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A seccional de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB - PE) promove nesta quinta-feira (8), às 14h, debate sobre a qualificação da educação jurídica brasileira e o seu novo marco regulatório, no auditório da entidade, no bairro de Santo Antônio, região central do Recife. No encontro, serão coletados subsídios – queixas e sugestões – para consolidar relatório a ser encaminhado pelo CFOAB ao Ministério da Educação (MEC).

Em pauta, estão propostas de aprimoramento das diretrizes curriculares, com a possibilidade de inclusão de novas matérias, bem como a avaliação e o instrumento de avaliação dos cursos de direito. Os resultados das últimas provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e sua contribuição ao ensino jurídico; o aperfeiçoamento do E-MEC; e a reestruturação do Núcleo de Prática Jurídica e do estágio curricular são outros pontos que a audiência pública colocará em discussão.

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O evento será conduzido pelo presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, com o apoio da vice-presidente Adriana Rocha Coutinho; do conselheiro federal por Pernambuco, Inácio Feitosa, que preside a Coordenação de Direito da Educação do Conselho Nacional da OAB; e da presidente da Comissão de Ensino Jurídico (CEJ) da OAB-PE, Erica Babine.

Na oportunidade, a CEJ apresentará balanço das críticas e sugestões sobre a qualidade do ensino jurídico recebidas pela ouvidoria este ano e colherá subsídios para o projeto estadual de avaliação dos cursos jurídicos pela OAB-PE. Além do Recife, a OAB tem promovido audiências públicas em várias outras capitais brasileiras.

Com informações da assessoria

O Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irão elaborar uma nova política regulatória do ensino jurídico do país. Em reunião, nessa terça-feira (19), o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, decidiram que irão assinar no dia 11 de março um acordo de cooperação para criar novas regras para os cursos de graduação e pós-graduação em direito no Brasil.

De acordo com a OAB, a parceria servirá para que as pessoas não sejam induzidas ao erro participando de cursos de direito que não as preparam para o exercício profissional. A partir da assinatura do acordo, um grupo será formado para decidir quais serão as novas regras.

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Anualmente, os cursos de direito formam cerca de 90 mil bacharéis. A qualidade da formação dos alunos não é discussão recente. Em 2012, na última edição do Exame de Ordem Unificado, de acordo com a OAB, do total de 118.217 inscritos para a primeira fase, 114.763 estiveram presentes e, destes, 19.134 foram aprovados na prova, ou seja, 16,67%.

Em 2011, o MEC suspendeu cerca de 11 mil vagas de 136 cursos de direito que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações da pasta.

A mudança no caráter dos pareceres da OAB para a criação de cursos também será objeto de estudo do grupo. Atualmente, a Comissão Nacional de Educação Jurídica do Conselho Federal opina previamente nos processos de criação, reconhecimento ou credenciamento de faculdades no MEC.

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