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Uma idosa de 90 anos foi encontrada viva em um necrotério da cidade de São José, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina, horas depois de o hospital onde ela estava internada tê-la declarado como morta, no último sábado (25). Após a constatação do falso óbito, Norma Silveira da Silva voltou a ser hospitalizada, mas veio a falecer na madrugada de segunda-feira (27).

A identificação de que a vítima ainda estava viva foi percebida pelo funcionário de um crematório, que foi ao necrotério buscar o cadáver. Ele teria percebido que o corpo da idosa estava quente e ainda não estava rígido.

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A cuidadora Jéssica Silvi Pereira, 30 anos, amiga de Norma, relatou ao Estadão que a vítima deu entrada no Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda com saúde bastante debilitada. A idosa teria sido levada para a sala de reanimação.

"No sábado à tarde, eu fui visitar ela e ela abriu o olho. Ela não tinha muitos estímulos, mas ela conseguiu abrir o olho e viu que estávamos ali", conta a amiga. No sábado à noite, ela e um filho da idosa receberam a notícia de que a idosa tinha morrido.

Na declaração de óbito emitida pelo hospital, e que a reportagem teve acesso, consta que Norma Silveira da Silva teria morrido por "infecção do trato urinário". Segundo Jéssica, o corpo da vítima foi enviado para o necrotério, sem tempo para que a família pudesse ver a idosa.

A amiga conta que um funcionário do crematório, que foi ao necrotério para buscar Norma, estranhou porque o corpo dela ainda estava quente e, pelo horário do óbito, deveria estar mais frio. Além disso, ao levantar a idosa, o braço dela teria caído, em um sinal de que o corpo ainda não estava rígido.

O funcionário, então, abriu o saco que envolvia a idosa, e percebeu que ela estava respirando, relata Jéssica. Mesmo depois de ser hospitalizada novamente, Norma morreu no começo da madrugada de segunda-feira. Na segunda declaração de óbito emitida pela unidade, que o Estadão também teve acesso, o documento aponta como causa de morte "choque séptico" provocado por "sepse com foco indefinido".

Jéssica alega que ela e a família não tiveram, por parte dos médicos, explicações claras sobre a morte de Norma.

Procurados, o Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda e a Secretaria da Saúde de Santa Catarina não se manifestaram sobre o caso até a publicação do texto. O Conselho Regional de Medicina do Estado catarinense afirmou que "tomou conhecimento da situação e vai instaurar procedimento adequado para acompanhar o caso".

"Encontramos minha tia, mas não o meu tio", diz Rania Zaboubi, com a voz embargada, enquanto olha cada um dos corpos cobertos por sacos pretos no estacionamento do principal hospital de Antakya, no sul da Turquia, que virou um necrotério improvisado após o forte terremoto de segunda-feira (6).

A refugiada síria perdeu oito familiares na tragédia que já deixou ao menos 17 mil mortos na Turquia e na Síria.

No estacionamento do hospital de Antakya, uma cidade com 360 mil habitantes na província de Hatay, outros sobreviventes buscam familiares e conhecidos.

Na noite de quarta-feira (8), jornalistas da AFP contabilizaram cerca de 200 corpos espalhados em ambos os lados das tendas onde os feridos são tratados.

Diante da magnitude da catástrofe, o espaço do estacionamento não conseguiu comportar a quantidade de corpos que ali chegavam, então sete deles foram colocados ao lado de uma lixeira que transbordava.

O hospital, que tem enormes rachaduras visíveis em um de seus muros, precisará ser evacuado, pois, segundo as autoridades, o edifício não tem mais capacidade de receber pacientes ou cadáveres.

- Corpos não identificados -

Os pacientes, divididos em três cores de acordo com a gravidade de seus ferimentos, são atendidos em tendas localizadas fora do prédio. Muitos foram levados de helicóptero a outros hospitais que resistiram aos tremores e vários foram transferidos para a cidade de Adana.

Mas os corpos dos que não resistiram permanecem no asfalto congelado.

Ao ser perguntado sobre a quantidade de cadáveres levados àquele estacionamento desde segunda, Yigitcan Kayserili, um voluntário de Ankara, responde que "muitos (...) talvez 400 ou 600", diz.

Há dois dias sem dormir, Kayserili ajuda pessoas e encontrarem seus familiares e fornece apoio psicológico.

No estacionamento, as indas e vindas são constantes. Ao lado direito do voluntário, um homem e seu filho, um adolescente de cabelos cacheados, pegam um corpo e se afastam impassíveis, vencidos pela tragédia.

Atrás dele, um homem dirige lentamente um carro azul velho. Ele transporta, no banco traseiro, um corpo que procurava.

Uma van branca está estacionada próxima ao local. Ao contrário de outros carros a caminho de Antakya, este não é utilizado para transportar ajuda, mas sim, corpos não identificados.

"Quase 70% dos corpos aqui não foram identificados", contou Kayserili.

Aqueles que não são reconhecidos após 24 horas são levados pela van e acabam em valas comuns.

"Podemos carregar 50 cadáveres", diz ele, "poderíamos carregar mais, mas não queremos empilhá-los", lamenta.

Pedaços de pernas, braços e dedos amputados apodrecem após serem deixados no necrotério do Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha da Parangaba), em Fortaleza (CE). Não há geladeira para a preservação dos membros e as partes dos corpos estão em caixas entre cinco a oito dias no local, de acordo com a denúncia feita pelo O Povo. É possível ver larvas de insetos sobre as caixas e no chão do espaço. 

De acordo com a denúncia, o necrotério fica próximo a um refeitório e o mau cheiro é sentido até na parada de ônibus, que fica perto da saída.  

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“Cheiro de ‘tapuru’ onde colocam os corpos. Deixar criar ‘tapurus’ ali é um absurdo. Quando corta o membro de um corpo, deve ter uma geladeira, mas deixa na pedra, e do outro lado é o refeitório do hospital. Da parada de ônibus você sente o fedor que está lá dentro”, relatou uma pessoa que preferiu não se identificar ao O Povo.  

A direção do hospital foi comunicada da situação, mas não fez nada, segundo a denúncia, e também não foi providenciada a compra de uma geladeira para preservar o material humano.  

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), em resposta ao O Povo por e-mail, os membros são oriundos de procedimentos cirúrgicos de amputação. Segundo a pasta, os dedos, pernas e braços são acondicionados na unidade de saúde e ficam em caixas de madeira, embalados e identificados, e permanecem no necrotério da unidade até o envio para cemitérios públicos para sepultamento.  

No entanto, após a repercussão do caso, foi confirmado que o material que estava com as larvas foi retirado do local.  

Uma família de Sorocaba, São Paulo, está na procura pelo corpo de Noel José de Almeida Gomes, 51 anos, que morreu de Covid-19 no fim de semana e teve o corpo liberado para sepultamento no lugar de outra pessoa. O caso aconteceu na Santa Casa de Sorocaba.

Os familiares apontam que iriam enterrar Noel na última segunda-feira (14), mas até a manhã desta terça-feira (15) ainda não sabiam onde estava o cadáver. Roberta Gomes, esposa de Noel José, informou à TV Tem que o homem deu entrada em um hospital da Zona Oeste de Sorocaba no dia 3 de junho com os pulmões comprometidos por conta da doença.

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Ele ficou internado até o último sábado (12), quando o seu quadro de saúde piorou e ele foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia, vindo a óbito no domingo (13). 

Ainda em depoimento à TV, Roberta salientou que os familiares contrataram uma funerária de Pilar do Sul para fazer a retirada do corpo, mas a funerária encontrou no necrotério do hospital o corpo de uma mulher.

A família vai pedir na Justiça para desenterrar o corpo levado para o cemitério Santo Antônio para ver se é o de Noel. Uma sindicância para apurar os eventuais enganos foi aberta pela Santa Casa, que disse lamentar o ocorrido.

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, anunciou que vai instalar um contêiner refrigerado anexo ao hospital para aumentar a capacidade do necrotério, que atualmente comporta até três corpos. Em nota, o hospital disse que ele só será usado em caso de necessidade, "considerando a possibilidade de atrasos na retirada dos óbitos por parte das funerárias".

A instituição está com taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 100% e não aceita mais transferências de pacientes de outros hospitais.

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Pacientes graves que chegam diretamente na unidade ainda são atendidos pela equipe de emergência porque o hospital tem capacidade de transformar leitos em terapia intensiva.

Na nota, o Moinhos de Vento ressaltou que pacientes com menos de 60 anos correspondem a 35% dos internados, "o que enseja um sinal de alerta para que a população mais jovem redobre os cuidados".

O Rio Grande do Sul ultrapassou ontem 100% de ocupação nos leitos de UTI adulto. Já são 2.824 pacientes internados em 2.818 leitos, incluindo hospitais públicos e privados. O Estado vive o pior momento da pandemia, com todas as regiões em bandeira preta.

No Twitter, o governador Eduardo Leite falou que o Estado abriu 1,1 mil leitos de UTI durante a pandemia. O total passou de 933 para 2.121. "Eram 933 leitos de UTI SUS antes da pandemia. São mais de 2.100 agora. Mais de 1.100 leitos novos. Em menos de 1 ano foram criadas mais vagas do que em 30 anos de SUS! Esse é o tamanho do esforço que fazem nossas equipes de saúde. E seguem, com o maior esforço, abrindo novos leitos", escreveu o governador.

Desde o último sábado, o Estado inteiro está em bandeira preta no plano de distanciamento controlado. A classificação prevê o fechamento do comércio não essencial, a proibição de permanecer nas orlas das praias, a suspensão das aulas presenciais e outras medidas restritivas.

O governador suspendeu temporariamente a cogestão regional, que dava autonomia às regiões do Estado para definir normas próprias relativas à pandemia. Com a medida, todas deverão seguir os protocolos da bandeira preta definidos pelo governo estadual.

Alguns municípios até mesmo estão adotado lockdown e restringindo a circulação de pessoas com barreiras.

A expectativa é que a adoção da bandeira preta resultem em uma redução da pressão sobre a rede hospitalar a partir da terceira semana deste mês. O período de bandeira preta vai até o sábado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A imagem de cadáveres nos corredores do necrotério do Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, é mais um reflexo das consequências do novo coronavírus. São, pelo menos, 12 corpos em cima de macas, "guardados" nos corredores próximos ao local, que tem capacidade para 25 cadáveres e fica no subsolo da unidade de saúde. 

De acordo com a prefeitura da cidade, todos os cadáveres são de vítimas da Covid-19 e seriam de pessoas cujas famílias não têm condições de pagar pelo sepultamento. Servidores do hospital afirmaram, ao site 'Extra', que o mau cheiro emanado pelos corpos pode ser sentido de outros corredores de acesso. 

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A concessionária AGR, responsável pelos serviços funerais em Duque de Caxias, disse ao site que a retirada dos corpos foi solicitada pela Prefeitura neste sábado (25). Em nota, a companhia afirmou que, "a empresa imediatamente enviou veículos para fazer as remoções". "As equipes estão no hospital fazendo o trabalho desde o período da manhã", acrescentou. Além dos cadáveres nas macas, a AGR informou que também serão retirados os corpos cujos parentes estejam presentes para fazer o reconhecimento.

Um bebê de apenas 48 dias teve a morte atestada em uma unidade do hospital da Unimed em Foz do Iguaçu, no Paraná. O hospital declarou o óbito do menino Theo por uma broncoaspiração. Contudo, cinco horas depois, a criança foi encontrada chorando no necrotério. O caso aconteceu no último domingo (12). 

Os pais de Theo registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Paraná, que abriu um inquérito para investigar o caso. 

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A família também resolveu transferir o bebê para o Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no mesmo dia, às 22h48, mas a criança não resistiu.

"Diante do grave quadro clínico em que o paciente se encontrava quando foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica desta Instituição, a equipe tomou todas as medidas cabíveis para salvar a vida do bebê, porém, às 10h54 de hoje, o bebê foi à óbito e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para verificação da Causa Mortis/", informou o hospital por meio de nota.

O LeiaJá entrou em contato com a Unimed, que deu o primeiro atestado (falso) de óbito à criança, porém até a publicação desta matéria, não obteve retorno.

E se fosse possível falar com os mortos? O personagem de Daniel de Oliveira no terror Morto Não Fala tem esse dom e garante: não é uma boa ideia lidar com o além. O ator vive Stênio, um plantonista de necrotério de São Paulo que vê sua família - e si mesmo - presos em uma maldição após descobrir um segredo por meio de um dos mortos com quem conversou. Além de cenas tensas e vários sustos, o longa também conta com momentos bem gore, em que todo o processo de necrópsia é mostrado explicitamente, com muito sangue e órgãos expostos.

Durante a coletiva de imprensa de Morto Não Fala, Daniel de Oliveira falou um pouco sobre a preparação para o filme, que contou, inclusive, com visitas a vários necrotérios tanto em São Paulo, quanto em Porto Alegre - cidade em que o longa foi gravado. O ator deu detalhes sobre a sensação de ver o seu primeiro cadáver de verdade.

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- Quando a gente chegou lá tinha um cadáver em cima da mesa e tinham acabado de fechar o zíper, pedimos para o homem abrir pra a gente dar uma olhada. Quando fez o barulho do zíper abrindo, Bianca [Comparato, atriz do longa] sumiu, desapareceu. E o cadáver tava costurado, e eu pedi para descosturar. O médico descosturou e perguntou: Quer que abra? Aí abriu e começou a me mostrar os órgãos. Foi impactante né, porque tem um cheiro bem específico. Ele morreu com dois tiros, um nas pernas e um nas costas, e seria enterrado como indigente se a família não reconhecesse até cinco dias.

Ele explicou, ainda, como foi feita a visita e o ponto em que realmente se sentiu mal e precisou parar.

- É impactante, depois ainda fui na geladeira, que tem os graus específicos para cada cadáver. Eu fui abrindo as gavetas, dando uma olhada. Só cheguei em um determinado ponto em que haviam cadáveres infantis, aí falei: Esse é meu limite.

Apesar do local desconcertante, o diretor do filme, Dennison Ramalho, disse que ouviu várias histórias interessantes dos funcionários, que precisam lidar com o preconceito devido a terem um trabalho pouco convencional.

O diretor também revelou que primeiramente a história de Morto Não Fala seria uma série da Globo, mas que optaram por transforma-lá, primeiro, em um filme, para testar a receptividade do público a produções de terror, e que a produção pode vir nos próximos anos como uma sequência dos eventos do longa.

Morto Não Fala estreia em cinemas de todo o Brasil no dia 10 de outubro, e promete vários sustos e fortes emoções!

O corpo de um bebê desapareceu do Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro do Leblon, área nobre do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (23). A Polícia Civil carioca acredita que o cadáver pode ter sido incinerado por engano.

"Erros de procedimento que podem ter levado à incineração do corpo", afirmou o delegado Antônio Lopes Martins Júnior. Uma servidora do necrotério da unidade de saúde é tratada como suspeita e já foi ouvida.

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A mãe, uma atendente de lanchonete de 22 anos, estava grávida de oito meses quando deu entrada no hospital. Após ser informado sobre a morte do bebê, o pai Raimundo Martins de Souza, de 28 anos, foi buscar o corpo, mas não o encontrou.

Uma amiga da família relatou que a mãe vai todos os dias à unidade de saúde em busca de informações sobre o paradeiro do corpo. "Os dias parecem mais longos sem resposta. É uma tortura", contou Tania Vera de Sousa.

As informações do Último Segundo apontam que o bebê já nasceu morto por falta de oxigênio. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu sindicância para apurar o caso.

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Uma situação bizarra chocou os moradores da cidade de Gauteng, na África do Sul. Uma mulher foi declarada como morta em um local de acidente. Em seguida, foi levada para o necrotério, colocada dentro de um freezer e, pouco depois, encontrada com vida por um funcionário. 

“A determinação da morte foi feita pelos paramédicos do Distress Alert, que acompanharam todos os protocolos para verificar a existência de sinais vitais”, disse o gerente de operações do serviço de resgate em entrevista ao jornal USA Today. No acidente, três pessoas foram lançadas para fora de um veículo.

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Segundo o New York Times, a declaração de morte equivocada ocorreu em  um trecho ruim de estrada, onde os paramédicos estavam em perigo. A mulher está hospitalizada em estado crítico.

Na Bolívia, um enfermeiro identificado como Grover Macuchapi Calle, de 27 anos, foi preso por suspeita de abuso sexual. A vítima foi uma mulher, de 28 anos, que já estava morta em um necrotério. 

O então marido da boliviana, ao entrar na sala do hospital onde o corpo de sua companheira estava, em La Paz, foi surpreendido com o enfermeiro abusando sexualmente da mulher.

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A vítima tinha sido dada como morta uma hora antes do crime, ocorrido na última segunda-feira (16). Macuchapi afirmou que estava em transe, "como em um sonho", e não se lembrar de nada. Em depoimento à polícia boliviana, ele disse chegou a apanhar do marido da jovem morta antes de ser levado pelos policiais.

Ao Site El Ciudadano, a polícia disse que o réu poderia ser processado por "profanação" e "ofensas", mas os especialistas analisaram o caso para apelar a outra figura legal e com a ideia de que sua sentença para a ofensa seja ainda maior. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do país.

Um mês após a morte do tunisiano Anis Amri, suposto autor do ataque contra um mercado de Natal em Berlim, seu corpo continua mantido em um necrotério de Milão, no norte da Itália.

Como ainda estão à disposição das autoridades judiciárias, os restos mortais de Amri não podem ser sepultados, cremados, repatriados ou entregues a seus parentes - até o momento, nenhum familiar apareceu para solicitar o corpo.

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O tunisiano foi morto no último dia 23 de dezembro, durante um tiroteio com a Polícia em Sesto San Giovanni, nos arredores de Milão. Os agentes não sabiam que se tratava do homem acusado de matar 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, quatro dias antes.

Amri chegara à Itália pela França, depois de também ter passado pela Holanda. Ele ficou preso durante quatro anos na península por roubo e, ao deixar a cadeia, em 2015, foi notificado para sair do país e seguiu para a Alemanha, já que a Tunísia não havia respondido às solicitações para repatriá-lo.

Os investigadores não excluem realizar exames toxicológicos no corpo do suposto terrorista para saber se ele consumia drogas regularmente e se estava sob o efeito de entorpecentes durante o ataque na capital alemã, algo que iria de encontro às rígidas regras de conduta adotadas pelo Estado Islâmico (EI), que reivindicou a autoria do atentado.

Um bebê chinês voltou à vida milagrosamente quando ia ser incinerado depois de ter sido declarado morto e ter passado a noite na câmara frigorífica de um necrotério. Apesar do milagre, os médicos estão pessimistas sobre as possibilidades de sobrevivência do bebê.

Os funcionários de uma agência funerária do distrito de Pan'an, numa província do leste, preparavam a cremação de um bebê quando, de repente, ele começou a gemer, contou uma tv local. O bebê havia sido declarado morto na véspera e passou cerca de 15 horas no frigorífico do necrotério, a uma temperatura de -12 graus.

Assombrados, os funcionários avisam o padre e os serviços de socorro, que hospitalizaram a criança na CTI. O caso ocorreu durante o fim de semana de festas do Ano Novo lunar chinês e ganhou a imprensa.

Depois de nascer, no início de janeiro, o bebê passou 23 dias em uma incubadora, mas seu pai o retirou para poder passar em família as festas do Ano Novo. Dois dias depois, o pai levou o bebê de novo para o hospital, em estado grave, e a criança veio a falecer em 4 de fevereiro.

Um médico atestou que coração do bebê havia parado de bater. Antes de colocá-lo de câmara frigorífica, o pai o envolveu numa roupinha de lã e um saco de dormir, o que talvez tenha salvado sua vida.

A direção do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) vai pedir o afastamento do casal flagrado em ato sexual no necrotério do hospital, no dia 27 de dezembro. Os envolvidos são responsáveis pelo serviço terceirizado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional, que integra o complexo hospitalar mantido pelo governo estadual.

A direção do CHS informou nesta sexta-feira (8) ter identificado o casal e encaminhado relatório à empresa terceirizada cobrando providências. Como os dois não são servidores públicos, eles devem ser responsabilizados com base nas leis trabalhistas. Possível prática de crime pelo uso de repartição pública para fins libidinosos também será apurada. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

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O flagrante foi dado por uma funcionária quando levava o corpo de um bebê para o necrotério. Havia outros corpos no local que seriam encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

A direção do CHS informou ter aberto apuração preliminar imediatamente após receber a denúncia da funcionária, o que ocorreu na última terça-feira (5). Além de ouvir funcionários, foi feita a checagem da retirada das chaves do necrotério e o exame das imagens do sistema de monitoramento.

Um casal foi flagrado tendo relações sexuais em uma maca do necrotério do Hospital Regional de Sorocaba, o maior hospital público da região. O flagra foi dado por uma funcionária quando levava o corpo de um bebê para o necrotério, que funciona no subsolo do hospital. Ela denunciou o caso à diretoria do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, responsável pela unidade.

O caso ocorreu no dia 27 de dezembro último, mas só nesta quarta-feira, 6, com a repercussão do episódio, a diretoria abriu uma apuração preliminar. De acordo com os comentários, o homem e a mulher encontrados nus em atividade sexual, seriam funcionários de uma empresa terceirizada e trabalham na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Quando o fato ocorreu, havia corpos no necrotério à espera de encaminhamento para o Instituto Médico Legal (IML).

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Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado informou que a diretoria do Conjunto Hospitalar de Sorocaba recebeu a denúncia sobre o caso e abriu uma apuração preliminar para identificar os supostos funcionários que estariam envolvidos. Se o fato for confirmado, serão tomadas as providências cabíveis.

Escândalo

O Conjunto Hospitalar de Sorocaba recebe pacientes de 48 cidades da região. Em 2011, o Regional esteve envolvido num escândalo, quando membros da diretoria e do corpo clínico foram presos na Operação Hipócrates, da Polícia Civil e do Ministério Público, acusados de fraudar contratos, licitações e o pagamento de plantões médicos. Na ocasião, o conjunto hospitalar sofreu intervenção do Estado.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) abriu sindicância interna para apurar a atuação da equipe médica que atendeu, na noite deste domingo, 24, o paciente Walter Lúcio de Oliveira Gonçalves, de 54 anos, no Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.

Gonçalves, portador de câncer, chegou à unidade com dificuldades respiratórias e, poucas horas depois, sofreu três paradas cardíacas. De acordo com a unidade, o paciente não respondeu às tentativas de reanimação, foi declarado morto às 23 horas e levado, dentro de um saco plástico, para o necrotério.

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Duas horas depois, porém, um irmão de Gonçalves, Waltério, notou que havia movimento no material que envolvia seu corpo e avisou os médicos, que levaram o paciente de volta para a Unidade de Terapia Intensiva da unidade.

A família do paciente, que acompanhou o atendimento, defende a equipe médica do hospital e atribui a "ressuscitação" de Gonçalves a um milagre de Irmã Dulce. O próprio paciente, que está consciente e lúcido, afirmou que a beata baiana foi quem intercedeu por sua vida. Sem poder falar, por causa de uma traqueostomia, Gonçalves escreveu um bilhete, no qual conta que viu sua mãe (já morta) e que ela lhe pediu para rezar por Irmã Dulce.

"Eu vi minha mãe dizendo: 'filho, se apegue a ela e será salvo'", diz um trecho do texto. "Vi a morte nos meus pés, mas minha fé foi tão grande que me curei. A toda esta equipe (médica) e a minha Irmã Dulce, por tudo e por todos, obrigado."

Gonçalves foi transferido, na tarde desta segunda-feira, 25, para o centro de oncologia do Hospital Santo Antonio, administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador. De acordo com a família, o valor gasto com a compra do caixão (R$ 1,9 mil) será doado para a Osid.

Um incidente incomum no necrotério do Hospital da Polícia Militar (PM), no bairro do Derby, está chamando atenção pela falta de explicações. Na noite desta quarta-feira (30), o corpo do cabo reformado da PM José Camilo Rodrigues, de 74 anos, misteriosamente pegou fogo na unidade de saúde da corporação.

Há dois meses internado no hospital, o homem morreu por complicações decorrentes de um câncer de pulmão, por volta das 15h da própria quarta-feira. Familiares receberam o atestado de óbito, no qual consta a doença como a causa da morte, e chegaram a reconhecer o corpo. No interlavo de tempo enquanto os parentes providenciavam os serviços funerários, uma das filhas de José Camilo foi ver o corpo do pai e encontrou o cadáver quase que totalmente carbonizado.

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De acordo com o perito Heldo Souza, coordenador do plantão do Instituto de Criminalística (IC) que foi até o local do incidente, na noite desta quarta, não havia vestígios de um possível incêndio no necrotério. “Não tinha velas, não houve curto circuito, examinei se havia pontas de cigarros; nada. Não podemos afirmar, mas há a possibilidade de alguém ter jogado uma substância inflamável no corpo, como álcool ou querosene, e tocado fogo propositalmente”, disse o especialista. Tais substâncias não costumam ser usadas nos procedimentos de um necrotério, garante Heldo.  

Fragmentos da pele da vítima foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) e para o IC, para uma perícia microscópica, bem como parte do tecido que envolvia o corpo e pedaços da maca hospitalar na qual a vítima estava. “Outro problema levantado é se alguém não jogou alguma coisa da rua, provocando as chamas”, afirmou Heldo Souza, ao lembrar que há uma janela na sala do necrotério direcionada à via pública. 

Porém, nenhuma parte da estrutura física do local foi atingida pelas chamas, apenas o corpo da vítima. “Absolutamente nada foi atingido pelo fogo, apenas o cadáver foi queimado. Este é o grande x da questão”, disse Souza. Os laudos periciais do IC e do IML devem estar pronto em, no máximo, 30 dias, e poderão esclarecer a incógnita do caso. 

Polícia não se manifesta – A reportagem do LeiaJá foi até o Hospital da Polícia Militar, mas o silêncio impera na unidade. O sargento Assis, responsável pelo plantão do feriado, afirmou que as informações só seriam passadas nesta sexta-feira (2), quando a supervisão do local estará disponível à imprensa. 

Em Honduras, os parentes dos presos que morreram em um incêndio há uma semana na penitenciária da província de Comayagua, no Norte do país, invadiram nessa segunda-feira (20) o necrotério para exigir notícias sobre os restos mortais das vítimas. No incêndio, mais de 350 pessoas morreram e várias ficaram feridas, inclusive um brasileiro que estava detido no presídio.

As autoridades hondurenhas disseram que um grande grupo de pessoas – em sua maioria mulheres -  invadiu a sala onde os corpos são mantidos. Os invasores foram expulsos pela polícia, que usou gás lacrimogêneo. As causas das mortes variam entre asfixia e queimaduras severas, que dificultam a identificação sem a ajuda de exames de DNA, segundo especialistas.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu ao governo de Honduras que faça uma investigação independente sobre as causa do incêndio. Especialistas no setor penitenciário condenaram a má qualidade dos presídios da América Latina de uma forma geral.

A prisão, no Norte de Honduras, foi projetada para 250 detentos. No momento em que houve o incêndio havia 856 presos  no local, de acordo com as autoridades do país.

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