coral”, explica o engenheiro de pesca Rudã Brandão, gestor da Biofábrica de Corais.

O pisoteio do recife é apenas um dos impactos diretos provocados pelo turismo de massa. Turistas também esbarram nos corais com braços e nadadeiras, quebrando estruturas coralíneas; deixam lixo nas piscinas naturais; afugentam a vida selvagem; e alimentam peixes, interferindo no ciclo da natureza.

Armando Júnior tem 48 anos e trabalha como jangadeiro desde que tinha 14 anos. Segundo ele, apesar do grande número de turistas, há hoje uma preocupação maior com a preservação dos recifes.

O pisoteio, por exemplo, é restrito às 'zonas de sacrifício', marcadas por boias, que concentram os turistas para evitar a degradação de outras áreas recifais. O número de jangadeiros também é limitado a cerca de 80. Não é possível alugar ou vender o registro de jangadeiro, sendo permitido apenas passá-lo para um dos filhos.

“Antes, eu levava oito, dez pessoas numa jangada, deixava lá [no recife] e marcava um horário para buscar. Hoje não, o passeio tem duração de uma hora e o jangadeiro acompanha em tempo integral, é limitado o número de pessoas. O tempo de permanência no recife é de 20 minutos. Fica 20 minutos, tira foto e embarca na jangada para uma piscina”, conta Júnior. “O recife de coral é a minha vida, tudo o que eu tenho, é graças ao ambiente recifal”.

Outro morador de Ipojuca que vive dos corais é o instrutor de mergulho Pedro Gabriel Maia, de 27 anos:

“Aqui, sem os corais, não teria o turismo, que é importantíssimo. É isso que move a cidade, com os passeios de jangada, o mergulho nas piscininhas. Sem os corais, Porto de Galinhas não seria Porto de Galinhas.”

O excesso de turistas, no entanto, mesmo com as restrições impostas, coloca em risco a própria viabilidade da praia como um destino voltado à experiência da natureza. Pedro explica que, há alguns anos, os recifes tinham muito mais vida marinha do que hoje em dia.

“Tinha maior quantidade e maior variedade [de espécies]. Eu mergulho há 19 anos e o que pude observar nesses anos mergulhando é justamente a degradação e a diminuição da quantidade e variedade de animais em geral, principalmente dos corais. E o coral é a base de tudo, onde ele vai diminuindo, vai morrendo, vai diminuindo também a diversidade e a quantidade de outros animais”.

Restauração

Na tentativa de resolver o dilema entre o aumento do turismo e a preservação ambiental, a Biofábrica de Corais resolveu aproveitar seu projeto de restauração para envolver também os turistas.

O projeto oferece aos visitantes a possibilidade de mergulhar nos recifes e, ao mesmo tempo, ajudar na sua conservação, reintroduzindo espécimes de corais no seu habitat natural.  

Como é uma empresa voltada para a pesquisa, a biofábrica tem autorização para explorar, com exclusividade, uma área do recife de Porto de Galinhas. É nesse local que os corais se reproduzem e são reintroduzidos, com a ajuda dos próprios turistas.

“A gente está entrando em uma nova era de relação com a natureza. O recife de coral não pode mais ser concebido como algo que pode se manter sozinho. Todo recife de coral vai precisar ter alguém salvaguardando-o”, explica Rudã Brandão.

“A gente oferece essa experiência de a pessoa ir até a bancada recifal e não destruí-la. Pelo contrário, ela entrega algo mais para a bancada”.

No litoral de Porto de Galinhas e Tamandaré existe cerca de uma dezena de espécies de corais construtores de recifes. Hoje, a biofábrica trabalha com o coral-fogo e também com a Mussismilia harttii, mas a ideia é começar a reproduzir e reintroduzir outras variedades.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Pernambuco informou que os recifes de corais são um dos principais ecossistemas marinhos do estado e que, atualmente, tem dez projetos voltados diretamente para sua conservação, como os planos de combate ao lixo no mar e de combate a espécies invasores; e o estabelecimento de regras e zonas para a prática de turismo náutico e para a pesca.

Além disso, a Secretaria informou que desenvolve ações que, “transversalmente, estão a beneficiar os recifes de corais, como a Política Estadual de Resíduos Sólidos, que envolve a capacitação de todos os municípios do estado para lidar com seus resíduos e rejeitos sólidos e líquidos”, informou a nota.

*A equipe da Agência Brasil viajou a convite da Fundação Grupo Boticário

Os jovens moradores do Grande Recife terão a oportunidade de se formar em panificação pelo projeto "De Grão em Pão", oferecido pela Fundação Bunge. A ação tem como principal objetivo qualificar jovens de 18 a 29 anos nas áreas de panificação, culinária e confeitaria. Além de suprir a demanda por profissionais no setor de panificação, o projeto também se concentra em fornecer oportunidades de capacitação para uma faixa etária frequentemente desempregada no Brasil.

Neste programa, 20 alunos serão escolhidos no Recife para participar. Eles passarão por um mês de formação socioemocional e, posteriormente, 15 jovens serão selecionados para continuar com a formação técnica. Durante o projeto, os participantes receberão apoio para despesas de transporte e alimentação, bem como todo o material necessário para as aulas técnicas, que serão ministradas por chefs renomados.

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Após a conclusão do curso, esses jovens serão encaminhados para oportunidades de trabalho em padarias, em parceria com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco. O "De Grão em Pão" faz parte do programa "Comunidade Integrada", que busca promover o desenvolvimento sustentável em áreas onde a Bunge atua, com foco na geração de renda. Este projeto conta com o apoio de diversos parceiros, incluindo a Academia Bunge, Harald Chocolates, Instituto Gastronômico das Américas (IGA), Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco e Associação dos Industriais de Panificação de Pernambuco.

O programa terá duração de 12 meses, com várias etapas, como seleção dos 20 participantes, preparação socioemocional, qualificação profissional para os 15 finalistas, imersão prática no mercado de panificação e confeitaria, formatura, integração no mercado de trabalho e acompanhamento de carreira profissional com orientação da Fundação Bunge.

Nesta quarta-feira (25), a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, votará um projeto que proíbe a realização de aborto em casos de estupro, um direito das mulheres garantido pela Constituição Federal. A Comissão é a mesma que votou pela proibição do casamento entre pessoas LGBTQIA+.

A proposta, de autoria da deputada Cris Tonietto (PL-RJ) também quer retirar o direito ao aborto de mulheres que correm risco de vida ou em caso de fetos anencéfalos. A proposta contraria uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2012, que descriminalizou a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos. 

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Em 2023, o STF começou um julgamento que analisa a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Depois do voto favorável da ministra Rosa Weber, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o julgamento. Ainda não há prazo para a retomada da discussão.

Um Projeto de Lei (PL) que corre na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer acabar com a cobrança de embalagem em entregas à domicílio. Uma enquete vai ficar aberta no site da Alepe até o dia 30 de outubro para que a população opine sobre a medida.

A proposta da deputada Socorro Pimentel (UNIÃO) considera a cobrança uma "venda casada", prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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O texto defende que se o cliente consumir um produto no estabelecimento e pedir pra levar a eventual sobra, a embalagem constitui uma despesa extraordinária, passível de cobrança diversificada pelo fornecedor.

O projeto ainda orienta que a embalagem é fundamental na modalidade delivery e que nenhuma novidade há para o empresário que justifique qualquer cobrança adicional. Dessa forma, o adicional de embalagem, como item obrigatório da entrega, constitui uma venda casada.

O Projeto de Lei 939/2023 divide opiniões na internet. A votação pública apresenta um resultado apertado entre clientes e fornecedores. Na manhã desta sexta (20), 211 votos foram computados, sendo 118 dos consumidores favoráveis à proibição contra 93 comerciantes que defendem a cobrança.

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira (10), a PL que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Assim que a aprovação do projeto veio à tona, diversas pessoas usaram as redes sociais para criticar o assunto. Ivete Sangalo foi uma delas.

Na tarde desta quarta-feira (11), a cantora baiana expressou indignação. "Tão claro! Retroceder para quê? Já não bastam as muitas guerras por conta do ódio, vai se construir uma por causa do amor? O bom mesmo é amar e ser feliz!", declarou a apresentadora da Globo.

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Depois que o posicionamento de Ivete foi compartilhado, muitos internautas vibraram com a atitude da artista. "Obrigado por nos representar e compreender o nosso ato de amar", comentou um dos fãs, no Instagram.

Assim como Ivete Sangalo, outras celebridades se manifestaram contra o texto que visa proibir o casamento homoafetivo no Brasil. Nomes como Pabllo Vittar, Felipe Neto, Ludmilla, Wanessa Camargo, Maria Gadú, Ana Beatriz Nogueira e Alice Wegmann fizeram publicações em suas plataformas a respeito do tema.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirmou, nesta segunda-feira (9), que o governo federal vai encaminhar ao Congresso Nacional um projeto para corrigir um trecho da lei que instituiu o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo Marinho, a mudança que será proposta com o projeto de lei é que os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário poderão sacar o saldo restante caso sejam demitidos.

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Pela regra atual, o trabalhador que realiza o saque-aniversário não pode sacar o saldo do FGTS em caso de demissão.

O ministro classificou essa regra como uma injustiça criada pela lei e que o projeto a ser encaminhado não vai tratar do fim do saque-aniversário - apesar de ele defender que essa modalidade acabe.

"Vamos encaminhar ao Congresso um PL corrigindo somente uma injustiça que ele trouxe. Não vamos falar de fim do saque-aniversário, a não ser que o Parlamento assim entenda, o que eu acho que seria louvável, e preservar na íntegra o fundo do trabalhador", afirmou o ministro.

E completou: "O trabalhador, quando é demitido, não sabia lá atrás, porque os bancos não informaram, que se for demitido não poderá sacar o saldo. Então o trabalhador tem 30 mil reais, se fez empréstimo de 10 mil, se for demitido teria direito de sacar os 20 mil. Mas ele não pode sacar por dois anos e pouquinho, pela lei criada. Isso nós vamos mandar para corrigir."

Marinho disse ainda que o FGTS Digital, uma nova forma de gestão integrada do fundo, representará uma redução de até 34 horas de trabalho por mês das empresas com o recolhimento dos valores.

"Estamos criando o FGTS digital. Temos 4 milhões de empregadores no Brasil. Com essa inovação de gestão do fundo, vamos trazer uma economia em média de 34 horas por mês que as empresas vão economizar com a nova sistemática do FGTS digital", disse o ministro.

Os depósitos, afirmou o ministro, poderão ser feitos por Pix e os trabalhadores terão mais transparência em todo o processo.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) leu, na manhã desta quarta-feira (20), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado seu relatório a favor do projeto de lei que institui um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Em seguida, o colegiado concedeu vista (ou seja, mais tempo para a análise do texto) e adiou a votação da proposta para a próxima semana.

A votação foi marcada para a próxima quarta-feira (27).

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Integrantes do governo tentaram marcar uma audiência pública sobre o assunto, mas foram derrotados pela oposição. Foram 15 votos contrários à realização do debate na CCJ e apenas oito votos favoráveis.

Integrante da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Marcos Rogério, relator do PL, defendeu a constitucionalidade da proposta e que ela "equilibra bem" a demarcação de terras indígenas com a justiça para os ocupantes de boa-fé de terras. "O PL equilibra bem - e qualquer um que o analisar de forma despida de preconceitos e ideologia o verificará - a necessidade de proteção das terras indígenas com a modernização de sua gestão pelas próprias comunidades, com justiça para aqueles que eventualmente as ocuparam de boa-fé ou por erro do próprio Estado", afirmou.

O relator ressaltou ainda que o projeto "praticamente apenas positiva, explicita em lei o entendimento adotado pelo STF nos paradigmáticos julgamentos do caso Raposa Serra do Sol".

O projeto se opõe ao julgamento realizado no Supremo Tribunal Federal sobre a tese do marco temporal.

A Suprema Corte retoma nesta quarta-feira a análise da ação sobre o assunto. Até o momento, há quatro votos no sentido de invalidar a tese do marco temporal (dados pelos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso) e dois favoráveis (André Mendonça e Nunes Marques).

Os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 podem conferir um aulão promovido pelo Vai Cair No Enem gratuitamente neste sábado (9).

Em Fortaleza, na UNINASSAU Doroteias, os alunos terão preparação das disciplinas de geografia, com o professor Hugo Vilela; química, com Berg Figueiredo; e redação, com Josicleide Guilhermino. 

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A transmissão poderá ser conferida pelo canal do Vai Cair no Enem a partir das 9h. Os alunos que acompanham o aulão pela internet também poderão ter acesso ao caderno de questões online, por este link.

Uma vistosa ave de coloração vermelha, que chama a atenção por sua beleza e que possivelmente desapareceu do Rio de Janeiro, o guará-vermelho (Eudocimus ruber) voltará a ser vista, em breve, voando pelos manguezais do estado. Um projeto do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prevê a reintrodução de bandos da espécie no estado.

A previsão é que os animais sejam introduzidos na Reserva Biológica de Guaratiba, na zona oeste da capital fluminense, no início do ano que vem. O bairro onde fica a reserva, aliás, deve seu nome à ave que, há anos, não é mais avistada por ali. Guaratiba, na língua tupi, significa “ajuntamento de guarás”.

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“Esse projeto deve começar no início do próximo ano. Por causa desse estado de emergência por conta da influenza viária, a gente postergou um pouquinho o início dele. Ela tem uma coloração vermelha porque se alimenta de caranguejos. É uma espécie que é carismática pela sua beleza e tem uma função ecológica também”, afirma o gerente de Fauna do Inea, Marcelo Cupello.

Na última lista de fauna ameaçada do Rio, publicada em 1998, a ave aparecia como “criticamente em perigo” de extinção. Mas, segundo Cupello, a ave, que vive em bandos, está provavelmente extinta no estado. 

Segundo ele, o último avistamento de bandos da espécie no estado do Rio foi feito em 1952, na Baía de Guanabara. Depois disso, foram feitos apenas registros isolados em 1985, em Sepetiba, e em 1996, em Guaratiba.

“Esses animais virão de zoológicos e criatórios conservacionistas, ou seja, provenientes de cativeiro, mas também teremos alguns vindos da natureza. A ideia é soltar em torno de 80 animais. Eles vão ser acompanhados e monitorados ao longo do período do projeto”, explica.

As solturas serão feitas em grupos, que, antes de serem liberados na reserva de Guaratiba, passarão por um período de adaptação. “Será uma soltura branda. Eles ficarão aclimatando dentro de um viveiro e vão se adaptar com o ambiente. A ideia é que a colônia comece a prosperar, a se reproduzir e a gente conseguir ter uma população em Guaratiba. Esses animais acabam migrando, então podem ir para outros lugares do Rio também”.

Nova lista

Cupello afirmou que a Secretaria Estadual do Ambiente e o Inea estão preparando uma atualização da lista de espécies de animais ameaçados de extinção no estado. A autorização para iniciar o levantamento da fauna estadual e seu status de conservação no território fluminense foi recebida pela Secretaria este mês.

A lista atual foi produzida há 15 anos, por uma equipe da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e mostrou a existência de 257 espécies em risco de desaparecer da natureza no estado.

Segundo Marcelo Cupello, a ideia é que a nova lista seja concluída em até dois anos. “Dentro desse projeto, está sendo previsto também fomentar treinamentos e equipamentos para as unidades de conservação estaduais e municipais, para que a gente comece a gerar dados e não tenha uma perda de informação. A ideia é que a gente consiga atualizar essa lista em um tempo menor”, explicou Cupelo.

As listas de ameaça da fauna servem, entre outras coisas, para direcionar ações de conservação para as espécies com maior risco. “A gente vai poder se planejar e gerar políticas que possam trabalhar na conservação prioritária dessas espécies”, disse.

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