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O plano do governo francês de adquirir uma participação de 20% na Alstom, como parte de um negócio mais amplo no qual o grupo de engenharia irá fazer uma fusão de seu negócio de energia com o General Eletric Group, não custará um centavo para os contribuintes da França, disse o ministro da Economia da França, Arnaud Montebourg, em entrevista ao jornal francês Le Parisien. Nesse sábado (21), o Conselho de Administração da Alstom aceitou uma nova oferta da GE pela sua unidade de equipamentos de energia, encerrando uma disputa de dois meses, na qual Montebourg jogou duro para obter garantias de emprego e manter alguns centros decisórios na França.

Como parte da transação, o governo francês anunciou ontem que irá obter uma participação de 20% na Alstom, a fim de fortalecer seu controle sobre o grupo, envolvido em atividades nucleares, de seu maior acionista atual, a empresa de controle familiar Bouygues, e tem negociado o preço dos papéis desde então.

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"É evidente que, se não houver nenhuma participação do Estado [no capital acionário da Alstom] pelo fato de o senhor Bouygues não querer vender suas ações, o acordo com a GE não irá acontecer", assinalou Montebourg na entrevista.

O governo francês está tentando comprar as ações da Alstom por cerca de 28 euros cada, enquanto Bouygues quer vendê-las a 35 euros. O governo tem condições de adquirir a participação graças às receitas provenientes de alienações de outras participações em empresas como Aéroports de Paris, Airbus Group e Safran, disse Montebourg. "Nós temos em torno de 2,7 bilhões de euros em nossos cofres", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A alemã Siemens afirmou ter feito uma oferta oficial para a compra das operações com turbinas de gás da francesa Alstom, potencialmente prejudicando a oferta rival de US$ 17 bilhões feita pela General Electric por toda a divisão de energia da Alstom. A Siemens disse que ofereceu cerca de 3,9 bilhões de euros (US$ 5,3 bilhões) pelas turbinas, incluindo contratos de serviço relacionados, e propôs estabelecer joint ventures em outros setores e transferir suas operações ferroviárias à Alstom como elementos da oferta.

"Nossa oferta preserva a marca Alstom em partes substanciais e, ao todo, é cerca de 1 bilhão de euros mais vantajosa financeiramente (do que a oferta da GE)", afirmou o executivo-chefe da Siemens, Joe Kaeser. A oferta da Siemens faz parte de um acordo mais amplo que envolve também as japonesas Mitsubishi Heavy Industries e Hitachi, que têm uma joint venture em sistemas de energia e propõem investir em diversos componentes de energia da Alstom. Os CEOs da Siemens e da Mitsubishi vão depor em um comitê parlamentar da França nesta terça-feira, dia 17, para detalhar sua proposta. Já a GE concedeu um prazo até a próxima segunda-feira para a Alstom aceitar ou rejeitar formalmente sua oferta. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A General Electric (GE) chegou a um acordo nesta segunda-feira para comprar a Lufkin Industries por US$ 3,3 bilhões, expandindo sua divisão de petróleo e gás. A Lufkin é especializada em aumentar a extração de petróleo de poços antigos e no ano passado teve receita de US$ 1,28 bilhão.

O preço pago pela GE, de US$ 88,50 por ação da Lufkin, representa um prêmio de 38% em relação ao valor de fechamento do papel na última sexta-feira. O acordo dá à empresa um valor 13,5 vezes superior à previsão para este ano do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida).

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A divisão de petróleo e gás da GE teve uma receita de US$ 15,2 bilhões no ano passado, o que representa mais de 10% do total do conglomerado, e executivos da empresa já deixaram claro que querem expandir essa área. As informações são da Dow Jones.

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