Tópicos | encalhadas

[@#galeria#@]

Mais de 140 baleias-piloto morreram encalhadas no último fim de semana em uma praia da Nova Zelândia. Os cetáceos eram do gênero Globicephala e chegam a medir 8,5 metros de comprimento.

##RECOMENDA##

O Departamento de Conservação foi alertado sobre o encalhe no sábado (24) à noite, quando metade das baleias já estavam mortas, informou o diretor de operações do órgão, Ren Leppens.

"Infelizmente, a probabilidade de garantir que as baleias restantes voltassem ao mar com sucesso era extremamente baixa. A localidade remota, a falta de pessoal disponível e as condições dos cetáceos fizeram com que o tratamento mais humano fosse a eutanásia", lamentou, acrescentando que foi uma "decisão angustiante".

Também no fim de semana, 10 baleias-pigmeias foram encontradas encalhadas em outra praia da Nova Zelândia, e a ONG marítima Project Jonah atua nesta terça-feira (27) com a ajuda de voluntários para tentar salvar os animais. A bióloga marinha Sabina Airoldi explicou que existe um forte senso de bando entre as baleias-piloto, que estaria por trás do encalhe dos mais de 140 exemplares. "Quando o chefe do grupo perde orientação, os outros membros o seguem", contou.

"A baleia-piloto vive em bandos grandes, entre 40 e 400 indivíduos, guiados por alguns exemplares de referência que em geral são as fêmeas mais velhas. É uma espécie na qual a ligação social é particularmente forte", explicou.

Segundo Airoldi, o homem também pode contribuir com o encalhe de baleias. "Sons fortes, como de radares militares ou de explosões para pesquisas petrolíferas, podem atordoar os cetáceos ou lesionar seus órgãos internos" afirmou. "Assim eles perdem a orientação, e a corrente os puxa para a praia", concluiu.

Segundo o Departamento de Conservação, ocorrem nas costas neozelandesas por volta de 85 encalhes por ano, mas na maioria dos casos com somente um animal por incidente.

Da Ansa

Mais de 30 baleias-piloto encalhadas esta semana em uma área remota de águas rasas na Flórida (sudeste dos Estados Unidos) se dirigiam nesta sexta-feira (6) para o Oceano Atlântico, aumentando as expectativas dos ambientalistas que tentam salvá-las.

"Continuamos cautelosamente otimistas de que as 35 baleias consigam alcançar águas profundas", disse Blair Mase, cientista especialista em mamíferos marinhos e porta-voz da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Porém, ele advertiu que a manada ainda tem muitos quilômetros a percorrer, afirmou nesta sexta-feira de manhã em declarações à emissora CNN. As 35 baleias fazem parte do grupo de 41 baleias-piloto (Globicephala) que na quarta-feira foram reportadas vivas, mas em perigo pela NOAA.

As seis restantes não foram mais vistas pelas equipes de resgate e não se sabe se estão vivas ou mortas, explicou à AFP Mary Plumb, porta-voz do Parque Nacional Everglades, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos. Onze baleias morreram desde terça-feira, quando as autoridades da Flórida receberam o primeiro chamado de alerta sobre o encalhe em águas pouco profundas destes mamíferos, que se caracterizam por ser extremamente unidos e por viajar em grandes grupos.

Por enquanto se desconhecem as causas que levaram essas baleias às margens da praia de Highland, no condado de Monroe, um lugar remoto no sul da Flórida de difícil acesso por terra - sem sinal para celulares - e a duas horas em barco do local onde estavam encalhados os mamíferos.

Especialistas e organizações de defesa dos animais especulam os motivos que podem ter levado as baleias a nadar até esta região de águas quentes e rasas. Entre os possíveis estão doenças, desorientação após uma explosão marinha ou algum transtorno provocado por contaminação ambiental que as tenha induzido ao suicídio. "Desconhecemos as causas, os biólogos marinhos nos explicaram que se trata de uma espécie de baleias muito coesa, viajam sempre juntas", disse Plumb.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando