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A China exibiu nesta terça-feira (28) os novos equipamentos de sua Força Aérea, como drones de vigilância e de ataque e um avião de guerra eletrônico, em um momento de tensão crescente com Estados Unidos e Taiwan.

O gigante asiático exibiu as armas durante a principal feira de equipamentos aéreos do país, a "AirShow China", na cidade costeira de Zhuhai (sul).

O governo chinês adotou como prazo limite o ano de 2035 para concluir a modernização de seu exército, ainda atrasado em comparação com os Estados Unidos em termos de tecnologia e investimento.

Mas os analistas advertem que o país asiático está reduzindo rapidamente a diferença.

Um relatório recente dos serviço de inteligência americano alertou para a crescente influência da China, considerada a maior ameaça para os Estados Unidos.

Entre as principais novidades apresentadas estão o drone WZ-7, de 14 metros de comprimento, concebido para o reconhecimento de fronteiras e patrulha marítima.

A China também apresentou o avião J-16D, um caça destinado à "guerra eletrônica", capaz de bloquear ou destruir as emissões de rádio e os sistemas de comunicação do adversário.

De acordo com especialistas citados pela imprensa chinesa, este avião pode atacar instalações de radar ou sistemas aéreos de alerta e controle (Awacs, na sigla em inglês).

Tanto o drone como o caça, que já estão sendo utilizados, "terão um papel importante no Estreito de Taiwan e no Mar da China Meridional", afirmou o analista militar Song Zhongping à AFP.

- Objetivo: exportar -

Além disso, as autoridades também apresentaram nesta terça-feira um drone polivalente de reconhecimento e de ataque CH-6. Com 15 metros de comprimento e envergadura de mais de 20 metros, será testado em 2023.

Os criadores afirmam que poderá voar a grande altitude (10.000 metros) e com grande velocidade (entre 500 e 700 km/h) durante 20 horas. Além disso, o drone poderá incorporar radares, sistemas de reconhecimento, mísseis e bombas ar-terra.

Diante dos países ocidentais, que hesitam em vender seus drones mais avançados a outras nações - exceto os aliados mais próximos -, a China se posiciona como um "fornecedor alternativo" com preços relativamente acessíveis, destacou à AFP Klevin Wong, da agência britânica Janes, especializada em defesa.

Vários exércitos utilizam drones chineses, como os da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.

- "Avanço importante" -

O caça J-16D demonstra "a melhora global" das capacidades de combate da China, destaca James Char, especialista da Universidade Tecnológica Nanyang, de Singapura.

"Podemos falar de avanço importante, pois isto dá ao exército chinês uma vantagem em termos de guerra eletrônica aérea, contra alvos que têm importantes capacidades de defesa aérea", disse Char.

Mesmo assim, muitos especialistas insistem que a China continua atrasada em relação aos Estados Unidos, especialmente na área dos motores para seus aviões militares e no número de satélites de comunicação necessários para realizar suas operações.

Ainda assim, o país tem um sistema de defesa aérea e marítima confiável para contra-atacar uma eventual ofensiva americana, disse Justin Bronk, analista do britânico Royal United Services Institute.

"Perto de suas bases, os chineses levam vantagem sobre os americanos, que estão longe das suas. A China chegou a um ponto em que representa um sério desafio para os Estados Unidos neste nível", disse.

Na feira de Zhuhai também estão presentes os principais nomes do setor aéreo civil, tanto a nível nacional como internacional, incluindo Boeing e Airbus.

O evento, bienal, deveria ter acontecido no fim de 2020, mas foi adiado devido à pandemia.

Quatro pessoas morreram em um acidente ferroviário em no município de Raasepori, a 92 quilômetros da capital finlandesa Helsinque. Segundo as agências de notícias Associated Press e Reuters, outras 11 ficaram feridas. O acidente ocorreu nesta quinta-feira por volta das 8h (horário local, 3h em Brasília).

De acordo com a polícia local, a locomotiva atingiu um caminhão do exército durante um exercício militar.

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Entre os mortos estão três recrutas militares e um passageiros. Já entre os 11 feridos, quatro são militares e sete são passageiros. Todos os feridos foram levados para hospitais da região.

De todos os recrutas que realizavam o exercício militar, apenas um saiu totalmente ileso.

Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovaram nesta terça-feira (2) a criação de uma força militar de reação rápida para lidar com a Rússia e outras ameaças. Segundo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, a primeira equipe será interina e deve ser substituída no prazo de um ano.

Um oficial sênior da Otan afirmou, sob condição de anonimato, que a primeira brigada deve ser composta por algo entre três mil e quatro mil homens oferecidos por Alemanha, Noruega e Holanda, e que a unidade deve se tornar operacional no início de 2015.

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Os ministros de Relações Exteriores dos 28 países membros da aliança também aprovaram ações de reforço da segurança das nações que ficam próximos à Rússia. As medidas incluem patrulhas aéreas sobre o Mar Báltico e o rodízio de unidades militares da Otan em países como Polônia e as repúblicas do Báltico.

Os ministros, que se reúnem em Bruxelas para uma cúpula da organização, também devem aprovar a criação de uma missão de aconselhamento para o Afeganistão, onde as missões de combate lideradas pela Otan terminam em 1º de janeiro de 2015.

Eles também condenaram o que afirmaram ser "ações de desestabilização contínuas e deliberadas" sobre a Ucrânia, e anunciaram também que darão assistência não letal para os militares daquele país. Para ajudar a financiar a reforma e modernização das forças armadas ucranianas, eles anunciaram a criação de fundos para financiar logística, defesa cibernética, reabilitação de soldados feridos e outros usos.

"Estamos protegendo nossos aliados e ajudando nossos parceiros", afirmou Stoltenberg aos repórteres. "A escolha da Ucrânia de se juntar à família europeia é clara e precisa ser respeitada", disse. Fonte: Associated Press.

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