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Ao menos 24 pessoas morreram e 18 ficaram feridas no domingo em um ataque contra uma igreja protestante em uma cidade do norte de Burkina Faso, anunciaram nesta segunda-feira (17) o governador da região do Sahel.

"O balanço provisório tem 24 mortos, incluindo o pastor de uma igreja protestante. Igualmente, lamentamos 18 feridos e pessoas sequestradas", afirmou o coronel Salfo Kabore em um comunicado.

Um balanço anterior divulgado por fontes das forças de segurança citava pelo menos 10 mortos no suposto ataque jihadista, durante o culto dominical no localidade de Pansi, na província de Yagha.

"No domingo, um grupo armado terrorista invadiu localidade e atacou a aprazível população local", completa o texto.

"Os feridos foram levados para Sebba e Dori para receber atendimento. Os falecidos foram enterrados no mesmo dia pelos sobreviventes, com a ajuda espontânea dos moradores de localidades vizinhas", explicou o governador, antes de informar que as pessoas sequestradas estão sendo procuradas.

"É difícil ter uma ideia da situação, pois os habitantes fugiram após o ataque", declarou um morador contactado pela AFP em Sebba, cidade onde muitos moradores de Pansi buscaram refúgio.

"Em Sebba há uma situação de psicose porque terroristas mataram cristãos e seu pastor", completou o habitante que pediu anonimato.

Em 10 de fevereiro, um grupo de jihadistas invadiu Sebba e sequestrou sete pessoas na residência de um pastor. Três dias depois, cinco pessoas foram encontradas mortas, incluindo o pastor, e duas mulheres foram resgatadas, de acordo com o governador da região do Sahel.

Em um incidente separado no domingo, cinco soldados de Burkina Faso morreram na explosão de uma bomba de fabricação caseira na passagem de seu veículo pelos arredores da província de Lorum, norte do país.

Desde 2015, quase 750 pessoas morreram e 600.000 foram obrigadas a deixar suas casas neste país de fronteira com Mali e Níger.

De acordo com a ONU, 4.000 pessoas morreram em 2019 em ataques jihadistas nos três países.

A Igreja Protestante da Escócia aprovou neste sábado, em Edimburgo, a ordenação de homens e mulheres casados com pessoas do mesmo sexo, três anos após aceitar a ordenação de homossexuais.

Em 2015, a Igreja escocesa havia adiado a decisão sobre os membros do clero casados, para consultar as paróquias e ganhar tempo para debater a questão. Naquele mesmo ano, autorizou, em troca, a ordenação de homossexuais sob união civil, mas não casados.

"Para muitos, hoje se tratava de esclarecer a situação e se adaptar à legislação escocesa", comentou o reverendo John Chalmers. A moção foi aprovada por 339 votos a 215. A Igreja Protestante da Escócia aprovou em 2013 a moção que autorizava a ordenação de homossexuais, após anos de debate entre os setores liberal e tradicionalista.

Já a Igreja da Inglaterra proíbe os homossexuais de seu clero de se casarem.

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