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Motivado pela renovação de contrato com a Mercedes, Lewis Hamilton liderou com certa tranquilidade o primeiro treino livre do GP de Mônaco de Fórmula 1, em Montecarlo, nesta quinta-feira. A surpresa da sessão inicial foi o holandês Max Verstappen, o segundo mais veloz. Felipe Massa registrou o 10º tempo e Felipe Nasr foi apenas o 16º colocado.

Hamilton cravou o melhor tempo da sessão, com 1min18s750, enquanto o piloto mais jovem da F1 anotou 1min18s899. O inglês, contudo, acertou a marca logo no início da sessão - e depois aproveitou o restante do treino para testar novidades em sua Mercedes. Já Verstappen só obteve seu melhor tempo nos instantes finais da atividade, quando o circuito de rua de Mônaco apresentava condições mais favoráveis.

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Com o bom desempenho, Hamilton ofuscou o companheiro Nico Rosberg, vencedor da prova em 2014 e vitorioso na última etapa do atual campeonato. O alemão ficou um segundo atrás do inglês, com 1min19s762. Sem exibir o mesmo ritmo do parceiro da Mercedes, Rosberg quase comprometeu seu treino ao raspar o muro na curva Tabac.

Entre os tradicionais rivais da temporada, o alemão Sebastian Vettel foi quem mais se aproximou de Hamilton. Com 1min19s086, obteve o quarto tempo, atrás do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull. Parceiro de Vettel na Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen foi apenas o oitavo colocado, com 1min19s679.

Felipe Massa, mesmo sem enfrentar qualquer incidente no difícil traçado de Montecarlo, registrou apenas o 10º tempo. Marcando 1min19s766, ficou quase um segundo à frente do companheiro de Williams, Valtteri Bottas. O finlandês teve problemas nos freios do seu carro e não conseguiu passar do 17º lugar, com 1min20s917. Além disso, Bottas raspou um dos muros do circuito por duas vezes.

Max Verstappen não foi a única surpresa do dia. Seu companheiro na Toro Rosso, o espanhol Carlos Sainz foi o quinto mais veloz, com 1min19s245. O Top 10 teve ainda o venezuelano Pastor Maldonado, colocando sua Lotus na sexta posição (1min19s454), e o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, no sétimo lugar (1min19s520).

Os carros da McLaren voltaram a exibir performance modesta nesta quinta. O espanhol Fernando Alonso registrou o 11º tempo, com 1min19s791. E o inglês Jenson Button, com problemas no carro, foi o 12º, com 1min20s202, após completar apenas 15 voltas no circuito de rua.

O inglês Lewis Hamilton foi soberano no GP do Bahrein e conquistou neste domingo (18) a terceira vitória em quatro corridas disputadas na temporada 2015 da Fórmula 1. Desta vez o atual campeão, que protagonizou boas disputas com Sebastian Vettel nas últimas provas, teve a companhia do outro piloto da Ferrari no pódio. O finlandês Kimi Raikkonen passou o alemão Nico Rosberg na penúltima volta e terminou em segundo. Felipe Massa foi o 10º colocado e Felipe Nasr, o 12º.

Hamilton largou na pole position e venceu a prova de ponta a ponta - sua 36ª vitória na carreira. Chegou aos 96 pontos no Mundial de Pilotos, ampliando a vantagem na liderança. Rosberg assumiu o segundo lugar, agora com 66, desbancando Vettel por apenas um ponto. Raikkonen subiu para o quarto posto, com 42, e empurrou Massa para o quinto lugar, com 31 pontos. O brasileiro largou dos boxes após ter problemas em sua Williams na volta de apresentação.

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Na melhor corrida do ano até agora, o destaque foi Raikkonen, que não subia ao pódio desde o GP da Coreia do Sul de 2013. Neste domingo ele brigou de igual para igual com Rosberg e ofuscou Vettel pela primeira vez na temporada. O alemão abusou dos erros, fez três paradas e não conseguiu se aproximar dos líderes da prova.

A CORRIDA - O GP do Bahrein teve início antes mesmo da largada neste domingo. Felipe Massa enfrentou problemas em sua Williams na saída para a volta de apresentação e precisou iniciar a prova dos boxes, contribuindo para desequilibrar as forças entre as equipes líderes do campeonato nas primeiras voltas.

Enquanto o brasileiro começava a disputa na última colocação, os carros da Mercedes se defendiam das investidas da Ferrari nas primeiras curvas após a largada. Hamilton manteve a ponta, diante das ameaças de Vettel. E Rosberg foi ultrapassado por Raikkonen.

Mas o domínio da Mercedes não demoraria para ser recomposto. Rosberg deixou o finlandês e o compatriota para trás e recuperou o segundo posto. Vettel chegou a ficar à frente do piloto da Mercedes ao fim da primeira rodada de paradas para troca de pneus. Mas Rosberg não demorou para se estabelecer atrás apenas de Hamilton.

No pelotão intermediário, Massa já se aproximava de Felipe Nasr para iniciar um duelo inédito com o compatriota na temporada. Posição após posição, o piloto da Williams protagonizou boa disputa pela 10ª colocação na volta 21. No 25º giro, Nasr passou o xará, mas sustentou a posição por poucos segundos. Eles seguiram para o pit stop, do qual Massa saiu na frente.

A segunda rodada de parada nos boxes não mudou o equilíbrio de forças na liderança da prova. Hamilton seguia em primeiro, com cerca de quatro segundos de vantagem sobre Rosberg. Raikkonen se mantinha em terceiro, seguido de Valtteri Bottas, da Williams, porém sem sofrer ameaças.

Vettel, por sua vez, começava a chamar atenção pelos erros. As falhas em sequência permitiram a Rosberg ultrapassá-lo três vezes durante toda a corrida, em situações muito parecidas. Um dos erros do piloto da Ferrari custaram uma parada extra nos boxes, sua terceira da prova, para trocar o bico do carro.

No bloco daqueles que brigavam para terminar a corrida na zona de pontuação, Massa teve melhor destino que Nasr após a disputa direta entre os brasileiros. O piloto da Williams manteve a ascensão em direção aos primeiros colocados, enquanto Nasr tinha dificuldade para sustentar sua posição. Na 49ª volta, Massa aparecia em 8º. O compatriota da Sauber figurava em 13º.

Lá na frente, Rosberg chegou a sonhar com a primeira colocação ao reduzir a diferença para o líder. Mas Hamilton logo abriu nova vantagem e não teve problemas para buscar a bandeirada.

O alemão, por sua vez, passou a se preocupar com a aproximação de Raikkonen. E, depois de se beneficiar dos erros de Vettel, falhou na penúltima volta da corrida e facilitou a ultrapassagem do outro piloto da Ferrari.

Felipe Massa perdeu ritmo nas última voltas e chegou a ser ultrapassado pelo russo Daniil Kvyat, da Red Bull. O brasileiro terminou em 10º, somando ao menos um ponto na classificação geral - seu companheiro Valtteri Bottas foi o quarto colocado. Já Felipe Nasr, que chegou a passar Alonso na metade da prova, cruzou a linha de chegada em 12º.

A McLaren teve outra corrida difícil na temporada. Jenson Button não conseguiu nem largar neste domingo. Com problemas no primeiro treino livre e na classificação, no sábado, o inglês nem foi para a pista em Sakhir. O espanhol Fernando Alonso conseguiu terminar a corrida, porém sem empolgar. Foi o 11º, fora da zona de pontuação.

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada somente no dia 10 de maio, em Barcelona. O GP da Espanha vai marcar o início da temporada europeia no Mundial.

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1h35min05s809

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 3s380

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 06s033

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 42s957

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 43s989

6º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min01s751

7º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1min24s763

8º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 1 volta

9º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), a 1 volta

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12º - Felipe Nasr (Bra/Sauber), a 1 volta

13º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1 volta

14º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

15º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

16º - Will Stevens (ING/Marussia), a 2 voltas

17º - Roberto Merhi (ESP/Marussia), a 3 voltas

Não completaram a prova:

Max Verstappen (HOL/Toro Rosso)

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Jenson Button (ING/McLaren)

A temporada 2015 da Fórmula 1 vai começar da mesma forma que terminou o campeonato passado: com Lewis Hamilton na frente. Campeão do mundo e vencedor da última prova do ano, o inglês terá a chance de repetir a dose no GP da Austrália, neste domingo, ao largar na pole position. Seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, vai sair em segundo e o brasileiro Felipe Massa parte do terceiro posto. Felipe Nasr é o 11º do grid.

Hamilton obteve sua quarta pole em Melbourne praticamente sem ser ameaçado no treino classificatório deste sábado. O atual campeão foi o mais veloz nas três sessões do treino e não deu chances a Rosberg. Foi pouco mais de meio segundo mais rápido que o companheiro alemão, que vinha apresentando bom rendimento nos treinos livres e foi destaque na pré-temporada.

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Com amplo domínio, os dois carros da Mercedes exibiam flagrante superioridade durante toda a atividade. A dupla era ao menos um segundo mais rápida que os demais. Felipe Massa e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, eram quem mais se aproximavam dos pilotos da Mercedes.

O brasileiro foi mais rápido no Q1, sendo superado pelos carros da Ferrari e pelo companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, no Q2. Mas na última e decisiva sessão Massa registrou grande volta, superando Vettel, o finlandês Kimi Raikkonen e Bottas.

Felipe Nasr também apresentou bom rendimento, apesar das limitações da Sauber e da ausência no primeiro treino livre do GP, na sexta-feira. Ele se destacou no Q1 e quase surpreendeu na sessão seguinte. Somente nos instantes finais do Q2 perdeu a vaga que garantiria sua presença na briga pela pole, no Q3.

Nasr e o sueco Marcus Ericsson, seu companheiro na Sauber, entraram na pista neste sábado aliviados pelo fim do imbróglio judicial entre a equipe e o holandês Giedo Van der Garde. O piloto, que cobrava um lugar na equipe nesta temporada, fez um acordo financeiro com a diretoria da Sauber e desistiu de correr na Austrália.

Assim, Nasr pôde mostrar seu potencial no Circuito de Albert Park sem qualquer preocupação. Ele foi dois segundos e meio mais rápido que Ericsson, que não passou do 16º lugar no grid. O brasileiro vai largar logo à frente do holandês Max Verstappen, que se tornará o piloto mais jovem a disputar uma prova da F1, no domingo. O piloto da Toro Rosso tem apenas 17 anos.

A decepção do dia ficou por conta da McLaren. O inglês Jenson Button e o dinamarquês Kevin Magnussen, substituto de Fernando Alonso na Austrália, tiveram fraco rendimento e não conseguiram passar do Q3. A dupla vai largar nas últimas colocações do grid, na 17ª e 18ª colocação, respectivamente.

O grid terá apenas 18 carros em Melbourne porque a Marussia, apesar dos seus esforços, não conseguiu colocar seus dois carros na pista neste sábado. Desta forma, o britânico Will Stevens e o espanhol Roberto Merhi não poderão estrear na F1 neste fim de semana.

Por ter confirmado tardiamente sua presença no Mundial deste ano, após desistir da categoria no fim do ano passado, a Marussia perdeu tempo na preparação do seu carro e ficou de fora das três baterias de testes da pré-temporada. Agora, espera fazer seu retorno na próxima etapa do campeonato, na Malásia, no dia 29.

A primeira corrida da temporada 2015 tem largada marcada para as 2 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília), em Melbourne.

 

Confira o grid de largada para o GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min26s327

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min26s921

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min27s718

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min27s757

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min27s790

6º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min28s087

7º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min28s329

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min28s510

9º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min28s560

10º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 1min29s480

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11º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min28s800

12º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 1min28s868

13º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 1min29s070

14º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min29s208

15º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min29s209

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16º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min31s376

17º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min31s422

18º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), 1min32s037

A Fórmula 1 mudou de continente nesta semana, mas não teve alterações nos resultados. Com Lewis Hamilton à frente, a Mercedes manteve o domínio no primeiro treino livre do GP dos Estados Unidos, nesta sexta-feira. O piloto inglês deixou para trás o rival e companheiro Nico Rosberg, que também está na briga pelo título, e o compatriota Jenson Button, da McLaren, no Circuito das Américas, em Austin.

A primeira atividade do fim de semana contou com dois brasileiros na pista norte-americana. Além de Felipe Massa, o reserva da Williams, Felipe Nasr, teve bom desempenho e superou o compatriota mais experiente. O piloto de 22 anos, que substituiu o finlandês Valtteri Bottas, obteve o oitavo tempo da sessão, com 1min41s545, enquanto o titular da Williams foi o 11º, com 1min41s907.

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Na ponta, Hamilton e Rosberg dominaram o treino desde que entraram na pista. O inglês realizou quatro voltas a menos que o alemão no circuito, mas foi o suficiente para marcar o melhor tempo da sessão, com 1min39s941. O vice-líder do campeonato anotou 1min40s233. Quem mais se aproximou da dupla foi Jenson Button, com 1min40s319, perto de ameaçar Rosberg.

A McLaren não se destacou apenas com Button. Seu companheiro, o dinamarquês Kevin Magnussen, registrou o quinto melhor tempo do primeiro treino (1min40s987). À frente dele, o russo Daniil Kvyat anotou o quarto, com 1min40s887.

A Ferrari e a Red Bull não conseguiram se aproximar da Mercedes. O espanhol Fernando Alonso foi o sexto (1min41s065), enquanto o finlandês Kimi Raikkonen foi apenas o 12º - 1min41s965. Já o alemão Sebastian Vettel, da equipe austríaca, foi o sétimo colocado (1min41s463). Único a vencer corridas neste ano além da Mercedes, o australiano Daniel Ricciardo obteve apenas o 17º tempo, com 1min42s598.

Completaram o Top 10 da sessão inicial o alemão Nico Hülkenberg (1min41s722) e o holandês Max Verstappen (1min41s785). Substituto do francês Jean-Éric Vergne, da Toro Rosso, neste primeiro treino, o holandês marcou o décimo tempo.

O segundo treino livre do GP dos Estados Unidos terá início às 17 horas (horário de Brasília).

O grave acidente sofrido pelo francês Jules Bianchi ofuscou completamente a nova dobradinha da Mercedes na Fórmula 1. Sem clima para comemorar o primeiro e o segundo lugar obtidos no GP do Japão, o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg lamentaram a batida que levou o piloto da Marussia direto para o hospital.

"Nossos primeiros pensamentos estão com Jules. Isso se sobrepõe a todo o resto. Quando um de nós se envolve em um acidente, todos rezamos por ele. Perto disso, o resultado da corrida não tem qualquer significado", declarou o inglês, que ampliou a vantagem na liderança do campeonato.

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Superado pelo companheiro, Rosberg também manteve o semblante sério no silencioso pódio da corrida japonesa, encerrada de forma precoce por causa do acidente. "Meus pensamentos estão com nosso colega Jules, sua família e seus companheiros de equipe. Estamos esperando por notícias positivas".

O alemão Sebastian Vettel completou o pódio em Suzuka. E, assim como os rivais da Mercedes, não comemorou o resultado. "Tudo que aconteceu durante a corrida na pista é secundário hoje. Um de nós está em um mau momento e ainda não sabemos exatamente como ele está. Esperamos receber boas notícias em breve. Todos os pilotos estão preocupados com ele, porque sabemos como a pista estava escorregadia hoje", comentou o piloto da Red Bull.

Jules Bianchi sofreu o grave acidente na volta 43 ao atingir o guindaste que estava removendo a Sauber de Adrian Sutil - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes. O choque do francês, porém, foi mais forte, enquanto Sutil saiu caminhando do primeiro incidente, e causou o encerramento precoce da corrida na 44ª das 53 voltas previstas.

O piloto de 25 anos foi encaminhado ao hospital logo após o acidente. E precisou ser submetido a uma operação. De acordo com comunicado oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Bianchi sofreu uma "grave" lesão na cabeça e será transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois da cirurgia.

CAMPEONATO - Com sua oitava vitória na temporada, Hamilton abriu 10 pontos de vantagem sobre Rosberg: 266 contra 256. A nova dobradinha deixou a Mercedes muito perto do título do Mundial de Construtores. Ao chegar aos 522, precisa de apenas mais um triunfo para assegurar o troféu por antecipação. A segunda posição pertence à Red Bull, com 332 pontos.

Com um fim de prova preocupante devido ao “grave” acidente de Jules Bianchi, Hamilton vence pela segunda vez no Japão. Rosberg foi o segundo, Ricciardo em terceiro e Massa na sétima posição

Depois da intensa polêmica no GP da Bélgica, Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg neste domingo e venceu o GP da Itália de Fórmula 1. O inglês contou com um erro do alemão, então líder da prova, para alcançar o primeiro lugar no Circuito de Monza e reequilibrar o Mundial de Pilotos. O brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao terminar em terceiro lugar.

O piloto da Williams não subia ao pódio desde o GP da Espanha do ano passado, ainda com a Ferrari. Este é o seu 37º pódio na carreira, o primeiro da temporada. Neste ano, ele vinha sendo superado com frequência pelo companheiro Valtteri Bottas, que já acumulou quatro pódios na temporada e apresenta boa vantagem na classificação geral.

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Hamilton, por sua vez, assegurou sua 6ª vitória do ano e a 28ª na Fórmula 1. O triunfo deste domingo teve sabor especial por ter sido obtido justamente por causa de um erro de Rosberg, seu companheiro e rival dentro da Mercedes. Na etapa passada, o alemão tirara o inglês da disputa pela vitória em um toque logo no início da corrida. A manobra gerou polêmica e até uma advertência da equipe a Rosberg.

Além do troco, Hamilton consegue reduzir a vantagem do companheiro no Mundial. A vantagem de 29 pontos caiu para 22 - 238 contra 216 pontos. Pole position, o inglês largou mal neste domingo e chegou a figurar em quarto lugar, mas reagiu rapidamente. E contou com a sorte para superar Rosberg, que passou direto em uma curva, perdeu tempo e acabou cedendo o primeiro lugar ao companheiro de equipe.

A ultrapassagem "limpa", sem qualquer atrito, gerou alívio na Mercedes, preocupada com mais um possível confronto direto entre os dois pilotos na pista. Depois da polêmica da Bélgica, o chefe de equipe, Toto Wolff, criticou publicamente a manobra de Rosberg e avisou que não toleraria outro incidente como aquele.

A CORRIDA - Se na etapa passada Hamilton passara Rosberg logo na largada, nesta o alemão deu o troco e deixou o pole position para trás logo na saída. Hesitante, o inglês caiu para o quarto lugar. No duelo interno da Williams, Massa foi quem se saiu melhor. Chegou a figurar em segundo antes de ser passado por Kevin Magnussen na primeira curva. Bottas teve péssima largada, ao cair de terceiro para o 11º lugar.

Com Rosberg na ponta, os demais pilotos iniciaram a disputa para se aproximar do líder. Na 5ª volta, Massa ultrapassou Magnussen, superado também por Hamilton. Em grande ritmo, o brasileiro cravava a melhor volta da corrida antes da 10ª volta e conseguiu se aproximar do líder quando Rosberg cometeu erro, deixou a pista, mas manteve a ponta.

Apesar do bom rendimento, Massa não resistiu às investidas de Hamilton e foi ultrapassado na 10ª volta. Em terceiro, tinha vantagem de 10 segundos sobre o quarto, Magnussen. No pelotão intermediário, seu companheiro Bottas fazia corrida de recuperação e chegou a ficar em quarto, atrás de Massa antes da primeira rodada de paradas nos boxes, a partir da 19ª volta.

O brasileiro trocou os pneus na 24ª volta e voltou à pista em quinto lugar. Logo já figurava em 3º. Rosberg e Hamilton também pararam, sem trocas de posições. Bottas, por sua vez, retornou na 9ª colocação. Mas não demorou para se aproximar novamente de Massa, deixando para trás Sebastian Vettel.

Massa, contudo, não chegou a ter seu lugar no pódio ameaçado. Sem oscilar, ele mantinha a boa vantagem, que chegava a 17 segundos. Bottas, de olho na posição do brasileiro, passou a se preocupar com a reação de Daniel Ricciardo, em mais uma grande prova. Ele protagonizou grande duelo com o companheiro Vettel, após uma série de ultrapassagens e alcançou o quinto posto.

Na briga pela ponta, Hamilton contou com a sorte para desbancar Rosberg da primeira posição na 29ª volta. O alemão repetiu erro cometido no início da prova e passou reto na mesma curva que quase já o havia tirado da liderança. O inglês agradeceu e não perdeu a oportunidade de alcançar o primeiro lugar, trazendo alívio para a Mercedes, que foi poupada de novo duelo entre os dois pilotos.

Enquanto a torcida vibrava com a alternância da ponta, Fernando Alonso se despedia da prova, na mesma volta. Com um problema no ERS (sistema de recuperação de energia), o piloto da Ferrari precisou abandonar a pista, decepcionando as fanáticos torcedores italianos em Monza.

No pelotão dianteiro, Hamilton sustentou a vantagem, que chegou a alcançar mais de quatro segundos, e não deixou Rosberg se aproximar. Massa, em posição tranquila, conduziu sua Williams com bom rendimento até a bandeirada final.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas para a disputa da corrida noturna em Cingapura. A etapa será sediada no Circuito Marina Bay Street no dia 21.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h19min10s236

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 3s1

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 25s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 40s7

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s3

6º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 59s9

7º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 62s5

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a 63s

9º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 63s5

10º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 66s1

11º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 71s1

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 72s6

13º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 73s

14º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

15º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), a 1 volta

16º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

17º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

19º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 2 voltas

20º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Max Chilton (ING/Marussia)

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Depois de uma corrida atribulada na Bélgica e reuniões e declarações polêmicas, Lewis Hamilton só quer fazer uma prova "limpa" na Itália, sem incidentes e atritos, principalmente com o companheiro de Mercedes, Nico Rosberg. "Só espero um fim de semana limpo", declarou o piloto britânico, neste sábado (6), após faturar a pole position do GP da Itália, em Monza.

Na última etapa, Hamilton tinha uma corrida promissora pela frente até que Rosberg o tocou na segunda volta e praticamente acabou com sua prova. A manobra polêmica do alemão gerou discussões e reuniões dentro da equipe, além de diversas explicações em entrevistas à imprensa nos dias seguintes. Rosberg acabou sendo repreendido pela direção da Mercedes.

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O incidente, contudo, não alterou a situação da equipe e os pilotos seguem com liberdade para disputar posições, apesar da vantagem de 29 pontos de Rosberg na liderança do Mundial. "Estamos livres para correr. Esta foi a decisão da semana passada, e assim vai continuar", destacou Hamilton neste sábado.

Ele também projeta uma corrida limpa ao se referir à confiabilidade do carro. Após enfrentar problemas nas etapas passadas e na sexta-feira, Hamilton viu o carro do companheiro apresentar falhas no câmbio no último treino livre, na manhã deste sábado.

"Vocês viram que tivemos problemas ontem [sexta]. Nico teve um problema hoje. Estamos tentando melhorar em algumas áreas na equipe como um todo. Mas estou muito satisfeito e grato pela sessão que tivemos hoje. É uma sensação incrível", afirmou.

Diplomático, o inglês projetou um bom resultado para o time no domingo. "Espero que amanhã possamos obter uma nova dobradinha no pódio", declarou. "Mas esperamos uma boa disputa com os carros da Williams. Acho que isso seria ótimo para os fãs", afirmou.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff classificou de "inaceitável" o toque de Nico Rosberg em Lewis Hamilton durante o GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo. Preocupado e visivelmente insatisfeito com o episódio, o dirigente afirmou que colisões como esta "não vão mais acontecer" na equipe.

O incidente que voltou a esquentar o clima dentro da Mercedes e irritou Wolff aconteceu logo na segunda volta da corrida. Rosberg acertou o carro do companheiro Lewis Hamilton ao tentar a ultrapassagem que lhe daria a primeira posição, perdida logo na largada. Na tentativa, porém, o alemão acertou e furou o pneu traseiro esquerdo do inglês.

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O toque praticamente acabou com a corrida de Hamilton, que caiu para o pelotão traseiro após parar nos boxes e não conseguiu fazer uma corrida de recuperação. Insatisfeito, ele pediu para abandonar a prova ainda no início, diante da resistência da direção da Mercedes, que só liberou o retorno aos boxes faltando quatro voltas para o fim da prova.

Como consequência, a equipe teve apenas um piloto somando pontos neste fim de semana no Mundial de Construtores, maior objetivo da equipe na temporada. Rosberg terminou a prova em segundo e ampliou a vantagem sobre Hamilton no Mundial de Pilotos.

Wolff mostrou insatisfação com o incidente não apenas por causa da perda de pontos mas também porque o episódio infringiu as regras que ele estipulou para regular a disputa direta entre os dois pilotos.

"Temos uma política bem clara de deixar os pilotos entrarem na disputa nesta temporada, mas com uma regra número: não causem incidentes entre si. Ver aquele tipo de contato, logo cedo na corrida... Foi algo em um nível inaceitável de risco", criticou o chefe da Mercedes.

"Vimos o pior dos cenários acontecendo, quando os pilotos tiveram o contato e isso nos custou uma dobradinha no pódio hoje. Vimos que nosso carro tinha o tipo de performance para a dobradinha", declarou Wolff. "Isso não pode - e não irá - acontecer novamente", ressaltou.

O dirigente afirmou que a equipe se esforçará para concentrar o seu foco na conquista do Mundial de Construtores nas próximas etapas. "Está claro que precisamos reforçar nosso foco em assegurar o título de Construtores ao garantirmos o potencial de ambos os carros nas próximas corridas. Temos que reagrupar para voltarmos mais fortes em Monza".

Apesar da preocupação de Wolff, a Mercedes exige grande vantagem na liderança do Mundial de Construtores. Soma 411 pontos, bem à frente dos 254 da Red Bull, a segunda colocada. A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 7 de setembro, em Monza, na Itália.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg voltaram a concentrar as atenções da Fórmula 1 neste domingo. Um toque do alemão logo na segunda volta do GP da Bélgica praticamente acabou com a corrida do inglês e esquentou mais uma vez a disputa interna na Mercedes pelo título no Mundial de Pilotos.

O toque estourou o pneu traseiro esquerdo de Hamilton, que caiu para o pelotão traseiro após parar nos boxes e não conseguiu fazer uma corrida de recuperação. Insatisfeito, ele pediu para abandonar a prova ainda no início diante da resistência da direção da Mercedes, que só liberou o retorno aos boxes faltando quatro voltas para o fim da prova.

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Irritado com a manobra de Rosberg no início, Hamilton e Rosberg fizeram uma breve reunião com a Mercedes. E o inglês revelou que o alemão teria admitido o toque intencional em seu carro. "Acabamos de nos reunir e ele basicamente disse que fez de propósito. Ele disse que fez de propósito", repetiu o inglês, diante da imprensa.

"Ele disse que poderia evitar o toque. Disse: 'Eu fiz para provar que tinha razão'", afirmou Hamilton, sem esconder a incredulidade por ter ouvido as supostas palavras do companheiro de equipe. "Mas vocês não precisam acreditar em mim. Podem perguntar ao Toto [Wolff] e ao Paddy [Lowe], que também não estão felizes com ele", declarou Hamilton, referindo-se aos dirigentes da Mercedes.

"Eu fiquei assombrado quando estava na reunião. Vocês precisam perguntar para a ele o que ele estava querendo provar", completou o inglês, vice-líder do campeonato, atrás somente de Rosberg no Mundial. O alemão chegou aos 220 pontos, contra 191 do piloto britânico.

O alemão também falou com os jornalistas depois da reunião, mas não revelou detalhes sobre a reunião. "Não seria correto falar sobre isso. Eu não quero entrar em detalhes agora sobre quem pediu desculpas", declarou o piloto, que terminou o GP da Bélgica na segunda colocação, atrás do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

"Tivemos uma conversa, o que é importante em circunstâncias como essa, porque obviamente o que aconteceu custou ao time muitos pontos. Este é o grande foco e a questão mais importante diante do que aconteceu hoje", declarou Rosberg.L

Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg no segundo treino livre do GP da Bélgica, que será disputado neste domingo. Em mais um embate entre os pilotos da Mercedes, o inglês superou o alemão por 0s6 e cravou o melhor tempo do dia no Circuito de Spa-Francorchamps, nesta sexta-feira.

Hamilton marcou 1min49s189, mais de dois segundos abaixo do 1min51s577 marcado por Rosberg no início do dia. O alemão registrou o tempo de 1min49s793 na segunda sessão. E, como aconteceu na primeira, o espanhol Fernando Alonso ficou com o terceiro tempo, com 1min49s930.

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Felipe Massa surpreendeu ao exibir grande evolução no intervalo entre os dois treinos. Após ficar em 15º no início do dia, o brasileiro cravou o quarto melhor tempo do dia, ficando atrás somente dos carros da Mercedes e de Alonso. Ele deixou para trás o companheiro de Williams, Valtteri Bottas, que o tinha superado na sessão inicial.

Massa marcou o tempo de 1min50s327, contra 1min50s677 de Bottas, sexto melhor piloto do segundo treino. O Top 10 teve ainda o inglês Jenson Button, em quinto, o russo Daniil Kvyat, em sétimo, o australiano Daniel Ricciardo, em oitavo, o dinamarquês Kevin Magnussen, em nono, e o alemão Nico Hulkenberg, em décimo.

Com estes resultados, a Williams mostrou que segue sendo a equipe com desempenho mais próximo da Mercedes antes do reinício do campeonato, após o recesso de verão na Europa. A Red Bull, única a desbancar a favorita no pódio neste ano, teve fraco rendimento nesta sexta, com Ricciardo e Sebastian Vettel.

O australiano chegou a ficar no Top 10 nas duas sessões. Já Vettel teve desempenho discreto no primeiro treino do dia e nem chegou a entrar na pista na atividade seguinte. Por causa de um problema elétrico no motor de sua Red Bull, não registrou voltas.

O estreante Andre Lotterer, da Alemanha, melhorou em três segundos o seu desempenho, mas seguiu no pelotão traseiro. Foi o 20º colocado com sua Caterham. Já Max Chilton retomou seu posto na Marussia após ser substituído pelo norte-americano Alexander Rossi.

Na quinta, a equipe anunciou que o estreante substituiria Chilton em todo o fim de semana. Mas, nesta sexta, voltou atrás e escalou o britânico para reassumir seu posto a partir do segundo treino livre - Rossi pilotou na sessão de abertura do fim de semana.

A segunda sessão de treinos em Spa contou com dois incidentes. Logo no início, Pastor Maldonado paralisou as ações ao acertar sua Lotus no muro de proteção. Ele acabou deixando o treino mais cedo, com apenas duas voltas completadas, e sem registrar tempo. Mais tarde, o mexicano Esteban Gutierrez parou na pista com problemas no câmbio de sua Sauber.

O indicador de condições para aprovação de crédito para grandes empresas para este terceiro trimestre de 2014 está no maior nível desde o segundo trimestre de 2011, mostra a pesquisa de Indicadores de Condições de Crédito, divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Banco Central (BC). O indicador ficou em 0,25 ponto para o terceiro trimestre, ante 0,08 no segundo trimestre. A pesquisa do BC é qualitativa e foi feita com executivos de 46 instituições financeiras, em junho. O indicador varia de -2,0 (menos concessões de crédito) a 2,0 (mais concessões).

Já o indicador de condições de aprovação de crédito habitacional para o terceiro trimestre ficou em -0,33, situação "um pouco mais restritiva", afirmou o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, durante apresentação do Boletim Regional, no Rio de Janeiro.

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Hamilton destacou que o crédito ao consumo cresceu nos anos recentes, mas agora, "na margem, está estabilizado". O Indicador de Condições de Crédito a consumo para o terceiro trimestre registrou -0,13 ponto nas aprovações, exatamente a mesma leitura referente ao segundo trimestre.

A taxa preferencial, calculada pelo BC para medir o custo de crédito, ficou em 15,1% em maio, ante a mínima histórica de fevereiro de 2013, de 10,8%. Segundo Hamilton, a alta de 4,3 pontos porcentuais "é natural". "Nesse período, o BC fez ajuste importante das condições monetárias", afirmou.

Para o diretor do BC, "a taxa preferencial é a melhor proxy que temos para o custo do crédito na economia brasileira". São usados no cálculo da taxa, entre outros critérios, indicadores de taxas de juros para pessoas jurídicas com operações de crédito em três ou mais bancos, sendo pelo menos uma maior ou igual a R$ 5 milhões.

Economia internacional

O BC trabalha com o cenário de continuidade da normalização das condições monetárias por parte do Federal Reserve, o banco central norte-americano, segundo Hamilton. "A normalização começou em dezembro e vai seguir curso ao longo do tempo. O BC está atento a isso e preparado para lidar com impactos sobre a economia e os mercados", afirmou Hamilton em entrevista coletiva após a apresentação do Boletim Regional do BC, no Rio de Janeiro.

Ainda no plano internacional, Hamilton destacou que grande parte do impacto da crise da Argentina sobre o Brasil já pode ter ocorrido, pois as exportações para o país vizinho já recuaram "mais de 30% em relação ao ano passado".

Segundo o diretor do BC, a Argentina é importante parceiro comercial do Brasil, sobretudo como mercado comprador de produtos manufaturados. Assim, à medida que haja desaceleração forte na economia argentina, haverá repercussão no Brasil.

Lewis Hamilton teve um fim de semana complicado no Circuito de Hockenheim. Depois de sofrer com um problema nos freios, no sábado, perdeu a chance de brigar pela position. E correu o risco de largar dos boxes, por causa da troca dos freios. Escapou da punição, mas perdeu cinco posições no grid por instalar nova caixa de câmbio em sua Mercedes. Acabou largando em 20º. Mesmo assim, chegou em 3º no GP da Alemanha, neste domingo (20).

"Eu fiz tudo o que podia, me diverti bastante", disse o inglês, que comemorou a chegada ao pódio, contra todos os prognósticos. Hamilton protagonizou os melhores momentos da corrida, ultrapassando até dois carros ao mesmo tempo - Daniel Ricciardo e Kimi Raikkonen. Com grande ritmo, chegou a sonhar com o segundo lugar, de Valtteri Bottas.

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"Foi muito difícil passar por todos os carros de forma segura. Acabei sofrendo um toque com Jenson [Button]. Achei que ele ia abrir a porta, o que ele já tinha feito antes, mas acabei decidindo mal", avaliou Hamilton, sobre o momento em que correu mais riscos na prova.

Mesmo assim, o piloto inglês se manteve na pista e fez seguidas vítimas até cruzar a linha de chegada em terceiro. "Foi complicado fazer as ultrapassagens, por isso estou tão feliz em conseguir alguns pontos", comemorou.

Antes da prova, Hamilton quase teve que largar dos boxes por trocar o fornecedor do disco de freio, que falhou no sábado. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acatou seu pedido e o liberou para sair normalmente do grid. O piloto, contudo, precisou trocar a caixa de câmbio, o que rendeu a perda de cinco posições.

No campeonato, o inglês viu aumentar a vantagem do companheiro Nico Rosberg. O alemão soma agora 190 pontos, 14 a mais que Hamilton, ainda na vice-liderança.

Silverstone, o templo sagrado do automobilismo, presenteou os pilotos e seus admiradores com uma corrida sensacional neste domingo (6). Além de completar o número de 50 GPs no calendário da F1, a pista inglesa observava, tranquilamente, o domínio das Mercedes na temporada.

Cinco dias após negar qualquer amizade com o alemão Nico Rosberg, o inglês Lewis Hamilton revelou uma conversa com o companheiro de Mercedes e reafirmou o bom relacionamento com o amigo de adolescência. Os dois entraram em atrito durante o GP de Mônaco de Fórmula 1 no fim de semana passado.

"Somos amigos há um bom tempo e, como amigos, temos nossos altos e baixos. Hoje pudemos conversar e estamos bem, continuamos amigos", declarou Hamilton em sua conta no Twitter. Ele ainda adicionou a hashtag "#noproblem" (sem problemas) e uma foto antiga dos dois pilotos, ainda adolescentes, no post.

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Hamilton e Rosberg protagonizaram a primeira polêmica dentro da Mercedes, que venceu as seis corridas da temporada até agora. A "guerra fria" entre os dois pilotos teve início no treino classificatório quando o alemão liderava a sessão, com a pole position encaminhada, e cometeu um erro que obrigou o fim precoce da sessão.

O inglês acabou sendo prejudicado porque vinha fazendo tempo superior ao companheiro quando a atividade foi suspensa. Rosberg chegou a ser investigado pelos comissários da prova, mas foi absolvido. Hamilton, contudo, não escondeu a insatisfação, que aumentou no domingo quando o alemão ganhou a corrida de ponta a ponta.

No apertado circuito de rua de Montecarlo, Hamilton perdeu uma grande chance de ultrapassagem por causa da entrada do safety car na pista. E, ao fim da prova, cobrou a Mercedes por não ter antecipado sua parada, que lhe daria melhores chances na corrida. Depois, sugeriu que a equipe favoreceu Rosberg.

A polêmica, enfim, parece ter sido finalizada nesta sexta com a conversa entre os dois pilotos. Na quinta-feira, o chefe de equipe Toto Wolff, minimizou a disputa entre os dois. "Fizeram algumas comparações com a rivalidade entre Senna e Prost, o que foi um elogio a Lewis e Nico, mas a situação aqui é bem diferente", declarou o dirigente.

"Nossa filosofia é de permitir que nossos pilotos disputem entre si: vamos deixá-los brincando com seus brinquedos, a não ser que os quebrem. Eles sabem que não vamos tolerar qualquer incidente", enfatizou Wolff.

O GP de Mônaco esquentou de vez o clima dentro da Mercedes. Depois do polêmico fim de treino no sábado, no qual Lewis Hamilton acabou sendo prejudicado por um erro de Nico Rosberg, o piloto inglês fez críticas à sua equipe durante a corrida deste domingo, através do rádio.

Hamilton sugeriu que o alemão teria sido beneficiado pelo time no circuito de rua de Montecarlo, em razão das escolhas da Mercedes nas paradas nos boxes. Ele ficou irritado quando perdeu a grande chance de tentar ameaçar a liderança de Rosberg na segunda rodada de paradas para troca de pneus.

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O pit stop foi antecipado por quase todas as equipes quando entrou na pista o safety car pela segunda vez durante a prova. Os carros acabaram ficando emparelhados novamente, sem abrir espaço para Hamilton surpreender Rosberg com uma parada adiantada.

"Eu não acredito que temos que parar agora. Vocês poderiam ao menos me informar sobre quais são as minhas opções? Nós deveríamos ter parado na volta anterior, mas eu sabia que vocês não me chamariam [para o pit stop]", declarou o inglês, sem esconder a crítica às decisões da Mercedes.

As declarações confirmaram o clima de guerra que os dois pilotos vêm criando dentro do time. Durante a corrida, Hamilton cobrou a equipe para receber mais informações sobre a distância para o líder Rosberg quando seu engenheiro passou a fornecer dados sobre Daniel Ricciardo, que vinha logo na sua cola.

Largando na segunda colocação, Hamilton praticamente não teve chances de passar pelo companheiro durante a corrida no apertado circuito de Montecarlo. Para piorar, uma sujeira em seu olho o prejudicou nas voltas finais, quando tentava se aproximar de Rosberg.

"Eu me senti muito forte hoje. Mas correr com um olho só é virtualmente impossível. Eu estava tentando levantar minha viseira, o que só piorou. Eu pilotei com todo o meu coração e fiz tudo o que podia, de forma limpa. Eu sinto que pilotei de forma limpa o fim de semana inteiro", disse o inglês, alfinetando Rosberg.

A polêmica teve início no treino classificatório de sábado. O alemão liderava o Q3 e estava perto de confirmar a pole position quando cometeu um erro e acabou saindo da pista. A falha impediu a continuação do treino e evitou que Hamilton superasse seu melhor tempo, na briga pela pole. O inglês, que apresentava ritmo superior, suspeitou que o companheiro teria cometido o erro de forma proposital para antecipar o fim da sessão. Rosberg, contudo, escapou de punição.

Como vem se tornando recorrente na temporada, os pilotos da Mercedes tiveram reações opostas neste sábado (10), ao fim do treino que definiu o grid de largada do GP da Espanha de Fórmula 1. Lewis Hamilton festejou a quarta pole position seguida, enquanto Nico Rosberg não escondeu a decepção pela nova derrota no duelo direto contra o companheiro de equipe.

"Eu realmente tive que tirar tudo do carro e mais um pouco para conseguir a pole. E estou muito feliz por ter conseguido", festejou o piloto inglês, que venceu as últimas três corridas do ano. "O trabalho duro da equipe e o desenvolvimento do carro me inspiraram muito neste fim de semana. Nunca pude dirigir um carro com tal performance", exaltou.

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Hamilton obteve a melhor volta do Q3 nos últimos instantes do treino classificatório, desbancando novamente Rosberg. A diferença de apenas dois décimos surpreendeu o piloto alemão. "Foi uma surpresa porque minha volta foi boa e pensei que tinha conseguido [a pole]", disse, ao admitir a decepção. "Claro que nunca o subestimei porque eu sabia que ele não estava forçando tudo".

"Terei um pouco de desvantagem por largar em segundo, mas será uma reta tão longa até a primeira curva que eu espero ter uma largada melhor para ultrapassar Lewis amanhã", projetou Rosberg, gerando expectativa por um novo duelo entre os companheiros de equipe, como já aconteceu no GP do Bahrein.

Se depender da Mercedes, a dupla terá nova oportunidade para disputar cada metro do traçado neste domingo. "Queremos que aquela disputa no Bahrein aconteça em toda corrida! Com certeza isso vai significar mais cabelos brancos em nós, mas é disso que se trata o automobilismo. E é assim que queremos continuar. A disputa no automobilismo é a nossa filosofia, mas sem perder de vista que a equipe vem em primeiro lugar", disse Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes, neste sábado.

Lewis Hamilton voltou a se impor no Circuito da Catalunha, em Barcelona, neste sábado. Depois de dominar os treinos livres na sexta-feira, o inglês cravou o melhor tempo da classificação e assegurou sua quarta pole position na temporada 2014 da Fórmula 1. Seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, sairá em segundo, e Daniel Ricciardo, da Red Bull, em terceiro. Felipe Massa vai largar em nono.

Com este resultado, a Mercedes acumulou a quinta pole em cinco etapas neste ano. Ainda sem perder na temporada, a equipe mostrou que também apresentou boas novidades para o GP da Espanha e segue como a favorita para vencer neste domingo. Hamilton tentará faturar sua quarta vitória consecutiva, o que confirmaria seu grande favoritismo para o título.

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Hamilton obteve a pole neste sábado ao marcar 1min25s232, contra 1min25s400 de Rosberg, que mais cedo havia liderado o terceiro e último treino livre em Barcelona. Ricciardo, grande surpresa da temporada até agora, anotou 1min26s285. O trio dominou as três sessões da classificação e não deram chances aos rivais.

Felipe Massa, por sua vez, mostrou evolução em comparação aos treinos livres de sexta-feira. Na última sessão livre, antes da classificação, ele obteve o quarto melhor tempo. Na briga pelo grid, o brasileiro teve bom início. Foi o quinto mais rápido no Q1, e o quarto no Q2, sempre atrás dos carros da Mercedes e de Ricciardo.

Na última sessão, porém, o piloto da Williams resolveu apostar em apenas uma tentativa na pista. Ele entrou na disputa somente nos instantes finais do Q3, mas cometeu um erro na parte final do traçado e não conseguiu passar do nono lugar, a última posição em disputa na sessão porque Sebastian Vettel já havia desistido por problemas no carro.

Com o resultado, Massa acabou sendo superado pelo companheiro Valtteri Bottas. O finlandês obteve o quarto melhor tempo e vai largar cinco posições à frente do brasileiro. O francês Romain Grosjean (Lotus), os dois carros da Ferrari, com o finlandês Kimi Raikkonen e o espanhol Fernando Alonso, e o inglês Jenson Button, da McLaren, também largarão no Top 10.

Vettel será o décimo colocado porque nem chegou a marcar tempo no Q3. Ele teve novo problema no carro no início da sessão e abandonou o treino. O alemão, que praticamente não treinou na sexta em razão de uma falha elétrica em sua Red Bull, ainda corre o risco de sofrer punição e perder posições no grid se trocar o câmbio, provável causa do problema deste sábado.

No pelotão traseiro, o venezuelano Pastor Maldonado protagonizou mais uma vacilada neste sábado. Ele perdeu o controle logo nos primeiros instantes do treino e acertou o muro, sem maior perigo. Por causa dos danos causados a sua Lotus, ele não pôde continuar no treino e ficou sem tempo. Mas não ficou com o último lugar por causa da punição aplicada ao francês Jean-Eric Vergne na sexta-feira.

O piloto da Toro Rosso perdeu uma das rodas do seu carro durante o segundo treino livre e foi punido com a perda de dez posições no grid. Como obteve o 16º melhor tempo neste sábado, caiu direto para a última colocação do grid. A corrida deste domingo em Barcelona terá início às 9 horas (de Brasília).

 

Confira o grid de largada para o GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

5º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

6º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari)

7º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

8º - Jenson Button (ING/McLaren)

9º - Felipe Massa (BRA/Williams)

10º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

11º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

12º - Sergio Perez (MEX/Force India)

13º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

14º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

15º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren)

16º - Adrian Sutil (ALE/Sauber)

17º - Max Chilton (ING/Marussia)

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia)

19º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

20º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

21º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

22º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

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