Tópicos | Hospital da PM

Morreu na noite dessa sexta (10), o presidente da Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, Cícero Pinheiro (PTB). Segundo a assessoria da PM, foi coletado o material para a realização do teste para coronavírus, porém o resultado ainda não ficou pronto.

Cícero Pinheiro, 42 anos – PM reformado -  estava internado no Hospital da Polícia Militar desde a última terça (7). “Hoje pela manhã segui ao Hospital da Polícia Militar, pois não me sentia bem. Esse mal-estar me preocupou, pois sou hipertenso, portanto, no grupo de risco do contágio do Covid-19”, postou o vereador em seu Facebook, na terça.

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Eleito em 2016 com 850 votos, Pinheiro nasceu em São Paulo, mas já morava em São Lourenço há 35 anos, no bairro de Tiúma. Ele deixa esposa e três filhos.

Um incidente incomum no necrotério do Hospital da Polícia Militar (PM), no bairro do Derby, está chamando atenção pela falta de explicações. Na noite desta quarta-feira (30), o corpo do cabo reformado da PM José Camilo Rodrigues, de 74 anos, misteriosamente pegou fogo na unidade de saúde da corporação.

Há dois meses internado no hospital, o homem morreu por complicações decorrentes de um câncer de pulmão, por volta das 15h da própria quarta-feira. Familiares receberam o atestado de óbito, no qual consta a doença como a causa da morte, e chegaram a reconhecer o corpo. No interlavo de tempo enquanto os parentes providenciavam os serviços funerários, uma das filhas de José Camilo foi ver o corpo do pai e encontrou o cadáver quase que totalmente carbonizado.

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De acordo com o perito Heldo Souza, coordenador do plantão do Instituto de Criminalística (IC) que foi até o local do incidente, na noite desta quarta, não havia vestígios de um possível incêndio no necrotério. “Não tinha velas, não houve curto circuito, examinei se havia pontas de cigarros; nada. Não podemos afirmar, mas há a possibilidade de alguém ter jogado uma substância inflamável no corpo, como álcool ou querosene, e tocado fogo propositalmente”, disse o especialista. Tais substâncias não costumam ser usadas nos procedimentos de um necrotério, garante Heldo.  

Fragmentos da pele da vítima foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) e para o IC, para uma perícia microscópica, bem como parte do tecido que envolvia o corpo e pedaços da maca hospitalar na qual a vítima estava. “Outro problema levantado é se alguém não jogou alguma coisa da rua, provocando as chamas”, afirmou Heldo Souza, ao lembrar que há uma janela na sala do necrotério direcionada à via pública. 

Porém, nenhuma parte da estrutura física do local foi atingida pelas chamas, apenas o corpo da vítima. “Absolutamente nada foi atingido pelo fogo, apenas o cadáver foi queimado. Este é o grande x da questão”, disse Souza. Os laudos periciais do IC e do IML devem estar pronto em, no máximo, 30 dias, e poderão esclarecer a incógnita do caso. 

Polícia não se manifesta – A reportagem do LeiaJá foi até o Hospital da Polícia Militar, mas o silêncio impera na unidade. O sargento Assis, responsável pelo plantão do feriado, afirmou que as informações só seriam passadas nesta sexta-feira (2), quando a supervisão do local estará disponível à imprensa. 

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