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Quem pensou que a deputada federal Luiza Erundina poderia pensar em deixar a política na eleição de 2018 se enganou. Aos 83 anos, a paraibana deixou claro nesta semana que sua luta “em defesa da população mais pobre” vai continuar. “Sou pré-candidata a deputada federal”, avisou Erundina nessa segunda-feira (4). A deputada foi uma das fundadoras do PT em 1980 e, em 1988, foi a primeira mulher a assumir a prefeitura de São Paulo na mais expressiva vitória da sigla até então. 

“Em atenção aos pedidos dos movimentos sociais que me apoiam e acompanham os meus mandatos sou pré-candidata a deputada federal para continuar o trabalho em defesa da população mais pobre e excluída da sociedade”, explicou a ex-ministra da Secretaria de Administração Federal do então presidente Itamar Franco. 

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A parlamentar deixou o PSB e ingressou no PSOL, legenda pela qual vai tentar garantir sua cadeira na Câmara. Ela falou que o Partido Socialismo e Liberdade é a principal sigla de oposição ao governo Temer. “Que, em menos de dois anos, destruiu quase todas as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, colocou o país em uma situação de descalabro e insegurança no presente e sem perspectiva para o futuro, a menos que elejamos alguém para presidente da República realmente comprometido com os interesses do nosso povo”. 

Luiza Erundina também contou que se inspirou na história da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro. “Reitero meu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, das negras e dos jovens negros, da comunidade LGBT, enfim dos direitos sociais e humanos dos segmentos mais excluídos da sociedade. São essas as ideias que me motivam a ser pré-candidata à reeleição de deputada federal”. 

A deputada ainda expôs que o PSOL está debatendo “uma alternativa de programa para o Brasil” que possa enfrentar os desafios atuais. 

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