Tópicos | Fim da sessão

Com a sessão plenária encerrada pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), deputados de diversos partidos contrários a Eduardo Cunha (PMDB), afastado das funções liminarmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assumiram a Mesa Diretora para proferir discursos favoráveis a decisão do ministro Teori Zavascki. 

A atitude foi comandada pela deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) que sentou na cadeira de presidente e, mesmo com o sistema de som da Casa desligado, organizou os pronunciamentos dos parlamentares do PT, PCdoB e PSOL. Na sessão informal, Erundina exigiu a ligação do som no Plenário. “Eu sou integrante da Mesa [Diretora], tenho poder de presidir sessão”, disse.

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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o fato de o primeiro ato do presidente em exercício ter sido encerrar a sessão apesar da lista de oradores. Ele disse esperar que o STF confirme o afastamento de Cunha. “Há de confirmá-la para livrar a República brasileira dos sombrios. Mas a luta tem de continuar porque o ‘cunhismo’ ainda existe entre nós”, cravou.

Já o deputado Henrique Fontana (PT-RS) aproveitou o afastamento de Cunha para questionar a legitimidade do impeachment. “Esse governo interino nasce de um golpe liderado por Eduardo Cunha”, acusou.

Corroborando o petista, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que a decisão de afastar Cunha veio tarde. “Fez tarde. Por que não fez antes? Já tinha os elementos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República há muito mais tempo. Isso tem de ser dito”, questionou.

De acordo com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) os que participam da sessão informal fizeram um requerimento para que seja realizada uma sessão extraordinária para que possam repercutir a decisão do ministro Teori Zavaski. Esse requerimento – assinado por PT, PCdoB e Psol - será apresentado a Waldir Maranhão. Eles querem que os microfones sejam ligados e a sessão transmitida pela TV Câmara.

A vereadora Priscila Krause (DEM) demonstrou, em sua publicação no Facebook, indignação pela atitude da bancada governista durante a sessão ordinária, na Câmara de Vereadores do Recife, nesta terça-feira (6). Segundo a democrata, a bancada se retirou do plenário para impedir que ela proferisse um discurso sobre a "irresponsabilidade" da Prefeitura com relação as habitações incendiadas, no bairro dos Coelhos, na área Central do Recife.

Após a saída dos governistas a sessão, na Casa José Mariano, foi suspensa por falta de quórum. 

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Confira o que comentou Priscila Krause:

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