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O judoca argelino Fethi Nourine e seu técnico receberam uma suspensão de 10 anos da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) por se recusarem a enfrentar um adversário israelense durante as competições dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Atleta da categoria até 73kg, Nourine estrearia na Olimpíada contra o atleta do Sudão, Mohamed Abdalrasool. No entanto, se vencesse a luta, teria como oponente na fase seguinte Tohar Butbul, de Israel. Segundo o argelino, seu apoio político à Palestina "tornou impossível" a ideia de competir contra Butbul. A Argélia, país árabe do norte da África, tem um povo majoritariamente muçulmano e não possui relações diplomáticas com a nação do Oriente Médio.

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Depois de retirar o credenciamento do judoca e do técnico, o Comitê Olímpico Argelino mandou os dois para casa. A Federação Internacional de Judô afirmou que eles usaram os Jogos como "uma plataforma para protestar e promover propaganda política e religiosa". Tal atitude violou o código de ética da federação e a Carta Olímpica. A punição inclui qualquer evento e atividade da IJF e é válido até 23 de julho de 2031. Nourine e o treinador podem apelar contra a sentença à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

Em 2019, o atleta da Argélia já havia desistido de enfrentar um oponente israelense durante a realização do Mundial de Judô, em Tóquio. Três anos antes, na Olimpíada do Rio-2016, o egípcio Islam El Shehaby se recusou a apertar a mão de Or Sasson, judoca de Israel que havia o eliminado na primeira rodada da categoria acima dos 100kg. Horas depois, ele decidiu abandonar o esporte.

Em abril, a IJF puniu o Irã por "repetidas e muito severas violações" do estatuto da organização depois que o país pressionou um de seus lutadores a não enfrentar um israelense. A suspensão foi anulada pela Corte Arbitral do Esporte. O tribunal reconheceu que o Irã cometeu "graves violações" das regras da Federação Internacional de Judô nesse caso e afirmou que o país merece sanções.

Mas o tribunal decidiu que a punição imposta - um banimento válido para todas as competições até as autoridades iranianas darem "fortes garantias e provas de que respeitarão os estatutos da IJF e aceitarão que seus atletas lutem contra atletas israelenses" - já foi longe demais.

Após cinco anos do início das obras, o heliponto do Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (10). O equipamento custou R$ 3,9 milhões e possui 784 metros quadrados, podendo receber até três helicópteros simultaneamente, sendo o terceiro instalado em hospitais da rede pública da capital para reforçar o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Estado.

O heliponto foi construído em estrutura metálica, tendo o nível de pouso, rampas de acesso, bandeja de proteção, iluminação noturna e dois elevadores privativos. Para o superintendente do IJF, Walter Frota, o heliponto será um “facilitador” para atendimentos graves, já que atualmente os pousos são feitos na Praça da Bandeira, a cerca de 50 metros do hospital e, com a conclusão da obra, o traslado deverá ser em média 20 minutos mais rápido.

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A Prefeitura de Fortaleza precisa ainda do aval da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para ter permissão para pouso.

Campeã olímpica em Londres, Sarah Menezes terminou o ano como a judoca número 1 do mundo na categoria até 48kg. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (17), quando a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) atualizou pela última vez em 2012 o ranking mundial.

Sarah Menezes está em primeiro lugar na categoria até 48kg, com 1.708 pontos. A brasileira é seguida por duas judocas japonesas. Haruna Asami ocupa a segunda colocação, com 1440 pontos, e Tomoko Fukumi está em terceiro, com 1.310.

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Além de Sarah Menezes, o Brasil tem outros judocas bem ranqueados. Entre as mulheres, Erika Miranda está em segundo lugar na categoria até 52kg, com 1.086 pontos, atrás apenas da japonesa Yuka Nishida, com 1.430 pontos. Mayra Aguiar, que conquistou o bronze em Londres, é a número 2 do mundo na categoria até 78kg, com 1.550 pontos, 300 a menos do que a norte-americana Kayla Harrison.

Maria Portela ocupa o terceiro lugar na categoria até 70kg, com 1.124 pontos. A francesa Lucie Decosse é a número 1 da lista. Rafaela Silva é a sexta colocada na categoria até 57 kg, liderada pela japonesa Kaori Matsumoto. Já Maria Suelen Altheman está na sétima posição entre as judocas com mais de 78kg, que tem a cubana Idalys Ortiz em primeiro lugar.

Entre os homens, o principal destaque brasileiro no ranking é Rafael Silva. O medalhista de bronze na Olimpíada soma 1.444 pontos e ocupa a vice-liderança da categoria mais de 100kg, atrás apenas do astro francês Teddy Riner, que está com 1.690 pontos.

Victor Penalber está na quinta colocação no ranking da categoria até 81kg, liderado pelo sul-coreano Kim Jae-Bum. Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Felipe Kitadai ocupa o oitavo lugar entre os judocas com até 60kg, que tem o usbeque Rishod Sobirov na liderança. Tiago Camilo é o 10º colocado na lista dos judocas com até 90kg, liderada pelo grego Ilias Iliadis.

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