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Em janeiro foram abertas 166.613 empresas no Brasil, segundo pesquisa da Serasa Experian, o que significa um recorde para o mês. Na comparação com janeiro de 2015 houve alta de 10,4%, enquanto ante dezembro o avanço foi de 48,0%.

O microempreendedores individuais (MEI) tiveram alta anual de 14,8% na abertura de empresas em janeiro, para 137.301 unidades, o que representa 82,40% do total de companhias criadas no mês. A participação desse tipo de empresa vem crescendo fortemente desde 2010 e em janeiro de 2015 elas representavam 79,2% do total.

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De acordo com os economistas da Serasa, o nascimento de novas empresas está sendo determinado pelo surgimento de mais microempreendedores individuais (MEIs) que, em épocas de crise econômica, são caracterizados por pessoas que perdem seus empregos no mercado de trabalho formal e partem para exercer atividades autônomas.

O setor de serviços continuou sendo o mais procurado pelos empreendedores em janeiro, com a abertura de 104.357 novas empresas no segmento, o equivalente a 62,6% do total. Em seguida, com 47.888 empresas, está o setor comercial (28,7% do total). Por fim, foram criadas 13.998 empresas na indústria (8,4% do total).

O indicador revela que, nos últimos seis anos, houve um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de negócios que surgem no País, passando de 53,2%% em janeiro de 2010 para 62,6% este ano. Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado gradativamente: de 35,3% em janeiro de 2010 para 28,7%, este ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém basicamente estável.

Para o levantamento do Nascimento de Empresas a Serasa considera a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez junto à base de dados da companhia.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quarta-feira (10), o estudo 'Sobrevivência das Empresas'. O levantamento mostrou que, a cada 100 criadas no Brasil, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida.

A região com maior número de empreendimentos que superam a barreira dos dois anos de vida é o Sudeste. Nela, também se concentra a maior quantidade de pequenos negócios e o índice de sobrevivência atingiu 78%. O Sul do País teve um índice de 75,3% e em seguida apareceu o Centro-Oeste, com 74%. O Nordeste brasileiro apresentou 71,3% e o Norte 68,9%.

“A taxa de sobrevivência é muito alta e se deve principalmente a três fatores: legislação favorável, aumento da escolaridade e mercado fortalecido”, avaliou o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

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