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O dólar renovou mínima a R$ 5,2297 (baixa de 0,29%) no mercado à vista há pouco em meio a giro mais fraco de negócios. O diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, afirma que a queda do dólar ante o real pode estar respondendo a algum ingresso de investidor ou fundo estrangeiro "predador", interessado em carry-trade com o real diante das perspectivas de alta da Selic dados os sinais de pressão forte da inflação.

O investidor predador vem em busca de rentabilidade, apesar do dia negativo no mundo e no Brasil, com problemas fiscais e político institucional no foco, avalia o diretor.

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O dólar futuro de setembro caiu até R$ 5,240 (-0,44%).

O dólar passou a cair na manhã desta sexta-feira (19), após abrir em alta, reagindo a ofertas de exportadores e a ingressos de investidores estrangeiros, que seriam destinados à bolsa, afirma Jefferson Rugik, diretor-superintendente da corretora Correparti.

Para ele, a reclamação do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o dólar está alto e precisa cair a R$ 5,00 não faz preço.

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"O próprio Bolsonaro disse que primeiro têm que passar as reformas para o dólar cair a R$ 5,00, o que pode demorar ainda", avalia Rugik.

Às 9h44, o dólar á vista caía 0,30%, a R$ 5,4253. O dólar para março recuava 0,08%, a R$ 5,4245.

Depois de encerrar setembro com saídas líquidas de US$ 6,446 bilhões, o País registrou fluxo cambial negativo de US$ 6,858 bilhões em outubro até o dia 11, informou o Banco Central.

O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 6,796 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 11,970 bilhões e de retiradas no total de US$ 18,767 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

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No comércio exterior, o saldo de outubro até o dia 11 é negativo em US$ 62 milhões, com importações de US$ 5,547 bilhões e exportações de US$ 5,486 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,005 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,316 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 3,165 bilhões em outras entradas.

Total no ano

O fluxo cambial do ano até 11 de outubro ficou negativo em US$ 19,829 bilhões, informou o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 20,311 bilhões.

A saída pelo canal financeiro neste ano até 11 de outubro foi de US$ 33,076 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 425,471 bilhões e de envios no total de US$ 458,547 bilhões.

No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 11 de outubro ficou positivo em US$ 13,247 bilhões, com importações de US$ 137,817 bilhões e exportações de US$ 151,063 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 26,011 bilhões em ACC, US$ 41,251 bilhões em PA e US$ 83,802 bilhões em outras entradas.

Semana

O fluxo cambial registrado na semana passada (de 7 a 11 de outubro) ficou negativo em US$ 3,185 bilhões, informou o Banco Central.

O canal financeiro apresentou saída líquida de US$ 3,646 bilhões na semana, resultado de aportes no valor de US$ 6,742 bilhões e de envios no total de US$ 10,388 bilhões.

No comércio exterior, o saldo na semana passada ficou positivo em US$ 461 milhões, com importações de US$ 2,846 bilhões e exportações de US$ 3,307 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 662 milhões em ACC, US$ 765 milhões em PA e US$ 1,880 bilhão em outras entradas.

Depois de encerrar julho com entradas líquidas de US$ 2,912 bilhões, o País registrou fluxo cambial negativo de US$ 3,396 bilhões em agosto até o dia 23, informou o Banco Central.

O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 6,431 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 30,955 bilhões e de retiradas no total de US$ 37,386 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

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No comércio exterior, o saldo de agosto até o dia 23 é positivo em US$ 3,035 bilhões, com importações de US$ 11,213 bilhões e exportações de US$ 14,248 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,324 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 3,473 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 8,451 bilhões em outras entradas.

No ano

O fluxo cambial do ano até 23 de agosto ficou negativo em US$ 5,605 bilhões, informou o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 25,012 bilhões.

A saída pelo canal financeiro neste ano até 23 de agosto foi de US$ 18,163 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 358,801 bilhões e de envios no total de US$ 376,964 bilhões.

No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 23 de agosto ficou positivo em US$ 12,558 bilhões, com importações de US$ 109,297 bilhões e exportações de US$ 121,855 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 21,722 bilhões em ACC, US$ 31,348 bilhões em PA e US$ 68,784 bilhões em outras entradas.

Semana

O fluxo cambial registrado na semana passada (de 19 a 23 de agosto) ficou negativo em US$ 2,594 bilhões, informou o Banco Central.

O canal financeiro apresentou saída líquida de US$ 3,740 bilhões na semana, resultado de aportes no valor de US$ 8,691 bilhões e de envios no total de US$ 12,432 bilhões.

No comércio exterior, o saldo na semana passada ficou positivo em US$ 1,146 bilhão, com importações de US$ 2,781 bilhões e exportações de US$ 3,927 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 747 milhões em ACC, US$ 857 milhões em PA e US$ 2,323 bilhões em outras entradas.

De acordo com dados divulgados hoje (7) pelo Banco Central (BC), mais dólares saíram do que entraram no Brasil em fevereiro. O fluxo cambial manteve-se negativo em US$ 1,4 bilhão (em média, R$ 4,53 bi).

O resultado negativo é proveniente do fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos). Já o fluxo comercial – operações de câmbio relacionadas à importações e exportações – manteve-se positivo em US$ 3,36 bilhões (em média, R$ 10,88 bi) no mês período.

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De 1º de janeiro a 2 de março deste ano, o fluxo cambial apresentou resultado positivo de US$ 6,04 bilhões (cerca de R$ 19,56 bi); o segmento financeiro mostrou-se negativo, em US$ 705 milhões (em média, R$ 2,28 bi); e o comercial permaneceu positivo: US$ 6,74 bilhões (cerca de R$ 21,83).

O fluxo cambial do ano até o dia 29 de abril ficou no vermelho em US$ 3,847 bilhões ante saldo negativo de US$ 5,997 bilhões visto até o dia 22, conforme divulgou nesta quarta-feira, 4, o Banco Central. Em igual período do ano passado, as entradas superaram os envios em US$ 17,870 bilhões. No início de 2015, os investidores estavam animados com a nova composição da equipe econômica, liderada pelo então ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A retirada de dólares pelo canal financeiro neste ano até o dia 29 de abril foi de US$ 16,892 bilhões. Esse resultado no ano é fruto de entradas no valor de US$ 147,182 bilhões e de envios no total de US$ 164,074 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

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Já no comércio exterior, o saldo anual acumulado ficou positivo em US$ 13,045 bilhões até o mesmo dia, com importações de US$ 39,855 bilhões e exportações de US$ 52,900 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 9,848 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 14,662 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 28,389 bilhões em outras entradas.

Abril

Conforme o Banco Central, o fluxo cambial brasileiro ficou positivo em abril em US$ 6,515 bilhões. A entrada líquida de dólares pelo canal financeiro no período foi de US$ 498 milhões, resultado de entradas no valor de US$ 39,685 bilhões e de retiradas no total de US$ 39,187 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Já no comércio exterior, o saldo de abril ficou positivo em US$ 6,017 bilhões, com importações de US$ 9,641 bilhões e exportações de US$ 15,658 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,874 bilhões em ACC, US$ 4,343 bilhões em PA e US$ 8,441 bilhões em outras entradas.

Semana

O fluxo cambial da semana de 25 a 29 de abril ficou positivo em US$ 2,150 bilhões, segundo o BC. O ingresso de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 34 milhões no período, resultado de entradas no valor de US$ 11,723 bilhões e de envios no total de US$ 11,689 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Já no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 2,116 bilhões no período, com importações de US$ 3,168 bilhões e exportações de US$ 5,284 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 884 milhões em ACC, US$ 1,500 bilhão em PA e US$ 2,899 bilhões em outras entradas.

O Banco Central obteve em março um lucro recorde com as operações de swap cambial, uma operação que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro. Depois do ganho de R$ 11,718 bilhões em fevereiro, a instituição registrou um saldo positivo com esses leilões de R$ 42,697 bilhões no mês passado, pelo critério caixa.

O maior retorno para a autoridade monetária com os swaps até então havia sido verificado em abril do ano passado, de R$ 23,566 bilhões. Na ocasião, o dólar havia se desvalorizado 5,70% e o BC, acabado de anunciar o fim do programa de hedge para o mercado financeiro, conhecido como "ração diária". Em março, o dólar acumulou queda de 10,1% em relação ao real.

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Pelo conceito de competência, o ganho em março passado foi de R$ 45,084 bilhões. O resultado pelo critério de competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1. O estoque de swaps cambiais do BC está em torno de US$ 102 bilhões.

Em contrapartida ao lucro, o BC obteve uma perda de R$ 144,075 bilhões com a rentabilidade da administração das reservas internacionais. Ao que tudo indica, essa marca também é inédita.

Desde o fim do ano passado, a instituição passou a divulgar este indicador de forma aberta, com informações de alguns meses anteriores. O que a tabela do BC mostra é que, desde que há a abertura mensal dos dados, o prejuízo da autarquia com a administração das reservas em março é a maior. Até agora, por essas informações, o pior resultado mensal para a instituição havia ocorrido em abril do ano passado (perda de R$ 74,133 bilhões).

Há informações disponíveis também a partir de 2008, mas só resultados anuais. Em 2008, o BC teve lucro de R$ 155,681 bilhões com as reservas e prejuízo de R$ 119,637 bilhões em 2009. Em 2010, as perdas somaram R$ 13,283 bilhões e, a partir de 2011, os fluxos passaram a ser positivos: R$ 93,605 bilhões (2011), R$ 76,539 bilhões (2012), R$ 95,535 bilhões (2013), R$ 108,165 bilhões (2014) e R$ 443,664 bilhões (2015). Entram nesse cálculo ganhos e prejuízos com a correção cambial, a marcação a mercado e os juros.

O resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou negativo em R$ 131,200 bilhões em março. O resultado das operações cambiais no período ficou no vermelho em R$ 86,115 bilhões.

No acumulado do ano, o lucro com swap soma R$ 40,669 bilhões pelo resultado caixa e R$ 50,454 pelo competência. Já a rentabilidade das reservas internacionais no período está negativa em R$ 99,638 bilhões, com resultado líquido negativo em R$ 112,274 bilhões e operações cambiais também negativas de R$ 61,819 bilhões.

O BC sempre destaca que, tanto em relação às operações de swap cambial quanto à administração das reservas internacionais, a autarquia não visa lucrar, mas fornecer hedge ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise. No dia 21 deste mês, o BC voltou a ofertar para o mercado financeiro leilões de swap cambial reverso, em que fica com a posição comprada em dólares.

O fluxo cambial brasileiro ficou negativo em US$ 843 milhões na primeira quinzena de janeiro, conforme informou nesta quarta-feira (20) o Banco Central. Em igual período do ano passado, o volume de saídas superou o de entradas em US$ 1,024 bilhão. Ao longo de 2015, mesmo com a desconfiança política e de indicadores ruins da economia, que levaram o Brasil a perder o selo de bom pagador por duas agências de classificação de risco, o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 9,414 bilhões - o melhor resultado desde 2012.

No início deste ano, a retirada de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 2,335 bilhões, fruto de ingressos no valor de US$ 12,393 bilhões e de envios no total de US$ 14,728 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

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Já no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 1,492 bilhão nos primeiros 15 dias de janeiro, com importações de US$ 4,419 bilhões e exportações de US$ 5,912 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,304 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,081 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 3,526 bilhões em outras entradas.

Semana

O Brasil recebeu mais dólares do que enviou na segunda semana de 2016. Conforme o BC, o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 269 milhões entre os dias 11 e 15 deste mês. O destaque da semana foi de retiradas líquidas no valor de US$ 1,327 bilhão no dia 13 e de ingressos de US$ 1,221 bilhão no dia 15.

A retirada de dólares pelo canal financeiro no período foi de US$ 387 milhões, resultado de entradas no valor de US$ 7,224 bilhões e de remessas no total de US$ 7,611 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Já no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 656 milhões de 11 a 15 de janeiro, com importações de US$ 2,253 bilhões e exportações de US$ 2,909 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 553 milhões em ACC, US$ 541 milhões em PA e US$ 1,815 bilhão em outras entradas.

Swap cambial

Após o rombo recorde em 2015, as operações de swap cambial continuam a dar prejuízo ao Banco Central com o dólar comercializado levemente acima de R$ 4,00 desde o início do ano. Segundo dados atualizados pela instituição, pelo efeito caixa, o resultado ficou negativo em R$ 9,807 bilhões na primeira quinzena de janeiro. No acumulado do ano passado, a perda foi de R$ 89,657 bilhões pelo resultado caixa e R$ 102,628 bilhões pelo competência - o maior desde que começou a oferecer esse tipo de operação ao mercado, em 2002.

Pelo efeito competência, os prejuízos com essas operações somaram R$ 7,419 bilhões nas duas primeiras semanas de 2016. O resultado das operações de swap por competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1. Em dezembro, o BC teve perdas de R$ 7,794 bilhões com os leilões pelo resultado caixa e de R$ 4,205 bilhões pelo competência.

O swap é uma ferramenta que o BC possui para evitar volatilidades bruscas no mercado de dólares. A instituição alega que o objetivo desse instrumento não é o de controlar a cotação da moeda, já que no País funciona o regime de câmbio flutuante. Estudo apresentado pelo próprio BC este ano, no entanto, põe em xeque a atuação da autoridade monetária nessa área para reduzir oscilações mais fortes do mercado.

Reservas

Em contrapartida ao prejuízo do início do ano, o BC obteve ganho de rentabilidade com a administração das reservas internacionais de R$ 50,857 bilhões nos primeiros dias de 2016. Entram nesse cálculo ganhos e prejuízos com a correção cambial, a marcação a mercado e os juros. O resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou positivo em R$ 42,776 bilhões no período.

Com isso, para o BC, o resultado das operações cambiais ficou no azul em R$ 35,357 bilhões nas primeiras semanas de 2016. O BC sempre destaca que, tanto em relação às operações de swap cambial quanto à administração das reservas internacionais, a autarquia não visa ao lucro, mas fornecer hedge ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise.

O fluxo cambial está positivo em US$ 8,092 bilhões no acumulado do ano até o dia 7 de agosto, de acordo com dados do Banco Central. O resultado revela um leve aumento em relação à soma acumulada até o fechamento de julho, de US$ 7,165 bilhões. No mesmo período de 2014, o fluxo cambial estava positivo em US$ 4,152 bilhões.

No acumulado de um pouco mais da metade de 2015, houve saídas líquidas de US$ 6,288 bilhões da área financeira, que reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. Neste segmento foram registrados ingressos de US$ 327,462 bilhões e envios de US$ 333,750 bilhões no período.

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No comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 14,380 bilhões no período em questão, com importações de US$ 100,149 bilhões e exportações de US$ 114,529 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 23,035 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 27,537 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 63,956 bilhões em outras operações.

Semana

Nos primeiros cinco dias úteis de agosto o fluxo cambial está no azul em US$ 927 milhões, após o mês de julho ter encerrado com saídas superiores a entradas em US$ 3,935 bilhões. O resultado líquido pelo canal financeiro foi positivo em US$ 799 milhões de 3 a 7 de agosto, com ingressos de US$ 8,139 bilhões e envios de US$ 7,340 bilhões.

Já no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 128 milhões na semana passada, com importações de US$ 2,526 bilhões e exportações de US$ 2,654 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 531 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 649 milhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 1,474 bilhão em outras entradas.

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Após ter registrado um saldo negativo de US$ 4,694 bilhões em junho, o fluxo cambial voltou a ficar negativo em julho, em US$ 3,935 bilhões, informou o Banco Central, nesta quarta-feira, 5. Foi o terceiro mês consecutivo em que o resultado está no vermelho. Em abril, não só foi positivo como o volume de entradas líquidas foi recorde: US$ 13,107 bilhões. Em julho de 2014, o saldo estava no vermelho em US$ 1,791 bilhão.

O fluxo cambial chama atenção porque o saldo segue negativo apesar de o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar adotando um ciclo de alta de juros, o que, teoricamente, é um atrativo a mais para o especulador internacional que busca operações financeiras brasileiras com vistas a um ganho maior do que em outras partes do mundo. A Selic está atualmente em 14,25% ao ano.

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A saída de dólares por esse canal financeiro foi de US$ 8,376 bilhões em julho, resultado de ingressos no valor de US$ 36,258 bilhões e de envios no total de US$ 44,634 bilhões. Ao longo de todo o ano passado, a área financeira foi a principal porta de saída de recursos do País, somando US$ 13,4 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Já no comércio exterior o saldo ficou positivo em US$ 4,441 bilhões no mês passado, com importações de US$ 13,248 bilhões e exportações de US$ 17,689 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 3,134 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 4,481 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 10,074 bilhões em outras entradas.

A semana de 27 a 31 de julho registrou envios de recursos acima dos ingressos, segundo os dados do fluxo cambial divulgados pelo Banco Central. O valor ficou negativo em US$ 1,598 bilhão, com destaque para o dia 29, que teve uma saída líquida de US$ 1,604 bilhão. Coincidentemente, foi o dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros para 14,25% ao ano, o que, na teoria, seria um incentivo a mais para a entrada de dólares no País, em especial pelo setor financeiro.

O segmento financeiro, porém, que reúne operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras, teve remessas líquidas de US$ 2,857 bilhões na semana. O resultado é a diferença entre entradas de US$ 9,655 bilhões e de envios de US$ 12,513 bilhões.

No mesmo período, no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 1,260 bilhão, com importações de US$ 3,011 bilhões e exportações de US$ 4,271 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 672 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,146 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 2,453 bilhões em outras operações.

Bancos

Os bancos mantiveram a posição vendida em câmbio no mês de julho pelo 24º mês consecutivo, ou seja, há dois anos. A quantia nessa posição no mês passado foi de US$ 21,689 bilhões, a maior desde março, quando estava em US$ 23,830 bilhões. Em abril, por causa do forte fluxo positivo, o volume da posição vendida dos bancos foi reduzido drasticamente, para US$ 10,528 bilhões - desde dezembro do ano passado, essa posição estava na casa dos US$ 20 bilhões. Em maio, a posição ficou em US$ 12,846 bilhões.

Em dezembro de 2014 foi registrado o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 1994 nessa posição, de US$ 28,261 bilhões. Em janeiro, a posição vendida dos bancos foi de US$ 24,424 bilhões e, em fevereiro, de US$ 25,868 bilhões, a maior do ano.

No jargão financeiro, estar "comprado" significa, na maioria das vezes, que o mercado fez hedge de passivo cambial. A posição também pode estar atrelada à expectativa de que a cotação do dólar vai subir porque, ao ter a moeda em caixa, é possível lucrar com uma eventual alta das cotações.

Já "estar vendido" representa previsão de queda da cotação da moeda ou que se acredita que os juros internos serão mais elevados do que a valorização do dólar em determinado período. Para se ter uma referência, a taxa básica Selic está atualmente em 14,25% ao ano.

Depois de uma semana de fluxo negativo, de US$ 2,281 bilhões, o volume de saída de dólares no Brasil superou o de entrada em US$ 2,929 bilhões em junho até o dia 19. No fechamento de maio, o resultado também havia sido negativo em US$ 2,077 bilhões. No ano até o dia 19 de junho, o fluxo cambial soma US$ 12,865 bilhões. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 24, pelo Banco Central.

Nas operações financeiras, houve resultado negativo no período com envios de US$ 3,801 bilhões nos primeiros 19 dias de junho, já descontados os ingressos. Chegaram ao País por esse canal no período US$ 29,040 bilhões, enquanto US$ 32,841 bilhões deixaram o território nacional. A área financeira reúne investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucros e pagamento de juros, entre outras operações.

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O comércio exterior é que amenizou o saldo negativo, ao registrar a conta no azul em US$ 872 milhões em junho até o dia 19, com importações de US$ 9,220 bilhões e exportações de US$ 10,092 bilhões. Nas exportações, estão contabilizados US$ 2,185 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 3,394 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 4,513 bilhões em outras operações.

O mercado financeiro internacional decidiu apostar nos primeiros sinais de melhora da economia e direcionou para o Brasil recursos para investimentos especulativos e na produção, segundo o diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados, Fábio Silveira. "O investidor externo está satisfeito, e mercado vive da perspectiva", salientou ao comentar o ingresso líquido de US$ 13,1 bilhões de fluxo cambial em abril, o maior desde julho de 2011.

Para Silveira, a melhora da percepção externa sobre o Brasil teve início dias antes da divulgação do balanço da Petrobras. "Houve melhora nas bolsas já e o mercado é muito rápido", considerou. Ele salientou que, nos últimos 30 dias até 1º de maio, o mercado acionário reagiu e o ganho foi de 7,5%. "Não é que seja uma maravilha, mas o mercado aposta que a recuperação da economia brasileira pode ocorrer, ainda que não saiba quando isso vai ocorrer: se no fim deste ano ou só no ano que vem", considerou.

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Além do balanço, também pesou positivamente na atratividade brasileira, segundo o economista da GO Associados, a perspectiva de aprovação do ajuste fiscal. "E teve ainda o roadshow que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez no exterior a investidores, bancos, enfim... Isso trouxe mais credibilidade ao cenário", citou. Para coroar o interesse no Brasil, o retorno financeiro é fundamental, tendo como parâmetro que a Selic está em 13,25% ao ano. "É o maior do mundo em termos nominais."

Silveira destacou que, além de investimentos em portfólio, o fluxo registra também recursos voltados para o setor produtivo. Ele lembrou que o investimento direto estava muito ruim em janeiro e fevereiro e que agora pode-se pensar em uma retomada. "Além disso, o mercado também não gosta de muito dólar alto demais e que suba rapidamente porque isso vira inflação e depois mais juro. O mercado entende que o câmbio não vai pressionar a inflação mais do que pressionou."

A entrada líquida de dólares no País de US$ 13,107 bilhões em abril é a maior para um mês desde julho de 2011, quando somou US$ 15,825 bilhões. Depois dessa data, apenas em maio de 2013 é que o Brasil conseguiu atrair um volume de dois dígitos de recursos, no valor de US$ 10,755 bilhões. Mais recentemente, quantia de duas casas foi registrada apenas em dezembro de 2014, mas de saídas líquidas de US$ 14,050 bilhões. As informações foram obtidas no site do Banco Central.

Apesar de já ter registrado entrada em março, de US$ 2,003 bilhões, o forte fluxo do mês passado chama atenção. Essa entrada de recursos se dá em um momento de melhora da economia internacional, de uma certa acomodação do dólar e da proximidade ou mesmo do fim do ciclo de alta de juros promovida pelo BC desde outubro do ano passado.

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O clima de confiança na nova equipe econômica, o atual ciclo de aperto monetário e o aumento da liquidez internacional fizeram com que o Brasil se tornasse atrativo para investimentos produtivos e especulativos no primeiro mês de 2015. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 04, pelo Banco Central, o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 3,903 bilhões em janeiro. Em igual mês de 2014, o saldo estava no azul em US$ 1,610 bilhão. Já no acumulado do ano passado, o volume de recursos que deixou o País foi US$ 9,287 bilhões maior do que o que entrou.

As operações financeiras, que foram no ano passado a principal porta de saída de recursos (US$ 13,424 bilhões), agora se consolidam como as que recebem maior quantidade de dólares. No mês passado, o ingresso de dólares por esse segmento superou o envio em US$ 4,118 bilhões, diferença entre entradas de US$ 51,459 bilhões e saídas de US$ 47,341 bilhões. A área financeira reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

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Esta foi a primeira vez que, no acumulado de um mês, as operações financeiras ficaram no azul desde outubro do ano passado, conforme os dados do BC. Naquele mês, o saldo foi positivo em US$ 5,412 bilhões. Em novembro e em dezembro, as saídas por esse segmento foram maiores do que as entradas em US$ 2,149 bilhões e US$ 14,542 bilhões, respectivamente.

Já no comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 215 milhões, com importações de US$ 15,604 bilhões e exportações de US$ 15,389 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 3,630 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 3,059 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 8,700 bilhões em outras entradas.

Semana passada

De acordo com BC, a semana de 26 a 30 de janeiro registrou uma entrada de dólares do Brasil maior do que a saída, com o fluxo cambial ficando positivo em US$ 3,241 bilhões no período. Segundo a instituição, o segmento financeiro, que reúne operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras, teve ingressos de US$ 2,424 bilhões na semana. O resultado é a diferença entre entradas de US$ 10,728 bilhões e remessas de US$ 8,304 bilhões.

No mesmo período, no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 817 milhões, com importações de US$ 3,743 bilhões e exportações de US$ 4,560 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,095 bilhão em ACC, US$ 1,040 bilhão em PA e US$ 2,424 bilhões em outras entradas.

O fluxo cambial semanal de 26 a 30 de janeiro foi o maior do mês até agora. A primeira semana completa de janeiro (de 5 a 9), houve uma saída líquida de US$ 1,318 bilhão. Já dos dias 12 a 16, o volume de entradas, já descontadas as retiradas, foi de US$ 2,310 bilhões e, de 19 a 23 de janeiro, de US$ 756 milhões.

O Brasil viu evaporar US$ 7 bilhões neste mês até sexta-feira da semana passada, o que levou ao terreno negativo o saldo de dólares acumulado em 2014, informou ontem (24) o Banco Central.

Ao que tudo indica, dezembro deve ter a maior retirada de moeda americana neste ano, com a concentração de envio de lucros e dividendos de multinacionais instaladas no País - que remetem recursos às suas matrizes no exterior nos fins de ano. Até agora, novembro registrou o maior volume de saídas no ano, com um total de US$ 3,5 bilhões.

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No acumulado do ano, o resultado está em US$ 2,3 bilhões negativos. Até a semana anterior, encerrada no dia 12 de dezembro, o total de 2014 ainda se segurava no terreno positivo, com o ingresso líquido também de US$ 2,3 bilhões, já descontadas as retiradas. Em 2013, neste mesmo período, o volume de saídas estava bem maior: US$ 11,2 bilhões.

Financeiro

A porta de saída desses fluxos ocorreu por meio das operações financeiras, que responderam por remessas líquidas de US$ 7,5 bilhões, já descontadas as entradas. Nesse segmento, o Brasil recebeu US$ 32,7 bilhões e mandou para fora US$ 40,2 bilhões. As transações de comércio exterior mantiveram um saldo tímido, mas ainda positivo nesse período: US$ 430 milhões. Até o dia 19 de dezembro, as operações com importações somaram US$ 12,2 bilhões e as transações com exportações, US$ 12,7 bilhões.

Ao longo de 2014, a quantidade de envios de moeda foi maior do que o ingresso em cinco dos onze: fevereiro (US$ 1,9 bilhão), maio (US$ 813 milhões), julho (US$ 1,8 bilhão), agosto (US$ 3 bilhões) e novembro. Se a tendência de saídas este mês continuar, o resultado de dezembro pode superar o saldo negativo de US$ 8,8 bilhões visto em igual mês do ano passado.

Apenas na semana passada, o envio de dólares ao exterior somou US$ 4,6 bilhões, a maior retirada semanal dos últimos 12 meses - último dado disponível. Foi também a área financeira a principal via de saída de moeda americana (US$ 3,9 bilhões). No segmento comercial, o envio líquido foi de US$ 710 milhões.

Cotação

Geralmente, as empresas aguardam momentos em que o real está mais valorizado para enviar recursos às sedes, mas as "janelas de oportunidade" recentes estão escassas com a escalada do dólar vista desde o primeiro turno das eleições presidenciais. Para suprir essa necessidade das companhias, e não deixar que a falta de dólares em espécie acabe pressionando ainda mais a cotação da moeda, o Banco Central costuma oferecer nos fins de ano os chamados leilões de linha, operações em dólar com o compromisso de recompra. Na véspera do Natal, o dólar encerrou ontem em leve baixa (-0,44%), cotado a R$ 2,695, em um dia de pouco movimento no mercado financeiro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Banco Central divulgou nesta sexta-feira, 24, durante apresentação dos dados de setor externo, os números de fluxo cambial até 22 de outubro. Segundo Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico da instituição, a diferença entre ingressos e saídas de capital estrangeiro no Brasil deixou um saldo positivo no mês de US$ 978 milhões, até a mesma data.

O fluxo comercial está positivo em US$ 2,030 bilhões. As exportações, no período, somaram US$ 13,838 bilhões, sendo US$ 2,205 bilhões em ACC, US$ 3,362 bilhões em PA e US$ 8,270 bilhões em demais. As importações ficaram em US$ 11,808 bilhões. No financeiro, o saldo ficou negativo em US$ 1,051 bilhão. Esse resultado é formado por ingressos de US$ 30,387 bilhões e saídas de US$ 31,438 bilhões.

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O Banco Central ainda informou que a posição dos bancos, até 22 de outubro, estava vendida em US$ 16,111 bilhões. Ele lembrou ainda que em setembro era maior, estava em US$ 17,163 bilhões.

Após a surpresa na última semana de agosto, que levou o saldo mensal para o terreno negativo (US$ 3,056 bilhões), o fluxo cambial fechou setembro no azul, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (8). As entradas superaram as saídas em US$ 2,044 bilhões no mês passado.

As operações financeiras responderam por metade desse resultado do período, com um ingresso líquido de US$ 1,022 bilhão, diferença entre entradas de US$ 45,931 bilhões e remessas de US$ 44,909 bilhões.

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No comércio exterior, responsável por outra metade do resultado, o saldo ficou positivo em US$ 1,021 bilhão, com importações de US$ 18,453 bilhões e exportações de US$ 19,474 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 2,907 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 6,699 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 9,868 bilhões em outras entradas.

Acumulado no ano

O fluxo cambial do ano voltou para o terreno positivo em outubro até o dia 3, depois de cruzar a fronteira no mês de agosto e registrar saídas US$ 700 milhões maiores do que as entradas. De acordo com BC, o saldo anual até os primeiros dias deste mês estava em US$ 1,848 bilhão.

O montante do período foi formado por saídas de US$ 1,863 bilhão no segmento financeiro e entradas de US$ 3,711 bilhões na área comercial. No mesmo período de 2013, o fluxo estava negativo em US$ 1,628 bilhão, com saída de US$ 10,159 bilhões no segmento financeiro e de entrada de US$ 8,531 bilhões no comercial.

O fluxo cambial ficou positivo em US$ 3,561 bilhões no mês de setembro até o dia 26, conforme informou nesta quarta-feira (1º), o Banco Central (BC). As operações financeiras respondem por uma entrada líquida de US$ 2,601 bilhões, diferença entre ingressos de US$ 40,903 bilhões e retiradas de US$ 38,302 bilhões.

No comércio exterior, o saldo está positivo em US$ 960 milhões, com importações de US$ 16,466 bilhões e exportações de US$ 17,425 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,546 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 5,926 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 8,953 bilhões de outras entradas.

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Semana passada

Após três semanas recebendo mais dólares do que mandando para o exterior, na semana de 22 a 26 de setembro, o fluxo cambial total ficou praticamente estável, com a entrada de dólares no País ainda maior que a saída em US$ 131 milhões. De acordo com BC, o saldo ficou positivo em US$ 279 milhões no segmento financeiro, que reúne operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras. O valor é a diferença entre entradas de US$ 10,821 bilhões e saídas de US$ 10,542 bilhões no período.

No comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 149 milhões, com importações de US$ 4,903 bilhões e exportações de US$ 4,755 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 542 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,583 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 2,630 bilhões em outras operações.

No ano

Duas semanas depois de voltar para o terreno positivo, o fluxo cambial total está mais sedimentado no terreno positivo, em US$ 2,860 bilhões no ano até o dia 26 de setembro, segundo o BC. No ano até o fim de agosto, as entradas de dólares ainda superavam as saídas, mas com a forte retirada na última semana de agosto, superior a US$ 4 bilhões, o saldo inverteu a tendência e ficou negativo em US$ 700 milhões. No início de setembro, com destaque para uma semana das "mais gordas" de entrada de recursos, essa direção foi revertida.

O montante de janeiro até o dia 26 de setembro foi formado por saídas de US$ 566 milhões no segmento financeiro e ingressos de US$ 3,426 bilhões na área comercial. No mesmo período de 2013, o fluxo estava negativo em US$ 335 milhões. O resultado foi formado por saídas de US$ 9,645 bilhões no segmento financeiro e de entrada de US$ 9,309 bilhões no comercial.

Piorou a situação das trocas de dólar do Brasil com o exterior nos primeiros dias de setembro.Depois de registrar a semana com a maior saída de recursos do País ao final de agosto, o mês de setembro também começou negativo, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, 10. Apenas entre os dias 1º e 5 deste mês, US$ 1,9 bilhão saíram do País.

Com isso, o resultado acumulado do ano, que tinha invertido a tendência uma semana atrás ao ficar no vermelho, se solidifica nessa posição com a saída de recurso superando a entrada em US$ 2,6 bilhões.

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A maior porta de saída dos recursos foi da área financeira, que somou R$ 1,5 bilhão nos primeiros cinco dias do mês. Nesta conta, estão os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outros. O Banco Central lembra que é comum, na segunda metade do ano, haver um aumento do envio de lucro de empresas multinacionais instaladas no Brasil para suas sedes lá fora.

A circulação de recursos na primeira semana de setembro foi elevada, já que ingressaram US$ 8,3 bilhões e saíram US$ 9,7 bilhões.

Comércio

As transações comerciais também ficaram no vermelho no começo do mês com as importações superando as exportações, mas em menor intensidade: US$ 416 milhões. As compras brasileiras somaram US$ 4,2 bilhões no período, enquanto as vendas totalizaram US$ 3,8 bilhões.

A semana anterior, a última de agosto, foi marcada pela inversão de tendência do fluxo anual, que passou a fronteira para o terreno negativo ao chegar aos US$ 700 milhões. Com esse resultado do início de setembro, o fluxo cambial acumulado no ano acentuou o volume no vermelho.

O montante de janeiro até o dia 5 de setembro foi formado por saídas de US$ 4,6 bilhões no segmento financeiro e entradas de US$ 2 bilhões na área comercial. No mesmo período de 2013, o fluxo ainda estava positivo em US$ 97 milhões, com saída de US$ 12,7 bilhões no segmento financeiro e de entrada de US$ 12,8 bilhões no comercial.

Depois da saída de US$ 1,8 bilhão em julho, o fluxo cambial, que estava no terreno positivo ao longo do mês passado, acabou surpreendendo em agosto, ao ficar negativo em US$ 3,056 bilhões.

Como informou nesta quarta-feira (3), o Banco Central (BC), as operações financeiras responderam por uma saída líquida de US$ 1,016 bilhão, diferença entre ingressos de US$ 44,605 bilhões e retiradas de US$ 45,620 bilhões.

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No comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 2,040 bilhões, com importações de US$ 17,776 bilhões e exportações de US$ 15,736 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 2,998 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 3,572 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 9,166 bilhões em outras entradas.

No ano

O fluxo cambial inverteu a tendência e foi para o terreno negativo em US$ 700 milhões no ano até agosto, conforme o BC. O montante de janeiro a agosto foi formado por saídas de US$ 3,167 bilhões no segmento financeiro e entradas de US$ 2,467 bilhões na área comercial. No mesmo período de 2013, o fluxo estava positivo em US$ 2,238 bilhões, com saída de US$ 12,652 bilhões no segmento financeiro e de entrada de US$ 14,890 bilhões no comercial.

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