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O vereador Carlos Bolsonaro deve deixar o Republicanos para tentar a reeleição pelo PL, mesmo partido o pai e dos irmãos. Com a mudança esperada para a janela partidária de março, ele deve se tornar o novo presidente do diretório do partido na cidade do Rio de Janeiro.

A chegada no PL ocorre após as críticas públicas de Carlos ao presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, por ter elogiado o presidente Lula (PT) em um podcast. Na ocasião, Costa Neto disse que o petista era uma figura extremamente popular, de muito prestígio e que não se comparava a Jair Bolsonaro.

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A saída do Republicanos - e o ingresso no PL - foram tratados com o atual líder do partido na capital, o vice-prefeito Nilton Caldeira. As informações foram publciadas pelo Metrópoles.

Carlos Bolsonaro chega na nova sigla com o projeto de se tornar o vereador mais votado do Rio. A missão é ser reeleito para seu 7º mandato seguido, mas ele também deve coordenar a campanha do deputado e amigo pessoal, Alexandre Ramagem, à Prefeitura. 

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) definiu nesta segunda-feira, 18, a composição de sua direção para o exercício de 2024. Em sessão especial, o conselheiro Eduardo Tuma foi reeleito presidente da Corte, com apoio unânime do colegiado.

Já o conselheiro Roberto Braguim foi reeleito vice-presidente, e Ricardo Torres assumiu o posto de conselheiro-corregedor. Domingos Dissei continua como dirigente do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), enquanto João Antonio permanece como dirigente da Escola de Gestão e Contas (EGC).

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"Estamos promovendo mudanças na cidade, acolhido o cidadão paulistano, proporcionando a melhor política pública com a maior eficiência possível", declarou Tuma, que seguirá no comando do TCM em 2024, ano em que o Tribunal estará sob os holofotes devido à eleição para a Prefeitura de São Paulo.

Em setembro passado, a Corte foi alvo de críticas do prefeito Ricardo Nunes (MDB) após publicar um relatório em que apontava um superfaturamento de R$ 67,1 milhões em 18 obras emergenciais contratadas pela gestão do emedebista, entre 2021 e 2022. À época, Nunes negou irregularidades e classificou o documento de irresponsável.

"Não há o que se falar em questão de superfaturamento. É uma irresponsabilidade fazer isso. Vai chegando perto da eleição e, evidentemente, todo mundo vai ficando exaltadinho", disse o prefeito na ocasião. Antes disso, em julho, Nunes teve outro confronto com a Corte, ao dizer para seus secretários que manifestações do TCM não deveriam ser respeitadas.

Para o ano que vem, Tuma definiu como principais objetivos o aumento da interação da Corte com a cidade e a modernização de sistemas. Um dos destaques será a criação de um grupo de trabalho dedicado à Inteligência Artificial e suas potenciais aplicações no monitoramento das políticas públicas pelo TCM.

A posse da nova direção será na primeira sessão plenária ordinária do ano, prevista para 7 de fevereiro de 2024.

O primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez, foi escolhido pela maioria dos legisladores para formar um novo governo. Ele teve apoio de 179 dos 350 membros da Câmara dos Deputados, após quase dois dias de debate entre lideranças partidárias que se centraram quase inteiramente no controverso acordo fechado por Sánchez para separatistas da Catalunha, em troca de apoio crucial para que ele seguisse no poder.

Sánchez deve formar um governo de coalizão minoritária com o partido esquerdista Sumar. A inconclusiva eleição nacional de 23 de julho deu lugar a um Parlamento bastante dividido. O Partido Popular, de centro-direita, teve a maioria dos votos, mas sem apoio suficiente para formar governo, por causa de sua aliança com o Vox, sigla de extrema-direita. O Partido Socialista Obrero Español (PSOE) de Sánchez terminou em segundo, com 121 das 350 cadeiras na Câmara, mas conseguiu apoio de 179 deputados após uma série de acordos.

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Ainda não está claro se Sánchez poderá manter esse apoio ao longo dos próximos quatro anos. O acordo de anistia foi assinado com dois líderes separatistas da Catalunha que controlavam 14 votos. Com o pacto, centenas de separatistas catalães com problemas na Justiça devem se livrar de processos, após a tentativa de secessão de 2017 que gerou a maior crise política no país em décadas. A anistia beneficiaria o ex-presidente regional catalão Carles Puigdemont, considerado fugitivo pela lei espanhola e considerado inimigo público por muitos espanhóis.

O Judiciário espanhol tem criticado a proposta de anistia. A União Europeia diz que avalia o assunto. Fonte: Associated Press.

Representantes da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), um do principais partidos de oposição de El Salvador, apresentou ontem um recurso ao Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para anular a candidatura à reeleição do presidente, Nayib Bukele. Segundo o deputado César Reyes, ela é inconstitucional.

"Estamos defendendo o nosso Estado democrático, queremos que se cumpram e façam cumprir as leis", disse Reyes. "Vimos como o TSE, com 4 votos a favor, autorizou o registro da chapa presidencial do partido Novas Ideias (NI) em clara violação à Constituição. A democracia salvadorenha está ameaçada e completamente deteriorada. O país não tem independência institucional."

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O presidente da Arena, Carlos García Saade, reafirmou que "a Constituição estabelece que é vedada a reeleição imediata" e apelou aos juízes do TSE para "serem corajosos e seguirem o juramento que fizeram à Constituição".

Sinal verde

Na sexta-feira, 3, a Justiça Eleitoral deu parecer favorável à inscrição da candidatura de Nayib Bukele para a eleição de 4 de fevereiro, apesar de a Constituição proibir a reeleição. Na releitura dos magistrados - indicados pelo presidente -, o texto constitucional se refere apenas a presidentes que estejam a 10 anos no poder.

Aos 42 anos e bastante ativo nas redes sociais, Bukele é o presidente mais popular da América Latina, com 90% de aprovação, segundo a pesquisa Latinobarómetro 2023 publicada em julho. O apoio é impulsionado por sua política de segurança pública, que impôs um regime de exceção e restrição de direitos civis, mas que devolveu a tranquilidade a comunidades aterrorizadas pelo crime organizado.

Com o regime de exceção, que permite prisões sem mandado judicial, o governo colocou atrás das grades 72,6 mil supostos membros de gangues - a grande maioria, segundo ativista, não tem qualquer relação com o crime organizado. De acordo com autoridades do governo, em torno de 7 mil inocentes foram libertados.

A fórmula, no entanto, tem apelo em vários países da América Latina, que vivem problemas semelhantes aos de El Salvador. Bukele, que comemorou a queda brusca na taxa de homicídios do país, se tornou popular em países vizinhos, como Guatemala e Honduras.

Mas nem tudo são flores. Na semana passada, Bukele foi acusado de desviar US$ 200 milhões para sua estratégia de converter o Bitcoin em moeda do país. As acusações foram publicadas pelo jornal La Prensa.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta terça-feira (26), que o Congresso vai discutir se vale a pena manter ou derrubar a possibilidade de reeleição no País. A medida passaria a valer só após a corrida eleitoral de 2026. Para o senador, a possibilidade de reeleição, que entrou em vigor em 1998, não foi positiva.

"O sentimento que tenho em conversas com senadores e líderes partidários é que o instituto de reeleição não foi bom para o Brasil. Ela acaba prejudicando a independência do mandatário", afirmou, referindo-se à contaminação das decisões em função das perspectivas eleitorais.

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Pacheco disse que será iniciada uma sessão de debates no plenário do Senado para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO). O texto veta a reeleição para cargos do Poder Executivo em nível federal, estadual e municipal e amplia o tempo dos mandatos de quatro para cinco anos. Essa proposta de debates já foi acertada no colégio de líderes e entrará em andamento logo.

"É um tema que vamos nos dedicar", ressaltou. "É um debate profícuo, e, eventualmente, a conclusão pode ser que, para o Brasil, o melhor é o fim da reeleição".

Em caso de mudança, isso ficaria para depois das eleições de 2026. "Qualquer mudança deve resguardar os atuais mandatários", ponderou.

Pacheco participou nesta terça do Fórum Brasileiro de Incorporadoras (Incorpora 2023), evento que reúne empresários da construção e autoridades públicas, organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

O vereador Ivan Moraes surpreendeu os colegas da Câmara Municipal do Recife ao anunciar que não vai se candidatar à reeleição em 2024. A notícia foi dada na manhã desta terça (1º), na 40ª reunião ordinária que marca a volta do recesso legislativo.

Primeiro vereador eleito e reeleito pelo PSOL na cidade, Ivan ocupa o mandato desde 2017 e se estabeleceu como uma das lideranças da esquerda no legislativo. "Vou dar esse passo para o lado, para que cada vez mais pessoas possam ocupar esse lugar", disse em seu discurso na tribuna.  

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Jornalista e ativista dos direitos humanos, ele afirmou que vai cumprir o compromisso de não assumir dois mandatos consecutivos dos cargos que vier ocupar e resumiu sua atuação na Casa de José Mariano com uma passagem de "intransigência nos princípios e flexibilidade no diálogo". 

"Sigo na política e na luta. Sigo convidando todo mundo pra participar e vou apresentar para o Recife um Plano de FeliCidade", publicou em seu perfil nas redes sociais.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (25) que será candidato à reeleição em 2024 e inicia, com a idade recorde de 80 anos, uma nova campanha pela Casa Branca para "concluir o trabalho".

"Cada geração tem um momento no qual teve que defender a democracia. Defender suas liberdades fundamentais. Acredito que este é o nosso momento. É por isto que estou concorrendo à reeleição como presidente dos Estados Unidos. Juntem-se a nós. Vamos concluir o trabalho", escreveu Biden em uma mensagem no Twitter, acompanhada por um vídeo.

Após o anúncio, o Partido Republicano afirmou que Biden está "desconectado" da realidade.

"Biden está tão desconectado da realidade que acha que merece mais quatro anos no poder, quando tudo o que está fazendo é criar uma crise atrás da outra", disse a líder do partido, Ronna McDaniel.

Biden fez o anúncio exatamente quatro anos depois de entrar na campanha que resultou em sua vitória contra o republicano Donald Trump, que poderá enfrentar novamente nas urnas em 2024.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, foi reconduzido para mais 4 anos à frente do partido. Em seu discurso nesta segunda-feira (24), falou em trabalhar para construir uma candidatura presidencial para as eleições de 2026.

O nome natural é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que estava na solenidade. Marcos Pereira quis transmitir proximidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que participou da cerimônia.

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Lira era o único político de fora do Republicanos sentado à principal mesa do evento. O Republicanos está em um bloco diferente do bloco de Lira na Câmara. Pereira disse que isso não significa distância do presidente da Casa.

Pereira é um provável candidato à sucessão de Lira na Câmara, em 2025. O grupo mais próximo do presidente atual, porém, tem Elmar Nascimento (União-BA) como nome mais forte.

Marcos Pereira disse que a sigla tem compromisso com a reforma tributária. É uma pauta prioritária do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PL), do qual o partido não é aliado.

O presidente reconduzido do Republicanos disse que a sigla é a única que cresce desde a fundação. Também reafirmou o caráter conservador do partido. Falou em defender a família, os costumes, a economia de mercado e outras pautas caras a esse grupo político.

No início do discurso, cumprimentou a "todos" e disse que isso contemplava as mulheres e demais pessoas. "No que depender de mim, a gramática e o bom senso serão preservados", declarou.

Ele também mencionou a proximidade do partido com os governos petistas e com a esquerda em seus primeiros anos. Disse que isso não foi um problema, mas que a legenda tinha "um caminho ideológico próprio a percorrer", afirmou.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira, 21,, em vídeo publicado no Twitter, que não concorrerá à reeleição. O governo liderado por ele enfrenta quadro difícil na economia, com inflação ao consumidor que superou 100% ao ano, com crescimento fraco, aumento na pobreza e uma longa renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Além disso, o presidente sofre com divergências dentro de seu grupo político, notadamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner.

No vídeo, Fernández diz que seu governo enfrenta um quadro difícil, inclusive uma dura seca que afeta o setor agropecuário, crucial para a economia do país. O presidente defende as atitudes de seu governo e diz que "concentrará seu compromisso em resolver os problemas" da população local, e menciona a importância de enfrentar os efeitos da seca e da guerra na Ucrânia.

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Alberto Fernández ainda ressalta que não pretende colocar seus interesses pessoais acima do "movimento", referindo-se ao peronismo. Ele também exalta a sua crença na democracia e defende que as prévias eleitorais (conhecidas como Paso no país) são o veículo ideal para a escolha dos próximos candidatos. Também diz que é preciso evitar que "a direita traga de volta seu pesadelo e sua obscuridade".

Fernández afirma ainda no vídeo que enfrentou nos últimos anos "manobras" para desprestigiar seu governo, mas que escolheu não responder a elas. Apesar disso, diz que seu grupo político está "unido" e que não tem inimigos entre os aliados. "Não tenho na Frente de Todos um só adversário", garante.

A presidente do PT, Gleisi Hofmann, afirmou, nesta quinta-feira (13), que o PT vai precisar de mais de quatro anos - tempo do atual mandato conferido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - para consolidar seu projeto de País. A manifestação se assemelha à que foi feita pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, para quem Lula deveria concorrer à reeleição. Na avaliação de Dirceu, seria preciso ao menos 12 anos de governos aliados para "um projeto de desenvolvimento nacional".

Nas palavras de Gleisi, um projeto de mudança no País não se faz em só quatro anos. "Precisa de mais tempo", afirmou a dirigente no seminário de comunicação promovido pela sigla a filiados e assessores parlamentares. Durante a abertura da roda de conversa, que vem em meio às críticas sofridas pelo Executivo após a Receita Federal ampliar o cerco contra a sonegação de impostos promovida por e-commerces estrangeiros, a presidente do PT disse ser preciso garantir que o governo dê certo.

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"Queremos que esse governo dê certo. Essa é a grande oportunidade que o povo nos deu, de governar de novo esse país depois de tudo o que aconteceu. Não podemos perder essa oportunidade", declarou Gleisi Hoffmann, uma das aliadas mais próximas de Lula e voz influente no Palácio do Planalto.

Embora tenha dito durante a campanha que não pretendia concorrer à reeleição, Lula dá sinais de que pode, sim, disputar um quarto mandato em 2026. Como revelou o Estadão/Broadcast Político em 9 de fevereiro, o presidente foi aconselhado por aliados a deixar clara a possibilidade de ele mesmo ser o candidato nas próximas eleições, como forma de estancar uma disputa nos bastidores pela sua sucessão. Hoje, o favorito para o posto é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em entrevista à RedeTV! na semana passada, José Dirceu ressaltou que os 12 anos de um mesmo projeto de País à frente do governo não significa, necessariamente, apenas gestões petistas. Ressaltou, no entanto, que não vê outro nome para disputar as próximas eleições para além de Lula.

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação nesta quinta-feira, durante congresso da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição, conforme determinado pelas regras da federação, para atingir a marca de 15 anos no poder.

"Aqueles que me amam, e eu sei que há muitos, e aqueles que me odeiam, sei que há alguns, eu amo todos vocês, especialmente hoje", afirmou o dirigente durante a cerimônia. "Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível, eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa", concluiu.

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Infantino foi eleito em 2016, após o então presidente Joseph Blatter renunciar em meio ao escândalo de corrupção que abalou o mundo do futebol naquele ano. Em 2019, durante novas eleições, encontrou um cenário muito parecido com o atual, pois também não teve oposição, e conseguiu prolongar seu mandato.

Ao ser aclamado presidente mais uma vez, nesta quinta, Infantino fez alguns autoelogios, exaltando os resultados financeiros de sua gestão. Nos últimos quatro anos, durante o ciclo da última Copa do Mundo, a Fifa arrecadou US$ 7,5 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões na cotação atual).

"Se um CEO de uma empresa disser aos seus acionistas que seus ganhos foram multiplicados por sete, acredito que eles manteriam este CEO para sempre", afirmou o dirigente aos membros da Fifa. "Eles adorariam que essa história continuasse, mas estou aqui apenas para um ciclo de quatro anos", completou.

A gestão de Infantino tem sido marcada por uma aproximação cada vez maior com nações árabes. Ele tem uma casa no Catar e laços fortes com o futebol da Arábia Saudita. Durante a Copa do ano passado, recebeu críticas por causa das violações de direitos humanos praticadas pelo governo do país-sede.

O presidente também tem liderou uma série de alterações na Copa do Mundo. Nesta semana, foi aprovado o formato do Mundial de 2026, que será sediado em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá. Agora com 48 seleções, a competição começará com 12 grupos de quatro e terá 104 jogos, com uma fase de mata-mata adicional, antes das oitavas de final. Infantino chegou a propor alterações mais drásticas, como a realização de uma Copa a cada dois anos, mas a ideia não foi bem recebida.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta quarta-feira, 8, a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar a reeleição para o cargo em 2026. Na avaliação dela, um segundo mandato do petista pode ajudar a consolidar um "projeto de linha progressista e popular" no País.

"Fiquei muito feliz de o presidente Lula abrir a possibilidade de ser mais uma vez candidato mais uma vez a presidente. A gente precisa disso para consolidar um projeto de linha progressista e popular", disse Gleisi em entrevista à GloboNews, ao responder se cogita disputar a sucessão de Lula no próximo pleito pelo PT. A dirigente petista, no entanto, ponderou: "Obviamente, quem vai disputar a Presidência é a construção que vai se fazer nesse caminho e após ele."

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A possibilidade de buscar um novo mandato foi levantada pelo próprio Lula em entrevista no início de fevereiro, mesmo após ter descartado a hipótese ao longo da última campanha eleitoral.

À RedeTV!, o presidente disse que precisa "aproveitar a vida" e que agora não pensa em ser candidato, mas afirmou que isso pode acontecer se houver "uma situação delicada".

"Se eu puder afirmar para você agora, eu falo 'não serei candidato em 2026'. Eu vou estar com 81 anos de idade. Eu preciso aproveitar um pouco a minha vida, porque eu tenho 50 anos de vida política. Isso é o que eu posso te dizer agora. Agora, se chegar num momento, tiver uma situação delicada e eu estiver com saúde, porque também só posso ser candidato se eu tiver com saúde perfeita, mas com saúde perfeita, 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30 aí posso ser candidato", afirmou.

Para pavimentar seu caminho rumo à reeleição em 2024, quando deverá enfrentar um candidato da direita bolsonarista, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), investe na política e no orçamento. O chefe do Executivo municipal carioca aposta na volta da aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que no passado já garantiu recursos para as obras da Olimpíada de 2016. E Paes também prioriza a administração, onde foca duas áreas prioritariamente: saúde e transportes.

Depois de um início de governo de poucos recursos, os investimentos em saúde na capital cresceram. Foram de 17,20% do orçamento municipal em 2019 - último ano da gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), atualmente deputado federal - para 22,30% no ano passado. Nesta semana, Paes inaugurou mais um setor do Super Centro Carioca de Saúde, um complexo de atendimento médico tratado como vitrine da atual gestão na área. Tinha ao lado o presidente Lula, as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. O governador Cláudio Castro (PL) também marcou presença, mas sob vaias.

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A relação de Paes com o atual presidente voltou a se fortalecer na campanha do ano passado. Na disputa estadual, Paes apoiou a candidatura do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que ficou na terceira colocação. Já para a Presidência, embarcou na campanha petista e intensificou as críticas ao então presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição pelo PL.

Com o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab, o apoio de Paes a Lula durante a eleição presidencial e o embarque oficial do PT no governo municipal são os primeiros movimentos do prefeito para a campanha à reeleição em 2024. Os petistas comandarão três secretarias do Rio: a vereadora Tainá de Paula assumirá o Meio Ambiente; o ex-vice-prefeito na primeira gestão de Paes, Adilson Pires, irá para a Assistência Social; e Diego Zeidan fica com a pasta de Economia Solidária.

O apoio do partido e de Lula são dois dos principais ativos do prefeito em uma disputa contra o candidato do clã Bolsonaro, que tem o Rio como berço político. Paes já oficializou as entradas na administração municipal do PSB, com a indicação de Tatiana Roque para a secretaria de Ciência e Tecnologia, do PDT e do PSDB, com Daniela Maia, irmã gêmea do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, para a secretaria de Turismo.

Flávio e Pazuello são potenciais candidatos do PL

 

A movimentação de Eduardo Paes (PSD) tem alvo claro. É o PL de Jair Bolsonaro, que já trabalha para fortalecer potenciais candidatos à Prefeitura. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-ministro e general da reserva Eduardo Pazuello (PL) estão na lista. O ex-ministro e general Walter Braga Netto também é sondado.

Para garantir apoio entre os mais pobres, Paes tem investido em áreas como saúde e transportes. Em 2020, último ano de Marcelo Crivella (Republicanos), o Orçamento destinou R$ 5,6 bilhões à Saúde. Em 2021, sob Paes, os gastos foram para R$ 6,4 bilhões. Em 2022, passaram a R$ 8,8 bilhões. A prefeitura também reassumiu o BRT e investe em novos veículos.

Para o cientista político Marcus Ianoni, da UFF, Paes tenta se comparar com Crivella nos dois setores. "Serão duas agendas que serão comparadas, e a campanha à reeleição deverá associar o candidato do bolsonarismo ao ex-prefeito", disse.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um salário de R$ 19 mil mensais, o ex-deputado federal Onyx Lorenzoni (PL-RS) se aposentou pela Câmara dos Deputados. A aposentadoria foi publicada na edição dessa terça-feira (7) do Diário Oficial da União. O montante a ser recebido pelo ex-parlamentar é referente a 17 anos de contribuição durante cinco mandatos consecutivos, no período de 2003 e 2023. Além dele, também foram agraciados com aposentadorias os ex-deputados Gonzaga Patriota (PSB-PE) e Herculano Passos (Republicanos-SP).
Onyx, que foi um dos pilares do governo de Jair Bolsonaro (PL), ficou afastado boa parte de seu quinto mandato de deputado federal para ocupar ministérios, tendo passado pela Casa Civil, Cidadania, Secretaria-Geral, e Trabalho e Previdência. Lorenzoni também foi candidato ao Governo do Rio Grande do Sul, nas últimas eleições, mas saiu derrotado por Eduardo Leite (PSDB).
Durante a campanha, o então candidato se envolveu em novas polêmicas, e chegou a ser acusado de homofobia. Leite, seu adversário, é homossexual e público sobre o seu relacionamento com o médico Thalis Bolzan. Onyx chegou a se recusar a apertar a mão do adversário político em debates. Ele também promoveu discurso negacionista contra a vacina da Covid-19.

 

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Apesar das sinalizações de que cumpriria apenas um mandato feitas ao longo da campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ontem que pode concorrer à reeleição em 2026. Lula disse que sua decisão vai depender do contexto político do País daqui a quatro anos e de suas condições de saúde.

O petista ressaltou, porém, que esse não é o cenário que imagina neste momento. "Se eu puder afirmar agora, digo, não serei candidato em 2026, declarou Lula. "Agora, se chegar em um momento que tiver situação delicada e eu estiver com saúde… Eu só posso ser candidato com saúde perfeita, com 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30."

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As declarações do petista foram dadas em entrevista à RedeTV! Lula reiterou durante a disputa eleitoral do ano passado que não pretendia concorrer a um novo mandato caso fosse eleito pela terceira vez. Na véspera da votação em segundo turno, o petista afirmou, por exemplo, que, caso derrotasse Jair Bolsonaro (PL) seria "um presidente de um mandato só".

Na ocasião, a manifestação no Twitter foi interpretada como mais uma tentativa de Lula de atrair apoio de setores do centro político na reta final da campanha. "Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer a reeleição. Todo mundo sabe. A natureza é implacável", conclui o então candidato do PT na mensagem postada na rede social.

Lula também já havia sido enfático na recusa a mais uma candidatura em setembro, quando recebeu apoio de tucanos históricos.

'Ativamente'

Um mês após a posse do petista, ele e o ex-presidente mantêm ativa a troca de hostilidades e provocações que marcou a polarizada campanha de 2022.

Na entrevista de ontem, o petista também disse "ter certeza" que Bolsonaro participou "ativamente" dos atos golpistas de 8 de janeiro. "Eu tenho certeza que Bolsonaro participou ativamente disso e ainda está tentando participar", afirmou. "Este cidadão preparou o golpe. Hoje eu tenho consciência e vou dizer aqui em alto e bom som."

Para Lula, Bolsonaro "é quase como um psicopata". "Ele não pensa, não raciocina. Ele vomita as coisas", disse o presidente, para quem o rival político deve ser julgado por genocídio. "Ele deve ser julgado em algum momento por genocídio, não apenas no caso dos yanomami, mas no caso da covid-19."

No início da semana, ao participar de um evento em Orlando, nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que o governo Lula "não vai durar muito". O encontro do grupo de direita Yes Brazil USA, foi o primeiro ato do ex-presidente desde que deixou o Palácio do Planalto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou hoje ter certeza que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou "ativamente" dos atos golpistas de 8 de janeiro.

"Eu tenho certeza que Bolsonaro participou ativamente disso e ainda está tentando participar", declarou o petista em entrevista à RedeTV que vai ao ar nesta noite, a partir das 23h15. O portal UOL divulgou trechos da conversa com o jornalista Kennedy Alencar, que trabalha para os dois veículos. "Este cidadão preparou o golpe. Hoje eu tenho consciência e vou dizer aqui em alto e bom som", acrescentou.

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Para Lula, Bolsonaro "é quase como um psicopata". "Ele não pensa, não raciocina. Ele vomita as coisas", disparou o presidente, para quem o rival político deve ser julgado por genocídio. "Ele deve ser julgado em algum momento por genocídio, não apenas no caso dos yanomami, mas no caso da covid-19", declarou o petista.

Reeleição?

Apesar das sinalizações de mandato único feitas ao longo da campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou hoje que pode concorrer à reeleição, a depender do contexto do País em 2026 e se tiver saúde. O petista ressaltou, porém, que esse não é o cenário-base.

"Se eu puder afirmar agora, digo, não serei candidato em 2026", declarou Lula. "Agora, se chegar em um momento que tiver situação delicada e eu estiver com saúde, eu só posso ser candidato com saúde perfeita, com 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30", acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou há pouco nas redes sociais que parabenizou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por terem conquistado reeleição aos cargos de comando esta quarta-feira.

"Telefonei agora para parabenizar @ArthurLira_ e @rodrigopacheco pela reeleição para as presidências da Câmara e do Senado. Desejo uma boa gestão. Nosso país precisa de instituições fortes e democráticas", escreveu Lula.

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O deputado Luciano Bivar (União-PE), reeleito primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, afirmou que pretende manter os projetos de inovação tecnológica que permitiram à Câmara o pleno funcionamento durante a pandemia de Covid-19. “A Câmara se saiu muito bem, especialmente na parte da informatização do processo legislativo e eu espero que continue assim”, disse.

A 1ª Secretaria é responsável por todos os serviços administrativos e de pessoal e por isso também é conhecida como a “prefeitura” da Câmara dos Deputados.  Bivar afirmou também que, nos últimos dois anos, a Câmara conseguiu economizar R$ 1 bilhão. “Esse processo foi muito bom, foi racionalizado, tomamos as medidas adequadas à minha continuidade na 1ª secretaria também envolve esse lado positivo”, disse.

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Ele destacou que atuou para que a Câmara tenha neste ano um orçamento pronto para garantir as obras para ampliar a oferta de apartamentos funcionais aos parlamentares.  Ele afirmou ainda que, em relação ao governo, a expectativa é de manutenção do diálogo com o Executivo em prol da sociedade.

*Da Agência Câmara de Notícias

Com 464 votos, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi reconduzido para mais um mandato no biênio 2023-2024. Lira foi apoiado por um único bloco parlamentar reunindo 20 partidos, incluindo duas federações. Ele obteve a maior votação absoluta de um candidato à Presidência da Câmara nos últimos 50 anos.

Outros candidatos O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), lançado pela Federação Psol-Rede, obteve 21 votos; e o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) obteve 19 votos.  Houve 5 votos em branco.

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Bloco parlamentar

O bloco parlamentar que apoiou Arthur Lira reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PCdoB e PV) e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.  Também integram o bloco: União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, Federação PSDB-Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.  Após assumir o cargo, Lira conduzirá a apuração para os demais cargos.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, não descartou a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer à reeleição em 2026. "Se Lula continuar com a energia e o tesão de 20 anos, quem sabe ele faça um novo mandato", disse. A declaração foi dada na segunda-feira (2), durante entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura.

A afirmação, entretanto, contraria declarações anteriores de Lula. Durante a campanha eleitoral, o petista descartou, por diversas vezes, a possibilidade de tentar se reeleger caso vencesse as eleições. "Politicamente não é prudente dizer, mas todo mundo sabe que eu tenho quatro anos para fazer isso. Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição. Todo mundo sabe", disse, diante de intelectuais ligados ao PSDB e ao lado de Geraldo Alckmin (PSB) em setembro.

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Costa evitou responder se, ao descartar a reeleição, Lula estaria implantando dentro do seu governo uma competição "amigável" entre os ministros, em busca por destaque e aprovação para suceder o petista. O ministro ainda afirmou que não é o momento de pensar em reeleição, mas, sim, de executar os planos de ação do governo.

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