Existem menos adolescentes grávidas em São Paulo. Foi o que mostrou o balanço apresentado nessa sexta-feira (4) pelo governador Geraldo Alckmin, em visita a uma das 27 Casas do Adolescente, em Heliópolis. De acordo com informações da Agência Brasil, o índice de adolescentes esperando bebê, no ano de 2011, caiu de 26,5% em comparação ao ano anterior e chegou ao menor nível dos últimos 13 anos.
O balanço apontou que em 1998, 20% das crianças nascidas vivas foram geradas por mães na faixa etária dos 10 aos 19 anos, somando assim um total de 148.018 jovens. Em 2011, essa quantidade foi reduzida para 14,7%, correspondendo a 89.815 jovens grávidas.
Na ocasião da divulgação dos números, o governador também assinou uma autorização de parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O intuito da ação visa o aumento na capacidade de atendimento na Casa do Adolescente de Pinheiros. No local, segundo a agência, atualmente há 4,4 mil adolescentes em atendimento mensalmente, e a previsão é que esse número cresça para 11 mil.
Para a coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, Albertina Duarte Takiuti, conforme informações da agência, apesar da diminuição do número de adolescentes grávidas, o ritmo de redução do índice de gravidez na adolescência em São Paulo foi mais intenso do que no restante dos países da América Latina. De acordo com Albertina, no Chile, por exemplo, a taxa está em 15% e na Argentina o número é o mesmo. No que diz respeito a países ditos avançados, como na Suíça, o índice é de 6%, e no Japão, de apenas 1%.
Com informações da Agência Brasil