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Cerca de mil pessoas nuas se reuniram na noite deste sábado (15) nas ruas e praias de Kuopio, no centro da Finlândia, convocadas pelo fotógrafo e artista plástico americano Spencer Tunick.

"Hoje, a terra dos mil lagos se transformou no país dos mil pelados", disse à AFP Spencer Tunick, famoso por suas fotos de multidões completamente sem roupas, enquanto os voluntários eram orientados por um megafone.

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Os participantes posaram primeiro na rua, em torno de instalações floridas, depois na praia e, por fim, na água.

"Queria colocar o corpo em sintonia com Kuopio e os lagos do norte da Finlândia", explicou o artista, expressando seu profundo agradecimento aos voluntários dispostos a ficarem sem roupa no meio da noite.

"É algo muito raro dar ao público a oportunidade de participar do processo criativo", destacou Tunick.

Em novembro, cerca de 2.500 pessoas se despiram em uma famosa praia de Sydney, na Austrália, como parte de uma instalação do mesmo artista destinada a sensibilizar o público sobre o câncer de pele.

O evento, chamado "Strip Off for Skin Cancer" ("Tire a roupa pelo câncer de pele", em tradução livre do inglês), foi organizado em colaboração com uma associação que incentiva os australianos a se submeterem a revisões periódicas em um dermatologista.

Spencer Tunick é conhecido por reunir pessoas sem roupa em lugares muito famosos em todo o mundo.

No Brasil, o fotógrafo reuniu cerca de 1.100 pessoas nuas para uma performance no parque do Ibirapuera, em São Paulo. Seu recorde foi estabelecido em 2007, quando juntou 18.000 pessoas peladas no Zócalo, a praça principal da Cidade do México.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, receberá, na próxima quinta-feira, 1º de junho, o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, no Palácio do Planalto. Em seguida, será oferecido um almoço em sua homenagem, no Palácio Itamaraty.

De acordo com o Palácio do Planalto, Niinistö viajará ao Brasil entre os dias 31 de maio e 2 de junho.

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Além da visita a Brasília e encontro com Lula, o presidente finlandês terá agenda em São Paulo, na sexta-feira, 2, com foco no estímulo ao comércio e investimentos.

A Finlândia será, a partir desta terça-feira (4), o membro número 31 da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma ampliação que dobrará o tamanho da fronteira da aliança com a Rússia, país que prometeu responder à adesão de Helsinque.

Com a entrada da Finlândia, uma consequência direta da invasão russa ao território da Ucrânia, a Otan passa a ter 1.300 quilômetros de fronteira direta com a Rússia.

O país apresenta à Otan um contingente de 280.000 soldados e um dos maiores arsenais de artilharia na Europa.

O Kremlin afirmou que este é um "novo agravamento da situação", já que a ampliação da Otan é um "ataque a nossa segurança e aos nossos interesses nacionais. Isto nos obriga a adotar contramedidas".

A Finlândia terá sua bandeira hasteada nesta terça-feira na explanada da sede da Otan em Bruxelas, o que vai estabelecer de maneira simbólica o processo de integração à instituição.

No ano passado, após a invasão da Rússia ao território da Ucrânia, os países da Otan convidaram formalmente Finlândia e Suécia a aderir de maneira total à aliança.

A Suécia ainda precisa negociar, já que sua candidatura de adesão é vetada no momento por Turquia e Hungria.

"Há pouco tempo era impensável que a Finlândia fosse um membro (da Otan) e agora é um membro pleno. Isso é algo histórico", afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.

Com a adesão de Helsinque, "estamos removendo o espaço para erros de cálculo na Rússia sobre a disposição da Otan a proteger a Finlândia e isto torna a Finlândia mais segura", acrescentou.

Nesta terça-feira, a Finlândia seguirá a cuidadosa coreografia que marca a entrada de um novo país membro da aliança.

O ministro finlandês das Relações Exteriores entregará formalmente os documentos de adesão ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, cujo gabinete é o guardião do tratado fundacional da Otan.

Em seguida, a bandeira da Finlândia será hasteada entre as da Estônia e França, no pavilhão especial na sede da Otan em Bruxelas.

- Mais Otan -

A adesão formal da Finlândia à Otan significa que o país está automaticamente protegido pelo famoso Artigo 5 da aliança, que considera um ataque a um dos países membros um ataque contra todos os integrantes.

Durante décadas e apesar de sua história de tensões com a Rússia, a Finlândia optou por ser apenas um país associado da Otan, mas a ofensiva da Rússia na Ucrânia convenceu o país a abandonar sua política de não alinhamento automático e buscar a proteção da aliança.

Stoltenberg afirmou na segunda-feira que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia "com o claro objetivo de ter menos Otan. Mas receberá em troca exatamente o oposto".

A data de adesão da Finlândia "é realmente um dia histórico, um grande dia para a aliança", disse Stoltenberg.

A Suécia, no entanto, terá que esperar para ver sua bandeira hasteada na sede da Otan.

A Turquia resiste a autorizar a adesão da Suécia porque este país concede refúgio a líderes curdos suspeitos de participação na tentativa frustrada de golpe de Estado de 2016.

Em janeiro, o governo turco reagiu com fúria à decisão da Suécia de permitir que manifestantes extremistas de direita organizassem um protesto diante da embaixada da Turquia em Estocolmo, onde queimaram um exemplar do Alcorão.

Os países da Otan programaram uma reunião de cúpula em julho na Lituânia. Os diplomatas da aliança esperam que o encontro marque a entrada da Suécia na organização.

Nesta terça-feira, Blinken publicou no Twitter uma fotografia ao lado do chefe da diplomacia sueca, Tobias Billstrom, e escreveu que a "Suécia está pronta para aderir à Otan".

A Finlândia se tornará, na terça-feira (4), o 31º membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e sua bandeira será hasteada na sede desse bloco em Bruxelas — anunciou o chefe da aliança militar, Jens Stoltenberg, nesta segunda.

"Amanhã (terça-feira) daremos as boas-vindas à Finlândia como 31º membro", disse Stoltenberg em entrevista coletiva às vésperas de uma reunião ministerial que marcará a entrada do país nórdico na aliança transatlântica.

O processo de adesão da Finlândia — destacou o funcionário norueguês — foi "o mais rápido na história moderna da Otan", e sua conclusão amanhã "tornará a Finlândia mais segura, e a Otan, mais forte".

Na terça-feira, o representante da Finlândia deve entregar formalmente os documentos de adesão ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, cujo escritório é o guardião do tratado de fundação da aliança militar.

No ano passado, no contexto da invasão russa da Ucrânia, a Otan convidou Finlândia e Suécia, formalmente, a aderirem à aliança transatlântica. A candidatura sueca ainda é alvo de veto por parte da Turquia, embora a posição esteja sendo disputada em intensas negociações.

Nesta segunda-feira, a enorme plataforma onde estão hasteadas as bandeiras dos 30 países-membros da aliança já exibia o mastro que receberá a da Finlândia na cerimônia de terça-feira.

Em sua coletiva de imprensa, Stoltenberg afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia "com o claro objetivo de ter menos Otan. Mas ele receberá exatamente o contrário em troca".

A adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) adiciona um poderoso exército à aliança e uma peça estratégica que pode ajudar a defender melhor o flanco oriental de um possível ataque russo, dizem autoridades e analistas.

Quando o presidente Vladimir Putin lançou sua ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro do ano passado, um dos argumentos apresentados foi que ele precisava impedir a expansão contínua da Otan em direção às suas fronteiras.

No entanto, 13 meses depois, a decisão da Finlândia de ingressar na Otan significa que a aliança agora dobra sua fronteira com a Rússia, em um movimento que muda o equilíbrio militar do Báltico para a região do Ártico.

"Agora a Finlândia precisa da Otan, mas a Otan também precisa da Finlândia diante de uma Rússia mais agressiva", disse Jamie Shea, ex-funcionário da Otan e membro associado do grupo de pesquisa Chatham House.

Para a Otan, será "mais fácil defender-se coletivamente contra a Rússia, agora que tem acesso ao território finlandês e às capacidades que a Finlândia traz para a mesa".

Os estrategistas da Otan procuraram durante anos uma maneira eficiente de defender seus três membros bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) de um possível ataque russo.

A preocupação centrou-se no corredor de Suwalki, uma faixa de 65 quilômetros entre o enclave russo de Kaliningrado e Belarus, e de onde um ataque fulminante poderia interromper os contatos entre esses três aliados bálticos e o resto da Otan.

Assim, a adesão da Finlândia poderia ajudar a Otan a dominar a região do Mar Báltico e - como Helsinque fica a menos de 70 quilômetros da capital da Estônia, Tallinn - fornecer uma nova rota para reforços.

"A adesão da Finlândia fortalecerá a defesa avançada da Otan e contribuirá para a dissuasão", disse o ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, à AFP por e-mail.

No entanto, ele alertou que "a importância do corredor de Suwalki para a Otan permanece, já que Belarus se tornou um distrito militar de fato da Rússia", insistindo que a aliança ainda precisa seguir em frente com planos para fortalecer os países bálticos.

- Vantagens e vulnerabilidades -

Ao norte, ter a Finlândia na Otan ajudará a aliança a defender a estreita faixa de território norueguês ligada à Rússia, onde Moscou poderia ter realizado um ataque, disse o analista Jan Kallberg.

Pesquisador do Centro para Análise de Políticas Europeias, Kallberg acrescentou a importância da Finlândia para a Força Aérea.

"Até agora, as Forças Aéreas da Otan contavam com alguns aeródromos noruegueses que poderiam ser atacados no início de um conflito. A Finlândia adiciona mais bases e pistas de pouso", disse ele.

Acrescentar 1.300 quilômetros adicionais à sua fronteira terrestre com a Rússia também inevitavelmente traz vulnerabilidade, e descobrir como defendê-la representará um desafio para os estrategistas da Otan.

Mas com os militares da Rússia atolados na Ucrânia, analistas dizem que provavelmente levará anos para que Moscou reconstrua sua capacidade de ameaçar essa fronteira.

Por enquanto, espera-se que a Finlândia siga o exemplo de sua vizinha Noruega e opte por não ter forças aliadas da Otan permanentemente estacionadas em seu território.

"A Finlândia é um dos poucos países europeus que nunca parou de se preparar para uma possível guerra", disse Minna Alander, pesquisadora do Instituto Finlandês de Assuntos Internacionais.

Enquanto outros exércitos da Europa Ocidental diminuíram após a Guerra Fria, a Finlândia manteve um modelo de recrutamento criado a partir da amarga experiência da invasão da União Soviética em 1939.

"Isso agora dá à Finlândia uma força de guerra de até 280.000 soldados e uma reserva total de 870.000", acrescentou.

A adesão iminente da Finlândia destaca uma lacuna que ainda precisa ser resolvida para a Otan: a adesão da vizinha Suécia, cujo pedido de adesão é bloqueado por Turquia e Hungria.

O governo finlandês está promovendo um concurso cultural e vai selecionar dez pessoas interessadas em aprender sobre felicidade no país. Serão quatro dias de imersão em dinâmicas com coaches da Finlândia no Kuru Resort, um centro de retiro privado na região dos lagos finlandês.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou na segunda-feira, 20, o Relatório Mundial de Felicidade 2023, que apontou a Finlândia em primeiro lugar no ranking dos países mais felizes do mundo.

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O local escolhido conta com vista privilegiada das montanhas, spa particular, sauna, lareira, arquitetura moderna e todas as despesas de viagem e acomodação serão pagas pela agência Visit Finland, parte de uma ONG mantida integralmente pelo governo da Finlândia. As inscrições vão até o dia 2 de abril e qualquer pessoa acima de 18 anos pode participar.

O boletim de notícias estadunidense Morning Brew publicou em seu perfil no Twitter algumas fotos do resort. A hospedagem oferece acomodações luxuosas e momentos de relaxamento em meio a natureza finlandesa.

A diária aos finais de semana para duas pessoas, de acordo com a opção de agendamento no site do resort e dependendo do tipo de pacote escolhido, custa a partir de 329 euros (R$ 1.872).

Como participar?

As regras do concurso são simples, primeiro, é necessário preencher um formulário de inscrição com detalhes de contato, depois, publicar um vídeo no Instagram ou TikTok contando em inglês porque deve ser o escolhido. Na publicação, é indicado usar as hashtags #FindYourInnerFinn e #VisitFinland e marcar o perfil Visit Finland (@ourfinland), a agência de viagens que está organizando o concurso.

O anúncio publicado pela agência nas redes sociais soma mais de meio milhão de visualizações e centenas de pessoas em todo o mundo já estão publicando vídeos para concorrer à viagem. Os participantes terão aulas exclusivas sobre quatro eixos principais: natureza e estilo de vida, saúde e equilíbrio, design e cotidiano e alimentação e bem-estar.

April Rom é uma das pessoas que já se inscreveu no concurso. Ela é uma artista que vive em Maine, nos Estados Unidos, e, em seu vídeo de inscrição, diz que merece ser a escolhida porque explorar o mundo e conhecer as diferentes culturas é uma das coisas que a faz feliz. "Sempre estou procurando crescer como pessoa e como ser feliz a cada dia, para reforçar minha felicidade não importa o que aconteça", complementou.

A viagem para a Finlândia está prevista para o dia 11 de junho, época do verão no Hemisfério Norte. As aulas serão realizadas no período de 12 e 15, com volta no dia 16 de junho. Os dez selecionados ficarão hospedados em quartos privativos com todas as comodidades essenciais.

"Estamos a procura de pessoas extrovertidas que estejam interessadas no bem-estar consciente e na natureza finlandesa. Você não precisa ser um entusiasta de autoajuda ou ter habilidades de sobrevivência na natureza finlandesa. Tudo o que queremos é uma mente aberta", diz o site do concurso.

O júri que irá selecionar os candidatos é composto um grupo de treinadores Masterclass, embaixadores e funcionários da agência Visit Finland. Segundo o site, os jurados procuram uma equipe diversificada de diferentes idades e origens: pessoas com uma ampla variedade de personalidades, habilidades e experiências diferentes.

Os critérios principais da avaliação são criatividade e autenticidade do conteúdo, capacidade de responder ao desafio de maneira pessoal e engajamento de conteúdo. O resultado oficial será anunciado no dia 2 de maio nos perfis do Visit Finland no Instagram e TikTok.

Ranking de felicidade

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou no início desta semana o Relatório Mundial de Felicidade 2023. O levantamento apontou a Finlândia em primeiro lugar no ranking dos países mais felizes do mundo, pela sexta vez consecutiva no levantamento que completou este ano sua décima primeira edição.

O top 5 dos países mais felizes do mundo é composto também por Dinamarca (2º), Islândia (3º), Israel (4º) e Holanda (5º). Com esses resultados, a Europa se destaca com quatro países considerados os mais felizes do mundo.

A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton expressou apoio neste domingo à primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, cujo suposto gosto por festas lhe rendeu críticas em todo o mundo.

Hillary publicou em sua conta no Twitter uma foto dançando com o braço para o alto, tirada em abril de 2012 no Café Havana de Cartagena, Colômbia.

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"Aqui estou em Cartagena, quando viajei para uma reunião como secretária de Estado", legendou Hillary, acrescentando: "Continue dançando, @marinsanna".

Aos 36 anos, a primeira-ministra mais jovem do mundo é alvo de controvérsia depois que vídeos em que ela aparece dançando com amigos e celebridades foram parar na internet. A polêmica aumentou ainda mais após a publicação de uma foto de duas mulheres levantando suas blusas em uma festa organizada em julho na residência oficial de Sanna, o que obrigou a premier a pedir desculpas.

Hillary Clinton, 74 anos, comandou a diplomacia americana entre 2019 e 2013 e foi candidata à Casa Branca em 2016, quando foi derrotada por Donald Trump. Também foi senadora e primeira-dama dos Estados Unidos.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) abriu nesta terça-feira (5) as portas para dois novos aliados nórdicos, Suécia e Finlândia, mas o sucesso do processo dependerá da Turquia, que aguarda o cumprimento de acordos para retirar seu veto.

Em uma cerimônia reservada, os embaixadores dos países da Otan iniciaram formalmente o processo de ratificação da adesão de suecos e finlandeses, com a assinatura dos protocolos na sede da aliança, em Bruxelas.

"É um bom dia para Suécia e Finlândia. E um bom dia para a Otan", disse o secretário-geral da poderosa aliança militar, Jens Stoltenberg.

O norueguês declarou ainda que a assinatura dos protocolos "marca o início do processo de ratificação" dos pedidos de adesão.

A entrada da Suécia e da Finlândia - dois países que tinham uma política de associação com a aliança - representa um evidente fortalecimento estratégico da Otan na região do Ártico, em um cenário de agravamento das tensões com a Rússia.

O processo de adesão de suecos e finlandeses, no entanto, está sob uma espessa nuvem de incerteza devido à posição da Turquia, que ameaça exercer seu direito de veto.

O chanceler da Finlândia, Pekka Haavisto, agradeceu o "apoio da aliança à adesão" e disse que espera um "rápido processo de ratificação".

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, declarou que a "assinatura dos protocolos de adesão é um passo importante para nossa integração plena. A próxima fase será o processo de ratificação em cada um dos países aliados".

Quando Suécia e Finlândia anunciaram a intenção de aderir à Otan, a Turquia - integrante crucial da aliança militar - anunciou seu veto.

- Pressão turca -

A Turquia alega que a Suécia oferece refúgio a pessoas que o governo considera "terroristas" e, além disso, os dois países adotam sanções contra Ancara por sua participação militar na Síria.

Durante a reunião de cúpula da Otan na semana passada em Madri, a Turquia aceitou permitir a assinatura dos protocolos, mas apresentou uma série de exigências aos dois países para retirar o veto de forma definitiva.

Depois da assinatura dos protocolos nesta terça-feira, a adesão deve ser ratificada nos Parlamentos de cada um dos 30 países da aliança, de forma unânime.

O presidente turco, Recep Teyyip Erdogan, anunciou que, caso Finlândia e Suécia não cumpram o que foi acordado em Madri, seu governo efetivará o veto, o que inviabilizaria todo o processo

Erdogan disse que a Suécia se comprometei a extraditar para a Turquia cidadãos turcos apontados como "terroristas" pelo governo de Ancara. O número de pessoas solicitadas pode chegar a 73.

"Um memorando de entendimento entre Suécia, Finlândia e Turquia foi assinado. E vamos honrar o entendimento", disse a chanceler Linde, antes de acrescentar que eventuais extradições devem seguir o caminho legal de seu país.

Pouco depois da cerimônia, a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, anunciou no Twitter que pediu ao Parlamento de seu país para votar a ratificação da adesão nesta quarta-feira.

A Rússia cortará o fornecimento de gás natural à Finlândia a partir deste sábado (21) à 1h (pelo horário de Brasília), informou a operadora de energia finlandesa Gasum nesta sexta-feira (20). A interrupção é uma resposta à recusa da empresa em realizar os pagamentos dos contratos por meio de rublos, em meio a sanções ocidentais contra Moscou pela invasão da Ucrânia.

De acordo com a companhia, a medida não terá impacto na operação das estações de gás do país, que pretende substituir a oferta cortada por outras fontes. "Estamos nos preparando cuidadosamente para essa situação e, desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanen.

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Nesta semana, a Finlândia se juntou à Suécia e formalizou o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em uma decisão que rompeu décadas de neutralidade militar. O Kremlin prometeu tomar medidas retaliatórias.

Finlândia e Suécia apresentaram pedidos formais de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), num gesto que, se aprovado, irá mudar de maneira crucial o cenário da segurança no norte da Europa e que confere à aliança uma valiosa vantagem contra a Rússia, após a invasão da Ucrânia por forças de Moscou.

O pedido de adesão dos dois países nórdicos encerra um período de décadas de neutralidade, durante o qual ambos buscaram parcerias de segurança com outras nações ocidentais, mantendo-se fora de alianças militares.

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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, se opõe fortemente à entrada de Finlândia e Suécia na Otan, com a alegação de que ambos apoiam militantes curdos. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Finlândia e Suécia apresentarão conjuntamente suas candidaturas à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na quarta-feira (18) - anunciaram os dois países nórdicos nesta terça, apesar da ameaça de um bloqueio por parte da Turquia.

Com a aprovação, por uma esmagadora maioria de mais de 95%, do Parlamento finlandês, está tudo pronto para a entrega simultânea dos pedidos de adesão de ambos os países na sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

Isso acontecerá na quarta-feira, anunciou a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, ao lado do presidente finlandês, Sauli Niinistö, em uma visita de Estado a Estocolmo.

"Estou feliz que tenhamos tomado o mesmo caminho e que possamos fazer isso juntos", disse ela.

A dupla nórdica viajará para Washington na quinta-feira (19)m, para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a Casa Branca.

Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, pareceu se calar na segunda-feira sobre possíveis retaliações à adesão sueco-finlandesa, o principal obstáculo agora parece vir de dentro da Aliança.

A Turquia, cuja ratificação é imperativa, como a dos outros 30 membros da Otan, reafirmou ontem sua hostilidade à entrada de Suécia e Finlândia, apesar das discussões diplomáticas durante o fim de semana.

Ancara "não vai ceder", declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusando a Suécia de ser "o berçário de organizações terroristas" e de ter adotado sanções contra seu país.

Analistas acreditam que a Turquia busque vantagens em troca de sua autorização, como, por exemplo, o levantamento da recusa dos Estados Unidos em vender-lhes caças F-35.

Ancara critica Suécia e Finlândia por não aprovarem seus pedidos de extradição de pessoas que acusa de serem membros de "organizações terroristas", como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) curdo, ou por terem congelado as exportações de armas para a Turquia.

- "Otimista" -

Apesar destas disputas, o presidente finlandês disse estar "otimista" em obter o apoio da Turquia, por meio de "discussões construtivas".

"A Suécia deseja trabalhar com a Turquia na Otan, e esta cooperação pode ser um elemento da nossa relação bilateral", declarou Andersson, assegurando que Estocolmo "está empenhada na luta contra todas as formas de terrorismo".

Consequência direta da invasão da Ucrânia pela Rússia, as candidaturas de Finlândia e Suécia avançaram nesta terça-feira. No final de uma sessão parlamentar de dois dias, o projeto de adesão foi aprovado pelo Parlamento finlandês por 188 votos a favor, oito contra e nenhuma abstenção.

"É um resultado excepcional, não esperava que fosse tão claro. A votação é clara, chega de discussão", comemorou o chanceler finlandês, Pekka Haavisto, antes de assinar o formulário de candidatura de seu país.

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, assinou o formulário de inscrição da Suécia esta manhã, durante uma cerimônia.

Após uma guinada a favor da adesão, Suécia e Finlândia consideram necessário colocar-se sob o guarda-chuva da Otan, diante de uma Rússia capaz de invadir militarmente um de seus vizinhos.

Com isso, os dois países virariam a página de décadas de neutralidade e de não alinhamento militar, em busca de garantias de segurança de seus vizinhos nórdicos e das principais potências da Otan nas últimas semanas. Apenas os membros da Aliança se beneficiam do famoso artigo 5º de proteção mútua, não os candidatos.

Neste sentido, o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu que seu país "intensificaria" sua cooperação militar com as duas nações nórdicas.

A França garantiu que "ficará ao lado da Finlândia e da Suécia", em caso de agressão.

"Qualquer Estado que pretenda pôr a solidariedade europeia à prova, mediante uma ameaça, ou agressão, à sua soberania por qualquer meio, deve ter a certeza de que a França estará ao lado da Finlândia e da Suécia", escreveu a Presidência francesa em um comunicado à imprensa.

Em geral, a adesão à Otan leva vários meses. A Suécia disse esperar que o processo leve no máximo um ano.

A Finlândia decidiu solicitar a adesão à Otan, anunciaram neste domingo (15) o presidente e a primeira-ministra do país nórdico, uma consequência direta da invasão da Rússia contra a Ucrânia.

O chefe de Estado e um Comitê de Política Externa "decidiram em conjunto que a Finlândia vai pedir a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte".

"É um dia histórico. Começa uma nova era", declarou o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, em uma entrevista coletiva.

O Parlamento da Finlândia deve examinar na segunda-feira o projeto de adesão, mas analistas consideram que a grande maioria dos congressistas apoia a iniciativa.

A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.300 quilômetros com a Rússia, permaneceu como um país não alinhado durante 75 anos.

Mas depois que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro, o consenso político e a opinião pública se inclinaram a favor da adesão à Otan.

O presidente finlandês e a primeira-ministra Sanna Marin anunciaram na quinta-feira que eram favoráveis a uma adesão "sem demora" à Aliança Atlântica.

No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para comunicar que o país solicitaria a adesão de maneira iminente.

Moscou advertiu em várias ocasiões para as consequências se Helsinque aderir à Otan.

As exportações de energia elétrica da Rússia para a Finlândia foram suspensas na madrugada de sexta-feira para sábado, horas depois do anúncio de uma empresa russa.

A empresa responsável pela importação de energia elétrica russa na Finlândia, a RAO Nordic, com 100% de capital russo, havia anunciado na sexta-feira que o fornecimento seria suspenso pela falta de pagamentos, no momento em que a Finlândia pretende apresentar sua candidatura à Otan.

As exportações da Rússia para a Finlândia "equivalem a zero atualmente. Isto acontece desde meia-noite (18h00 de Brasília, sexta-feira)", afirmou à AFP Timo Kaukonen, diretor de operações da Fingrid, operadora finlandesa.

A rede funciona graças às importações da Suécia, de acordo com informações divulgadas em tempo real pela Fingrid, que anunciou na sexta-feira que poderia prescindir da energia elétrica russa.

A Finlândia importa da Rússia 10% da energia elétrica que necessita.

A RAO Nordic, com sede em Helsinque, é uma filial da empresa russa InterRAO. Na sexta-feira, a empresa justificou a decisão pela falta de pagamento da energia elétrica fornecida à Finlândia desde 6 de maio.

Não foi revelado se os problemas de pagamentos estão relacionados com as sanções europeias adotadas contra a Rússia após a invasão da Ucrânia.

A inclusão "sem atraso" da Finlândia a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) recebeu apoio do presidente do país, Sauli Niinisto, e o primeiro-ministro, Sanna Harin, abrindo caminho para a aliança militar se expandir em meio à invasão da Rússia na Ucrânia.

O movimento anunciado pelas duas autoridades oficializa a busca da Finlândia para se juntar à Otan, que dependeria apenas de ratificação dos países membros do grupo. Nação vizinha, a Suécia deve decidir neste mesmo sentido nos próximos dias. Moscou tem alertado sobre "repercussões militares e políticas" caso Suécia e Finlândia se juntarem à Otan.

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Secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg disse que os países seriam bem-vindos caso quisessem se juntar à Otan. Oficialmente, o grupo diz que poderia finalizar a inclusão das nações do Leste Europeu em cerca de duas semanas. Fonte: Associated Press.

A empresa ferroviária finlandesa anunciou, nesta sexta-feira (25), a interrupção do tráfego na linha que liga São Petersburgo e Helsinque, onde circulam os últimos trens que permitem que russos cheguem à União Europeia.

O último trem "Allegro" procedente da Rússia chegará no domingo (27) à capital finlandesa, disse a operadora nacional VR.

Apesar das sanções europeias contra Moscou após a invasão da Ucrânia e do fechamento da maioria das conexões aéreas e terrestres, o trajeto foi mantido para permitir que cidadãos finlandeses ou russos - únicas nacionalidades autorizadas a embarcar - saíssem da Rússia.

"Continuamos com o serviço Allegro de acordo com as recomendações oficiais para garantir o retorno dos finlandeses à Finlândia", destacou em nota Topi Simola, vice-presidente da VR.

O governo finlandês considera que já concedeu tempo suficiente e que "continuar operando o serviço não é adequado", levando em consideração as sanções contra a Rússia.

Segundo a VR, os trens, que durante muito tempo estiveram lotados nas primeiras semanas após a invasão da Ucrânia, com 700 passageiros por dia, apresentam taxas de ocupação mais normais nos últimos dias, da ordem de 60%.

Já instalados em outros lugares da Europa ou saindo da Rússia, milhares de russos - não há estatísticas oficiais - abandonaram seu país depois da invasão, principalmente com destino à Turquia.

A Finlândia também tem sido uma rota frequente, mas apenas os russos que já tinham um visto europeu Schengen e uma vacina contra a covid-19 reconhecida pela União Europeia puderam pegar o trem "Allegro".

A seleção brasileira tomou conta das ações do jogo contra a Finlândia, mas esbarrou na falta de criatividade e não saiu do empate por 0 a 0 na tarde desta terça-feira. Com o novo empate, a seleção comandada por Pia Sundhage termina o Torneio Internacional da França, em Caen, o primeiro de 2022, sem qualquer vitória, com dois empates e uma derrota.

O jogo aconteceu mais uma vez no estádio Michel D’Ornalho, assim como havia sido nas duas rodadas anteriores. A sequência de amistosos é a primeira do ano de 2022 visando a disputa da Copa América, que ocorrerá em julho, entre os dias 8 e 30, na Colômbia.

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O Brasil foi melhor durante todo o primeiro tempo e conseguiu controlar o jogo no campo de ataque. Mas, apesar do maior volume ofensivo da seleção brasileira, o time não conseguiu marcar contra a Finlândia. A equipe esbarrou na falta de criatividade na hora de criar as jogadas ofensivas. Marta teve as melhores tentativas da primeira etapa, além de uma chegada com Debinha, que terminou com corte crucial da zagueira Westerlund.

As primeiras movimentações após a volta do intervalo já deram indícios de que a superioridade brasileira continuaria. Ana Vitória tirou tinta da trave finlandesa em uma finalização de dentro da área antes mesmo do relógio bater 1 minuto.

A pressão brasileira continuou, mas as comandadas de Pia Sundhage encontraram dificuldades para finalizar as jogadas. Nos últimos minutos, o problema ofensivo da equipe seguiu explícito, assim como o domínio, mas o apito final veio com o placar ainda zerado.

Após empatar por 1 a 1 com a Holanda na primeira rodada e perder por 2 a 1 para a anfitriã França no jogo seguinte, o Brasil entrou em campo com a Finlândia nesta terça sem chances de conquistar o título da competição amistosa. As finlandesas perderam por 5 a 0 para a França e por 3 a 0 para a Holanda.

Em um relatório preliminar divulgado nesta segunda-feira (12), o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) já ligou diretamente 2.535 casos de Covid-19 às partidas da Eurocopa disputadas em 11 países.

"Hoje ainda não foram notificados novos casos, mas é muito cedo para fazer uma avaliação definitiva por conta do tempo, ou seja, das duas semanas que podem ocorrer entre a exposição ao vírus ao aparecimentos dos sintomas", disse o órgão em nota à ANSA.

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A maior parte das notificações ocorreu na Escócia (1.991), seguida pela Finlândia (481), Dinamarca (35 - incluindo cinco da variante Delta) e Alemanha (18). França, Suécia, Croácia e Países Baixos tiveram cinco ou menos casos ligados às partidas.

"Nós vimos notificações de que a variante Delta foi detectada em alguns espectadores que retornaram [aos seus países]. Até agora, as taxas de hospitalização permaneceram estáveis durante esse período, com exceção de São Petersburgo [Rússia], que teve um aumento detectado", informou ainda o ECDC.

Antes do início da Eurocopa, em 10 de junho, o órgão emitiu uma recomendação para que fossem aumentados o monitoramento e as medidas de prevenção para os eventos "com potencial de ter aglomerações em massa". E, desde o primeiro dia, o ECDC montou um esquema especial para as atividades de recolhimento de potenciais informações de casos positivos da competição.

No mês passado, um relatório do ECDC mostrou que, até o fim de agosto, a cepa Delta do coronavírus Sars-CoV-2 representará 90% de todas as variantes da Covid-19 que circulam na Europa. O Reino Unido, que sediou a final, atrela a forte alta de novos casos registrados em território britânico à mutação, que foi primeiramente detectada na Índia.

A final da competição, entre Inglaterra e Itália neste domingo (11), foi alvo de críticas da chefe da luta contra a pandemia de Covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria van Kerkhove. Para a epidemiologista, foi "devastador" ver tanta gente aglomerada e sem usar máscaras de proteção no Wembley.

Da Ansa

A Finlândia foi eleita nesta sexta-feira (19), pelo quarto ano consecutivo, o "país mais feliz do mundo", à frente da Dinamarca, Suíça e Islândia, num ranking mundial de bem-estar que foi afetado de diferentes formas pela pandemia de coronavírus.

Com uma nota de 7,84 sobre 10, o país lidera a última edição do "World Happiness Report".

A Alemanha ocupa a 13ª colação, o Canadá 14ª, o Reino Unido 17ªº, os Estados Unidos 19ª e a Espanha 27ª.

A Europa monopoliza nove dos dez primeiros lugares.

Entre as grandes potências, o Brasil está em 35º lugar, Japão em 56º, Rússia em 76º e China em 84º, segundo o ranking.

A Costa Rica é o primeiro país latino-americano desta lista, em 16º lugar, seguida do Uruguai (31º), Brasil (35º), México (36º), Panamá (41º) e Chile (43º), em uma lista de 149 nações que leva em consideração os dados dos últimos três anos.

O 149º país, ou seja, o mais infeliz de acordo com esta lista, é o Afeganistão, com nota de 2,52, acompanhado nas últimas colocações por vários países africanos - Zimbábue, Ruanda, Botswana e Lesoto.

A Índia é a grande potência pior colocada, em 139º lugar.

Na África, o país mais bem colocado é o Congo Brazzaville, na 83ª colocação. Na Ásia, é Taiwan, 24º.

Os autores do estudo, patrocinado pelas Nações Unidas e publicado desde 2012, usam pesquisas da empresa Gallup que questionam os entrevistados sobre sua percepção de felicidade e cruzam esses dados com números do PIB, dados sobre liberdade individual, corrupção e outros para chegar a um resultado.

Comparando esta lista com outras antes da pandemia, os autores do estudo comprovam que houve "uma frequência significativamente maior de emoções negativas" em um terço dos países.

Mas em 22 países, não se percebeu declínio no bem-estar ou na percepção das pessoas sobre suas próprias vidas, resume John Helliwell, um dos autores do estudo.

"Uma possível explicação é que as pessoas veem a covid-19 como uma ameaça comum e externa que fere a todos e que gerou um maior senso de solidariedade e empatia", comentou o especialista.

Apesar dos longos invernos e da reputação de seus cidadãos de serem pouco expressivos e muito solitários, a Finlândia tem um alto padrão de vida, serviços públicos que funcionam bem, muitas florestas e lagos, e tem níveis muito positivos de solidariedade e combate à pobreza e desigualdade.

A palestra "O enfrentamento da crise pela cidade de Helsinki, capital da Finlândia", da professora doutora Maria Lima, pesquisadora sênior no grupo de pesquisa “Ética e Responsabilidade de Inovações” no VTT Centro de Pesquisas Técnicas da Finlândia LTDA, abre nesta terça-feira (10), às 14 horas, o XI CODS – Colóquio Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade, com tema “Reinvenções organizacionais em tempos de transição”. O evento é promovido pelo Grupo Ser Educacional, por meio da UNAMA - Universidade da Amazônia.

O moderador da palestra de abertra será o professor doutor Mauro Margalho Coutinho (PPAD/PPGC – UNAMA). O local é a sala virtual do Blackboard / Grupo Ser Educacional. Link da palestra aqui. Inscrições gratuitas podem ser feitas aqui.

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O XI CODS terá abertura solene às 19 hiras, com participação da Magnífica Reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, professora doutora Maria Betânia Fidalgo Arroyo. Link da palestra aqui. Clique no ícone abaixo e ouça podcast sobre o evento.

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Conhecidos pelo olfato aguçado, alguns cães recebem treinamento para identificar passageiros com coronavírus (Covid-19) em aeroportos pelo mundo. O Aeroporto de Dubai, que é considerado um dos mais movimentados em relação a voos internacionais, adotou a estratégia em julho. Animais também estão recebendo treinamento na Alemanha, Austrália, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, França e Reino Unido.

Na Finlândia, uma equipe de 15 cães e 10 instrutores é treinada. Um dos cachorros é Kossi, um cão de resgate espanhol, que trabalhou como farejador e já atuo na detecção de pessoas com câncer. Na Bélgica, a operação é coordenada pelas Universidades de Ghent e Liège, que utilizam pastores belgas malinois, considerada uma raça com alto potencial de concentração. Outras raças cotadas são os labradores, golden retriever e pastor alemão.

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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o professor do departamento de ecologia da Ghent, Chris Callewaert, explica que é possível identificar o portador de Covid-19, pois o vírus altera o odor do suor das pessoas.

De acordo com Callewaert, os cães identificam o portador por meio do cheiro de materiais que estiveram em contato com as axilas. O processo pode ser feito a distância e não coloca em risco o cachorro, pois o patógeno está presente apenas nas gotículas de saliva e secreção nasal. Também é dito pelo professor, que o cachorro não ultrapassa 20 centímetros dos objetos, pois precisa apenas do cheiro e não do contato direto.

Contudo, a eficiência do método ainda não é comprovada. Então, após o passageiro ser identificado com possíveis sintomas de Covid-19, ele é instruído a fazer exames que vão comprovar o diagnóstico de coronavírus.

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