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As Polícias Civil e Militar do Paraná cumprem nesta quinta-feira (17) 757 mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em uma grande operação para combater membros de facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios do Estado. No total, 1.500 policiais foram mobilizados para a Operação Alexandria, como foi intitulada a ação.

Segundo a Polícia Civil, além de Curitiba, municípios da região metropolitana e outras 72 cidades do interior do Estado e em oito unidades prisionais do Paraná também foram alvos da operação, que conta com o suporte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).

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Por uma decisão do Poder Judiciário, 237 telefones estão bloqueados e 28 contas bancárias também estão bloqueadas e seus bens, sequestrados.

Também foram interceptadas, com autorização judicial, mais de 30 mil ligações equivalentes a mais de 1,7 mil horas de conversas dos membros da facção e que envolvem doze Estados: Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Ceará, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte.

A cidade de Rio Branco amanheceu nesta terça-feira (6) sob um clima de terror. Em retaliação à morte de dois assaltantes, três grupos criminosos com atuação nos presídios da capital do Acre ordenaram uma série de incêndios.

A ordem das três facções criminosas partiu de dentro do Presídio Francisco de Oliveira Conde. Um dos grupos criminosos tem capilaridade em todo o País.

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Seis ônibus, uma caminhonete e um carro foram queimados em locais e horários que evidenciam sincronismo e organização. Em resposta à ação do crime organizado no Acre, o governo federal deve enviar 100 homens da Força Nacional para reforçar as ações policiais no Estado.

As ações das facções criminosas tiveram como justificativa a morte de dois assaltantes na tarde desta segunda-feira (5): um sargento da Polícia Militar do Acre reagiu a um assalto e foi executado em uma clínica médica. Dois dos quatro assaltantes morreram.

O Conselho de Segurança do Governo do Acre esteve reunido durante boa parte da manhã desta terça-feira para definir estratégias de reação aos incêndios em série. Outro problema analisado pelos gestores diz respeito às ameaças que esses grupos criminosos organizados estão fazendo a policiais e delegados.

Não há referência na crônica policial da capital acreana de um cenário semelhante. Uma entrevista coletiva foi marcada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública para a tarde desta terça-feira. Na ocasião, os gestores explicam as medidas de reação aos incêndios em série.

Quatro presos morreram no sábado (15) no presídio de Caraúbas, a 311 km de Natal, em uma briga de facções criminosas. Nesta segunda-feira (17) a Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte anunciou a transferência dos líderes dos grupos envolvidos.

Investigações apontam que o motim começou quando um preso que estava na área de triagem foi agredido por dois detentos de um grupo rival. Em seguinte, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam invadido o local e espancado os agressores até a morte.

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Os mesmos detentos teriam ido até outro setor da penitenciária e matado mais dois presos do grupo, intitulado Sindicato do RN. A cadeia pública de Caraúbas tem capacidade para 96 presos mas, no sábado, estavam 163 no local.

Na véspera da morte de Muamar Kadafi em Sirte, o primeiro-ministro rebelde, Mohamed Jibril, convocou a imprensa líbia e estrangeira para uma reunião no Qaat Alshaab, o Congresso do Povo, em Trípoli. Em um discurso franco, criticou as lutas internas pelo poder no Conselho Nacional de Transição, advertiu para a ameaça de caos pós-revolucionário no país e anunciou - mais uma vez - seu afastamento da vida política tão logo a Líbia fosse liberada.

Quatro dias depois, Jibril nem mesmo participaria da festa da vitória, em Benghazi, revelando as divisões no Conselho Nacional de Transição (CNT) às vésperas do fim do mandato da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país, amanhã.

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Com sua ausência, o chefe de governo e da diplomacia do CNT durante os oito meses da revolução desejava enviar um sinal: preferia deixar de lado qualquer ambição por poder e mudar-se para o Catar a ter de enfrentar as duras negociações internas por cargos no conselho. Esse é o cenário político na Líbia do pós-revolução: um emaranhado de grupos locais, representantes de cidades e tribos que enaltecem suas vitórias na guerra, assim como suas perdas, para obter mais espaço no governo interino que será formado até as eleições gerais, em oito meses.

Ao longo de duas semanas o Estado conversou com líderes locais e nacionais, intelectuais e com a população. Duas conclusões sobressaem: a primeira indica que a sociedade civil está desconectada das negociações, e mal conhece os nomes dos novos líderes políticos do país; a segunda é que, a despeito da indiferença pública, briga-se muito pelo poder em um momento delicado, em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas revoga o mandato da Otan no país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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