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A Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira que o GP da China foi cancelado pelo quarto ano consecutivo por causa dos protocolos de combate à Covid-19. O país segue com políticas rigorosas para evitar uma nova crise sanitária causada pela doença. Por isso, vem evitando sediar grandes eventos esportivos nos últimos anos.

"A Fórmula 1 pode confirmar, após diálogo com o promotor e as autoridades relevantes, que o Grande Prêmio da China de 2023 não acontecerá devido às dificuldades contínuas apresentadas pela situação da Covid-19. A Fórmula 1 está avaliando opções alternativas para substituir o espaço no calendário de 2023 e fornecerá uma atualização sobre isso no devido tempo", diz o comunicado que oficializou a desistência da China.

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As políticas rigorosas no combate à Covid-19 têm gerado inúmeros protestos no país de pessoas que são contra o lockdown, testes em massas e quarentena. Para evitar tumulto, a polícia chinesa tem emitido voz de prisão a muitos manifestantes.

Na Copa do Mundo, inclusive, as principais emissoras do país estão sendo obrigadas a censurar imagens de torcedores que aparecem sem máscara nos estádios. Os jogadores, durante as comemorações, estão tendo os seus rostos desfocados, o que têm gerado ainda mais críticas.

A China não tem importado imunizantes estrangeiros e a população mais idosa tem optado por não se vacinar. Esses fatores estão gerando preocupação com um possível aumento dos casos, fazendo assim que o governo siga com a "política de tolerância zero" no combate à doença.

O último GP da China aconteceu em 2019, em Xangai, com vitória do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. Em 2023, a corrida deve ser substituída pelo GP de Portugal, no Circuito de Portimão.

Cada vez mais preocupada com o coronavírus, a Fórmula 1 descartou cancelar o GP da China, marcado para abril, em Xangai. Caso o surto piore, a organização da categoria cogita mudar a corrida de data, adiando a prova para a parte final da temporada, quando o circuito volta para a Ásia.

"Acho que, se houver a possibilidade de não acontecer em abril, a corrida será adiada. Vamos deixar aberta a oportunidade de avaliar se a corrida poderá ser disputada mais tarde, para o fim do ano", afirmou, nesta quinta-feira, Ross Brawn, diretor esportivo da Fórmula 1.

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Por questões comerciais, ele descartou cancelar a etapa no país onde começou o surto que já matou 564 pessoas. "A China é um mercado crescente, entusiasta. Então, gostaríamos de ter uma corrida na China", enfatizou Brawn, que também descartou trocar o GP de data com outra etapa. "Provavelmente não faríamos isso. Vamos apenas tentar encontrar uma janela na qual poderíamos encaixar a prova, no fim do ano."

Na quarta, autoridades de Xangai aconselharam os organizadores de eventos esportivos a suspender as competições agendadas para as próximas semanas na cidade chinesa. A Associação Geral dos Esportes de Xangai chegou a emitir um comunicado para pedir aos responsáveis pelos futuros eventos que "respeitem estritamente a exigência do Shanghai Sports Bureau para parar de organizar eventos esportivos durante a epidemia".

Pelo calendário da F-1, Xangai sediará a corrida em 19 de abril. Será a quarta etapa da nova temporada. Se o GP for adiado, poderia ser realizado entre os meses de setembro e outubro, quando o campeonato ruma novamente para o continente asiático, a começar pelo GP de Cingapura, no dia 20 de setembro.

Depois, o circuito vai para a Rússia, no dia 27 do mesmo mês, e para o Japão, em 11 de outubro.

O finlandês Valtteri Bottas fez história neste sábado em Xangai. O piloto da Mercedes conseguiu a pole para o GP da China, a terceira etapa da temporada de 2019, que marca a 1.000.ª corrida da história da Fórmula 1. No treino oficial de classificação, o atual líder do Mundial de Pilotos desbancou dois multicampeões da categoria - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Sebastian Vettel - para largar na ponta pela primeira vez neste ano.

Para obter o feito neste sábado, Bottas teve de travar um duelo particular na Mercedes contra o pentacampeão mundial no Q3, a terceira e decisiva fase do treino oficial. O finlandês levou a melhor com o tempo de 1min31s547 e ficou à frente de Hamilton por apenas 0s023 (1min31s570). Ele é o terceiro piloto diferente a ser pole em 2019 - os outros foram o inglês, na Austrália, e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, no Bahrein -, fato que não acontecia há 11 anos.

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"Tem sido um fim de semana muito bom até agora", disse Bottas ao ex-piloto inglês Martin Brundle ainda na pista, após a volta que garantiu a pole. "Eu me senti confortável com o carro desde a manhã. Mas tive dificuldades no Q3 ao tentar tirar o máximo de performance. A volta foi OK. Não do jeito que eu queria, mas suficiente para a pole. O carro está realmente muito bom e Lewis melhorou muito ao longo da sessão. Foi muito perto", completou.

A Ferrari, que brilhou no treino oficial de classificação no Bahrein e é considerada a maior favorita na China, não mostrou a força esperada e ficou com a segunda fila do grid de largada. Vettel cravou 1min31s848 e conquistou o terceiro posto, deixando Leclerc na quarta posição bem perto com o tempo de 1min31s865.

A terceira fila também é de uma equipe só: a Red Bull. Já na casa dos 1min32s, o holandês Max Verstappen fecha o Top 5 do grid com o tempo de 1min32s089. Mais distante do companheiro, o francês Pierre Gasly obteve a sexta colocação com 1min32s930.

Por coincidência, os 10 primeiros colocados são completados com a Renault e a Haas preenchendo com seus dois pilotos a quarta e a quinta filas, respectivamente. A equipe francesa teve o australiano Daniel Ricciardo em sétimo lugar e o alemão Nico Hülkenberg em oitavo. Sem tempo no Q3, a escuderia norte-americana colocou o dinamarquês Kevin Magnussen na nona colocação e o francês Romain Grosjean em 10.º.

A largada do GP de número 1.000 da história da Fórmula 1, no circuito Internacional de Xangai, na China, acontece às 3h10 (de Brasília) deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da China:

1.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min31s547

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min31s570

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min31s848

4.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min31s865

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min32s089

6.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min32s930

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min32s958

8.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min32s962

9.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - sem tempo no Q3

10.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - sem tempo no Q3

11.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min33s236

12.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min33s299

13.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min33s419

14.º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min33s523

15.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min33s967

16.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min34s292

17.º - George Russell (ING/Williams) - 1min35s253

18.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min35s281

19.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - sem tempo no Q1

20.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - sem tempo no Q1

Nem Sebastian Vettel, nem Lewis Hamilton. O GP da China de Fórmula 1 ficou nas mãos de Daniel Ricciardo. O australiano da Red Bull largou em sexto neste domingo, mas deixou para trás os favoritos em uma prova surpreendente e faturou no Circuito Internacional de Xangai a primeira vitória da equipe nesta temporada.

Foram 15 provas sem subir ao lugar mais alto do pódio, mas Ricciardo encerrou o jejum em grande estilo. O australiano aproveitou a entrada do Safety Car para diminuir a distância para os líderes e, depois, ganhou posição por posição graças a belas ultrapassagens.

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Pior para os favoritos ao títulos, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. Vettel, da Ferrari, até largou na ponta, mas não resistiu às investidas de Ricciardo e ainda foi prejudicado por uma tentativa de manobra do companheiro do australiano, Max Verstappen, o que o fez terminar em oitavo. Já Hamilton, da Mercedes, esteve longe de seus melhores dias e teve que se contentar com a quarta colocação.

O resultado ainda embolou a briga pelo título do Mundial de Pilotos. Vettel continua na ponta, agora com 54 pontos, mas já vê as aproximações perigosas de Hamilton, com 45, Valtteri Bottas, com 40, e do próprio Ricciardo, com 37.

Neste domingo, quando as luzes verdes se acenderam e a largada foi dada, ninguém poderia imaginar o resultado final da prova. Vettel manteve a ponta, seguido por Bottas, Verstappen e Raikkonen. Hamilton saiu mal e caiu para a quinta colocação, enquanto Ricciardo manteve o sexto lugar.

Nos boxes, porém, a Mercedes foi mais competente do que a Ferrari e fez com que Bottas se aproximasse do líder. Graças a uma manobra arrojada, o finlandês assumiu a ponta na 27.ª volta e, então, a prova parecia destinada a ser disputada pelas duas principais equipes da Fórmula 1.

Mas tudo mudou na 31.ª volta. Os dois carros da Toro Rosso, pilotados por Pierre Gasly e Brendon Hartley, bateram e exigiram a entrada do Safety Car. Começava, então, o show de Ricciardo.

O australiano aproveitou a aproximação dos carros para brilhar. Primeiro, fez bela ultrapassagem sobre Raikkonen para ganhar o quinto lugar. Na estratégia, Verstappen e Hamilton ficaram para trás. Uma bela ultrapassagem sobre Vettel deu a Ricciardo a segunda colocação na 42.ª volta.

Pouco depois, Verstappen seguiu o exemplo de seu companheiro e tentou a manobra sobre Vettel, mas, desajeitado, tocou o carro do alemão e os dois rodaram. Pior para o piloto da Ferrari, que demorou mais para se restabelecer, perdeu tempo e terminou somente na oitava posição.

Mais rápido, Ricciardo, então, iniciou o ataque a Bottas. E finalmente conseguiu a primeira colocação na 45.ª volta, para não mais largá-la. O finlandês teve que se contentar com o segundo lugar, enquanto Raikkonen completou o pódio.

Hamilton, bem abaixo dos rivais, ainda foi beneficiado pela punição de Verstappen, que teve 10 segundos acrescidos ao seu tempo final por conta do acidente com Vettel. O inglês terminou na quarta colocação, seguido pelo holandês.

Nico Hulkenberg, da Renault, foi o sexto. Em sétimo, chegou Fernando Alonso, que superou a largada em 13.º para somar pontos mais uma vez com sua McLaren. Só então chegou o líder do Mundial, Vettel, seguido por Carlos Sainz Jr. e Kevin Magnussen.

Depois da movimentada prova na China, a Fórmula 1 retorna em duas semanas, com o GP do Azerbaijão. A prova em Baku será disputado no dia 29 de abril, às 9h10 (horário de Brasília).

Confira a classificação final do GP da China:

1.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 1h35min36s380

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s894

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 9s637

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 16s985

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 20s436

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 21s052

7.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 30s639

8.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 35s286

9.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), a 35s763

10.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 39s594

11.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 44s050

12.º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 44s725

13.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 49s373

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 55s490

15.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 58s241

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 62s604

17.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 65s296

18.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 66s330

19.º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 82s575

Não completou a prova:

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Atual campeão mundial na Fórmula 1, Lewis Hamilton começou da melhor forma possível o fim de semana do GP da China, a terceira etapa da temporada 2018. Nesta sexta-feira (13), o piloto britânico liderou os dois treinos livres realizados no Circuito Internacional de Xangai e indicou a condição de principal favorito a triunfar nesta prova, ainda que os quatro primeiros colocados do dia tenham ficado separados por apenas 0s108.

Hamilton é o maior vencedor do GP da China, prova que entrou no calendário da Fórmula 1 em 2004, com cinco triunfos, incluindo uma vitória na corrida realizada no ano passado. E o britânico tenta ampliar esse retrospecto neste fim de semana, além de obter a sua primeira vitória na temporada, se recuperando dos problemas enfrentados nas etapas anteriores.

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Com uma segunda e uma terceira posição, Hamilton soma 33 pontos e está na vice-liderança do Mundial de Pilotos, a 17 do primeiro colocado, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que venceu as duas corridas realizadas, na Austrália e no Bahrein.

Hamilton, porém, começou a dar sua resposta nos treinos livres desta sexta-feira em Xangai, no traçado de 5,451km do circuito. E após liderar a sessão inicial para o GP da China com a marca de 1min33s999, ele melhorou o seu rendimento na segunda atividade ao cravar o tempo de 1min33s482.

Kimi Raikkonen, da Ferrari, veio logo atrás, na segunda posição nos dois treinos livres. E o finlandês ficou muito próximo de Hamilton na segunda sessão, com uma desvantagem de apenas 0s007 ao fazer o tempo de 1min33s489. Companheiro de Hamilton na Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas foi o terceiro mais rápido nos dois treinos livres, cravando 1min33s515 na segunda atividade.

Líder do campeonato, Vettel teve desempenho discreto nesta sexta-feira em Xangai. O alemão da Ferrari fechou o primeiro treino livre apenas na sexta posição e até melhorou o desempenho na segunda atividade, mas insuficiente para levá-lo além do quarto lugar, com 1min33s590.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, também ficou próximo dos líderes, na quinta posição, a 0s341 de Hamilton, com a marca de 1min33s823. A Renault, por sua vez, colocou os seus dois pilotos entre os dez primeiros colocados do segundo treino livre na China, com o alemão Nico Hulkenberg em sexto lugar e o espanhol Carlos Sainz Jr. em oitavo.

O francês Romain Grosjean, da Haas, deixou a sua Haas entre as duas Renault, na sétima colocação. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, completaram a relação dos dez melhores, em nono e décimo lugar, respectivamente.

O segundo treino livre do GP da China terminou com uma chuva leve, em um dia frio, nublado e com vento em Xangai. A previsão é de chuva para a sessão classificatória, mas de tempo seco no domingo, quando será disputada a terceira etapa da Fórmula 1 em 2018, com início previsto para as 3h10 (horário de Brasília).

Neste sábado, Hamilton tentará ampliar os seus domínios dos treinos de classificação do GP da China. Afinal, além das cinco vitórias, o britânico também acumula seis pole positions nas 11 provas que participou em Xangai, retrospecto positivo que tentará ampliar a partir das 3 horas.

O inglês Lewis Hamilton respondeu rápido à vitória de Sebastian Vettel na primeira prova da temporada ao triunfar no GP da China da Fórmula 1, neste domingo (9), no circuito de Xangai. O piloto da Mercedes fez uma prova tranquila, liderou de ponta a ponta e subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez em 2017, deixando o rival da Ferrari na segunda posição.

Depois de largar na pole, Hamilton não foi atingido pelos momentos caóticos da prova, principalmente na largada. Com isso, manteve-se na ponta ao longo de toda a corrida, confirmou sua 54.ª vitória na categoria e acirrou a disputa com Vettel pela liderança neste início de temporada.

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Ao completar o percurso em 1h37min36s158, Hamilton se igualou em pontos ao alemão, com 43, na liderança do Mundial de Pilotos. O início de temporada vai ao encontro das previsões, que davam conta da provável disputa entre ambos pelo título. Depois de anos de hegemonia da Mercedes, o inglês inclusive chegou a apontar Vettel como maior candidato à conquista e viu o adversário devolver-lhe o favoritismo.

Mas neste domingo, Vettel sequer incomodou Hamilton. Depois de largar na segunda colocação, o alemão sofreu com a primeira parada nos boxes, ficou muito tempo preso atrás de alguns pilotos e precisou se recuperar no fim para, ao menos, ficar com o segundo lugar, pouco mais de seis segundos atrás de seu principal adversário.

Se Vettel realizou algumas ultrapassagens para terminar no pódio, o grande destaque da corrida ficou por conta do holandês Max Verstappen. Após sofrer no treino de classificação e largar somente na 16.ª colocação, o piloto da Red Bull mostrou toda sua ousadia, foi deixando os adversários para trás e terminou em uma improvável terceira posição.

Entre os rivais superados por Verstappen, estava seu companheiro de equipe Daniel Ricciardo, que terminou na quarta colocação. Segundos pilotos das principais favoritas ao título, Kimi Raikkonen, da Ferrari, e Valtteri Bottas, da Mercedes, sofreram ao longo da prova e completaram os seis primeiros, respectivamente.

Quem teve prova para esquecer foi o brasileiro Felipe Massa. Depois de largar na sexta posição, o piloto da Williams fez um péssimo início de prova, perdeu muitas colocações e sequer conseguiu pontuar neste domingo. No fim, cruzou a linha de chegada apenas em 14.º.

A PROVA - A largada do GP da China foi bastante movimentada. Com a pista molhada, os pilotos tiveram dificuldades para controlar os carros e o que se viu foi uma série de mudanças de posições. Massa, por exemplo, perdeu quatro logo de cara e completou a primeira volta em décimo.

Verstappen iniciou seu show particular realizando nove ultrapassagens e já entrando na zona de pontuação, assim como Fernando Alonso, da McLaren, que deixou o 13.º lugar e subiu para nono.

Bem mais à frente, Hamilton manteve a ponta, seguido por Vettel e Bottas. Raikkonen era o quarto, mas foi atacado imediatamente por Ricciardo e perdeu a posição. O finlandês da Ferrari passou toda a prova reclamando de problemas em seu carro e não rendeu o esperado.

Já na segunda volta, o Safety Car precisou ser acionado depois que a Force India de Sergio Pérez tocou a Williams de Lance Stroll e ambos precisaram abandonar a prova. Os pilotos, então, aproveitaram para ir aos boxes e a vitória de Hamilton foi praticamente definida neste momento.

O piloto contou com um bom trabalho da Mercedes para voltar na liderança. Já Vettel ficou atrás de alguns concorrentes, inclusive de seu companheiro Raikkonen, que, mais lento, travou o tetracampeão. Quando conseguiu a ultrapassagem sobre o colega, o alemão já via Hamilton muito distante, o que o impossibilitou de brigar pelo triunfo.

A luta dos outros pilotos, então, foi pelo pódio. Verstappen seguia com seu espetáculo e após a relargada já em quarto, avançou imediatamente para cima de Raikkonen, ultrapassando-o com facilidade. Somente três voltas depois, o holandês voltou a ser ofensivo e deixou para trás seu companheiro Ricciardo.

Demorou, mas Vettel também conseguiu as ultrapassagens sobre Raikkonen e Ricciardo, esta última a mais bonita, chegando a tocar as rodas do adversário. O alemão, então, partiu para cima de Verstappen e pressionou o holandês até que ele errasse em uma reta, na 27.ª volta, para ultrapassá-lo e assumir a segunda posição que não mais perderia.

Bem mais atrás, Alonso fazia grande prova com sua McLaren, mas voltou a levar os torcedores da tradicional equipe ao desespero na 35.ª volta, quando estava na zona de pontuação mas precisou abandonar a prova.

A saída de Alonso foi boa notícia para Massa, que vinha atrás e chegou a flertar com a zona de pontuação, mas o dia não era mesmo do brasileiro. Com o desgaste de seus pneus, o piloto da Williams foi presa fácil para os rivais nas últimas voltas e foi caindo de posição até terminar na 14.ª.

Com as primeiras corridas dominadas por Vettel e Hamilton, a Fórmula 1 volta à ação já na próxima semana, com o GP do Bahrein. Os treinos livres começam na sexta-feira, enquanto o grid será definido no sábado, ao meio-dia (de Brasília), mesmo horário da prova no domingo.

Confira a classificação final do GP da China:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - em 1h37min36s158

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 6s250

3.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 45s192

4.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 46s035

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 48s076

6.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 48s808

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - a 72s893

8.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1 volta

9.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1 volta

10.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - a 1 volta

11.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - a 1 volta

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - a 1 volta

13.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - a 1 volta

14.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1 volta

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Lance Stroll (CAN/Williams)

Antonio Giovinazzi (ITA/Sauber)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

O brasileiro Felipe Massa não escondeu a felicidade pelo sexto lugar no grid do GP da China, que acontecerá no domingo em Xangai. No treino de classificação deste sábado, o piloto da Williams conseguiu a vaga na terceira fila ao cravar o tempo de 1min33s507 no Q3.

"Acho que foi um treino de classificação muito bom para nós. Estou feliz com o meu desempenho, com minha volta e com o balanço do carro. Nós pudemos ficar à frente do Hülkenberg no fim, então eu acho que fizemos o melhor que podíamos hoje", considerou.

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Há duas semanas, Massa largou em sétimo no GP da Austrália e deixou o treino de classificação lamentando não ter conseguido a sexta posição. Neste sábado, no entanto, o piloto da Williams conseguiu a colocação esperada ao arrancar no Q3 e superar a Renault de Nico Hülkenberg na última tentativa.

Apesar da boa posição na pista, Massa evitou fazer previsões para a prova de domingo, principalmente por causa das condições climáticas em Xangai. Na sexta-feira, a intensa neblina sobre a cidade interrompeu o primeiro treino livre do dia e impediu que o segundo fosse realizado. Neste sábado, contudo, a classificação para a prova foi definida sem problemas.

"Precisamos estar com a cabeça completamente aberta para amanhã, porque talvez haja um clima maluco e talvez haja chuva. Mas espero que possamos lutar e ter um bom desempenho, como aconteceu na Austrália", comentou.

"Dia chato, mas fãs incríveis". Foi assim, em uma publicação na rede social Instagram, que o brasileiro Felipe Massa resumiu a atípica sexta-feira (7) em Xangai, onde os pilotos pouco puderam treinar para o GP da China, a segunda etapa da temporada 2017, por causa das condições climáticas ruins.

A forte neblina, somada com a chuva, fez com que os pilotos treinassem por menos de 30 minutos na primeira atividade do dia em Xangai. E a segunda sessão nem foi realizada, pois o mau tempo impedia que o helicóptero médico decolasse do circuito e pousasse em um hospital local, uma exigência de segurança para que ocorram as atividades na pista. Assim, os pilotos tentaram, com fotos e autógrafos, entreter de algum modo os fãs.

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No pouco tempo de treino, Massa foi o segundo mais rápido, ficando atrás do holandês Max Verstappen. Mas, claro, esse resultado não pode ser levado em consideração para a sequência do fim de semana, ainda mais que seis pilotos nem registraram voltas, incluindo três dos principais nomes do grid - o alemão Sebastian Vettel, o finlandês Kimi Raikkonen, ambos da Ferrari, e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

"Não há muito a dizer hoje. Fizemos algumas voltas com os pneus de chuva, que pareciam bons nas poucas voltas que fiz, mas não foi o suficiente para entender os pneus. Tivemos algumas voltas com quase ninguém na pista. Embora a segurança seja tão importante, foi uma sexta-feira sem incidentes e espero que tenhamos melhores condições no sábado e no domingo para nós na pista, mas também para os fãs, para que eles possam ver o espetáculo da corrida", comentou Massa.

Apesar do dia praticamente perdido, a Federação Internacional de Automobilismo optou por não alterar a programação do restante do fim de semana em Xangai. Assim, neste sábado, serão realizados o terceiro treino livre, a partir de 1 hora (de Brasília), e a sessão de classificação, às 4h. A largada do GP da China está agendado para as 3h deste domingo.

A sexta-feira (7) foi praticamente um dia perdido para os pilotos na preparação para o GP da China. Depois de só serem liberados para menos de 30 minutos de atividades no primeiro treino livre no Circuito Internacional de Xangai por causa do tempo ruim, a situação piorou ainda mais na segunda sessão, que, efetivamente, nem foi realizada.

A forte neblina em Xangai e a chuva não permitiam que uma importante exigência de segurança fosse cumprida para a atividade ocorrer - o regulamento aponta a necessidade de o helicóptero médico ter condições de decolar do circuito e pousar em um hospital, o que não era possível por causa da neblina.

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No primeiro treino livre para o GP da China, os pilotos deram um total de apenas 124 voltas. O melhor nelas foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull, com 1min50s491, seguido pelo brasileiro Felipe Massa, da Williams, com 1min52s086. Seis pilotos nem conseguiram registrar voltas, casos da dupla da Ferrari - Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen - e do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

Com as condições ruins, restou aos pilotos a possibilidade de tentarem entreter os fãs, como fez Hamilton, que tirou fotos com fãs presentes ao circuito chinês e autografou bonés. O inglês, claro, lamentou o dia perdido. "Obviamente não foi um grande dia", disse Hamilton. "A pista estava absolutamente boa e nós poderíamos ter corrido todo o dia hoje sem problemas se não fosse pelas nuvens".

No Twitter, o três vezes campeão mundial pressionou a FIA e os novos proprietários da Fórmula 1, o grupo Liberty Media, para ajustar a programação do fim de semana, concedendo mais tempo para treinos dos pilotos. Ele sugeriu a realização de três treinos livres no sábado e a sessão de classificação no domingo, antes da corrida. "É uma chance para os novos patrões serem proativos e criativos", escreveu.

Até agora, a FIA não deu qualquer indicativo de que vai alterar a programação. O terceiro treino livre está agendado para 1 hora (de Brasília) de sábado (8), com a sessão de classificação marcada para as 4 horas. O GP da China tem largada prevista para as 3 horas deste domingo.

A perspectiva é de tempo bom no sábado, mas a previsão aponta grande possibilidade de chuva no domingo. "Vai ser o mesmo para todos", disse o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Hamilton na Mercedes. "É uma pena esse tempo aqui, mas não há nada que possamos fazer. Estamos muito interessados em ver como estamos aqui, o que não descobrimos hoje".

A vitória de Sebastian Vettel no GP da Austrália, a prova que abriu a temporada 2017 da Fórmula 1, trouxe ânimo para a Ferrari, esperançosa de interromper o domínio da Mercedes. Mas às vésperas do GP da China, marcado para o próximo domingo (9), em Xangai, o próprio alemão tratou de conter qualquer euforia, garantindo que ainda vê a equipe rival como a principal favorita a ganhar as provas e faturar o título mundial.

"Acho que a Mercedes ainda tem que ser a favorita, obviamente. Fizemos uma primeira corrida muito forte. Pelo menos como fazemos na equipe, é pensar em uma corrida de cada vez. Eu sei, nós sabemos que temos um bom pacote que nos coloca em um lugar forte, mas ainda há muitas coisas", afirmou o alemão.

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O campeonato de 2016 não foi dos melhores para a Ferrari. A equipe não venceu sequer uma corrida e não foi superada apenas pela Mercedes, mas também pela Red Bull, ficando na terceira posição no Mundial de Construtores. Comparando a última temporada com o atual momento, Vettel apontou que a equipe italiana melhorou muito.

"Com certeza muitas coisas mudaram desde o ano passado. A equipe evoluiu. Eu acho que em geral estamos em uma posição muito melhor. As pessoas estão mais confortáveis na equipe. O trabalho que está sendo feito é muito mais direcionado e, em geral, estamos mais confiantes com a forma como trabalhamos agora e esperamos que continuemos nessa tendência para mostrar isso também na pista", comentou.

Vettel destacou, porém, que ele e a Ferrari não poderiam ter um início de campeonato melhor, aumentando a motivação para seguir trabalhando na dura tarefa de interromper a hegemonia da Mercedes e voltar a conquistar um título mundial. "Quando voltei para a fábrica, as pessoas estavam muito felizes e motivadas a trabalhar ainda mais, o que obviamente é o que precisamos. É apenas a primeira corrida, por isso não significa muito, mas com certeza, como eu disse, é a melhor maneira de começar", comentou.

Na China, Vettel conquistou uma única vitória, em 2009, quando competia pela Red Bull. O primeiro treino livre em Xangai será disputado ainda nesta quinta-feira, às 23 horas (de Brasília). A largada da segunda prova do campeonato está agendada para as 3 horas de domingo.

O início da temporada de 2016 da Fórmula 1 é todo de Nico Rosberg. Líder da classificação após vencer as duas primeiras etapas - Austrália e Bahrein -, o piloto alemão conseguiu neste sábado a pole para o GP da China, que acontecerá neste domingo, às 3 horas (de Brasília), no circuito de Xangai. Melhor ainda para ele, o seu companheiro de Mercedes e maior rival na briga pelo título, o inglês Lewis Hamilton, teve problemas no motor e largará da última posição no grid.

O tricampeão da categoria já iniciou o treino oficial deste sábado sabendo que perderia cinco posições por causa da troca de caixa de câmbio. Mas as coisas para Hamilton pioraram mais com os problemas na sua unidade de potência ainda no Q1, fazendo com que tenha que começar a corrida na 22.ª e última colocação. O inglês não deixava um treino oficial na primeira parte desde o GP da Hungria de 2014, em Hungaroring.

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Já Rosberg passeou pela pista de Xangai. Só foi incomodado, um pouco, pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, no início do Q3, mas nada que o alemão não pudesse recuperar. Fez rapidamente a melhor volta em 1min35s402 e abriu 0s5 de diferença para os rivais. Com sua primeira pole na temporada de 2016, Rosberg obteve a 23.ª na carreira, superando o espanhol Fernando Alonso.

Dominantes de forma surpreendente nos primeiros treinos livres, os dois carros da Ferrari foram bem na classificação. Só não esperavam que o australiano Daniel Ricciardo fosse ainda melhor com sua Red Bull e "roubasse" a segunda colocação do grid, com 1min35s917. Assim, Raikkonen e o alemão Sebastian Vettel, nesta ordem, sairão na segunda fila. Na sequência, aparecem o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, e o russo Daniil Kvyat, também da Red Bull.

Os pilotos brasileiros não tiveram sorte no Q2. Na parte final da segunda parte do treino, Felipe Massa e Felipe Nasr estavam prontos para dar a volta rápida quando a Force India do alemão Nico Hulkenberg teve um problema com a roda dianteira esquerda, que se soltou. Logo a direção da prova acionou a bandeira vermelha e ninguém teve mais tempo para nada. Assim, o piloto da Williams sairá da 11.ª posição e o da Sauber, da 16.ª. Até Fernando Alonso, de volta após se recuperar da forte batida na estreia na Austrália, foi prejudicado e largará em 12.º.

Confira o grid de largada do GP da China:

1.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min35s402

2.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min35s917

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min35s972

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min36s246

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min36s296

6.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - 1min36s399

7.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - 1min36s865

8.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) - 1min36s88

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - 1min37s194

10.º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India) - sem tempo

11.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min37s347

12.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min38s826

13.º - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min39s093

14.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min39s830

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min40s742

16.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min42s430

17.º - Kevin Magnussen (DIN/Renault) - 1min38s673

18.º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas) - 1min38s770

19.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - 1min39s528

20.º - Rio Haryanto (IND/Manor) - 1min40s264

21.º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) - sem tempo

22.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - sem tempo

O finlandês Kimi Raikkonen foi o grande destaque do primeiro dia de treinos livres da Fórmula 1 para o GP de Xangai, que acontecerá no domingo. Nesta sexta-feira, o piloto da Ferrari foi o mais rápido do dia depois de cravar o tempo de 1min36s896 na segunda sessão, após encontrar dificuldades pela manhã e ser somente o quinto. Ele explicou que a diferença de desempenho se deu por conta dos pneus.

"Foi um dia difícil no geral, eu estava sofrendo para ter atrito nos pneus, provavelmente por causa do vento. Eu estava escorregando muito e não me sentia muito bem. Quando coloquei os pneus supermacios, eles funcionaram melhor, tive mais atrito e isso me ajudou a ter uma volta muito boa", declarou Raikkonen.

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Agora, o piloto da Ferrari espera aproveitar as informações coletadas para fazer bonito no treino classificatório deste sábado, mas sabe que outras questões também influenciarão no resultado. "Vamos ver como as condições do tempo estarão amanhã, mas vamos tentar ter um bom dia e tirar o máximo para a corrida."

Logo atrás de Raikkonen na classificação, apareceu o outro piloto da Ferrari, Sebastian Vettel. O tetracampeão mundial também se mostrou satisfeito com o resultado do treino desta sexta, mas foi mais contundente ao cobrar evolução no seu carro para a prova de domingo.

"A sexta-feira não é tão importante em termos de posição, mas em termos de sensação. Nós tivemos um dia decente e a sensação com o carro foi boa, mas ainda podemos melhor, principalmente o balanço. Esta noite teremos muito trabalho a fazer, para melhorar tudo. Com certeza, a pole é nossa meta, mas ainda é apenas sexta, então eu não me estressaria tanto", comentou.

A Ferrari surpreendeu nesta sexta-feira e mostrou que irá forte para o GP da China deste fim de semana, em Xangai. No segundo treino livre do dia, a escuderia italiana desbancou a favorita Mercedes e viu seus dois pilotos cravarem os melhores tempos da sessão. O finlandês Kimi Raikkonen foi o mais veloz.

Raikkonen foi o único a completar a volta abaixo de 1min37s. Seu melhor tempo na segunda sessão foi 1min36s896, seguido de perto por seu companheiro de equipe Sebastian Vettel. O tetracampeão mundial foi o segundo mais rápido do dia com a marca de 1min37s005.

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Somente depois dos dois pilotos da Ferrari apareceram os carros da Mercedes. A terceira posição ficou com o líder do Mundial e vencedor das duas primeiras provas do calendário, Nico Rosberg, que marcou 1min37s133. Pouco atrás, apareceu seu companheiro, o inglês Lewis Hamilton, com 1min37s329.

Ferrari e Mercedes, aliás, deram mostras de que dominarão mais uma vez o fim de semana. Isso porque o quinto colocado, Daniel Ricciardo, da Red Bull, apareceu mais de oito décimos atrás de Hamilton, com o tempo de 1min38s143. Completando os seis primeiros, Max Verstappen, da Toro Rosso, fez 1min38s268.

A sexta-feira acabou sendo péssima para os brasileiros. Depois de sofrer com seus pneus na primeira sessão, Felipe Massa, da Williams, foi somente o 14.º na parte da tarde, ao cravar 1min39s214. Já Felipe Nasr, foi ainda pior e terminou apenas em 20.º, com 1min41s066.

Massa, aliás, foi um dos protagonistas da sessão da manhã ao sofrer dois estouros de pneus, que o impediram de marcar tempo no primeiro treino. Kevin Magnussen também sofreu com um estouro e a atividade chegou a ficar paralisada por mais de 20 minutos, antes que Nico Rosberg fosse o mais rápido, com o tempo de 1min38s037.

O brasileiro Felipe Massa acredita que pode conseguir ir ao pódio pela primeira vez em 2016 no próximo fim de semana, quando será realizado o GP da China. Motivado para a prova, o brasileiro acredita que as características do circuito de Xangai podem ajudá-lo a tirar o máximo potencial do carro da Williams para conquistar o seu melhor resultado, até agora, na temporada 2016 da Fórmula 1.

"Eu tive boas corridas lá, incluindo no ano passado quando terminou em quinto. Estou ansioso para outra boa corrida, e talvez até mesmo terminar no pódio", afirmou Massa, que tem o segundo lugar em 2008, quando estava na Williams como seu melhor resultado, e agora quer explorar a potência do motor Mercedes em uma pista com uma longa reta, com quase 1,4km de extensão.

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Há outro fator que aumenta a motivação de Massa para o GP da China, o fanatismo da torcida local. "Eu acho que Xangai é uma pista agradável e é sempre fantástico voltar para a China. Eu tenho muitos fãs lá, e sempre gosto de vê-los. Temos pessoas esperando fora do hotel durante todo o dia, por isso é realmente incrível estar com eles. Eu estou realmente ansioso para isso. Os fãs sempre tem vários presentes para mim e minha família, o que é incrível", disse.

Antes do GP da China, Massa ficou em quinto lugar na Austrália, na abertura do campeonato, e em oitavo no Bahrein. Assim, após duas das 21 provas da temporada, o brasileiro soma 14 pontos e ocupa a sétima posição no Mundial de Pilotos.

O espanhol Fernando Alonso explicou que ainda não pode garantir se terá condições de participar do GP do China, marcado para o próximo fim de semana, em Xangai. O piloto da McLaren preferiu adotar um discurso cauteloso às vésperas do início das atividades de pista, pois ainda precisa receber o aval dos médicos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Após sofrer um grave acidente no GP da Austrália, em 20 de março, na abertura da temporada 2016 da Fórmula 1, Alonso chegou a ir ao Bahrein, mas acabou sendo vetado pelos médicos na véspera do início dos treinos livres pela equipe médica da FIA em razão dos efeitos do acidente sofrido em Melbourne.

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Desde então, Alonso voltou a trabalhar e exibe ansiedade para estar de volta ao cockpit em Xangai, mas admite que ainda não pode assegurar a sua participação no GP da China, embora destaque ter realizado toda a preparação para o fim de semana da terceira etapa do campeonato.

"Foi decepcionante quando disseram que eu não poderia correr no Bahrein, mas respeito inteiramente a decisão da equipe médica da FIA", disse Alonso. "Enquanto eu espero que possa estar de volta ao cockpit na sexta-feira, até que receba a liberação dos médicos da corrida, não posso assumir nada, mas estou continuando a me preparar para o fim de semana de corrida normalmente", disse.

No GP do Bahrein, Alonso foi substituído pelo reserva Stoffel Vandoorne, que assegurou o primeiro ponto da McLaren no campeonato ao terminar a corrida na décima colocação. E a equipe destaca que o belga está de sobreaviso caso a participação do espanhol seja mais uma vez vetada pela equipe médica da FIA.

"Mais uma vez, Stoffel estará em alerta até que Fernando tem a sua consulta de rotina com os médicos da FIA na quinta-feira, e até lá estaremos nos preparando normalmente", disse o diretor de corrida da McLaren, Eric Boullier. "Fernando está se recuperando em casa e treinando como de costume, e nós, como ele, esperamos vê-lo de volta ao carro. Vamos aceitar o resultado, seja ele qual for", acrescentou o dirigente.

Fora do GP do Bahrein, Alonso relatou como foi acompanhar a corrida de uma forma bem diferente da que está acostumado. "Também foi interessante para mim ver o fim de semana de corrida se desenrolar a partir de uma perspectiva diferente, o que me ajudou a compreender tudo o que é necessário para colocar os carros na pista e aprender muito sobre os diferentes processos, embora eu ainda prefira estar correndo. Eu sempre gostei de pilotar na China, eu ganhei lá duas vezes antes e espero ter condições de participar de algumas boas batalhas na pista e realizar mais progressos neste fim de semana", comentou.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) enfim cedeu à pressão das equipes e pilotos da Fórmula 1. Nesta quinta-feira (7), seu presidente, Jean Todt, e o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, aceitaram a proposta dos times de retornar ao sistema antigo de classificação nos treinos de sábado. A volta do formato tradicional deverá ser oficializado nos próximos dias pelo Conselho Mundial de Automobilismo.

O formato antigo voltará já na próxima corrida, o GP da China, que será disputado em Xangai no dia 17. "Esta proposta, se aprovada pelos organismos da F1, terá efeito a partir do GP da China e será aplicada para o restante da temporada", afirmou a FIA, em comunicado respaldado também por Ecclestone.

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Com esta decisão, chega ao fim a maior novidade da temporada 2016 da F1. O treino classificatório havia recebido um acréscimo na disputa neste ano, numa tentativa de dar maior emoção ao treino. Pelo novo formato, o piloto mais lento da pista era eliminado a cada 1min30s durante as três sessões - Q1, Q2 e Q3.

O objetivo era aumentar a expectativa pela definição da pole position porque, com estas eliminações graduais, restariam apenas dois pilotos na pista em busca do primeiro lugar do grid. O formato, contudo, não saiu como o esperado. No GPs da Austrália e do Bahrein, os treinos classificatórios foram marcados pela pouca atratividade e pela evidente insatisfação dos pilotos. No Brasil, até narradores e comentaristas criticaram abertamente o formato durante as transmissões.

Ao fim do primeiro GP do ano, em Melbourne, equipes e pilotos reclamaram, sem sucesso. A pressão aumentou antes do GP do Bahrein. E, depois de mais um treino desanimador, as demonstrações de insatisfação cresceram no paddock de Sakhir. Os times se reuniram e assinaram em conjunto, em rara caso de unanimidade entre eles, carta para pedir o fim do novo formato.

"Diante do pedido unânime dos times, encaminhado em carta recebida hoje, o presidente da FIA, Jean Todt, e Bernie Ecclestone, representante dos detentores dos direitos da F1, aceitaram, conforme os interesses do campeonato, submeter uma proposta à Comissão da F1 e do Conselho Mundial de Automobilismo de reverter o treino classificatório para o modelo utilizado em 2015", declarou a FIA, no comunicado.

A Federação revelou que as equipes pediram mudanças também na estrutura dos finais de semana de corrida, visando a temporada 2017. A entidade, contudo, não deu detalhes sobre as propostas. "Jean Todt e Bernie Ecclestone receberam bem a ideia apresentada pelas equipes de fazer uma avaliação global de todo o formato do fim de semana [de competição] para a temporada 2017", informou a FIA.

Felipe Nasr voltou a somar pontos no Mundial de Pilotos da Fórmula 1. O piloto estreante se destacou desta vez no GP da China, disputado na madrugada deste domingo, no Circuito de Xangai. Ele cruzou a linha de chegada em oitavo e colocou novamente a Sauber em boa situação no Mundial de Construtores.

A tarefa, contudo, não foi fácil. Nasr precisou segurar a Lotus e a Toro Rosso para terminar a prova na zona de pontuação. "Não foi uma corrida fácil, lutamos contra a Lotus e a Toro Rosso e elas pareciam ter um ritmo melhor do que a gente", comentou o brasileiro, que largou em nono.

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Mostrando agressividade para atacar e defender, Nasr se manteve entre os dez primeiros colocados durante toda a prova e, no fim, contou com o abandono do holandês Max Verstappen para ficar em oitavo.

"Tirei tudo o que podia do carro e também da estratégia, então podemos ficar satisfeitos com o resultado", disse Nasr, que viu o companheiro também terminar no Top 10 - o sueco Marcus Ericsson ficou em 10º. "Foi um ótimo dia para a equipe, já que os dois carros marcaram pontos. Estou satisfeito por todos."

Com o resultado, Nasr chegou aos 14 pontos e figura agora na sétima colocação. Entre as equipes, seu resultado e o de Ericsson deixaram a Sauber numa inesperada quarta colocação no Mundial de Construtores, atrás apenas da Mercedes, Ferrari e Williams.

Sebastian Vettel quer repetir neste domingo, no GP da China, a estratégia de pneus que usou para superar a Mercedes no GP da Malásia, há duas semanas. O alemão conta com o desgaste dos compostos para obter vantagem porque não conseguiu alcançar Lewis Hamilton e Nico Rosberg no treino classificatório, em Xangai. Hamilton, na pole position, foi quase um segundo mais veloz que o piloto da Ferrari, neste sábado.

"Provavelmente estaremos mais próximos na corrida. Minha aposta é que a Mercedes, e outras equipes, estão indo melhor nos treinos [do que nas corridas]. Então era importante para nós que ficássemos o mais perto deles no treino", avaliou o tetracampeão da Fórmula 1, que sairá em terceiro neste domingo.

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No Circuito de Xangai, Vettel vai tentar tirar essa diferença para a Mercedes na estratégia dos pneus, como fez em Sepang. O alemão largará com compostos médios, mais resistentes e que devem deixar o piloto mais tempo na pista antes de fazer sua primeira parada nos boxes. Hamilton e Rosberg sairão do grid com pneus macios, que devem se degradar mais rapidamente. Foi assim que Vettel ganhou na Malásia.

Desta vez, ele diz contar também com uma largada melhor, já que esteve perto de perder muitas posições nas primeiras curvas da Malásia. "Eu ainda preciso me acostumar com alguns procedimentos da Ferrari. Mas aqui com certeza irei melhor na largada. Funciona melhor com a nossa equipe quando temos maior aderência no asfalto [caso de Xangai]", afirmou.

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