Tópicos | Hidrogênio

Cientistas alemães atingiram nesta quarta-feira outro marco em sua pesquisa sobre energia limpa a partir da fusão nuclear com testes com hidrogênio em um reator apelidado por alguns de "sol artificial".

A chanceler alemã, Angela Merkel, testemunhou o início deste novo teste - após o lançamento em dezembro de testes com hélio. Desta vez, os físicos conseguiram que a colossal máquina Wendelstein 7-X superasse uma segunda etapa criando um plasma com hidrogênio.

O objetivo é desenvolver uma nova fonte de energia gerada pela fusão de núcleos, que ocorre naturalmente no coração do sol e na maioria das estrelas. O método consiste em submeter átomos de hidrogênio a temperaturas de até 100 milhões de graus Celsius para exigir a fusão de seus núcleos, gerando assim energia.

A energia da fusão nuclear é vista como o Santo Graal da energia limpa, apresentada como ilimitada. Ela também não apresenta os perigos associados à energia nuclear, com os seus problemas de segurança e sua resíduos radioativos que duram milhares de anos. Vários países já entraram na corrida para a construção de um reator, como o projeto de Reator Experimental Internacional (Iter).

O Iter, cuja sede está localizada no sul da França, construiu um tokamak, máquina em forma de anel que permite a fusão nuclear. Mas, penalizado por problemas técnicos e de custo, o Iter ainda tem de conduzir sua primeira experiência quase dez anos após o lançamento do projeto.

[@#video#@]

Previsto para chegar às concessionárias a partir de abril do ano que vem, o primeiro carro ecológico da montadora japonesa Toyota está em fase de finalização e já foi apresentado. O Toyota FCV chegará primeiro aos mercados da Europa e dos Estados Unidos e está previsto para custar cerca de R$ 150 mil. A explicação para o alto valor está no diferencial que motor vai oferecer, não emitindo partículas de dióxido de carbono (CO2) - que agride o meio ambiente.

##RECOMENDA##

O Toyota FCV trata-se de um sedan com motor feito para trabalhar com células de combustível de hidrogênio. O novo veículo tem uma autonomia capaz de percorrer 700 quilômetros com apenas uma recarga de hidrogênio, feita em apenas três minutos. Esse modelo, no entanto, não é primeiro criado nesta linha. A concorrente Honda já havia criado um automóvel movido pelo mesmo tipo de combustível, mas o número de unidades vendidas foi limitado. 

Confira todos os detalhes no vídeo.

 

A Diretoria de Controle Urbano (Dircon) intensificou a fiscalização dos comércios ambulantes do Recife. A ação foi iniciada depois da explosão de um cilindro de gás, na última sexta-feira (12), próximo ao Horto Dois Irmãos, que causou a morte de um homem e deixou seis pessoas feridas. Vários equipamentos já foram apreendidos.

A fiscalização, que começou nesta segunda-feira (15), passou pelo Parque da Jaqueira, Praça 13 de Maio, Horto Dois Irmãos e pelo Parque Dona Lindu, locais onde o comércio ambulante se concentra devido ao grande fluxo de pessoas, principalmente nos finais de semana. 

##RECOMENDA##

“Observamos o comércio e se o proprietário tem autorização dos bombeiros para manusear cilindros ou botijão de gás. Nossas apreensões incluíram botijões de alguns comerciantes que tinham autorização. A questão é que, a cada troca, é preciso uma nova autorização. É difícil ter esse controle”, disse a diretora da Dircon, Roberta Valença. 

Segundo o órgão municipal, a fiscalização de cilindros de gás é algo novo pois, antes, o equipamento utilizado era manual e o balão ficava cheio de ar. Com o acidente, a fiscalização se torna mais constante. 

Acidente em Dois Irmãos

Química - No local da explosão, foram encontrados grande quantidade de alumínio e potes com soda cáustica. Segundo o mestrando em Química pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Leonis Lourenço, a mistura de soda cáustica, alumínio e água gera o gás hidrogênio, que é mais leve que o ar, fazendo o balão flutuar. 

“A mistura é ilegal se utilizada em balões de festa, pois gera um gás combustível. Se uma criança tiver um balão que foi preenchido com o gás hidrogênio e uma faísca for colocada perto, ele vai entrar em combustão e liberará muito calor, o que pode gerar uma explosão”, disse Leonis. O gás indicado para deixar os balões flutuando é o hélio, um gás nobre e mais leve que o ar. Mas, devido ao alto custo, costuma ser substituído pelos comerciantes. 

No dia do acidente, a equipe do LeiaJá entrevistou outros vendedores de balões. Segundo foi observado, eles utilizavam bombas manuais e os balões ficavam cheios de ar, o que não permitia que eles flutuassem. “É mais seguro, prático e barato. Posso encher e secar os balões sem nenhum perigo”, disse o vendedor Antonio da Silva.

Existem muitas maneiras de produzir eletricidade. Não pensamos muito sobre isso porque estamos rodeados de tomadas, porém, quando você estiver perdido em um local afastado e a bateria do seu GPS acabar, uma alternativa energética parece uma boa saída. E parece que é isso que a SiGNa Chemistry acaba de criar: o Power Trekk.

Com ajuda de algumas parceiras, a companhia desenvolveu um sistema de recarga que necessita apenas de uma colher de sopa de água, uma lata pequena de metal e um container do tamanho de uma caixinha de óculos. Junte essas peças e, em cerca de 15 segundos, é possível começar a recarregar seu gadget. O sistema produz a mesma quantidade de energia que quatro pilhas AA e é capaz de fornecer cerca de 10 horas de bateria a um smartphone, como o popular iPhone.

Não vamos nos arriscar a explicar a química por trás desse processo, então deixamos para Michael Lefenfeld, presidente da SiGNa. O pequeno pedaço de metal contém um produto químico desenvolvido pela empresa chamado siliceto de sódio que, combinado com a água, produz hidrogênio. Esse gás passa através de uma membrana na qual é misturado com o oxigênio do ar e produz eletricidade e vapor de água. Esse vapor se dissipa no ar ligeiramente úmido, produzindo eletricidade para alimentar os dispositivos.

O sistema Power Trekk está sendo produzido e deve estar disponível a partir de maio desse ano. Lefenfeld afirmou que a companhia não controla sozinha o valor do produto, porém afirmou que deverá custar entre 200 e 250 dólares, enquanto os componentes de metal devem custar cerca de 4 dólares, o equivalente a um pacote de pilhas. Uma curiosidade interessante é que o processo não precisa ser feito com água potável – pode ser retirada de rios ou mesmo de uma poça. A companhia está trabalhando com o exército e afirmou que os soldados que não tiverem acesso à água podem até urinar, para o mecanismo funcionar.

O presidente da empresa está otimista a respeito do sistema. A companhia construiu um mecanismo que poderá ter 800 watts-hora de força (comparado ao sistema de 5 watts-hora que mostramos) e irá demonstrá-lo enquanto alimenta uma bicicleta elétrica ainda na CES. No futuro, Lefenfel espera ver o sistema ser utilizado em carros e produzindo energia em zonas rurais, locais nos quais a eletricidade não chega.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando