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Começa na madrugada deste sábado (23), mais precisamente às 3h50 da madrugada, a primavera no hemisfério sul. É neste horário que ocorre o chamado equinócio de primavera, quando o dia e a noite têm a mesma duração. É também neste horário que acontece, no hemisfério norte, o equinócio de outono.

Segundo o Observatório Nacional, o que marca as estações do ano é exatamente a maneira como os raios solares incidem nos hemisférios.

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“Além da temperatura, um dos efeitos que evidenciam as estações é a variação dos comprimentos dos dias, ou seja, a quantidade de tempo que o Sol fica acima do horizonte”, informou o Observatório Nacional, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

As estações são mais percebidas na medida em que se afastam da linha do equador - linha imaginária que divide os dois hemisférios. Assim sendo, as características de cada estação praticamente não existem nas regiões próximas a essa linha.

“No início da primavera, os dias terão aproximadamente o mesmo comprimento das noites. No hemisfério sul, os dias vão ficando cada vez maiores e as noites cada vez menores, até o maior dia do ano, que ocorre no início do verão, que neste ano será no dia 22 de dezembro”, explicou Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

Rotação da Terra

As diferentes estações do ano decorrem da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de órbita; e da posição do planeta em seu movimento de translação ao redor do Sol.

“À medida que a Terra orbita o Sol, seu eixo inclinado sempre aponta na mesma direção e isso faz com que diferentes partes da Terra recebam os raios diretos do Sol”, esclarece o Observatório.

Os solstícios e os equinócios não ocorrem sempre nos mesmos dias do ano. Em alguns anos, por exemplo, ele pode ser no dia 22. Em outros, a exemplo deste ano, podem acontecer no dia 23. Entre os motivos dessas diferenças está o de que o tempo decorrido entre dois equinócios é menor que o ano sideral, definido como o tempo de translação da Terra em torno do Sol.

“O nosso Calendário Gregoriano baseia-se no ano trópico e institui um ano bissexto em todos os anos divisíveis por quatro, exceto para séculos inteiros, que só são bissextos se forem múltiplos de 400. Isso faz com que o instante do início de uma estação seja próximo ao instante do início da mesma estação quatro anos antes ou quatro anos depois”, finalizou o Observatório.

Começa precisamente às 18h48 desta quarta-feira (21) o verão no hemisfério sul, estação que só terminará no dia 20 de março de 2023. No Brasil, o período é caracterizado pelo aumento da temperatura em todas suas regiões, com dias mais longos do que as noites; e pelas mudanças rápidas das condições de tempo, favorecendo chuvas fortes, descargas elétricas e, dependendo da localidade, granizos e ventos com intensidade entre moderada e forte.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas tendem a ser mais frequentes em quase todo o país. A exceção é o extremo sul do Rio Grande do Sul, o nordeste de Roraima e o leste do Nordeste, “onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 milímetros (mm)”.

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“Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas, na estação, são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, enquanto que no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas”, detalha o Inmet.

Segundo o órgão, os maiores volumes médio de chuva costumam ser observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde a incidência fica na faixa entre 700 e 1100 mm.

“Devido às suas características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem muita importância para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia (por meio das hidrelétricas) e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios”, acrescenta o instituto.

O outono no Hemisfério Sul inicia-se oficialmente neste domingo (20), às 12h33, horário de Brasília. Considerada uma estação de transição entre verão e inverno, o outono vai durar até o dia 21 de junho. Neste período, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas são mais escassas, especialmente no interior do Brasil, incluindo o semiárido nordestino. As partes litorâneas do Nordeste e a Região Amazônica ainda registram um volume considerável de chuvas, especialmente se houver persistência do sistema atmosférico denominado Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais ao sul de sua faixa de atuação. 

A nova estação também caracteriza-se pelas primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente, e que provocam queda gradual nas temperaturas, principalmente nos estados do Sul e em partes da Região Sudeste. "Destaca-se que, durante o outono, normalmente observam-se as primeiras formações de fenômenos adversos como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até mesmo no sul de Goiás", informa o Prognóstico Climático do Inmet para o período. Outras marcas dessa estação são uma maior queda na umidade relativa do ar e aumento da incidência de ventos. 

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A chegada do outono está ligada a um fenômeno astronômico chamado de equinócio, que marca o momento exato em que o Sol se posiciona de forma perpendicular à Linha do Equador, distribuindo sua luminosidade de maneira mais ou menos uniforme entre os hemisférios Sul e Norte, o que ocorre exatamente neste dia 20 de março. A partir desse momento, pelo movimento de translação da Terra em relação ao Sol, um dos hemisférios começa a receber maior luminosidade solar do que o outro. Isso se dá porque a Terra tem uma ligeira inclinação em relação ao próprio eixo e, conforme ela se movimenta ao redor do Sol (translação), essa incidência dos raios solares vai se invertendo entre a parte Norte e Sul do planeta. É por isso quando o outono começa no Hemisfério Sul, numa transição para o inverno, a primavera começa no Hemisfério Norte, numa transição ao verão.  

Regiões

O Inmet elaborou um prognóstico sobre a previsão climática das cinco regiões do Brasil durante o outono. No trimestre que vai de abril a junho, as chuvas devem permanecer acima da média na Região Norte, especialmente no nordeste do Pará e noroeste do Amazonas. Já no sudoeste do Pará, as probabilidades são de chuvas abaixo da média. 

Na Região Nordeste,  aumento da temperatura das águas próximas à costa nordestina poderá aumentar as chances de chuvas até o final do outono.  No leste nordestino, a previsão é de aumento gradativo das chuvas entre as estações de outono e inverno, devido a evolução dos Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL). De acordo com o Inmet, as temperaturas permanecerão próximas e acima da média na região, exceto na parte norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, onde as temperaturas poderão ser mais amenas. 

No Centro-Oeste, a previsão para o outono indica que as chuvas irão ocorrer dentro da normalidade a abaixo da média climatológica em grande parte da região, exceto nas partes central e leste do Mato Grosso, onde existe a possibilidade das chuvas serem mais frequentes no mês de abril. A partir de maio, no entanto, começa o período mais seco na área central do país. O Inmet projeta temperatura acima da média em toda região, com exceção do leste do Mato Grosso do Sul, onde as temperaturas previstas poderão sofrer certo declínio ao longo dos meses de outono.

A previsão para a Região Sudeste indica que as chuvas deverão permanecer abaixo da média nos próximos três meses. Normalmente, esse período já experimenta queda no volume de chuvas no período. A temperatura do ar deverá prevalecer próxima e ligeiramente acima da climatologia do período, mas o Inmet não descarta a possibilidade da entrada de massas de ar frio que possam diminuir as temperaturas em localidades de maior altitude, a partir do mês de maio.

Já a previsão climática para Região Sul indica que as chuvas serão abaixo da média na maior parte dos três estados, em decorrência dos impactos que o fenômeno La Niña pode causar. Entretanto, pode haver entrada de frentes frias que provoquem chuvas, especialmente na porção leste da região. O Inmet informou que a temperatura do ar na Região Sul deverá prevalecer próxima e acima da climatologia do período, porém não se descarta a possibilidade de haver a incidência de geadas, principalmente em áreas serranas, à medida que se aproxima do inverno.

Começa neste sábado (20), mais precisamente às 18h44, o inverno no Hemisfério Sul. Marcada como o período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste, e de parte das regiões Norte e Nordeste, a estação se estenderá até as 10h31 do dia 22 de setembro. A diminuição da chuva em boa parte do país acaba por reduzir também a umidade relativa do ar, favorecendo o aumento de queimadas, incêndios florestais e a incidência de doenças respiratórias.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as localidades que, no inverno, costumam apresentar maiores quantidades de chuva são o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul. Outras características da estação são as incursões de massas de ar frio, procedentes do sul do continente. Por causa delas, há no país, queda “acentuada” das temperaturas médias do ar. Também são observadas formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, decorrentes das inversões térmicas.

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Segundo o Inmet, as massas de ar frio podem resultar em temperaturas inferiores a 22 ºC sobre a parte leste da regiões Sul e Sudeste, com fenômenos como a formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul; neve em áreas serranas e planaltos da Região Sul; e episódios de friagem nos estados de Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

Prognósticos

Região Norte

A previsão climática para a Região Norte é de que a chuva ocorra “próxima ou acima da média climatológica sobre o norte da região e parte leste do Amazonas”, informou, em nota, o Inmet. Ainda de acordo com o instituto, nas demais áreas a tendência é de que a chuva fique abaixo da média, “principalmente no sul da região amazônica, onde normalmente chove abaixo de 300 milímetros no período de julho a setembro”.

A temperatura média nos próximos meses deve ficar acima da média, em especial na divisa entre o Pará e Tocantins. O Inmet alerta que a falta de chuva, associada à alta temperatura local e à baixa umidade do ar favorece a incidência de queimadas e incêndios florestais.

Região Nordeste

Para a Região Nordeste, a previsão é de predomínio de áreas com maior probabilidade de chuva “próxima ou acima da climatologia” durante a estação, principalmente na costa leste, onde o período chuvoso já se aproxima de seu final. Na metade sul do Maranhão, oeste da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, e no nordeste do Ceará, a chuva permanecerá “ligeiramente abaixo da climatologia”. O interior dessa região terá iniciado seu período de seca nos próximos meses, segundo o Inmet.

A temperatura neste inverno, ao que tudo indica, deverá ficar acima da média no Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e parte do Ceará. Nas demais áreas, as temperaturas devem ser próximas à média ou ligeiramente abaixo, principalmente em áreas onde a previsão indica chuva acima da média.

Região Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a previsão é de alta probabilidade de a chuva ocorrer dentro ou ligeiramente abaixo da faixa climatológica em grande parte da região. Segundo o Inmet, o período de seca já começou e a tendência é de que a umidade relativa do ar diminua nos próximos meses, “com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%”.

A expectativa é de que as temperaturas fiquem acima da média, com o ar seco e quente se mantendo principalmente nos meses de agosto e setembro. Isso, segundo o instituto, acaba por favorecer também nessa região a incidência de queimadas e incêndios florestais. “Em algumas localidades do leste de Mato Grosso do Sul, as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos, devido à passagem de algumas massas de ar frio mais continentais”, acrescenta o Inmet.

Região Sudeste

O trimestre de junho a agosto é o período mais seco da região, especialmente no norte de Minas Gerais. Assim sendo, a chuva deverá ter incidência próxima ou ligeiramente abaixo da média. A exceção fica com o litoral do Rio de Janeiro, sul e extremo oeste de São Paulo, onde a chuva deve ser ligeiramente acima do normal.

A temperatura também deve ficar acima da média em grande parte da região, exceto no norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde deve ficar próxima ou ligeiramente abaixo da média.

Região Sul

No Sul deverá haver predomínio de chuva acima da média em grande parte da região. Em parte do oeste do Paraná, no extremo sul de Santa Catarina e na parte central do Rio Grande do Sul, a tendência é de que ocorra chuva abaixo da média. “A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas à climatologia em grande parte da região”, informou o Inmet.

De acordo com o órgão, a chegada frequente de massas de ar de origem polar poderá provocar declínio nas temperaturas, possibilitando a ocorrência de geadas em localidades de maior altitude. A expectativa é de temperaturas acima da média no norte do Paraná e no extremo sul do Rio Grande do Sul.

O verão no Hemisfério Sul começa oficialmente às 20h22 desta sexta-feira (21) e vai até 20 de março de 2019. O período, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), se caracteriza pela elevação da temperatura e dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada a forte e descargas elétricas.

Nessa estação, segundo o Inmet, a chuva é frequente em praticamente todo o país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste. Os maiores volumes de precipitação são esperados para o sudeste do Amazonas e o norte de Mato Grosso, entre os meses de dezembro e fevereiro.

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“Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios”, informou o instituto.

Norte

Para o verão, os modelos climáticos indicam que a Região Norte deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuva. Ela deve ficar acima da média no Tocantins, grande parte do Amapá e de Roraima, além do oeste e sul do Pará e sul do Acre e Rondônia. No Amazonas, a chuva fica ligeiramente abaixo do normal, com exceção apenas do leste do estado.

“É importante destacar que, com o fenômeno El Niño confirmado no verão, sua atuação ficará mais concentrada na parte norte, com tendência de redução da chuva e elevação da temperatura em relação à média”, destacou o Inmet.

Nordeste

A previsão do modelo estatístico do Inmet para o verão na Região Nordeste indica predomínio de áreas com maior probabilidade de chuva acima da média na Bahia, do litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte e no sul do Piauí e do Maranhão. Nas demais áreas, a chuva deve ficar próxima à média ou ligeiramente abaixo durante a estação. A temperatura estará mais elevada no Maranhão, centro e sul do Piauí, sul do Ceará e no oeste de Pernambuco.

Centro-Oeste

A previsão para o verão no Centro-Oeste indica alta probabilidade de a chuva ocorrer de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte da região, exceto no sul de Mato Grosso do Sul, onde ela será mais próxima à média, ou ligeiramente abaixo. A temperatura prevista deve ficar acima da média, especialmente em Mato Grosso do Sul, no norte de Mato Grosso e sul de Goiás.

Sudeste

A previsão nos próximos três meses para a Região Sudeste é de chuva variando de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte de Minas Gerais, no centro-norte do Espírito Santo e no centro de São Paulo. No Rio de Janeiro, a chuva deve ficar ligeiramente abaixo do normal.

“Porém, vale destacar que a ocorrência de tempestade (chuva e ventos fortes que podem ser acompanhadas de granizo) é normal durante o verão na Região Sudeste e não está descartada”, alertou o instituto.

Sul

Com a configuração do fenômeno El Niño durante o verão, o modelo estatístico do Inmet prevê chuva ligeiramente acima do normal no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e norte do Paraná. Nas demais áreas, a chuva deve variar dentro da faixa normal ou ligeiramente abaixo. A temperatura fica um pouco acima da média em praticamente toda a região; a exceção é apenas o sul do Rio Grande do Sul, onde  pode ficar dentro da normalidade.

Começou na manhã desta quinta-feira (21) – mais precisamente às 7h07 – o inverno no Hemisfério Sul, estação que terminará no dia 22 de setembro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), historicamente o inverno é menos chuvoso nesse período nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em grande parte da Região Norte.

Com a diminuição das chuvas – que ficam mais concentradas no noroeste da Amazônia, em Roraima e no extremo sul do país – diminui também a umidade relativa do ar, o que pode levar ao aumento do número de queimadas e incêndios florestais, além de doenças respiratórias.

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São características do inverno as incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, o que causa queda acentuada da temperatura e formação de nevoeiros e névoas úmidas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Aumenta também a incidência de geadas nas regiões Sul e Sudeste, bem como no sul de Mato Grosso do Sul. Há também a possibilidade de neve nas áreas serranas e de planaltos da Região Sul.

De acordo com o Inmet, a estação apresenta ainda “episódios de friagem” em Roraima, no Acre e sul do Amazonas.

O Inmet informa que desde a primavera de 2017, a temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial tem se mantido abaixo da média, caracterizando o fenômeno La Niña. No entanto, a partir da segunda quinzena de abril de 2018, as anomalias atmosféricas típicas do La Niña “enfraqueceram consideravelmente”. Com isso, as condições de neutralidade se estabeleceram durante o mês de maio deste ano em todo o Pacífico Tropical. A expectativa é de que este padrão de neutralidade se mantenha durante o inverno e a primavera de 2018.

De acordo com o Inmet, há um “indicativo” de que possivelmente o fenômeno El Niño ocorrerá no final da primavera e início do verão 2018/2019. Isso, no entanto só será confirmado nas próximas previsões climáticas.

Começa oficialmente nesta quinta-feira (21) o verão no Hemisfério Sul, pontualmente às 14h28, pelo horário de Brasília. Neste horário, é quando ocorre o chamado solstício, ponto em que o Sol atinge sua maior inclinação, proporcionando mais raios solares à Terra e gerando uma noite mais curta. O dia amanheceu às 05h51 e escurecerá às 20h18.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), devido à presença do fenômeno climático "La Niña", o verão será marcada por chuvas contínuas na região centro-oeste e sudeste, índices pluviométricos acima do normal nas regiões nordeste e norte, e irregularidade climática na região sul. Além disso, como o "La Niña" está aliado a outro sistema meteorológico, a Alta da Bolívia (relativa à circulação dos ventos), deverá aparecer em cidades como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, podendo provocar, além de chuvas contínuas, inundações e enchentes.

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A estação mais quente do ano termina em 20 de março de 2018, às 13h15, dando lugar ao outono. 

Da Ansa

O verão começou nesta terça-feira, 22, no Hemisfério Sul, sob efeito de um forte El Niño, e a previsão de muito calor. Todas as regiões do País, exceto a Sul, devem ter temperaturas acima da média para a estação, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A Região Sul do País também deve ter acumulados de chuva acima da média. No Nordeste, porém, a seca deve se intensificar. A previsão é de precipitação abaixo da média.

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Para o estado de São Paulo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) fez recortes mais detalhados. De acordo com o órgão, espera-se um regime de chuva variando entre normal a um pouco acima da média na maioria das regiões, especialmente no leste (entre a capital e litoral), extremo norte (região de Franca) e extremo sul-sudeste do Estado (divisa com o Paraná). Já as áreas do centro e noroeste, diz o Inmet, terão volumes de chuvas mais irregulares, abaixo da média.

Por conta do El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, também tem se observado que as águas do Atlântico estão ligeiramente mais quentes, o que favorece a intensificação dos temporais entre a capital e faixa litorânea, informa o Inmet. Assim as típicas tempestades de verão podem ser mais frequentes na capital de São Paulo.

Para esta terça-feira, a previsão é de pancadas de chuvas e trovoadas na parte da tarde. O restante do dia deve seguir nublado, com temperatura mínima de 20º e máxima de 31º.

O projeto Cineclube Coliseu, do Sesc Casa Amarela, exibe na grade de programação de fevereiro filmes participantes da 9° Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul. Nesta quinta-feira (12), entra em cartaz Pelas Janelas e a entrada é gratuita.

A iniciativa tem como objetivo divulgar as obras que retratam os Direitos Humanos. "Essa é a segunda vez que recebemos os filmes da Mostra. O conteúdo é de cunho social e possui recursos de legendas e audiodescrição, possibilitando acesso aos cegos e surdos, além de consolidar a parceria do Sesc com o Governo Federal", explicou a professora de Cinema da unidade de Casa Amarela, Ana Flávia. 

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Pelas Janelas conta a história de uma equipe de quatro estudantes universitários de Cinema e Audiovisual que acompanharam experiências dos projetos de educação, cinema e direitos humanos. Ainda na quinta-feira (12), também haverá Rio Cigano. Já no dia 19, é a vez de Cabra marcado para morrer. O encerramento será com a exibição de Que bom te ver viva, no dia 26.

O projeto Cineclube Coliseu também exibirá filmes infantis aos sábados, com sessão aos 15h. No dia 7, será exibida a Guerra dos botões, no dia 21, o Meu amigo Storm e, no dia 28, Iep!.

Programação:

Dia 12 - Pelas janelas e o Rio cigano | 19h

Dia 19 - Cabra marcado para morrer | 19h

Dia 26 - Que bom te ver viva | 19h

Sábado 

Dia 21 – Meu amigo Storm | 15h

Dia 28 - Iep! | 15h

Serviço

Cineclube Coliseu apresenta filmes da 9° Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul

Sesc Casa Amarela (Avenida Professor José dos Anjos, 1190, Casa Amarela)

Gratuito

*Com informações da assessoria

O Google resolveu criar um doodle nesta sexta-feira (20), data que marca o solstício de inverno para os países do hemisfério Sul. A imagem traz duas mãos que aparecem tricotando o nome do buscador, com luvas e agasalhos, já que a época é marcada por temperaturas baixas.

Durante esta época, o sol atinge a maior distância em relação a um determinado ângulo da Terra, o que explica as baixas temperaturas. No Brasil, o inverno teve início às 2h04 da última madrugada e se estenderá até agosto. Outra característica da estação é o vento seco e fraco, o que dificulta a dispersão de substâncias sólidas no ar, aumentando a poluição.

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A palavra solstício vem do latim e é uma junção entre os termos "sol" e "que não se move". O evento acontece duas vezes ao ano: uma para marcar o início do inverno e outra para o verão.

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