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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, divulgou nesta segunda-feira, 30, uma nota para lembrar o aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964. Num momento de esforços contra a pandemia do coronavírus, ele sua equipe gastaram parte da agenda do dia para redigir o comunicado e marcar posição sobre o episódio político que mergulhou o País numa ditadura de 21 anos.

Na nota, Azevedo e Silva segue a interpretação do atual governo em relação ao golpe que depôs o então presidente, João Goulart. Ele disse que o "movimento" foi um "marco para a democracia brasileira". O período que durou até 1985 teve como marcas históricas o fim das eleições diretas, o fechamento do Congresso, a censura, a tortura e assassinatos praticados por agentes do Estado brasileiro.

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É a segunda vez que o governo de Jair Bolsonaro faz alusão ao 31 de março de forma questionável. No ano passado, o presidente chegou a propor comemorações nos quartéis, polêmica que repercutiu em ações no Poder Judiciário contra a proposta.

No texto, o ministro avaliou que, nos anos 1960, faltavam "inspiração e sentido de futuro" para que o Brasil pudesse "transformar em prosperidade o seu potencial de riquezas". "(Os brasileiros) Entregaram-se à construção do seu País e passaram a aproveitar as oportunidades que eles mesmos criavam. O Brasil cresceu até alcançar a posição de oitava economia do mundo", frisou o documento chamado de "Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964".

Do ponto de vista econômico, a ditadura significou crescimento expressivo e industrialização do País. Contudo, diferentemente do que os militares diziam pretender, a subida foi marcada por forte concentração de renda e, em seguida, recessão. Em seu fim, o governo militar enfrentou forte alta inflacionária.

Para Azevedo e Silva, a ascensão dos militares ao poder significou uma reação do País às "ameaças que se formavam àquela época". Um dos argumentos usados por defensores do golpe é a existência de uma suposta ameaça comunista à soberania brasileira no período. Os historiadores, contudo, já derrubaram há algum tempo essa interpretação que foi oficial durante os governos militares.

Considerado um militar moderado, o ministro finalizou o comunicado dizendo que as instituições brasileiras evoluíram e que hoje os brasileiros vivem pleno exercício de liberdade e de escolhas. "Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos, ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou", escreveu.

Na primeira visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Pernambuco depois da saída de Eduardo Campos (PSB) da gestão estadual, nesta segunda-feira (14), militantes da juventude petista aproveitaram a visita para enaltecer a gestora no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca. Os jovens levaram uma faixa e levantaram durante evento. 

Com a mensagem escrita “Dilma conte conosco” a faixa foi erguida bem em frente ao palco onde ocorre o evento. Outra demonstração de enaltecimento a petistas foram gritos ditos pelos trabalhadores do Estaleiro de: “olé, olé, olé olá Dilmá, Dilmá”, minutos antes de a gestora iniciar discurso. 

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A vinda presidência ao Estado pela primeira vez em 2014 também terá outra agenda. À tarde, por volta das 14h, a presidente segue para Serra Talhada, Sertão do Estado e lá irá a 1ª etapa e ordem de serviço da 2ª etapa da Adutora Pajeú. Além disso, a presidente lançará o edital do Ramal do Agreste, antiga Estação Ferroviária.

*Com informações de Giselly Santos

 

 

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Desde a confirmação da morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), na madrugada desta segunda-feira (2), vários políticos se manifestaram nas redes sociais lamentando o fato. Entre as publicações, o governador Eduardo Campos (PSB) afirmou que o Brasil perdeu “um de seus mais corretos e éticos servidores da população”. Além do socialista, deputados e senadores também frisaram o trabalho do petista no Facebook ou Twitter.

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Segundo o deputado federal e líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque, Déda era um homem de bom diálogo. “A morte precoce do governador Marcelo Déda deixa-nos tristes. Perde o Brasil um homem de diálogo e bom gestor. Minha solidariedade a família e amigos”, publicou no Twitter.

O presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) também lamentou a morte do petista. “Marcelo Déda nos deixa. Uma vida dedicada à política, ao seu PT, ao seu povo. Uma das pessoas mais talentosas que conheci. Exemplar. Descanse em paz”, disse, relembrando em seguida nas redes sociais, alguns momentos vividos com o governador.

O  senador petista Humberto Costa lastimou a perda. “Faleceu um grande brasileiro: Marcelo Déda. Sergipe perdeu um dos seus filhos mais ilustres. O PT perdeu um dos seus líderes mais ilustres. Perdi um amigo de todas as horas, Marcelo Déda foi um exemplo de dedicação, honestidade e amor ao povo. Uma alma boa”, disse Costa. 

Já o deputado federal Fernando Ferro lembrou que o governador foi um dos construtores do PT. “Uma grande figura humana, um quadro político de primeira linha, um construtor do PT. Déda, nossa homenagem e saudade segue na história”, twittou. 

O governador Eduardo Campos se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa e avaliou a morte do petista como uma enorme perda para a política brasileira. "Ele foi o maior nome da minha geração, um homem que fazia política com "P" maiúsculo, pelas ideias. Acompanhei sua luta contra a doença e tive a oportunidade de presenciar um exemplo de grandeza, de força e de coragem como poucas vezes se viu. Lamento profundamente sua partida não apenas como o cidadão e homem público exemplar que foi, mas também, e em grande medida, como um dos grandes amigos que fiz na vida. Em meu nome, de minha família e do Estado de Pernambuco, manifesto o pesar e a solidariedade a todos os familiares e amigos de Marcelo Déda e ao povo do Sergipe", lamentou o socialista.

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