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O Plano de Infraestrutura Rodoviária de Pernambuco– Caminhos da Integração, a ser executado pela Secretaria de Transportes, será anunciado pelo governador Eduardo Campos, nesta sexta-feira (2) às 10h, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

Orçado em R$ 1,98 bilhão, prevê obras de restauro, implantação, requalificação e duplicação em 73 rodovias do Estado, abrangendo 1.973 quilômetros. Já os investimentos em conservação rodoviária com intervenções em 82 rodovias, totalizam investimento de R$ 40 milhões para os serviços de manutenção e R$ 18 milhões para implantação de sinalização.

Também serão dadas ordens de serviço para implantação e pavimentação de oito rodovias. São elas a Vicinal Sanharó-Jenipapo (11,2 km), a PE-160 Jataúba-Congo (13 km), a PE-88Salgadinho-João Alfredo (11 km), a PE-149 Altinho-Ibirajuba (17 km), PE-086Orobó-Machados (15,45 km), Vicinal Três Ladeiras Itaquitinga-Três Ladeiras (25,75 km), PE-102 Casinhas-Divisa PB (6 km) e Vicinal Rio da Barra (Custódia,12 km). O investimento de R$ 96,8 milhões resultará na implantação e pavimentação de 99,4 km de novas rodovias.

As obras de restauro na PE-45 Escada-Vitória (34,4 km), no valor de R$ 23,3 milhões, e da PE-60 Cabo-Suape (10,2 km), orçada em R$ 15,7 milhões, num investimento total de R$ 39,05 milhões também terão autorização para execução. 

Até o instante, o governo Dilma se caracteriza pelo capitalismo de estado, forte influência do ex-presidente Lula e nacionalismo exacerbado. Dilma escolheu este caminho. Estas características estão presentes em razão das suas escolhas.


Não convém realizar juízo de valor quanto às escolhas de Dilma. Porém, é necessário vislumbrar o que poderá ocorrer no Brasil e no seu governo. O capitalismo de estado se caracteriza pela forte presença do estado na economia, através de bancos públicos, protecionismo e retóricas.

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O BNDES é o instrumento, e isto desde o governo Lula, do capitalismo de estado. Através dele, Dilma tenta criar ou fortalecer, supostamente, empresas nacionais. Na defesa intransigente do mercado produtivo nacional, Dilma esbraveja nacionalismo.

A influência do ex-presidente Lula é nítida. Inclusive na escolha de ministros. Recentemente, após a saída de Nelson Jobim do ministério da Defesa, Lula indicou (segundo a imprensa) Celso Amorim. Diversas vezes, Lula opinou publicamente sobre o governo Dilma.

O capitalismo de estado ativo esconde as necessidades do Brasil no âmbito do setor produtivo. Em vez da ação enérgica do BNDES, por que não reduzir o custo Brasil? Por que não investir em infraestrutura? A defesa do nacionalismo deve estar presente no âmbito do mercado consumidor. Dilma precisa dar condições para a ampliação do deste mercado. Ressalto que a economia capitalista exige concorrência e competitividade.

A influência de Lula esconde as boas ações de Dilma. Faz com que ela não tenha identidade junto ao eleitor. Impossibilita a conquista de capital eleitoral próprio. Dilma faz escolhas, as quais lhe trarão custos. 

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