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O Ministério da Fazenda instituiu um Grupo de Trabalho com o objetivo de "apurar o valor efetivamente devido ao IRB Brasil Resseguros S.A. com relação à gestão do Excedente Único de Riscos Extraordinários com Garantia do Governo Federal (EURE/GGF), entre 1992 e 2010". A decisão está na portaria nº 23, assinada pelo ministro Guido Mantega e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 15.

O grupo estará sob a supervisão de Charles Carvalho Guedes, da Secretaria do Tesouro Nacional. Também estarão na tarefa Bruno Cirilo Mendonça de Campos, Gilberto Tadeu Stanzione, Adriano Sodré de Moraes, pela Secretaria do Tesouro Nacional; e Márcio Aurélio Rios Martins, Rodrigo de Valnisio Pires Azevedo, Geraldo Pinheiro Neto, Sebastião Furtado Pena e Nêmora Magáli Fischdick, pelo IRB Brasil. A portaria estabelece que o prazo de duração das atividades do grupo de trabalho será de 180 dias, prorrogável por igual período. O prazo começa a contado a partir de hoje.

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Documento da Controladoria-Geral da União (CGU) cita que a criação do EURE teve por finalidade ampliar os limites de cobertura de resseguro para riscos vultosos, aumentando a capacidade de retenção de prêmios no País, dando cobertura a riscos de resseguros relativos a excesso de danos. IRB-Brasil Re é o administrador do EURE, não recebendo taxa de administração por este serviço. Desde o segundo semestre de 1992, foi interrompida a aceitação de novos riscos sob a Garantia do Governo Federal, mediante o referido fundo, encontrando-se, atualmente, o mesmo em processo de run-off , ou seja, gerenciando compromissos anteriormente assumidos e ainda em vigor, cita o texto da CGU.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), saiu em defesa do coordenador do Grupo de Trabalho da reforma política na Casa, o petista Cândido Vaccarezza (SP), alvo de críticas de colegas do PT. Em sua conta no Twitter, Cunha afirma que a polêmica envolvendo a escolha de Vaccarezza no lugar do deputado Henrique Fontana (RS), o escolhido pelo PT, mostra que os críticos "não querem debater outra proposta". "Essa postura mostra que Fontana e quem o apoia não querem votar nada e querem insistir na tese absurda de só votar a sua proposta", concluiu.

Segundo o líder peemedebista, ao escolher Vaccarezza, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), não quis interferir na representação do PT. "O presidente Henrique quis constituir um grupo, onde todos participariam, inclusive Fontana, mas coordenado por alguém mais isento do processo", justificou Cunha.

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Fontana desistiu de integrar o grupo ao saber que Alves não abria mão de Vaccarezza, a quem chamou de parlamentar "mais conciliador". "Todos sabem na Casa que a postura do Fontana, apesar de ser legitima, inviabilizou qualquer votação", acrescentou Cunha, se referindo ao período em que Fontana relatou a última proposta de reforma política na Câmara.

Para Cunha, se Fontana fosse o coordenador "seria difícil alguém participar". "O PMDB por exemplo não participaria", escreveu. "E acho que outros também, não por nenhuma posição contraria a ele, mas porque ele teve dois anos de chance e inviabilizou", emendou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), instalou na tarde desta terça-feira o grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar uma proposta de reforma política. Na presidência, Alves manteve o nome do deputado petista Cândido Vaccarezza (SP) e diante da decisão do peemedebista, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) desistiu de participar do grupo. Em seu lugar foi indicado o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).

O líder do PT na Casa, José Guimarães (CE), lamentou a decisão de Fontana, que foi o último relator do projeto de reforma política em trâmite na Câmara. "Eu tentei remover montanhas", revelou o deputado, que até a noite desta segunda-feira, 15, negociava uma saída para o impasse entre Vaccarezza e Fontana. O deputado gaúcho era o indicado do PT, mas Vaccarezza tinha sido o escolhido por Alves. "O Fontana está chateado, com toda razão", comentou Guimarães.

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Segundo o líder petista, Berzoini foi uma escolha da bancada e servirá como porta-voz da sigla no grupo de trabalho. Ao final da reunião, Vaccarezza evitou comentar a desistência de Fontana e se limitou a fazer elogios às qualificações de Berzoini.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu a instalação do grupo de trabalho para discutir a proposta de reforma política após um "curto-circuito" entre petistas. Prevista para ocorrer nesta quarta-feira, às 18 horas, a instalação do grupo foi adiada para a próxima semana, véspera do início do recesso parlamentar, porque os deputados Henrique Fontana (RS) e Cândido Vaccarezza (SP) disputam a coordenação do grupo.

O grupo de trabalho foi anunciado após a confirmação do "sepultamento" da proposta de plebiscito encampada pelo Palácio do Planalto. Embora o PT insista na realização de um plebiscito ainda este ano e promete coletar assinaturas para um decreto legislativo convocando a consulta popular, o partido indicou Fontana para o grupo, mas Alves escolheu Vaccarezza.

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"Houve um curto-circuito aí e eu já suspendi a instalação dos trabalhos. Uma comissão que quer resolver, não pode começar não resolvendo ela própria", disse o presidente da Câmara. Alves disse esperar que o partido entre num acordo, se unifique e seja pacificado até o final da semana para que o grupo inicie os trabalhos e apresente uma proposta de reforma em 90 dias.

O grupo de trabalho criado para buscar um acordo sobre a PEC 37, que limita o poder de investigação criminal do Ministério Público, foi encerrado nesta quarta-feira sem acordo sobre um texto a ser levado a voto na Câmara. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que pedirá "mais alguns dias" para tentar evoluir na negociação de forma isolada com policiais e procuradores. A votação estava marcada para a próxima semana, mas o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), concordou em deixar o tema para julho.

A reunião que selou o fim das negociações coletivas ocorreu em clima de forte tensão. Cardozo fez nesta quarta mesmo conversas separadas com os representantes do MP e polícias na busca de um entendimento, mas as premissas dos dois grupos parecem inconciliáveis para um acordo total. O ministro chegou a falar na conversa com os representantes que o fato de as manifestações nas ruas em todo o País terem incluído rejeição à PEC 37 entre suas reivindicações desaconselharia a votação neste momento, mas policiais e deputados favoráveis ao texto insistem em colocar o tema para deliberação.

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Apesar da falta de acordo, o grupo de trabalho já promoveu uma alteração no texto a ser votado. A proposta original previa poder exclusivo de investigação para a polícia. No grupo de trabalho chegou-se a um texto que permite investigação do MP em situações "extraordinárias". Para os delegados, a concessão possível já foi feita. "Os delegados concederam além do imaginável porque investigar é a nossa função e o Ministério Público já tem muitas outras", resumiu Benito Tiezzi, vice-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol).

Na visão do Ministério Público, porém, a proposta restringe a atuação do órgão e a concessão alegada pelos delegados não é suficiente porque da forma como o texto foi construído a investigação comandada por procuradores estaria inviabilizada. "Na prática há uma retração do poder porque da forma como está sendo tratada a investigação pelo MP fica inexequível", afirmou Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Entre as reclamações está o artigo que dá exclusividade à polícia para o cumprimento de medidas cautelares e o trecho que trata como "privativa" das polícias a apuração de infrações penais.

O presidente da Câmara vai reunir os líderes partidários na próxima semana e insistirá na votação no início do mês de julho. O PT, porém, tem defendido mais tempo de debate e apresentou como alternativa um projeto de lei tendo como base os argumentos do Ministério Público. Outra alternativa em debate é aprovar a PEC com um texto genérico detalhando as áreas de atuação do MP por projeto de lei a ser debatido posteriormente.

O caos logístico, que provoca atrasos de 30 a 40 dias nos embarques das commodities agrícolas nos portos brasileiros, levou o governo a criar um grupo de trabalho interministerial para buscar soluções de curto prazo. O grupo também deverá propor ações para orientar a iniciativa pública e privada nos investimentos direcionados às alternativas de escoamento que propiciem melhorias no desempenho do transporte de grãos. Caberá ao grupo "identificar, relacionar e viabilizar" as potenciais fontes de recursos para o desenvolvimento das ações.

A portaria sobre a criação do grupo de trabalho, assinada pelos ministros da Agricultura, Antônio Andrade, dos Transportes, César Augusto Rabello Borges, e da Secretaria Especial de Portos, José Leônidas de Menezes Cristino, foi publicada na edição desta quinta-feira, 25, do Diário Oficial da União. O grupo será composto por representantes da Secretaria de Portos (SEP); dos ministérios da Agricultura e dos Transportes; das agências nacionais de Transportes Terrestres (ANTT) e de Transportes Aquaviários (Antaq); da Empresa de Planejamento e Logística e da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

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Os deputados federais do Nordeste constituiu nesta quarta-feira (24) um Grupo de Trabalho (GT) formado por 20 parlamentares que irão se reunir na Casa Civil. O GT vai debater as políticas públicas e um novo modelo sustentável para o Semiárido combater os efeitos causados pela estiagem na região. A reunião que vai discutir os efeitos da seca será com a ministra-chefe, Gleise Hoffmann, mas ainda não há uma data definida. No encontro também foi abordado o endividamento rural dos atingidos pela seca.

O deputado coordenador da bancada, Pedro Eugênio (PT) informou que os parlamentares irão se reunir com a direção do Banco do Nordeste (BNB), com representantes do Ministério da Fazenda e também com a Casa Civil na busca de uma solução. “Sobre a MP 610, que trata de perdão e repactuação da dívida, ela não trouxe nenhuma medida que permita ao banco deixar de fazer o ajuizamento, ou seja, a execução das dívidas do pessoal inadimplente”, contou Pedro Eugênio.

O grupo também ficará a cargo das negociações sobre a reestruturação e fortalecimento de órgãos federais regionais, como o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Serão organizados seminários específicos para discutir o assunto.

“Vamos agendar uma reunião técnica rapidamente pra discutir com a Bancada do Nordeste o endividamento e ver qual melhor solução para esse problema”, reiterou o diretor administrativo do BNB, Stélio Gama Lyra Júnior, que também participou da reunião.

Os parlamentares nomeados para compor o Grupo de Trabalho são os deputados Afonso Florence (PT-BA), Amauri Teixeira (PT-BA), Ariosto Holanda (PSB-CE), Betinho Rosado (DEM-RN), Carlos Brandão (PSDB-MA), Chico Lopes (PCdoB-CE), Eudes Xavier (PT-CE), Fátima Bezerra (PT-RN), Fernando Ferro (PT-PE), Givaldo Carimbão (PSB-AL), Ilário Marques (PT-CE), Josias Gomes (PT-BA), Júlio César (PSD-PI), Leonardo Gadelha (PSC-PB), Manoel Jr. (PMDB-PB), Márcio Macedo (PT-SE), Paulão (PT-SE), Simplício Araújo (PPS-MA) e Zezéu Ribeiro (PT-BA).

A Organização das Nações Unidas (ONU) vai divulgar nesta sexta-feira (21) os 30 integrantes do grupo de trabalho que deve definir os chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2015, como ficou acordado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho no Rio de Janeiro. O representante do Brasil na lista será o embaixador André Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.

A informação foi confirmada nesta quarta-feira (19) por Corrêa do Lago - negociador do Brasil na Rio+20 e nas últimas conferências do clima - durante o seminário O Brasil e a Agenda da Sustentabilidade, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pela Fundação Konrad Adenauer (KAS), em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo.

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O anúncio será feito pelo presidente da Assembleia-geral da ONU em Nova York. A primeira reunião do grupo deverá ocorrer em janeiro e os 30 integrantes terão até 2015 para definir os ODS. A intenção é que os objetivos sejam usados como instrumento para mudar padrões de produção e consumo no mundo, mas há restrições de países em desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Para garantir o fornecimento de eletricidade às cidades sede da Copa do Mundo de 2014, o Ministério de Minas e Energia (MME) criou um grupo de trabalho para revisar o Contrato de Gestão e Reestruturação do seu Plano de Metas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no período 2013-2015. A criação do grupo foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU).

O grupo terá 60 dias para realizar a revisão do plano de gestão. O objetivo é fazer com que a Aneel amplie suas ações de fiscalização, por meio da imposição de metas aos agentes de geração, transmissão e distribuição de energia.

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