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O jovem holandês Max Verstappen foi o destaque da cerimônia de premiação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizada na noite desta sexta-feira, em Viena. O piloto de 19 anos, da Red Bull, levou dois prêmios: de Melhor Ação do ano e de Personalidade do Ano.

O primeiro se deve à inesperada ultrapassagem que fez sobre o alemão Nico Rosberg durante o GP do Brasil, em novembro, sob forte chuva. O movimento, que surpreendeu o público e até mesmo Rosberg, confirmou a fama de ousado que Verstappen cultivou ao longo do ano, com manobras arriscadas e ações polêmicas e até criticadas pelos rivais durante as corridas.

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Por causa disso, ele levou também o prêmio de Personalidade do Ano. Além das manobras nas pistas, o holandês também chamou a atenção pelas declarações públicas, nas quais entrou em embates contra pilotos mais experientes, como o tetracampeão Sebastian Vettel, da Ferrari.

Verstappen surge como a principal aposta dos organizadores da F-1 para restabelecer a categoria, que vem sofrendo com quedas de audiência na TV e públicos menores nas arquibancadas. Por causa da idade, o holandês vem atraindo a atenção de fãs mais jovens para a F-1.

A cerimônia também marcou a entrega dos troféus de campeão para Nico Rosberg e para a Mercedes, como campeã do Mundial de Construtores. O inglês Lewis Hamilton levou o troféu de segundo colocado, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, ficou na terceira colocação geral no Mundial de Pilotos.

Depois de evitar o título antecipado de Nico Rosberg no México, Lewis Hamilton terá mais uma dura missão pela frente no Brasil. No Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o piloto inglês terá que vencer ou torcer para o companheiro de Mercedes não chegar em primeiro para seguir com chances de levar o tetracampeonato em Abu Dabi, na última etapa da temporada.

Mas a recorrente busca pela recuperação no Mundial de Pilotos não desanima o inglês. Hamilton segue confiante na conquista do título. "Desde que comecei na Fórmula 1 eu vejo que tudo pode mudar no último momento", diz o piloto. "Então você tem que lugar até o fim amargo. Eu nunca venci no Brasil e estou disposto a mudar isso neste fim de semana."

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Hamilton está buscando motivação nas vitórias obtidas nos Estados Unidos e no México, que evitaram o título antecipado de Rosberg. "É ótimo saber que poderei repetir o tipo de performance que mostrei nas últimas duas corridas. Todo mundo trabalhou muito duro e o carro estava perfeito", afirma.

É com este ritmo que o inglês espera superar novamente o companheiro alemão em Interlagos. Afinal, Rosberg só precisa da vitória no Brasil, onde costuma ir muito bem: venceu as duas últimas corridas no circuito paulistano. Hamilton, portanto, precisa buscar o triunfo para se manter na briga.

"É um cenário incomum: lutar por algo sem saber com certeza se o que conquistarmos será o suficiente para ter sucesso. Um resultado será doloroso, o outro poderá significar uma grande conquista", diz o tricampeão.

Em uma corrida imprevisível na Malásia, a Red Bull contou com o azar da Mercedes neste domingo para fazer uma dobradinha no pódio. O australiano Daniel Ricciardo chegou na frente, seguido do holandês Max Verstappen. O alemão Nico Rosberg completou o pódio após fazer uma corrida de recuperação, em razão de uma batida no início. Já o inglês Lewis Hamilton perdeu a chance de vencer e recuperar a liderança do campeonato por causa de um problema no carro. O brasileiro Felipe Massa terminou em 13º lugar.

Com o resultado, Rosberg não apenas sustentou a vantagem como ampliou a frente sobre Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Tem agora 288 pontos, contra 265 do companheiro de equipe. A dobradinha da Red Bull impediu o tricampeonato da Mercedes no Mundial de Construtores, por antecipação. O título, contudo, segue próximo. A Mercedes tem 553 pontos, contra 359 da equipe austríaca.

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Não foram as variações climáticas e nem o novo asfalto do Circuito de Sepang os responsáveis pela definição da corrida disputada na madrugada deste domingo. Um problema no carro de Hamilton e um toque do alemão Sebastian Vettel em Rosberg logo na largada praticamente deram o tom da imprevisível 16ª prova da temporada.

Largando na pole position, Hamilton era o grande favorito em Sepang. Era a oportunidade de se recuperar da prova de Cingapura, quando perdeu a liderança do campeonato para Rosberg. E o ritmo exibido nos últimos treinos livres e na classificação credenciavam o inglês a brigar por mais uma vitória no ano.

Hamilton sustentou a ponta, de olho em Rosberg, que viria logo atrás. Mas uma investida de Vettel pelo meio do pelotão acabou com as chances do alemão da Mercedes superar o inglês na largada. O toque acabou com a prova de Vettel e empurrou Rosberg para o pelotão do fundo. Provocou ainda a entrada do safety car na pista.

A partir daí, os pilotos da Mercedes passaram a fazer uma corrida de opostos. Hamilton sustentava a ponta com certa folga, enquanto Rosberg iniciava uma poderosa corrida de recuperação - na 14ª volta, já aparecia na zona de pontuação, entre os dez primeiros colocados. Ricciardo e Verstappen, da Red Bull, vinham na cola de Hamilton à espera de uma oportunidade.

Durante a maior parte da prova, Hamilton liderou seguido pelos carros da Red Bull, pela Ferrari de Kimi Raikkonen e pela Mercedes de Rosberg, que não demorou para figurar em 5º lugar. Parecia o cenário ideal para Hamilton retomar a ponta do campeonato. Até que o motor do seu carro começou a pegar fogo na 41ª volta.

A organização da prova acionou o safety car virtual, permitindo a Ricciardo, Verstappen e Rosberg fazer mais um pit stop, praticamente dando os contornos finais da prova. Raikkonen cruzou a linha de chegada em quarto lugar, seguido por Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams.

O brasileiro fez corrida discreta e não conseguiu se aproximar da zona de pontuação por causa de uma parada extra durante a prova. Massa fez três pit stops, um deles por causa de um pneu furado, o que sabotou sua estratégia e o afastou dos líderes.

Felipe Nasr teve uma prova ainda mais problemática. Novamente sofrendo com superaquecimento dos freios de sua Sauber, o brasileiro precisou abandonar a prova na 48ª das 56 voltas da corrida disputada na Malásia.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista já no próximo fim de semana para a disputa do GP do Japão, em Suzuka.

 

Confira a classificação final do GP da Malásia:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1h37min12s776

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 2s443

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 25S516

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 28S785

5º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min01s582

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min03s794

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min05s205

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min14s062

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min21s816

10º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min35s466

11º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min38s878

12º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

13º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

Não completaram a prova:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

Esteban Gutiérrez (MEX/Haas),

Kevin Magnussen (DIN/Renault),

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Dando sinais de que não deixará barato a perda a liderança do Mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton reagiu neste sábado ao faturar a pole position do GP da Malásia. Com uma marca incrível, o piloto da Mercedes desbancou o companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg, e se mostrou pronto para recuperar a ponta do campeonato. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, largará em terceiro. Felipe Massa sairá em 10º e Felipe Nasr, em 18º.

Após perder a liderança para Rosberg na última corrida, em Cingapura, Hamilton iniciou sua reação na sexta-feira. O alemão foi o mais rápido no primeiro treino, mas o inglês deu a resposta na segunda sessão, cravando o melhor tempo do dia. Na madrugada deste sábado, o tricampeão foi melhor novamente, no terceiro treino livre, e cravou sua oitava pole do ano na sessão classificatória.

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Foi sua 57ª pole da carreira e a 51ª da Mercedes em 54 corridas disputadas. Hamilton foi tão bem neste sábado que quase bateu o recorde do Circuito de Sepang. Com 1min32s850, marcou a melhor pole position do traçado - Michael Schumacher, com 1min33s074, tinha o melhor tempo, desde 2004. Só ficou atrás do 1min32s582 registrado pelo espanhol Fernando Alonso no Q1 do treino de 2005.

O treino deste sábado foi marcado pelo amplo domínio da Mercedes. Como vem acontecendo na temporada, Verstappen foi quem mais se aproximou. Porém, não o suficiente para desbancar a dupla da equipe dominante. Depois da Mercedes, vieram as duplas da Red Bull, Ferrari e Force India, sem maiores surpresas no Top 10.

Verstappen e seu companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, fizeram bom duelo pelo terceiro posto. Ricciardo não conseguiu superar o holandês, mas se garantiu à frente do alemão Sebastian Vettel e do finlandês Kimi Raikkonen, todos correndo na marca de 1min33s.

O mexicano Sergio Pérez foi o primeiro a correr abaixo desta marca. Ficou com o sétimo lugar, à frente do companheiro Nico Hülkenberg. A maior surpresa do treino foi o inglês Jenson Button, que conseguiu colocar sua McLaren no Q3. Fernando Alonso, da mesma equipe, completou apenas uma volta, para registro, neste sábado, porque cumpriria punição, largando da última colocação.

Button largará em nono, à frente de Massa, que, novamente, esteve longe de brilhar. Mesmo assim, obteve melhor rendimento que o companheiro de Williams. O finlandês Valtteri Bottas foi eliminado no Q2 e vai largar em 11º, logo atrás do brasileiro.

Outro brasileiro na disputa, Felipe Nasr teve desempenho discreto. Com dificuldades em sua limitada Sauber, o piloto não passou do Q1. Assim, largará em 18º, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro de equipe.

O GP da Malásia, o 16º da temporada, está marcado para as 4 horas da madrugada deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s850

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min33s264

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min33s420

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min33s467

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min33s584

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min33s632

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min34s319

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min34s489

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min34s518

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min34s671

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11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min34s577

12º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min35s001

13º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), 1min35s097

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min35s277

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min35s369

16º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min35s374

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17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min35s816

18º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min35s949

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min35s999

20º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min36s451

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min36s587

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min37s155

O alemão Nico Rosberg fez sua parte neste domingo, em Spa-Francorchamps. O piloto da Mercedes escapou dos contratempos da primeira volta do GP da Bélgica, com uma das primeiras voltas mais tumultuadas da temporada, sustentou a ponta da largada à bandeirada e aproveitou a distância para Lewis Hamilton, que largou em penúltimo lugar, para buscar sua sexta vitória do ano.

No entanto, o alemão foi ofuscado por uma reação incrível de Hamilton na 13ª corrida da temporada. Tirando vantagem de batidas, entrada de safety car e imprevistos com rivais, o inglês terminou a prova na 3ª colocação, atrás somente de Rosberg e do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, após largar em 21º. Entre os brasileiros, Felipe Massa foi o 10º e Felipe Nasr, o 17º.

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A grande performance deve aumentar ainda mais a confiança de Hamilton para a sequência do campeonato. Precisando chegar em 7º para sustentar a liderança do Mundial de Pilotos, ele chegou aos 232 pontos, com vantagem de nove sobre Rosberg, ao cruzar a linha de chegada em 3º. Para o alemão, o resultado serviu para reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes e ainda encerrar a sequência de quatro vitórias seguidas do inglês.

A CORRIDA - O GP da Bélgica contou com uma das largadas mais tumultuadas da temporada 2016. Muitos toques entre os carros, pneus furados e saídas de pista movimentaram da segunda até a última posição do grid. Somente Nico Rosberg ficou imune ao agito, ao sustentar a primeira colocação, sem ser ameaçado.

Isso porque Verstappen, que largou ao seu lado, teve uma saída lenta e quase foi ultrapassado pelos dois carros da Ferrari. Numa disputa apertada, ele dividiu a pista com os dois rivais. Sebastian Vettel, por fora, pressionou Kimi Raikkonen contra o holandês e levou a pior. Caiu para o pelotão do fundo. O finlandês e Raikkonen precisaram ir aos boxes. O piloto da Ferrari até contou com princípio de incêndio em seu carro, mas se manteve na corrida.

A movimentada primeira volta da prova belga teve ainda o abandonos de Carlos Sainz Jr., Jenson Button e Pascal Wehrlein. As idas aos boxes e saídas de pista beneficiaram os pilotos brasileiros. Massa, que largou em 10º, já aparecia em 4º na segunda volta. E Nasr, que saiu em 16º, figurava em 11º.

O piloto da Williams, porém, resolveu fazer aposta arriscada ao correr para os boxes para a primeira troca de pneus logo no começo, diante do sinal de safety car virtual, em razão dos contratempos da primeira volta. Massa tirou os supermacios e colocou o pneu macio, pouco mais resistente.

O safety car virtual se tornou real quando Kevin Magnussen bateu forte na famosa curva Eau Rouge, na 7ª volta. Inicialmente, a maior parte dos pilotos foi para os boxes para aproveitar a oportunidade. Mas logo a direção de prova decidiu pela bandeira vermelha, paralisando a corrida na 10ª volta.

Os carros se enfileiraram no pit lane, nos boxes, e só voltaram à pista 15 minutos depois, ainda sob a liderança do safety car. Todo o tumulto das dez primeiras voltas em Spa beneficiaram diretamente dois pilotos do grid: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Largando das últimas posições, eles conseguiram se aproximar dos primeiros colocados após tantas reviravoltas, causadas pelas seguidas trocas de pneus dos rivais.

Quando o safety car deixou a pista, Alonso já aparecia em 4º e Hamilton, em 5º, sendo seguido por Massa. Rosberg liderava, com Ricciardo e Hülkenberg logo atrás. Alonso e Hamilton ascenderam rapidamente no pelotão porque largaram de pneus médios, os mais resistentes à disposição dos pilotos nesta etapa, e não pararam nas primeiras voltas.

Com a disputa liberada novamente, Hamilton logo superou a McLaren do espanhol e a Force India do alemão Nico Hülkenberg. E, mesmo depois de sua primeira parada, na 22ª volta, não demorou para trocar a 9ª pela 3ª posição, atrás somente de Ricciardo, da Red Bull, e Rosberg.

Nem mesmo a segunda parada nos boxes atrapalhou o crescimento do inglês na corrida. Ao trocar os pneus na 33ª volta, retornou atrás de Hülkenberg. Hamilton só precisou de uma volta para deixar o alemão novamente para trás. Daí em diante, o piloto da Mercedes se conformou com a posição, já que Ricciardo tinha dianteira de 10 segundos. Rosberg, quase passeando no traçado belga, sustentava liderança de quase 12 segundos.

Felipe Massa, por sua vez, conseguiu somar um ponto ao terminar na mesma 10ª posição em que largou. O brasileiro alternou bons e maus momentos, como a ultrapassagem sobre Vettel e a perda de posição para Sergio Pérez na metade da prova. Ele não teve ritmo suficiente para brigar com Raikkonen, Valtteri Bottas e Alonso, que disputaram a 7ª posição.

Felipe Nasr, após figurar em 11º, voltou a sofrer com a inconstância da Sauber. Para piorar, sofreu novamente punição por tirar os quatro pneus da pista, ao atacar uma das zebras do traçado. Ele já havia sido punido no sábado pelo mesmo motivo. Desta vez o erro lhe custou cinco segundos. Terminou em 17º, na última colocação.

A maior decepção do dia, contudo, coube a Max Verstappen. Maior atração da torcida belga, o piloto nascido na Bélgica mas radicado na Holanda perdera rendimento após o toque sofrido na primeira curva e não conseguiu mais se recuperar na corrida. Ele ainda levantou o público com uma boa briga com Raikkonen, e seguidos toques entre eles, mas não passou da 11ª posição, sem somar pontos, após largar em 2º.

A próxima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1 será disputada já no próximo fim de semana, na Itália. A corrida em Monza está marcada para o dia 4 de setembro.

 

Confira a classificação final do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h44min51s058

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 14s113

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 27s634

4º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 35s907

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 40s660

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 45s394

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 59s445

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s151

9º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 61s109

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 65s873

11º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 71s138

12º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 73s877

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s474s 0

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 87s097

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 93s165

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

17º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

Jenson Button (ING/McLaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Em um emocionante final de corrida, Lewis Hamilton levou a melhor sobre Nico Rosberg e venceu o GP da Áustria, neste domingo. Sem a chuva que prometia tornar a prova imprevisível, coube ao duelo doméstico da Mercedes trazer emoção à torcida presente no circuito de Spielberg. O inglês superou o alemão na volta final, após um toque que quase tirou Rosberg da prova.

O holandês Max Verstappen ficou com o segundo lugar e o finlandês Kimi Raikkonen herdou o terceiro posto no pódio. Felipe Massa, que largou dos boxes, abandonou a prova nas voltas finais e Felipe Nasr terminou em 13º lugar, em uma bela corrida de recuperação.

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A corrida deste domingo foi definida nas curvas finais do traçado austríaco. Num duelo particular, Hamilton tentou ultrapassar Rosberg e levou a melhor após ser barrado pelo companheiro. Ao jogar o inglês para fora da pista, o alemão perdeu parte da asa dianteira e perdeu ritmo. Ultrapassado por rivais, cruzou a linha de chegada em quarto lugar. A manobra custou a Rosberg uma investigação, que pode causar sua desclassificação.

Com estes resultados, Hamilton voltou a diminuir a diferença para Rosberg no Mundial de Pilotos. Agora o alemão lidera por 11 pontos, com 153 no total, contra 142 do atual bicampeão.

A CORRIDA - A uma boa distância dos seus principais rivais na largada, Lewis Hamilton não teve problemas para sustentar a primeira posição na saída. O mesmo não aconteceu com Nico Hülkenberg, que trocou a segunda pela quinta colocação. Jenson Button foi o maior beneficiado, ao pular para o segundo posto. Distante de Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel largaram em sexto e nono, respectivamente. Mas não demoraram para galgar posições.

Os brasileiros não largaram de posições favoráveis. Nasr saiu em último e Massa teve um problema de última hora e precisou trocar uma das asas. Como consequência, teve que largar dos boxes. O azar na largada foi compensado em parte pelo bom desempenho da dupla na pista austríaca.

Com o trio da frente com pneus ultramacios e os demais com supermacios, logo o pelotão dianteiro foi mudando sua configuração. Kimi Raikkonen passou Button na 7ª volta e assumiu o segundo posto. Enquanto isso, Vettel se aproximava. Rosberg já aparecia em terceiro.

Na 8ª volta, Hülkenberg abriu a primeira sessão de parada nos boxes. E a movimentação no pelotão intermediário favoreceu os brasileiros. Massa subiu para 11º e Nasr era o 14º. O piloto da Sauber fazia grande corrida. Na metade da prova, era o que mais havia ultrapassado e administrava bem os seus pneus. Só fez sua troca na longínqua 43ª volta.

Na briga pela ponta, Hamilton também tentava se manter na pista por mais tempo antes de fazer sua primeira parada. Era seguido por Raikkonen e Max Verstappen. Rosberg, com estratégia diferente, fez sua parada e voltou em 9º lugar.

A situação mudou completamente quando o inglês cansou de esperar pela chuva, que parecia iminente, e parou na 22ª volta. Hamilton adiou o pit stop para colocar direto pneus de chuva ou intermediário. Mas o tempo permaneceu estável e a estratégia não funcionou. Para piorar, uma falha na parada fez com que voltasse atrás de Rosberg.

O alemão, por sua vez, vinha fazendo grande prova. Crava as melhores voltas em sequência e não desperdiçou as chances que surgiram. A melhor delas aconteceu na 27ª volta. Vettel, então líder da prova, foi surpreendido pelo estouro do pneu traseiro direito e parou no meio da pista.

O estouro foi causado pela demora da Ferrari em fazer a primeira parada. Vettel havia completado 26 voltas com supermacios que deveriam durar apenas 16, segundo informações da Pirelli. O incidente causou a entrada do safety car na pista.

Na relargada, na 31ª volta, Massa aparecia em 10º e Nasr, em 7º. Na ponta, Rosberg e Hamilton iniciaram o velho duelo doméstico da Mercedes. A disputa esquentou quando Hamilton fez sua segunda parada, antecipando-se ao alemão, na 55ª volta. Mas novamente uma pequena falha atrapalhou seu pit stop. Ele voltou atrás do companheiro de Mercedes.

Mas, aos poucos, se aproximou, em razão do maior desgaste dos pneus de Rosberg. A diferença foi se reduzindo até que os dois pilotos ficaram quase lado a lado no início da volta final. Numa disputa aberta, Hamilton tentou a ultrapassagem, o alemão fechou a "porta", jogando o inglês para fora da pista.

Porém, Rosberg levou a pior no toque entre os dois carros. Ele perdeu um pedaço da asa dianteira e caiu de ritmo. Perdeu seguidas posições e terminou em quarto lugar, diante da vitória do companheiro. O holandês Max Verstappen ficou com o segundo lugar e o finlandês Kimi Raikkonen herdou o terceiro posto no pódio.

Entre os brasileiros, Massa precisou abandonar na 65ª volta e Nasr terminou numa honrosa 13ª colocação, apesar das limitações da Sauber e de ter largado em último.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam a pista já no próximo fim de semana para a disputa do GP da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone.

 

Confira a classificação final do GP da Áustria:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h27min38s107

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s719

3º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 6s024

4º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 16s710

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 30s981

6º - Jenson Button (ING/McLaren), a 37s706

7º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 44s668

8º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a 47s400

9º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1 volta

10º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

11º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 1 volta

12º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1 volta

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

16º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1 volta

Não completaram a prova:

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

Com uma ajuda inesperada de Lewis Hamilton, Nico Rosberg faturou neste sábado a pole position do GP da Europa, que é disputado em Baku, no Azerbaijão. O inglês, que liderara os três treinos livres, cometeu erro bobo nos minutos finais do Q3 e abriu caminho para a 25ª pole do companheiro alemão da Mercedes. Hamilton largará somente da 10ª colocação. Felipe Massa sairá em 6º e Felipe Nasr, em 16º.

Rosberg não largava da primeira posição desde o GP da Rússia, há três etapas. Com a distância para Hamilton no grid, o alemão terá oportunidade preciosa para voltar a aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos. Com a reação do inglês nas últimas corridas, a diferença entre os dois caiu par apenas nove pontos.

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Apesar da liderança nos treinos livres, Hamilton vinha sendo superado pelo companheiro de equipe na sessão classificatória. Rosberg liderou tanto o Q1 quanto o Q2 e se encaminhava para fechar na frente também no Q3 quando o inglês acertou o muro com a roda dianteira direita e quase quebrou o eixo.

O pequeno incidente causou grande estrago para o treino de Hamilton. Ele precisou abandonar a sessão, faltando ainda 2min30s para o fim, e exigiu a bandeira vermelha, que paralisou o treino por poucos minutos. Na retomada, Rosberg não foi ameaçado pelos rivais. Ele largará ao lado do mexicano Sergio Pérez, da Force India. Eles serão seguidos do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Sem empolgar no tortuoso e perigoso circuito de rua de Baku, a Ferrari precisou se contentar com o quarto e o quinto lugares do grid. O alemão Sebastian Vettel sairá na frente do finlandês Kimi Raikkonen.

Felipe Massa buscou o 6º tempo do Q3, mostrando evolução ao longo da sessão classificatória. O brasileiro havia sido somente o 13º no Q1 e o 10º, no Q2. Em ambos, fora superado pelo companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas. No Q3, Massa deu o troco e foi o mais rápido. Bottas vai largar em 8º.

O treino também foi positivo para Felipe Nasr. Mesmo com dificuldades no freio, ele conseguiu passar do Q1, algo incomum nesta temporada, em razão das limitações da Sauber. O brasileiro vai largar em 16º, quatro posições à frente do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro na Sauber.

O Top 10 do grid terá ainda o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, largando em sétimo. E o holandês Max Verstappen, sensação da temporada, em nono. O jovem piloto vai largar ao lado de Lewis Hamilton, que praticamente não registrou tempo no Q3 por deixar a melhor volta somente para os instantes finais, quando acertou o muro.

A decepção do dia ficou por conta da McLaren. O espanhol Fernando Alonso, que vinha em boa evolução nas últimas etapas, não conseguiu avançar ao Q3. Assim, sairá somente da 14ª colocação. O inglês Jenson Button foi ainda pior. Foi eliminado logo no Q1. Será apenas o 19º colocado.

O GP da Europa, em Baku, será disputado às 10 horas deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min42s758

2º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min43s515

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min43s966

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min43s966

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1min44s269

6º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min44s483

7º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min44s717

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min45s246

9º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min45s570

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 2min01s954

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11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min44s755

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min44s824

13º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min45s000

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min45s270

15º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1min45s349

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1min46s048

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17º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1min45s665

18º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1min45s750

19º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min45s804

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min46s231

21º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1min46s348

22º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min46s394

O inglês Lewis Hamilton cravou o melhor tempo na primeira atividade da Fórmula 1 no novo circuito de Baku, estreante na categoria. No traçado de rua do GP da Europa, no Azerbaijão, o piloto da Mercedes teve a companhia do alemão Nico Rosberg entre os mais rápidos. Hamilton superou o parceiro de equipe por três décimos. O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, foi o terceiro mais veloz.

No tortuoso e apertado traçado, cercado por muros, Hamilton completou os 6 quilômetros de extensão da pista com o tempo de 1min46s435, contra 1min46s812 de Rosberg. Os dois pilotos da Mercedes obtiveram as melhores marcas da primeira sessão livre em Baku com pneus supermacios. Com composto macio, Bottas anotou 1min47s096.

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Bottas foi dois segundos mais rápido que o companheiro de Williams, o brasileiro Felipe Massa. Sem maior brilho, ele foi apenas o oitavo mais veloz do treino, com 1min49s125. O piloto do Brasil ficou atrás do espanhol Fernando Alonso, do alemão Sebastian Vettel, do mexicano Sergio Pérez e do inglês Jenson Button.

Alonso surpreendeu ao levar a McLaren ao quarto posto da sessão, com 1min47s989. Já a Ferrari ficou aquém do esperado, diante do tempo de 1min48s627 registrado por Vettel, quinto mais veloz deste treino de abertura do GP. Pérez, da Force India, anotou 1min48s922 e Button, outro piloto da McLaren, marcou 1min49s019.

O Top 10 do treino teve ainda o espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, e o alemão Nico Hülkenberg, da Force India. O piloto da Espanha registrou 1min49s267 e foi seguido pelo tempo de 1min49s301 do alemão. O brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, foi apenas o 21º e penúltimo da tabela de tempos, com 1min51s771.

MUROS - Considerado perigoso por alguns pilotos, o traçado de rua de Baku não contou com maiores incidentes nesta primeira atividade de sexta. Somente o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e Carlos Sainz, da Toro Rosso, acertaram as muretas, sem maior gravidade.

O traçado incomum é considerado apertado, com faixas de apenas oito metros de largura, passando por trechos que mais parecem vielas, entre prédios mais antigos e construções modernas, ao fundo. Há até um pedaço de "mão dupla" no circuito, em que trechos de ida e volta são separados somente pela grade de proteção. Características como essa, exclusiva deste traçado na F1, traz preocupações para equipes e pilotos em razão da dificuldade de resgate em caso de acidentes.

O segundo treino livre em Baku está marcado para as 10 horas (horário de Brasília) desta sexta. O treino classificatório vai acontecer às 10 horas deste sábado, mesmo horário da corrida de domingo.

Ainda no embalo da sua primeira vitória na temporada, em Mônaco, Lewis Hamilton mandou um recado ao seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg. Mais confiante, o inglês afirmou que "está mais forte do que nunca" e prometeu uma luta intensa na briga pelo título da temporada, apesar da desvantagem no Mundial de Pilotos.

"Provei que estou mais forte do que nunca e estarei assim pelo restante da temporada. Já estou ansioso para o próximo capítulo", disse Hamilton, projetando o GP do Canadá, que será disputado em Montreal. "O circuito de Montreal sempre foi bom para mim, então espero poder brilhar como eu fiz em minha primeira corrida lá."

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Hamilton, que venceu em sua estreia em Montreal ainda em 2007, retomou a confiança ao vencer a tradicional prova disputada nas ruas de Montecarlo. Antes disso, vinha de uma sequência irregular, marcada por diversos problemas em sua Mercedes. Enquanto sofria com a falta de confiabilidade do seu carro, Rosberg emplacou nada menos que quatro vitórias seguidas no início do campeonato.

Com esta sequência, o alemão abriu 24 pontos de vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. "Há ainda um longo caminho pela frente. Mas vimos nestas primeiras seis corridas do ano que tudo é possível e estas reviravoltas vão inevitavelmente para os dois lados", disse, referindo-se à disputa direta com Rosberg.

O inglês também demonstrou preocupação com os demais rivais. O jovem Max Verstappen, por exemplo, venceu na Espanha, dando mais confiança à Red Bull. "Somos a grande equipe do campeonato, mas estamos enfrentando maior pressão dos nossos adversários em comparação ao ano passado. Então, temos que seguir juntos para melhorar as áreas em que ainda fraquejamos", declarou.

Os pilotos da Fórmula 1 vão para a pista em Montreal nesta sexta-feira para os dois primeiros treinos livres do GP canadense. No sábado, o treino classificatório está marcado para as 14 horas (horário de Brasília). A corrida de domingo terá largada às 15 horas.

O musical "Hamilton", inspirado na vida de um dos heróis da independência dos Estados Unidos, Alexander Hamilton, recebeu 16 indicações ao Tony, a grande premiação do teatro na Broadway, o que representa um novo recorde.

O espetáculo escrito por Lin-Manuel Miranda, responsável pelos diálogos, música e letras das canções, superou o recorde anterior, de 15 indicações, que pertencia aos musicais "The Producers", de Mel Brooks, de 2001, e "Billy Elliot" de 2009.

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"The Producers" permanece como o recordista de prêmios no Tony, com 12 estatuetas.

Desde a estreia em agosto do ano passado, "Hamilton" se tornou um fenômeno do teatro americano, atraindo diversas celebridades, incluindo o presidente Barack Obama.

Os ingressos estão esgotados e para conseguir uma entrada é preciso recorrer aos cambistas, que cobram preços estratosféricos, de mais de 500 dólares.

Lewis Hamilton busca mais uma conquista especial no fim de semana. Após se sagrar tricampeão da Fórmula 1 e superar marcas de Ayrton Senna, o inglês quer vencer no Autódromo de Interlagos pela primeira vez na carreira. Para o piloto da Mercedes, chegar na frente no GP do Brasil seria a forma ideal de "saudar" o ídolo brasileiro.

"É uma das poucas corridas que ainda não venci. Se eu puder mudar isso no fim de semana, seria uma forma de saudá-lo [Senna] e também seria mais um grande momento neste ano incrível. Então vou fazer de tudo para que isso aconteça", afirmou Hamilton, antes de desembarcar no Brasil.

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Hamilton vive grande momento na categoria, alcançando sua melhor temporada na F1 desde sua estreia, em 2007. Além de obter o título por antecipação, igualando o tricampeonato de Senna, o piloto da Mercedes superou as 41 vitórias do ídolo (já tem 43) e vem se aproximando do brasileiro em outras marcas importantes ao longo do ano.

"Esta era a corrida em que Senna estava em casa. Quando eu era jovem, sonhava em correr em São Paulo. E eu sempre sentia sua presença na pista", disse Hamilton. "Ele é um herói tão grande no Brasil! E fico feliz por sempre ter uma recepção calorosa dos fãs em São Paulo."

Hamilton tem como melhor resultado em Interlagos o segundo lugar obtido na corrida do ano passado. Daquela vez, seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, venceu a prova. O alemão, embalado pela vitória no México, pode ser novamente o obstáculo em São Paulo.

Para a direção da Mercedes, a disputa interna poderá empolgar a torcida brasileira. "A rivalidade entre Lewis e Nico é boa para o esporte, para a equipe e para eles próprios. Esta corrida sempre oferece surpresas e nunca falha em empolgar o público. Estou ansioso para ver o que vai acontecer em Interlagos", afirmou o chefe da Mercedes, Toto Wolff.

Apesar da forte chuva em Austin, os pilotos da Fórmula 1 foram para a pista do Circuito das Américas neste sábado para a disputa do terceiro treino livre do GP dos Estados Unidos. E Lewis Hamilton, com chances de ser campeão já no domingo, foi o mais rápido da sessão, que poderá definir o grid de largada para a corrida.

As colocações do treino livre podem servir como classificação por causa do mau tempo, que permanece em Austin. A chuva quase impediu a realização da sessão deste sábado, assim como aconteceu com o segundo treino livre, ainda na sexta-feira. Mesmo com a pista encharcada e as dificuldades dos pilotos em permanecer no traçado, os comissários liberaram a disputa. Caso a chuva aumente, seguindo a previsão meteorológica, a organização deve cancelar o treino classificatório.

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Se isso acontecer, Hamilton largará na pole position pela 12ª vez na temporada. O inglês se colocaria em situação muito favorável para assegurar o tricampeonato neste fim de semana, faltando ainda três etapas para o fim da temporada. Ele foi o mais rápido da sessão ao registrar o tempo de 1min59s517.

Vice-líder do Mundial de Pilotos, o alemão Sebastian Vettel obteve o segundo tempo, com 2min00s380. Apesar da boa marca, o piloto da Ferrari terá dificuldade em conter Hamilton na corrida, caso estas posições sejam confirmadas no grid. Isso porque o alemão vai perder no mínimo dez posições na largada devido à troca do seu motor.

O também alemão Nico Hülkenberg obteve o terceiro tempo da sessão livre, colocando a Force India entre as mais rápidas do dia. O quarto posto ficou com o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Felipe Massa na Williams. O brasileiro não passou do 10º lugar neste terceiro treino livre.

O espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e o alemão Nico Rosberg completaram o Top 10. O piloto da Mercedes foi uma das decepções do dia ao registrar apenas o nono tempo.

O brasileiro Felipe Nasr foi apenas o 19º mais veloz, à frente apenas do holandês Max Verstappen. O piloto da Sauber teve dificuldade neste terceiro treino livre porque ficou de fora da primeira sessão, na sexta, e o segundo treino foi cancelado por causa da chuva. No primeiro, foi substituído pelo italiano Raffaele Marciello, reserva da equipe.

Desta forma, corre o risco de ir para a corrida de domingo com apenas dez voltas completadas em Austin. Agora o brasileiro aguarda a decisão dos comissários e a previsão de chuva para saber se poderá passar mais tempo na pista no treino classificatório, marcado originalmente para as 16 horas (horário de Brasília).

 

Confira os resultados do terceiro treino livre do GP dos EUA:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min59s517

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 2min00s380

3º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 2min00s496

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 2min00s523

5º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 2min00s687

6º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 2min00s694

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 2min00s785

8º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 2min01s008

9º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 2min01s474

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 2min02s199

11º - Sergio Perez (MEX/Force India), 2min02s660

12º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 2min02s825

13º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 2min02s921

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 2min03s375

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 2min04s399

16º - Jenson Button (ING/McLaren), 2min05s283

17º - Will Stevens (ING/Marussia), 2min05s378

18º - Alexander Rossi (EUA/Marussia), 2min05s607

19º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 2min06s792

20º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 2min09s994

Lewis Hamilton só teve motivos para celebrar neste domingo. Com a vitória no GP da Rússia, o inglês ampliou sua vantagem na liderança do campeonato. Além disso, comemorou a marca de Ayrton Senna que superou em Sochi e o título antecipado da Mercedes no Mundial de Construtores.

Hamilton superou o brasileiro ao faturar sua 42ª vitória na F1. Senna tinha 41. Ao superar o ídolo, o inglês se igualou ao alemão Sebastian Vettel. Agora os dois pilotos em atividade só estão atrás dos 51 triunfos do francês Alain Prost e dos 91 do alemão Michael Schumacher. "É um momento especial superar Ayrton", celebrou Hamilton.

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Com seus 25 pontos conquistados neste domingo, o inglês contribuiu de forma decisiva para o título da Mercedes. A equipe assegurou a conquista, com quatro corridas de antecedência, por causa da punição aplicada ao finlandês Kimi Raikkonen. Ao cair do quinto para o oitavo lugar, por ter atingido o compatriota Valtteri Bottas no final da corrida, o piloto perdeu os pontos que mantinham a Ferrari na briga.

"É muito especial conquistar o Mundial de Construtores e é uma sensação especial fazer parte disso. Estava muito orgulhoso no pódio, olhando para o sorriso deles lá embaixo. Me vejo como uma pequena peça de uma grande engrenagem formada por muitas pessoas", festejou o inglês.

Hamilton só teve a lamentar o abandono do companheiro Nico Rosberg no início da prova. O alemão teve problemas no pedal do acelerador e não conseguiu seguir em frente na corrida - estava em segundo, logo atrás de Hamilton ao levar seu carro para os boxes. "O pedal veio em minha direção. Chegou um momento em que eu não conseguia mais virar o volante porque tinha que levantar muito o pé e minha perna encostava no volante", explicou Rosberg.

"O automobilismo pode ser duro às vezes. Foi um fim de semana decepcionante para mim. Nos últimos meses eu tive alguns momentos de azar, o que tornou bem difícil a batalha contra Lewis. Mas vou seguir em frente tentando tirar o máximo do carro", lamentou o alemão, que não deixou de comemorar o título de Construtores. "Ao menos garantimos o título pelo segundo ano seguido."

Com o resultado deste domingo, as chances de Rosberg na briga pelo título ficaram bem reduzidas. Além de ver Hamilton disparar, com seus 302 pontos, o alemão foi superado pelo compatriota Sebastian Vettel, que agora tem 236 pontos e é o novo vice-líder do campeonato. Rosberg estacionou nos 229 pontos.

Depois do susto em Cingapura, Lewis Hamilton retomou o domínio na temporada 2015 da Fórmula 1 ao vencer na madrugada deste domingo o GP do Japão. O inglês ultrapassou o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, na largada e não foi mais alcançado pelos rivais até a bandeira, na qual pôde celebrar mais uma grande marca na carreira. Ele igualou o recorde de vitórias do ídolo Ayrton Senna no circuito de Suzuka. Felipe Massa, após sofrer um toque na largada, chegou em 17º. Felipe Nasr abandonou nas voltas finais.

Ao vencer pela oitava vez na temporada, Hamilton alcançou a marca de 41 vitórias de Senna. Inglês e brasileiro agora dividem o quarto posto entre os maiores vencedores de corrida da F1. Estão atrás do alemão Sebastian Vettel, terceiro colocado em Suzuka, com 42 triunfos, do francês Alain Prost (51) e do alemão Michael Schumacher (91).

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Para Hamilton, a marca tem sabor ainda mais especial por ser conquistada no circuito onde Senna conquistou seus três títulos mundiais. "Para mim, vir até aqui para correr onde eu costumava ver Ayrton pilotar e ainda vencer...", comentou o inglês, emocionado. "Não consigo descrever a sensação. Não parece real para mim agora."

O líder do campeonato valorizou o feito em Suzuka também por ter levado o susto na corrida passada. Em Cingapura, onde poderia ter antecipado a grande marca, ele teve problemas em sua Mercedes e abandonou pela primeira vez na temporada. Uma semana depois, o inglês retoma o domínio e se coloca mais perto do título.

Com esta vitória, o inglês ampliou a vantagem sobre Rosberg no campeonato, de 41 para 48 pontos. Tem agora 277 pontos, contra 229 do companheiro de Mercedes. Vettel, em terceiro, tem 218.

Para buscar o novo triunfo, o inglês exibiu superioridade desde a largada, quando passou Rosberg e assumiu a ponta. Até o final, ele não seria ameaçado pelos rivais, nem mesmo durante as paradas nos boxes. Ele aproveitou a boa vantagem conquistada na pista para se manter em primeiro ao longo das 53 voltas, cruzando a linha de chegada com 18 segundos de frente sobre o alemão.

Rosberg teve mais dificuldade para buscar o segundo lugar do pódio. Logo na largada perdeu posições também para Vettel, da Ferrari, e para o finlandês Valtteri Bottas, da Williams. Mais atrás, Massa se chocou de leve com a Red Bull do australiano Daniel Ricciardo. Os dois tiveram pneus furados e precisaram ir ao box mais cedo, o que comprometeu a corrida de ambos.

Brasileiro e australiano permaneceram no pelotão do fundo durante quase toda a corrida, sem conseguir emplacar uma corrida de recuperação. Ricciardo terminou a prova em 15º, duas posições atrás do companheiro Daniil Kvyat, que fez boa corrida apesar de ter largado do pit lane por ter trocado o chassi da sua Red Bull. Tudo consequência do forte acidente que sofreu no treino de sábado.

Enquanto Massa sofria para recuperar o estrago causado no início da prova, Hamilton disparava na ponta e Rosberg tentava resgatar as posições perdidas no início. O alemão só passou Vettel e Bottas na segunda rodada de parada nos boxes. Ao antecipar o pit stop, deixou o piloto da Ferrari para trás e se consolidou no segundo posto.

Felipe Nasr teve grande desempenho no começo da corrida. Largou em 16º e ganhou três posições na sequência. Depois, se defendeu bem das investidas do holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, e até ultrapassou o companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson. No entanto, o brasileiro começou a perder ritmo na segunda metade da prova, com os pneus duros.

Tanto ele quanto Ericsson passaram a perder seguidas posições, sem conseguir acompanhar os pilotos que brigam por uma vaga no Top 10, a zona de pontuação da corrida. O sueco ainda cruzou a linha de chegada em 14º. Nasr figurou em 20º e último lugar nas voltas finais, antes de abandonar.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à disputa daqui a duas semanas. A próxima etapa será realizada no circuito de Sochi, no GP da Rússia, no dia 11 de outubro.

 

Confira a classificação final do GP do Japão:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h28min06s508

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 18s964

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 20s850

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 33s768

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 36s746

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 55s559

7.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1min12s298

8.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1min13s575

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), a 1min35s315

10.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

11.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), a 1 volta

14.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

15.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1 volta

16.º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1 volta

17.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 2 voltas

18.º - Alexander Rossi (EUA/Marussia), a 2 voltas

19.º - Will Stevens (ING/Marussia), a 3 voltas

Não completou a prova:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

O inglês Lewis Hamilton abriu o GP da Itália, nesta sexta-feira, impondo forte domínio sobre os rivais no circuito de Monza. O líder do Mundial de Fórmula 1 aplicou quase meio segundo de vantagem sobre o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e mais de um segundo e meio sobre Sebastian Vettel, que correu pela Ferrari pela primeira vez na corrida "em casa" de sua equipe.

Hamilton encerrou o primeiro treino livre em Monza cravando 1min24s670. Rosberg, que tenta reduzir a vantagem do rival no campeonato, não passou de 1min25s133. Apesar de ser o piloto com mais chances de superar o inglês, por guiar o mesmo carro, o alemão chegou a levar um segundo de Hamilton durante a sessão.

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Tentando se intrometer nesta briga particular, Vettel esteve mais focado em cumprir o planejamento de testes da Ferrari neste treino inicial. Para tanto, teve aplicado em seu carro flow-vis, espécie de tinta que ajuda a equipe a fazer avaliações aerodinâmicas. Assim, seu melhor tempo foi de 1min26s258. Seu companheiro de Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, foi apenas o sexto colocado, com 1min26s783.

Logo atrás de Vettel veio o alemão Nico Hülkenberg, mostrando novamente bom ritmo em um circuito muito veloz. Destaque no GP da Bélgica, há duas semanas, o piloto da Force India anotou o quarto tempo, com 1min26s612. O mexicano Sergio Pérez confirmou o forte rendimento da Force India ao obter o quinto posto da sessão, com 1min26s730.

Os brasileiros exibiram boa performance em Monza. Felipe Massa anotou o oitavo tempo, com 1min26s936, mesmo cometendo um erro no final. Ele ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas (1min27s075), em uma sessão na qual a equipe não costuma mostrar todo o seu potencial - geralmente só faz testes, visando a classificação de sábado.

Felipe Nasr esteve entre os dez mais rápidos durante quase todo o treino. Acabou fechando em 11º, com 1min27s232. Também ficou à frente do companheiro de equipe. O sueco Marcus Ericsson, também da Sauber, foi o 13º, com 1min27s454.

O Top 10 deste treino de abertura teve ainda o australiano Daniel Ricciardo (1min26s922) e o venezuelano Pastor Maldonado, com 1min27s118. Longe desta restrita lista, a McLaren segue penando na temporada. O espanhol Fernando Alonso foi o 17º mais veloz (1min28s023), seguido do inglês Jenson Button (1min28s423).

O segundo treino livre do GP da Itália terá início às 9 horas desta sexta-feira. Na mesma hora, no sábado, será definido o grid de largada na sessão classificatória. Também às 9 horas, no domingo, começará a corrida em Monza.

O inglês Lewis Hamilton dominou os treinos livres do GP da Hungria, nesta sexta-feira (24), com tranquilidade. Foi o mais rápido das duas sessões e não teve trabalho para conter a Red Bull no segundo treino. O companheiro de Mercedes Nico Rosberg não foi uma ameaça, porque foi apenas o quarto colocado na sessão final do dia. Diante desta facilidade na pista, Hamilton só teve motivos para reclamar do calor em Budapeste.

"Foi muito divertido pilotar neste circuito, nesta combinação de curvas e ondulações. O jeito como tudo fluiu hoje parece um pouco a velha escola de automobilismo. Está incrivelmente quente. Parece que eu estava pilotando numa sauna", declarou o inglês. "Você fica encharcado de suor antes mesmo de entrar no carro. Acho que perdi meio quilo em apenas um treino."

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Justamente em razão do calor (termômetros marcavam 32 graus, sendo 50 graus na pista), Hamilton exaltou o bom desempenho obtido com a Mercedes nesta sexta. "Foi um grande desafio conseguir uma boa volta nestas condições. Acho que todos sofreram um pouco", avaliou o piloto, que espera uma temperatura mais amena no domingo. "Aí será mais fácil lidar fisicamente com esta situação."

Enquanto Hamilton celebrava a boa performance em Budapeste, Nico Rosberg lamentava o dia "difícil". "Não consegui encontrar o equilíbrio adequado do carro. Temos muito trabalho a fazer para melhorar o acerto do carro antes da manhã deste sábado", comentou o alemão, que não deixou de reclamar do calor. "No carro, você senta muito próximo do asfalto, então pode sentir muito o calor da pista. Isso vai exigir muito dos pilotos no domingo."

Após ser batido pelo alemão Nico Rosberg na sexta-feira, o inglês Lewis Hamilton deu o troco neste sábado. Correndo em casa, no tradicional Circuito de Silverstone, o líder do campeonato foi o mais rápido no treino classificatório do GP da Inglaterra e garantiu sua oitava pole position em nove etapas da temporada 2015. O brasileiro Felipe Massa vai largar da terceira posição no grid.

Hamilton cravou o melhor tempo da classificação logo no início do Q3, a última sessão do treino, com 1min32s248. Rosberg se esforçou até os segundos finais, sem sucesso. O alemão havia levado a melhor sobre o companheiro de Mercedes nas duas sessões livres de sexta-feira. No entanto, foi superado no terceiro treino livre, no início do dia, e perdeu a disputa pela pole na sessão seguinte.

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O piloto inglês foi crescendo no treino, assim como vem fazendo ao longo do fim de semana. Hamilton obteve apenas o quarto tempo no Q1. E foi o terceiro no Q2, sendo superado por Rosberg nas duas sessões. No entanto, cresceu na hora certa e buscou mais uma pole na temporada.

Com o resultado, desbancou Vettel na lista dos pilotos com maior número de poles na história da F1. Hamilton ocupa agora o terceiro lugar geral, com 46, enquanto o alemão tem 45. O inglês só está atrás do recordista Michael Schumacher, dono de 68 poles, e do brasileiro Ayrton Senna, que registrou 65.

Fora da briga entre os pilotos da Mercedes, Felipe Massa obteve bom resultado ao garantir o terceiro lugar no grid. O brasileiro esteve entre os dez primeiros em todas as sessões da classificação e exibiu bom rendimento no Q3 para desbancar os carros da Ferrari e o companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, quarto do grid.

Com o desempenho de Massa e Bottas, a Williams deixou para trás os dois carros da Ferrari. Kimi Raikkonen, que liderou o Q1, foi o quinto colocado, logo à frente de Vettel, que largará do sexto posto.

A Red Bull, novamente, não conseguiu acompanhar o ritmo da Ferrari e da Williams. O russo Daniil Kvyat obteve o sétimo tempo, enquanto o australiano Daniel Ricciardo foi o décimo. Entre eles ficaram o espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, e o alemão Nico Hülkenberg, da Force India.

Felipe Nasr ficou aquém do esperado em Silverstone. Obteve apenas o 16º lugar no grid, sendo eliminado logo na primeira sessão do treino. Ele teve a companhia dos dois pilotos da McLaren. O espanhol Fernando Alonso vai largar do 17º posto e o inglês Jenson Button sairá do 18º.

A largada do GP da Inglaterra está marcada para as 9 horas deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Inglaterra:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s248

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min32s361

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min33s085

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min33s149

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min33s379

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min33s547

7º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 1min33s636

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min33s649

9º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min33s673

10º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min33s943

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11º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min34s268

12º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min34s289

13º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 1min34s502

14º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 1min34s511

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min34s868

---------------------------------------------------

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min34s888

17º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min34s959

18º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min35s207

19º - Will Stevens (ING/Marussia), 1min37s364

20º - Roberto Merhi (ESP/Marussia), 1min39s377

A macaxeira deu o que falar no último episódio do programa MasterChef Brasil, exbido nesta terça (16). Além de ter sido o ingrediente responsável pela eliminação de um dos integrantes, o brasiliense Hamilton Carvalho, ela também foi alvo de comentários dos mais diversos tipos nas redes sociais. 

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A raiz, velha e boa conhecida do povo nordestino, foi a protagonista da prova eliminatória. Os candidatos a chef foram apresentados a uma mesa com algumas variedades da macaxeira (mandioca) como farinha, goma e tucupi, um caldo amarelo extraído da raiz e bastante usado na culinária do Pará, além da raiz in natura.

Quatro participantes: Iranete, Cristiano, Aritana e Hamilton participaram da prova, e o último levou a pior. Seu prato, um pato com purê de banana e farofa, não agradou aos jurados e o brasiliense foi mandado de volta pra casa.

No twitter, os comentários sobre o ingrediente especial da eliminação foram os mais diversos e até superaram o MasterChef, chegando à atração concorrente do programa, a novela Verdades Secretas, exibida pela Globo. O perfil @tuiteirodatv postou: "Pelo visto não é só no MasterChef, a mandioca tá a todo o vapor em Verdades Secretas também", @bgunohenrique disse: "Mandioca no MasterChef e mais mandioca em Verdades Secretas, a bancada evangélica vai pirar".

Os comentários faziam menção às cenas de sexo exibidas pelo folhetim. Já @FernandaNoer lembrou que nem todo mundo conhece bem a macaxeira e comentou: "Para quem não conhece mandioca: Masterchef, uma aula" e o apresentador do CQC, Rafael Cortez (@cortezrafa), disse: "Pratos feitos com mandioca no Master Chef. E eu, que só conhecia o purê de mandioquinha entendi que a tapioca vem dela".

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