Tópicos | Hamilton

Lewis Hamilton era só elogios ao carro da Mercedes após conquistar a terceira vitória consecutiva na temporada da Fórmula 1. O piloto inglês valorizou o trabalho da equipe na fábrica e exaltou a rápida adaptação do acerto do carro para pista seca, depois do treino classificatório sob forte chuva, no sábado.

"A equipe fez um trabalho incrível aqui e na fábrica e teve sua recompensa", disse Hamilton, que fez dobradinha com o companheiro Nico Rosberg no pódio. "Este carro é simplesmente inacreditável. No final, eu forcei um pouco para manter o aquecimento dos pneus e simplesmente foi incrível pilotá-lo".

##RECOMENDA##

Para Hamilton, a Mercedes se superou ao acertar as configurações do carro neste domingo. "Tivemos que fazer muitas mudanças depois do treino e da chuva. Não sabíamos exatamente o que poderia acontecer", comentou o inglês, vencedor de três das quatro etapas da temporada. "Agora estamos mesmo em uma série vitoriosa. Terei que continuar trabalhando duro porque os demais vão tentar nos alcançar".

O inglês afirmou também que ficou surpreso quando recebeu a bandeirada ao fim da penúltima volta, a 55ª, ao invés da 56ª. "Aquilo foi muito estranho. Eu pensei: 'Estou vendo coisas?'. Eu olhei para cima, estava esperando cruzar a linha para completar ainda mais uma volta. E, de repente, vi a bandeira sendo agitada na chegada".

Pelo regulamento, a bandeirada encerrou a corrida na volta 54, segundo informou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Apesar disso, os pilotos foram até o fim das 56 voltas. O erro na bandeirada, contudo, traz apenas uma mudança na classificação final do GP da China. O francês Jules Bianchi, que completou as 56 voltas em 18º, passa para o 17º posto, invertendo posição com o japonês Kamui Kobayashi.

ROSBERG - Enquanto para Hamilton a corrida foi de alegrias no fim e tranquilidade na pista, para Nico Rosberg a prova só trouxe preocupações. O alemão disputou praticamente a corrida inteira no "escuro", sem comunicação com a Mercedes, por causa de problemas na telemetria do carro.

"Não foi o fim de semana perfeito para mim. Muitas coisas deram errado, desde os problemas técnicos até as dificuldades no treino", lamentou o alemão. Apesar disso, e da fraca largada, Rosberg conseguiu chegar em segundo, mantendo a liderança do campeonato. "Conquistei alguns pontos importantes de novo, o que me deixa feliz", comentou.

Depois de se destacar na pista seca, Lewis Hamilton brilhou sob chuva neste sábado, no treino classificatório do GP da China. O inglês não tomou conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos pilotos com os pneus no Circuito de Xangai e cravou a pole position, sem dar chance para o companheiro Nico Rosberg, apenas o quarto mais rápido. Felipe Massa obteve o sexto posto no grid de largada.

Com sua terceira pole na temporada, Hamilton alcançou a 34ª na carreira, tornando-se o quarto piloto com maior número de largada na ponta na história da Fórmula 1. Apesar da preocupação com o mau tempo, o piloto inglês dominou a classificação e manteve a Mercedes na frente. No domingo, a partir das 4 horas (horário de Brasília), ele vai tentar faturar a terceira vitória consecutiva na campeonato.

##RECOMENDA##

Seu maior rival não será necessariamente Rosberg, como era previsto. Mas os carros da Red Bull, que vão largar próximo da pole. O australiano Daniel Ricciardo voltou a superar o alemão Sebastian Vettel e ficou com o segundo posto. Com meio segundo de desvantagem, o tetracampeão teve que se contentar com a terceira posição do grid.

Somente atrás deles vem Rosberg, na quarta colocação, a pior da Mercedes no grid desta temporada. O alemão, atual líder do Mundial de F1, não conseguiu ir além na terceira sessão do treino porque perdeu o controle sobre o carro quando buscava um tempo melhor e acabou desperdiçando a chance de brigar pela pole.

O quinto lugar ficou com o espanhol Fernando Alonso, que não chegou a corresponder às expectativas geradas na sexta. O piloto da Ferrari dominou o primeiro treino livre e desbancou Rosberg na segunda sessão. Neste sábado, não passou do quinto posto, meio segundo atrás justamente do piloto da Alemanha.

Próximo do espanhol, Felipe Massa sairá em sexto após vencer nova batalha interna contra o finlandês Valtteri Bottas, que sai em sétimo. Sem se preocupar com a chuva, o brasileiro vai largar na frente do companheiro de Williams pela terceira vez em quatro etapas da temporada.

O alemão Nico Hülkenberg, da Force India, e os franceses Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, e Romain Grosjean, da surpreendente Lotus, completam o Top 10 do grid. Foi a primeira vez que a Lotus alcançou o Q3 neste ano, depois de enfrentar diversos problemas mecânicos nas primeiras etapas.

A equipe, contudo, não conseguiu escapar da rotina de dificuldades nos boxes. O venezuelano Pastor Maldonado, que cometeu erros bobos nos treinos livres de sexta, apresentou problemas no motor e nem entrou na pista. Sem registrar tempo, ficou com a 22ª e última colocação do grid.

 

Confira o grid de largada do GP da China:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min53s860

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min54s455

3º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min54s960

4º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min55s143

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min55s637

6º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min56s147

7º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min56s282

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min56s366

9º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min56s773

10º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min57s079

----------------------------------------------------

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min56s860

12º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min56s963

13º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min57s289

14º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), 1min57s393

15º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), 1min57s675

16º - Sergio Perez (MEX/Force India), 1min58s264

----------------------------------------------------

17º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 1min58s988

18º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), 1min59s260

19º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min59s326

20º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), 2min00s646

21º - Max Chilton (ING/Marussia), 2min00s865

22º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), sem tempo

Além do ocuparem os lugares mais altos do pódio no GP do Bahrein de Fórmula 1, neste domingo, os pilotos da Mercedes - Lewis Hamilton e Nico Rosberg - fizeram um duelo à parte e travavam intensa luta pela vitória, que acabou ficando com o inglês. Depois, ele reconheceu que a tarefa de vencer o companheiro de equipe não foi simples e disse que "teve que recorrer a todas as suas habilidades de piloto adquiridas nos últimos dez anos". "Esse é um dos melhores sentimentos do mundo", afirmou.

Logo na largada, Hamilton ultrapassou o pole position Rosberg para assumir a liderança da prova. Durante toda a corrida, a luta pela ponta foi acirrada. A partir da 51ª volta, o alemão, com pneus em melhores condições, passou a pressionar o inglês, que conseguiu sustentar a liderança para vencer o GP do Bahrein. "Tinham momentos em que ele estava no meu ponto cego e não sabia onde", disse o vencedor.

##RECOMENDA##

Hamilton afirmou ainda que a briga na pista com o companheiro neste domingo foi uma das situações mais difíceis de sua carreira e reconheceu que ainda precisa melhorar. "Ganhar é sempre bom e te faz feliz, mas, no fundo, não tive o melhor ritmo. Temos que investigar a causa. Nico fez melhor e eu preciso melhorar", disse o piloto inglês.

Ainda líder do campeonato, com 11 pontos de vantagem sobre Hamilton (61 a 50), Rosberg revelou que não recebeu nenhuma ordem da equipe para deixar o companheiro vencer e que os dois estavam "livres para lutar pela corrida". "Eu sei que todos pensam sobre a possibilidade de que havia ordens de equipe, mas não teve", garantiu.

Segundo o piloto alemão, os dois sempre foram inteiramente livres para disputar posições nas corridas. "Nunca houve risco de isso ser deixado de fora da corrida, embora, talvez, pela TV, não pareça", contou Rosberg. Segundo ele, Hamilton fez "um ótimo trabalho". "Ele é um grande piloto, da próxima vez eu é que tenho que fazer melhor", completou.

Depois da frustração com os problemas sofridos na Austrália, Lewis Hamilton vibrou com a primeira vitória conquistada nesta temporada da Fórmula 1, neste domingo (30). O inglês exaltou o primeiro triunfo no GP da Malásia e a dobradinha da Mercedes, ao lado do alemão Nico Rosberg, mas não deixou de lembrar das vítimas do voo MH370, da Malaysia Airlines.

"Depois de uma tragédia como essa, há três semanas, eu gostaria de dedicar esta vitória às vítimas e seus familiares", disse o piloto britânico, referindo-se aos 239 mortos no acidente ocorrido no dia 8 deste mês - o voo MH370 saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, e tinha como destino Pequim antes de cair no Oceano Índico.

##RECOMENDA##

Apesar da lembrança da tragédia, destacada pela organização da F1 durante a semana, Hamilton não deixou de celebrar o triunfo deste domingo. "Estou incrivelmente feliz, minha primeira vitória aqui em oito anos. Finalmente consegui", declarou o inglês. "E fazer uma dobradinha é muito especial. Não fiz muitas na minha carreira".

Rosberg também saiu satisfeito da pista. Apesar do segundo lugar na corrida, ele continua como líder do campeonato, com 18 pontos de vantagem sobre Hamilton. O alemão se mostrou mais preocupado neste domingo com a forte reação da Red Bull, que deteve o terceiro e o quarto lugar durante a maior parte da prova.

Sebastian Vettel chegou a pressionar Rosberg na metade da corrida, algo impensável há algumas semanas em razão do fraco rendimento da Red Bull nos testes da pré-temporada. "Eles não sabiam onde estavam logo após os testes e agora [Vettel] está bem próximo de mim, me pressionando", disse o alemão, surpreso. "Eles melhoraram o rendimento de uma forma muito, muito impressionante. Então temos que continuar trabalhando para manter nossa vantagem", comentou.

Após falhar na Austrália, o inglês Lewis Hamilton não deu chances aos rivais neste domingo (30) e faturou a vitória no GP da Malásia de Fórmula 1. O piloto da Mercedes venceu de ponta a ponta e não chegou a ser ameaçado pelo companheiro Nico Rosberg, que garantiu a dobradinha da equipe. Sebastian Vettel, com uma grande reação neste início de ano, chegou em terceiro lugar. Felipe Massa, que ignorou ordem da Williams para dar lugar a Valtteri Bottas, cruzou a linha de chegada na sétima colocação.

Hamilton faturou sua primeira vitória do ano após ter problemas no carro na prova de estreia da temporada, há duas semanas. Na Malásia, ele também largou na pole position, mas desta vez não teve qualquer dificuldade para exibir o grande rendimento da Mercedes, grande favorita deste ano. O inglês completou a corrida com 17 segundos de vantagem sobre Rosberg.

##RECOMENDA##

Apesar da segunda colocação, o piloto da Alemanha segue na liderança do campeonato, agora com 43 pontos. Hamilton subiu para o segundo posto, com os 25 pontos conquistados neste domingo. O espanhol Fernando Alonso, quarto colocado neste fim de semana, é o terceiro geral, com 24. O inglês Jenson Button tem 23. O tetracampeão Sebastian Vettel já aparece em sétimo, com 15. E Massa soma seis pontos, contra 14 de Bottas.

Sem chuva, a corrida realizada no Circuito de Sepang foi tranquilamente dominada pela Mercedes, como aconteceu na Austrália. Mas, neste domingo, a equipe viu reagir a Red Bull. Vettel e o australiano Daniel Ricciardo mantiveram a terceira e a quarta colocações durante a maior parte da prova. O piloto mais jovem só não obteve bom resultado por uma trapalhada da equipe nos boxes, que o fez perder tempo e ainda gerou uma punição.

Vettel, por sua vez, exibiu grande performance, mas ainda não conseguiu alcançar a Mercedes. No decorrer da prova, brigou com Rosberg pelo segundo posto, porém teve que se contentar com o terceiro lugar, sem sofrer ameaças de Ricciardo e, depois, Alonso. O espanhol também se destacou, principalmente nas voltas finais quando impôs grande ultrapassagem sobre o alemão Nico Hülkenberg, quinto colocado.

Longe da briga pela ponta, Massa largou no pelotão intermediário, da 13ª colocação. No entanto, passou três logo na saída e antes de completar a primeira volta já figurava em oitavo. Bottas, que saiu do 18º posto, chegou a ensaiar uma disputa com o brasileiro, mas foi somente no final que os dois chamaram a atenção dos espectadores.

Faltando poucas voltas para o fim, a Williams não gostou da tentativa frustrada de Massa de passar Button e avisou que Bottas estava mais rápido, logo atrás do brasileiro. O aviso lembrou o famoso episódio no qual a Ferrari pedira a Massa abrir espaço para Alonso no GP da Alemanha de 2010. Na ocasião, o engenheiro do brasileiro dissera que "Alonso está mais rápido que você".

A situação se repetiu neste domingo, mas o piloto mais rápido era Bottas, com pneus mais novos do que o companheiro. Também diferente foi a reação de Massa. Ele não permitiu a ultrapassagem do finlandês e sustentou o sétimo lugar até a bandeirada, o que deve gerar polêmica no paddock de Sepang após a corrida.

A próxima corrida do Mundial de Fórmula 1 será disputada já na semana que vem, no Bahrein, no circuito de Sakhir. A prova será noturna, com largada prevista para as 18 horas locais (12 horas no horário de Brasília).

 

Confira a classificação final do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h40min25s974

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 17s313

3º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 24s534

4º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 35s992

5º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 47s199

6º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min23s691

7º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min25s076

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min25s537

9º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 1 volta

10º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

11º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

12º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1 volta

13º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta

14º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

15º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

Adrian Sutil (ALE/Sauber)

Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

Jules Bianchi (FRA/Marussia)

Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Sergio Perez (MEX/Force India)

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, defendeu nesta quinta-feira, 27, durante apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a atuação da autoridade monetária no sentido de tentar levar a inflação para o centro da meta e elencou a política fiscal expansionista dos últimos anos como um dos fatores que levaram a alta de preços para os patamares atuais.

"Sempre trabalhamos com foco em levar inflação para o centro da meta, mas a inflação responde a diversos estímulos que não necessariamente estão sob o controle do BC", argumentou o diretor. Hamilton citou a apreciação da taxa de câmbio nos últimos anos como um desses fatores. "Os movimentos da taxa de câmbio são determinados pelas forças de mercado e não pelo BC. Houve bastantes mudanças no cenário global que justificaram esse movimento", acrescentou.

##RECOMENDA##

O diretor lembrou que a inflação estava em 4,9% em junho de 2012, mas alegou que houve "problemas" depois que impactaram os preços, como a seca que atingiu produtores de commodities e o excesso de chuvas gerou um choque de alimentos in natura. "Além disso, tivemos uma política fiscal expansionista nesses anos, e temos um mercado de trabalho apertado com salários crescendo acima dos ganhos de produtividade", destacou.

Ele ressaltou ainda que a autoridade monetária tem feito o que "está ao seu alcance" e lembrou a alta de 350 pontos na Selic desde abril do ano passado. "Apesar dos ventos contrários - que fazem parte, porque não precisamos só ter ventos favoráveis -, a inflação em 12 meses medida por quase todos os indicadores recuou. O nosso cenário indica uma projeção de inflação recuando no horizonte com o qual trabalhamos", concluiu.

Apontado como um dos favoritos ao título, Lewis Hamilton espera fazer valer esta condição no GP da Malásia, no próximo domingo. Para tanto, o inglês fará uma aposta arriscada na segunda corrida da Fórmula 1 em 2014. Ele deverá utilizar em Sepang o mesmo motor com que largou na Austrália, no dia 16.

"Estou com o dedos cruzados e acho que o motor estará em condições", disse o piloto ao jornal Daily Mirror, da Inglaterra. Hamilton vai apostar no mesmo motor porque acredita que o problema da primeira corrida estava na fiação do carro. A falha, porém, ainda não foi confirmada pelos mecânicos da Mercedes.

##RECOMENDA##

"Tenho conversado bastante com os engenheiros nos últimos dias e eles estão investigando. Eles descobriram que alguma coisa deu errado na fiação assim que deixei a garagem [rumo ao grid de largada]", comentou Hamilton, que deixou a corrida na terceira volta da corrida australiana. "Confio que o pessoal em Brackley está trabalhando duro nisso".

Sem conseguir completar a corrida, Hamilton teve como certo consolo a vitória do companheiro Nico Rosberg. O alemão terminou a prova sem sobressaltos, mostrando que a Mercedes realmente conta com carro competitivo para brigar pelo título da temporada.

Apesar de ter conquistado a pole position sob chuva em Melbourne, o inglês Lewis Hamilton está torcendo para ter pista seca durante o GP da Austrália, a corrida que vai abrir a temporada 2014 da Fórmula 1 neste domingo. Favorito, o piloto da Mercedes admite que sofreu para conseguir pilotar o novo carro da equipe sob tempo instável.

"As condições estavam extremamente difíceis. Estes novos carros são muito difíceis de pilotar no molhado. E esta foi a primeira vez que pilotei este modelo nestas condições. Foi um desafio porque havia muita potência", afirmou o britânico. "Espero que o tempo fique melhor amanhã, por causa dos fãs, e também por causa de nós".

##RECOMENDA##

Hamilton, que havia liderado as sessões livres de sexta-feira, na pista seca, acredita que a chuva será um obstáculo a mais para as equipes, que já sofrem com a adaptação às mudanças técnicas da F1. E admite que o principal objetivo da Mercedes ainda é completar a corrida.

"Amanhã, a corrida será para terminar a corrida. Todos ainda estão com este desafio mente. Será um desafio por causa do combustível, dos pneus. Será um processo de aprendizado para nós. De jeito nenhum espero que encontremos alguma facilidade", disse o inglês, um dos mais cotados para ficar com o título nas casas de apostas.

O piloto se refere à possibilidade de os carros sofrerem pane seca por causa da redução da quantidade de combustível que cada veículo carregará nas corridas deste ano. Além disso, há a preocupação com a durabilidade dos novos pneus, ainda que a Pirelli tenha prometido compostos mais resistentes para este ano.

Diante destes fatores, Hamilton acredita ter ligeira vantagem sobre as equipes rivais, principalmente em relação ao australiano Daniel Ricciardo, que largará da segunda posição, logo ao seu lado no grid. "Ricciardo disse que ainda não fez nenhuma simulação de corrida [nos treinos]. Nós já fizemos", afirmou.

Este diferencial poderá ajudar também o alemão Nico Rosberg, companheiro de Hamilton na Mercedes. Ele largará da terceira posição, de olho na colocação do piloto da casa. "Eu poderia ter ido melhor [no treino, mas está tudo bem. Sei que temos um carro rápido e, desta posição, será possível fazer uma boa corrida", disse o alemão.

Assim como Hamilton, Rosberg torce por tempo estável no domingo. "Existe um chance pequena de chuva, mas acho que a pista ficará seca. Neste ano, a corrida será totalmente diferente porque este circuito é um dos mais complicados em termos de consumo de combustível. Será difícil poupar, será um grande desafio", declarou.

A Mercedes voltou a mostrar força na abertura da temporada da Fórmula 1 ao conquistar a pole position para o GP da Austrália, com o britânico Lewis Hamilton, no treino classificatório deste sábado. Seu companheiro Nico Rosberg, da Alemanha, largará perto, do terceiro posto no grid. O brasileiro Felipe Massa, uma das apostas da F1 neste início de campeonato, vai sair apenas do 9º lugar.

Mais rápido da sexta-feira, Hamilton cravou a primeira pole do ano com o tempo de 1min44s231. O piloto, contudo, quase foi surpreendido pelo local Daniel Ricciardo, grande surpresa deste sábado. O australiano, que está estreando na Red Bull, era dono da melhor marca do Q3 - 1min44s548 - até os últimos segundos da sessão, quando Hamilton mostrou grande ritmo e obteve o primeiro lugar no grid.

##RECOMENDA##

Enquanto Ricciardo surpreendia, seu companheiro Sebastian Vettel decepcionava os fãs. O tetracampeão não avançou ao Q3, o que não acontecia desde o GP da Bélgica de 2012, e obteve apenas o 13º melhor tempo da classificação. O alemão acabará largando do 12º posto, beneficiado pela punição aplicada a Valtteri Bottas. O finlandês trocou a caixa de câmbio e perdeu cinco posições, pulando do 10º para o 15º lugar.

O bicampeão Fernando Alonso também não conseguiu repetir neste sábado, na molhada pista de Melbourne, o rendimento dos treinos livres. Assim, foi o quinto mais rápido, atrás do dinamarquês Kevin Magnussen, um dos estreantes do ano, que voltou a colocar a McLaren em evidência. Kimi Raikkonen, novo parceiro de Alonso na Ferrari, largará somente da 11ª posição.

O mau tempo neste sábado atrapalhou o rendimento de diversas equipes durante as três sessões da classificação. Raikkonen foi um dos que mais sofreu, ao deixar a pista e acertar o muro de proteção, sem maior perigo. Bottas, companheiro de Massa, também derrapou.

No Q3, a chuva foi mais intensa, o que obrigou os pilotos a reduzirem o ritmo, apesar da briga pela pole. Massa teve dificuldades para segurar a sua Williams na pista e não conseguiu ir além do nono melhor tempo da sessão, embora tenha sido um dos grandes destaques dos testes de pré-temporada. Antes dos treinos livres, a equipe chegou a cogitar a possibilidade de pódio já nesta etapa de abertura do Mundial de Fórmula 1.

Outra decepção do treino foi a Lotus. A equipe que menos completou voltas na pré-temporada repetiu o desempenho ruim das sessões livres neste sábado e ficou no pelotão traseiro do grid. O venezuelano Pastor Maldonado não chegou a registrar tempo e vai amargar no domingo a última colocação na largada.

O francês Romain Grosjean chegou a ir para a pista no Q1, mas fez o pior tempo da sessão. Obteve o 21º e penúltimo lugar. No entanto, largará em 20º por causa da punição aplicada ao mexicano Esteban Gutierrez, também por ter trocado a caixa de câmbio. O piloto da Sauber vai largar do 21º posto.

A primeira corrida da temporada 2014 será disputada na madrugada deste domingo. A largada está marcada para as 3 horas (de Brasília), com previsão de chuva para a pista de Melbourne.

 

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

4º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren)

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

6º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

8º - Danill Kvyat (RUS/Toro Rosso)

9º - Felipe Massa (BRA/Williams)

10º - Jenson Button (ING/McLaren)

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

12º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

13º - Adrian Sutil (ALE/Sauber)

14º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

15º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

16º - Sergio Perez (MEX/Force India)

17º - Max Chilton (ING/Marussia)

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia)

19º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

20º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

21º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

22º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

O primeiro dia de treinos em Melbourne, na preparação para a abertura do Mundial de Fórmula 1, foi de altos e baixos para Lewis Hamilton. A decepção da sessão inicial, que durou apenas uma volta para o piloto, deu lugar à empolgação ao fim do segundo treino, no qual o britânico cravou o melhor tempo do dia.

"Realmente foi um dia de duas metades bem distintas. Foi decepcionante não conseguir permanecer na pista pela manhã, mas esses 'soluços' serão frequentes nos novos carros e teremos que nos acostumar a isso. Mas depois alcançamos um bom ritmo rapidamente e encontramos o equilíbrio do carro", avaliou Hamilton, que não revelou qual problema o fez abandonar sua Mercedes no meio da pista na sessão inicial.

##RECOMENDA##

O inglês cravou a melhor volta do dia no segundo treino, acompanhado de perto pelo companheiro Nico Rosberg. Sem fazer muito esforço, Hamilton baixou quase dois segundos em comparação ao tempo que deu a liderança do primeiro treino a Fernando Alonso. "Ainda temos muito o que melhorar, muito a ser compreendido no carro".

"Vamos aproveitar todos os dados obtidos nesta sexta para entender melhor como o carro está funcionando. Temos uma boa base para começar o fim de semana", projetou Hamilton, um dos favoritos ao título nas principais casas de aposta.

Segundo mais rápido do dia, Rosberg também aprovou o desempenho desta sexta. Mas deu maior destaque à "lição" aprendida pela equipe. Para o piloto alemão, o problema no carro de Hamilton serviu de aprendizado à Mercedes, que já tratava seu carro como o melhor em termos de confiabilidade - nos testes da pré-temporada, foi a equipe que menos sofreu com problemas mecânicos.

"Hoje foi muito interessante, tivemos uma lição inacreditável. Se você achava que sabia tudo sobre automobilismo, hoje mostrou que ainda há muita coisa lá fora [para se aprender]", afirmou o alemão, que também mostrou preocupação com a maior limitação de combustível que haverá nesta temporada.

"Estamos no limite aqui. Você tem que economizar, economizar. E olha que nosso motor está funcionando bem. Não sei como estão as outras equipes em relação a esta questão. Imagino que, para alguns times, economizar combustível será ainda mais importante do que é para a gente", comentou.

Bater os rivais diretos e ajudar a Mercedes a ficar com o título do Mundial de Construtores da Fórmula 1. Esta será a grande missão de Lewis Hamilton no GP do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, neste fim de semana. "Nós queremos ganhar da Ferrari e da Lotus", disse o piloto inglês, nesta quarta-feira (20).

Para tanto, ele precisará contribuir bom bons pontos para sua equipe, o que não conseguiu fazer nos últimos anos no Brasil. Nas últimas duas vezes na capital paulista, defendendo ainda a McLaren, sua antiga equipe, Hamilton não conseguiu sequer completar a prova, mesmo tendo conquistado a pole position em 2012.

##RECOMENDA##

"De fato, talvez teremos mais pressão ainda este ano", afirmou o inglês. Para conquistar seu objetivo, Lewis terá apenas que terminar na frente dos rivais, já que a Mercedes tem 348 pontos, contra 333 da Ferrari e 315 da Lotus.

Hamilton, entretanto, não pensa no passado. "Fico muito feliz em correr no Brasil, a pista é fantástica e um dos meus pilotos favoritos era brasileiro (Ayrton Senna). Estamos sempre trabalhando para dar 110% de cada um de nós e fazer o melhor", completou.

FUTURO - Além da última corrida do ano, Hamilton já está pensando em 2014. Assim como para a maioria dos pilotos da Fórmula 1, a questão para o ano que vem é: como bater Sebastian Vettel e a Red Bull? "Eu não sei o que acontece. Eles (a Red Bull) têm feito um trabalho incrível desde 2009. Mas eu sei que ainda posso alcançá-los", afirmou otimista.

Em busca deste objetivo, o piloto inglês revelou que, assim que desembarcar do carro no final do GP do Brasil, começará a trabalhar em simuladores para saber o que esperar em 2014 - a temporada contará com diversas mudanças técnicas. "Será um grande desafio. Na semana que vem, vamos direto para a fábrica para trabalhar com o simulador e descobrir as novidades técnicas".

A Mercedes admitiu ao fim do treino classificatório de Abu Dabi, neste sábado, que uma falha na traseira do carro foi a responsável pela rodada de Lewis Hamilton nos segundos finais da sessão que definiu o grid de largada nos Emirados Árabes Unidos. A equipe não deu detalhes sobre o problema técnico, mas garantiu que fará os ajustes necessários até a corrida deste domingo.

Antes do anúncio da Mercedes, Hamilton já havia atribuído sua rodada na pista a uma falha do carro. "Alguma coisa aconteceu no lado direito do carro. Eu estava entrando na chicane e me perdi. Eu tentei seguir, mas não pude me mover", avaliou o piloto inglês, que largará da quarta colocação neste domingo.

##RECOMENDA##

Para o inglês, o erro pode ter custado um lugar na primeira fila. "Eu estava fazendo uma grande volta e poderia ter sido suficiente para nos levar à primeira fila porque eu estava quatro décimos à frente no primeiro trecho, mas estas coisas acontecem", lamentou Hamilton. "Neste circuito, é muito difícil fazer ultrapassagens, então largar na frente significa muito".

Ao rodar em sua segunda volta no Q3 do treino, o piloto perdeu a chance também de superar o companheiro Nico Rosberg. O alemão se mostrou feliz ao garantir o terceiro posto, que considerou o "melhor posto entre os outros", em referência à superioridade da Red Bull.

"Minha última volta no Q3 não foi das melhores, mas não teria muito espaço para melhorá-la. Mark [Webber] e Sebastian [Vettel] estavam simplesmente rápidos demais. Mas estou confiante de que poderemos fazer uma boa corrida amanhã".

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Carlos Hamilton de Araújo, se defendeu de críticas sobre a avaliação do BC na área fiscal. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado ,nesta segunda-feira (30), o BC afirma que "não se faz necessária" a geração de superávits primários do setor público de ampla magnitude. Essa necessidade de gerar superávits maiores, segundo o banco, ocorria quando havia preocupação de solvência do setor público, o que não ocorre agora.

Hamilton argumentou que foi apresentada no relatório pela primeira vez o conceito do superávit estrutural. "Na ata de julho, o BC ratificou a informação de que nas projeções considerariam o primário estrutural em julho, pois a avaliação do Copom era a de que a política fiscal estava em campo expansionista", disse.

##RECOMENDA##

Na ata de agosto, continuou o diretor, foi repetida a informação de que o indicador fiscal era o estrutural. "Agora, olhando para frente, a avaliação era de que a política fiscal poderia se deslocar para a neutralidade. Não há inconsistência entre as mensagens. Uma era a leitura do passado (expansionista) e agora é para frente, onde o Copom avalia que há condições para que a política fiscal possa se deslocar para a neutralidade", argumentou. Em seguida, o diretor afirmou: "isso não é uma promessa, é uma hipótese de trabalho".

Ele salientou que, para que a política fiscal atinja a neutralidade, é suficiente que o superávit primário permaneça constante. "Um superávit em torno do que tem sido feito recentemente garantiria uma relação dívida/PIB estável nos próximos anos", reiterou. Hamilton disse que o BC continua contando com uma dívida estável. "Uma geração de superávit primário nos patamares próximos do que tivemos recentemente seria compatível com a queda da relação dívida/PIB. É uma afirmação. Não tem nenhum desejo nisso", insistiu.

Hamilton avaliou que a mudança na comunicação em relação à política fiscal é um avanço. "Eu acredito que essa mudança foi comunicada adequadamente e fizemos porque, tecnicamente, é um avanço. A cada rodada de revisão, de vez em quando, aparece uma novidade, uma inovação", justificou, sem responder se a mudança foi feita a pedido do governo.

O diretor do BC também evitou responder perguntas sobre a falta de confiança do mercado em relação à política fiscal. "Tem que perguntar para o mercado por que há falta de confiança na política fiscal", disse. "Uma trajetória sustentável do setor público contribui para a retomada da confiança", completou.

Lewis Hamilton não se importou de admitir a superioridade de Sebastian Vettel no GP da Bélgica, disputado neste domingo. Segundo o piloto inglês, não havia possibilidade de buscar o equilíbrio na disputa com o rival da Red Bull.

Hamilton largou na pole position, ao surpreender os adversários no treino de sábado, mas foi ultrapassado por Vettel nos primeiros metros da corrida. "Sebastian me passou de uma forma incontestável. Eu apenas pude assisti-lo na ultrapassagem", disse o piloto da Mercedes.

##RECOMENDA##

Na terceira colocação, atrás ainda de Fernando Alonso, Hamilton se mostrou conformado com o resultado da corrida disputada em Spa-Francorchamps. "Eu tirei tudo que podia do carro hoje. Mas nós simplesmente não estávamos tão rápidos quanto Sebastian e Fernando. Sebastian me passou na Eau Rouge e eu não tinha muito o que fazer".

Apesar disso, Hamilton não desanimou. E prometeu reagir nas duas próximas corridas, em Monza, na Itália, e em Cingapura. "Buscamos um bom resultado para a equipe hoje, com o terceiro lugar, e Nico Rosberg, em quarto. Então, vamos aproveitar os aspectos positivos da corrida para utilizar nas próximas provas", projetou o piloto da Mercedes.

Lewis Hamilton não escondeu a surpresa após conquistar a pole position para o GP da Bélgica, no treino classificatório deste sábado. O inglês conseguiu superar os rivais nos instantes finais da sessão após iniciar sua última volta no oitavo lugar.

"Eu não sabia o que estava acontecendo [na volta]. Mas continuei forçando o carro. Me sinto muito feliz por ter conquistado a pole", disse o piloto da Mercedes, que largará da primeira posição pela quarta vez consecutiva nesta temporada.

##RECOMENDA##

Hamilton atribuiu o bom desempenho no Q3 à chuva, que voltou a cair em Spa-Francorchamps nos minutos finais do treino, após molhar a pista no início do Q1. "Quando eu comecei a volta, eu olhei para a tela e vi que estava em sétimo ou oitavo. E estava chovendo cada vez mais. Eu me senti muito confortável com a mudança de tempo e achei que podia buscar os meus limites".

Quando percebeu o resultado do seu esforço, Hamilton gritou no rádio e vibrou como se tivesse vencido a corrida. "Eu apenas espero que possa fazer isso de novo amanhã. O pessoal da Mercedes fez um ótimo trabalho ao trazer o pacote correto para cá", comemorou o inglês.

O britânico foi forçado a assistir seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, conquistar duas vitórias no início da temporada de 2013 de Fórmula 1, antes de ele conquistar uma performance dominante no GP da Hungria. Esse triunfo colocou Hamilton firmemente de volta na disputa do título.

Wolff considera que o foco intenso no piloto, na expectativa que ele volte a conquistar resultados expressivos, será ofuscado quando a F1 voltar à ação neste fim de semana na Bélgica. E quando perguntado pelo site da revista britânica ‘Autosport ‘, sobre qual seria o efeito do triunfo em Hungaroring, na performance de Hamilton? Toto destacou o profissionalismo do piloto e afirmou não acreditar que isso causaria problemas a Lewis. ”Conheço-o a seis meses, e ele é um cara muito profissional. Ele está muito focado nos fins de semana de corrida e em seu próprio desempenho, mas eu nunca tive a preocupação de que não ganhar lhe causaria problemas. A vitória foi como qualquer outra, e ter ido para as férias de verão com uma vitória é sempre bom. A equipe está otimista, Nico é otimista e este é o espírito geral que temos na equipe no momento”, afirmou.

##RECOMENDA##

Hamilton tem falado abertamente sobre o quanto ele está curtindo a vida de Mercedes, em uma campanha que silenciou os críticos que afirmam que sua mudança para a equipe baseada em Brackley foi um erro. ”Tem sido uma temporada muito positiva para mim”, disse Hamilton. Todo mundo estava me criticando no início do ano. Algumas coisas foram ditas sobre a decisão ser certa ou errada, e que foi um erro e todo esse tipo de coisas. Mas o time e eu provamos corrida a corrida, que todos estavam errados”, comentou.

Lewis está surpreso com o desempenho da equipe e destacou o fato de ainda estarem na disputa, nos dois campeonatos na temporada de 2013. “Estamos em segundo lugar no campeonato de construtores, o que é um enorme impulso. Sinto-me privilegiado por ser capaz de contribuir para isso. Nós nunca pensamos que estaríamos em uma posição tão competitiva, e ainda estamos na briga dentro de ambos os campeonatos”, encerrou.

Niki Lauda não poupou elogios para Lewis Hamilton. Em entrevista nesta terça-feira (30), o diretor da Mercedes chegou a afirmar que o time de Brackley evoluiu no final de semana na Hungria, de forma que chegou a quebrar a supremacia da Red Bull Racing (RBR).

“Ele [Hamilton] ganhou a corrida porque ele voou sensacionalmente. Este é o melhor piloto que eu já vi na minha vida. Nós não estávamos tão rápidos como as Red Bulls, mas evoluímos e quebramos a sua supremacia na temporada”, destacou.

##RECOMENDA##

Lauda também comparou o desempenho de Hamilton com o do seu ex-companheiro de equipe, Jenson Button. “Estou muito feliz por Lewis [Hamilton] porque ele foi capaz de mostrar a velocidade que podemos ter. Eu não costumo comentar sobre outros pilotos, mas Lewis [Hamilton] teve altos e baixos nos últimos tempos e aposto que deve estar fazendo falta na sua antiga equipe”, alfinetou.

Bastou a primeira vitória no ano para Lewis Hamilton começar a pensar no título da temporada. O inglês afirmou neste domingo que o triunfo no GP da Hungria de Fórmula 1 "é o primeiro passo" na briga pelo troféu de 2013.

"Espero que hoje eu tenha dado o primeiro passo, mas ainda temos muitas corridas pela frente", destacou o piloto da Mercedes, que é o quarto colocado do campeonato. Hamilton soma 124 pontos, ainda distante dos 172 do líder Sebastian Vettel.

##RECOMENDA##

Como havia feito ao fim do treino de sábado, Hamilton se mostrou surpreso com o resultado da corrida. Antes ele havia classificado a pole position como um "milagre". "Estava com um pé atrás antes de chegar aqui. Não esperava nem em conquistar a pole", declarou.

"Esta foi provavelmente uma das minhas vitórias mais importantes da carreira", disse Hamilton, que chegou ao quarto triunfo em Budapeste, igualando o recorde de Michael Schumacher. "Espero que venham muito mais vitórias aqui".

Com seu primeiro triunfo do ano, Hamilton reequilibra as forças dentro da Mercedes. O inglês vinha mostrando boa regularidade na temporada, com seguidos pódios, mas ainda não havia vencido. Já o companheiro Nico Rosberg faturou duas vitórias, uma delas no tradicional GP de Mônaco.

 

O piloto da Mercedes tomou a pole-position no último suspiro, com o tempo de 1m19.388s em sua última volta, o suficiente para bater Sebastian Vettel, o fortíssimo candidato a conquistá-la. Agora o Lewis acredita que a grande pergunta é se ele conseguirá ficar na frente durante a corrida?

##RECOMENDA##

Hamilton faz a pole no GP da Hungria e se diz surpreso com o resultado.

Hamilton conquistou sua quarta pole-position na temporada, a terceira consecutiva e apesar do feito não ser nenhuma novidade nessa temporada, o britânico não esperava bater o piloto da Red Bull que dominou quase todo o fim de semana.

De acordo com Hamilton, sua quarta pole da temporada veio como um choque. ”Fiquei realmente surpreso quando eles disseram que eu estava na pole”, Eu estava esperando Seb conquistá-la, porque ele vinha se com um ritmo muito forte antes, é por isso que fiquei surpreso”, explicou.

Hamilton acrescentou que, enquanto a pole foi um bom resultado, o modesto ritmo a longo prazo das Mercedes, pode tornar a vida difícil para ele e para a equipe na corrida. ”É ótimo fazer a pole, mas não significa muito para a corrida. Vai ser difícil amanhã e isso é tudo.  É uma pena por que temos um bom carro, e se não tivéssemos problemas com o pneu, seríamos capazes de competir igualmente”, afirmou.

Lewis Hamilton promete dar o seu máximo na corrida e quase descartando a chance de vitória, afirma que irá brigar pelo maior número de pontos que puder conquistar. ”Faremos o melhor que pudermos amanhã. Vamos apenas tentar obter tantos pontos quanto possível”, encerrou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando