Tópicos | grito de guerra

Campeão pelo Sport na Copa do Brasil 2008, diante do Corinthians, o ex-atacante Carlinhos Bala compareceu à Ilha do Retiro, na noite desta terça-feira (24), para acompanhar o empate na reedição daquela decisão, só que pela categoria Sub-17. Carismático e irreverente, ele se acomodou no setor das cadeiras e aproveitou para relembrar os tempos de alto nível como atleta ao receber o carinho dos fãs. Além disso, no intervalo, o baixinho puxou o grito de guerra no reduto rubro-negro, ganhando sonora resposta das arquibancadas. 

Ao ser decretado o intervalo, Bala atendeu à imprensa e, em seguida, fez a festa com os torcedores que gritavam seu nome no alambrado que dividia as cadeiras centrais da área da ampliação. E com direito a selfie com os fãs. Depois, ele foi anunciado pela Rádio Ilha, no sistema de som do estádio, assumindo o microfone para instigar o contagiante “cazá, cazá”.

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Logo após esse momento, o baixinho conversou com a reportagem do Portal LeiaJá, revelando a emoção em puxar o grito de guerra que o fez entra com ‘sangue nos olhos’ durante toda a campanha de 2008. “Essa torcida mexe com qualquer jogador. Tenho certeza de que jamais esquecerei aquele título. Está marcado na minha vida para sempre. Hoje, fico muito satisfeito em vir à Ilha do Retiro, ganhar o carinho dos fãs e fazer essa arquibancada tremer”, disse.

Novo reforço do Sport, o meia Gabriel Xavier subiu ao gramado da Ilha do Retiro e cumprimentou a torcida rubro-negra, nesta quarta-feira (17), antes do confronto com o Fortaleza, pela Copa do Nordeste 2016. O jogador veio do Cruzeiro, por empréstimo, e permanece na Praça da Bandeira até o fim da temporada.

Vestido com a camisa do Leão, o jogador assumiu o microfone da Rádio Ilha e mandou seu recado. “É um prazer vestir essa camisa. Espero ajudar dentro de campo o quanto antes. A única vez que joguei contra o Sport aqui foi o suficiente para que eu gravasse como é essa torcida maravilhosa”, disse.

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Após repassar sua mensagem de otimismo e admiração, o meio-campista emendou com a seguinte convocação: “Agora, vou puxar o meu ‘cazá, cazá’ e quero que vocês venham junto comigo, valeu?!”. Empolgada, a torcida correspondeu prontamente, entoando o grito de guerra rubro-negro.

As três horas de atraso no voo de Fortaleza para o Recife tiraram um pouco do sorriso do rubro-negros. O cansaço estava estampado no rosto da delegação do Sport e o caminho de volta para casa não foi de muita festa – apesar da incontestável alegria. No voo 1912, da Gol, o elenco leonino viajou dividido. Boa parte nas primeiras poltronas da aeronave, alguns poucos no meio e tantos outros no fundão.

Ainda em solo cearense, por volta das 18h30, o comandante parabenizou os tricampeões nordestinos, que retribuíram com aplausos – até modestos. A ansiedade era grande para chegar logo a capital pernambucana. Quando o avião decolou, alguns preferiram dormir durante a quase uma hora de voo. Assim, a resenha ficou com a turma do fundão. O lateral-direito Patric, o volante Rithely, o goleiro Saulo, o fisiologista Inaldo Freire e o preparador físico Guilherme Ferreira não pararam de conversar e muito menos de brincar. A todo momento, procuravam um alvo.

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“Atenção, senhores passageiros, a prioridade do desembarque é para os mais feios”, disse o fisiologista ao ver Rithely. Risadas entre os passageiros que ouviram a piada do membro da comissão técnica. Enquanto isso, o preparador de goleiros, Gilberto, sentou e dormiu. Mas dormiu mesmo. Só acordou no Recife.

No trecho final da viagem, quando já era avisado que o destino final estava próximo, Inaldo Freire e Guilherme Ferreira puxaram um pagode. Ainda que de forma tímida. O fisiologista assoviando e o preparador físico na percussão improvisada. No repertório, músicas como Moleque Atrevido, de Jorge Aragão, e Trem da Onzes, de Demônios da Garoa. Nem deu tempo de finalizar a última e a aeronave tocou o chão. O estilo musical mudou, saiu do samba para o frevo e o Voltei Recife foi entoado com animação.

Eram aproximadamente 19h40 e o comandante, já parando o avião, voltou a celebrar o título da Copa do Nordeste conquistado pelo Sport. Puxou o Cazá Cazá, tradicional grito de guerra rubro-negro, e foi acompanhado por jogadores, torcedores e comissão técnica. Confira o áudio do momento abaixo:

Com as portas prestes a serem abertas, Patric começou a cantar as músicas mais repetidas nas arquibancadas da Ilha do Retiro sendo acompanhado pelos companheiros de equipe. Foi nesse ritmo que os jogadores desembarcaram pela porta de trás e foram direto para o ônibus. De lá, encontraram-se com a torcida e seguiram com a festa.

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