Tópicos | foguete espacial

A Coreia do Sul lançou nesta terça-feira (21) seu primeiro foguete espacial de fabricação nacional, após uma primeira tentativa frustrada em outubro do ano passado.

O Veículo Coreano de Lançamento Espacial II, batizado de Nuri, decolou da estação de Goheung às 7H00 GMT (4H00 de Brasília).

"Parece que tudo transcorre de acordo com o previsto", afirmou um locutor durante a transmissão do evento pela televisão.

Em outubro de 2021, as três etapas do lançamento funcionaram da maneira correta, elevando o foguete a 700 quilômetros de altura. A carga útil de 1,5 tonelada também foi separada com sucesso, mas não foi possível colocar a simulação de satélite em órbita.

"Nuri se separa do satélite fictício", anunciou o canal YTN Television depois da decolagem, antes de insistir que o lançamento "parece ser um êxito".

No teste desta terça-feira, além do satélite fictício, Nuri transportou um satélite de verificação de funcionamento de foguetes e quatro pequenos satélites cúbicos desenvolvidos por quatro universidades locais para pesquisas.

O foguete de três estágios foi desenvolvido ao longo de uma década a um custo de 2 trilhões de wons (1,6 bilhão de dólares). Pesa 200 toneladas, tem 47,2 metros de comprimento e seis motores de combustível líquido.

Na Ásia, os países com programas espaciais avançados são China, Japão e Índia, enquanto a Coreia do Norte foi a última a entrar no grupo de Estados com capacidade para lançar os próprios satélites.

A Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA) enviou, por meio de um foguete espacial, um instrumento chamado Marshall Grazing Incidence X-Ray Spectrometer (MaGIXS) em direção ao Sol. A intenção da missão é procurar estudar e entender o fenômeno que ocorre na região externa da maior estrela de nosso sistema, a coroa solar, parte formada por plasma que libera material e energia ao espaço.

De acordo com a responsável e líder da missão espacial, Amy Winebarger, o projeto se deu por conta do conhecimento sobre os mecanismos de aquecimento do sol, que ainda não foram explorados ao máximo. Assim, O MaGIXS que é formado por um aparelho de sondagem e espelhos parabólicos, além de uma câmara de alta potência, será o instrumento responsável por colher mais informações sobre as características das emissões solares.

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Os resultados da missão servirão como fonte de respaldo para evitar possíveis eventos na Terra, já que foram observados que potenciais explosões solares podem chegar ao planeta e interferir em satélites de comunicação e sistemas eletrônicos. Resta saber se esses eventos possuem correlação com a coroa solar que será estudada, ou a outro fenômeno da estrela. Segundo os responsáveis pelo projeto, a divulgação das descobertas está prevista para os próximos meses.

O sol é dividido em quatro camadas diferentes: núcleo, fotosfera, cromosfera e coroa. A primeira região é localizada no centro da estrela, onde ocorrem reações termonucleares que proporcionam energia para todo o corpo celeste. Após as subdivisões, a última camada é a coroa, local externo da estrela que será estudado pela MaGIXS, que pode chegar à temperatura de 3.500 graus Celsius.

 

A China lançou nesta sexta-feira um foguete espacial Longa Marcha-5, um dos maiores e mais poderosos lançadores do mundo e peça fundamental de sua missão a Marte, prevista para 2020.

O foguete foi lançado a partir do centro espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, às 20h45 (9h45 no horário de Brasília), de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela TV estatal CCTV.

Este é o terceiro lançamento da espaçonave desde 2016. Após o primeiro, em julho de 2017, Pequim sofreu um fracasso retumbante em sua ambiciosa conquista espacial, quando o precedente Longa Marcha-5 caiu no mar logo após a decolagem.

Segundo o site especializado NASASpaceflight.com, o foguete lançado nesta sexta-feira transporta um satélite de telecomunicações de um peso máximo de 14 toneladas, que deve ser colocado em órbita geoestacionária.

Essa capacidade faz do ônibus espacial chinês o equivalente ao foguete europeu Ariane-5, ao americano Delta IC Heavy ou ao russo Proton M.

Acima de tudo, é um dos elos fundamentais do programa espacial chinês para 2020.

"O foguete Longa Marcha-5 tem missões importantes", assegurou no último sábado o vice-diretor da agência da Administração Nacional do Espaço, Wu Yanhua.

"Se este voo for bem-sucedido, deverá realizar várias missões cruciais, como o lançamento da primeira sonda marciana chinesa, a sonda lunar Chang'e-5 e de um módulo central da estação espacial habitada".

O satélite Shijian-20 transportado pelo foguete gigante deve viajar até 36.000 km da Terra, segundo a revista digitaljournal.com.

A China realizou pela primeira vez, nesta quarta-feira (5), o lançamento de um foguete espacial a partir do mar, reafirmando sua ambição de colocar em órbita satélites comerciais.

O foguete, chamado Longa Marcha 11, foi lançado às 12h06 (1h06 de Brasília) de uma plataforma no Mar Amarelo, entre a China e a península coreana, informou a agência espacial chinesa (CNSA). O foguete transportava sete satélites, dois experimentais e cinco comerciais, que foram colocados em órbita.

"Foi a primeira tentativa da China de lançar um foguete do mar. Isso nos permitirá satisfazer melhor as diferentes necessidades em termos de satélites", comemorou a CNSA.

O uso de uma plataforma flutuante tem várias vantagens, pois permite aproximar o foguete do equador (onde se beneficia da rotação da Terra) e também uma carga mais pesada, porque o impulso é maior.

Além disso, os lançamentos do mar permitem evitar acidentes por estarem longe das áreas habitadas.

Segundo a CNSA, o transporte de um foguete de um porto chinês para uma plataforma leva apenas uma semana.

A China não é o primeiro país a efetuar lançamentos do mar. A empresa Sea Launch, agora de capital russo, lançou vários entre 1999 e 2014.

O anúncio do lançamento marca uma nova etapa para a China em sua ambição de competir com os Estados Unidos, Rússia e Europa no setor espacial.

A China investiu bilhões de dólares em seu programa espacial, liderado pelo exército, e já colocou vários satélites em órbita por conta própria ou para outros países.

No início deste ano, a China também se tornou a primeira do mundo a fazer pousar uma sonda no lado oculto da Lua e, dentro de dez anos, espera enviar uma missão tripulada ao satélite.

A China lançou neste domingo um novo tipo de foguete, que servirá principalmente para colocar satélites em órbita, anunciou a imprensa oficial. Pequim tem um orçamento de bilhões de dólares para o programa espacial, considerado um símbolo da força do país e do governo comunista.

O novo foguete, que recebeu o nome Longa Marcha 6, foi lançado de uma base na província setentrional de Shanxi. Transportava 20 "micro satélites", segundo a agência estatal Xinhua. O foguete tem 29,3 metros de altura e utiliza combustível constituído por uma mistura não contaminante de oxigênio líquido e querosene, de acordo com a imprensa oficial.

Os "micro satélites" têm como missão realizar experimentos de tecnologia e novos produtos. O governo anunciou em 2011 que o Longa Marcha 6 teria capacidade de carga de uma tonelada e poderia entrar em órbita a uma distância máxima de 700 km.

Entre os objetivos mais ambiciosos de Pequim estão o envio de uma sonda a Marte por volta do ano 2020, uma estação orbital permanente até 2022 e o envio de um homem à Lua depois de 2025.

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