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Desde que iniciou as articulações para ser candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) vem ganhando homenagens de apoio por todo país através de outdoors. No último fim de semana, uma dessas peças publicitárias que endossava o nome do presidenciável e estava instalada na cidade de Ilha Solteira, no interior de São Paulo, foi derrubada pela prefeitura. A ação repercutiu nas redes sociais e foi criticada pelo próprio presidenciável. 

"O TSE não considera campanha antecipada o uso de outdoor", comentou Bolsonaro ao compartilhar o vídeo que mostra o momento da retirada do outdoor. O presidenciável disse ainda que a ação foi orientada pelo prefeito da cidade, Otávio Gomes, que é do DEM. 

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Ao LeiaJá, o secretário de Governo de Ilha Solteira, Rodolfo Martins, negou que a ideologia partidária ou o fato de Bolsonaro ser candidato à Presidência tenha sido determinante para a derrubada da peça. "Era uma área pública, não interessa quem é o candidato ou o partido, não se edifica ou instala nada em área pública. O que fizemos foi dentro da legalidade", argumentou.

A Polícia Civil investiga a morte de um estudante alemão, que fazia intercâmbio na Universidade Estadual Paulista (Unesp). O jovem morreu na manhã de sexta-feira, 17, aparentemente por overdose causada por uso de álcool e LSD.

Jakob Steinmetz, que estudava engenharia civil, teria bebido caipirinhas e consumido LSD na república em que morava, em Ilha Solteira (SP). Ele chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois com hemorragia nasal.

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Estudante no campus da Unesp de Ilha, Jakob se preparava para a festa de sua despedida, pois retornaria à Alemanha nos próximos dias. Os colegas de república disseram que o grupo se reuniu na noite de quinta-feira, 16, para tomar caipirinhas, antes de sair para um show sertanejo, e posteriormente para a festa de despedida de Jakob.

Segundo a polícia, Jakob estava com outros cinco colegas consumindo caipirinha. Quando os rapazes se preparavam para sair, Jakob teria entrado no banheiro e feito uso da droga, mas minutos depois de sair, começou a passar mal, passando a apresentar comportamento agressivo.

Enquanto quatro amigos saíram, um deles ficou para tomar conta do alemão, que depois de pular, dar socos e quebrar objetos da sala, caiu e passou a ter convulsões. Socorrido pelos bombeiros ao pronto-socorro, foi transferido depois para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital de Ilha Solteira, onde morreu pela manhã.

A polícia não encontrou entorpecente no banheiro e no quarto do rapaz, mas apreendeu um vidro de Anador que teria sido usado por Jakob para fazer uso do entorpecente. Amigos do rapaz disseram que, antes de morrer, ele contou ter feito uso de LSD por inalação e que a droga estaria dentro do vidro de Anador, que foi enviado para análise do Instituto de Criminalística. O corpo de Jakob passou por exames, e os laudos conclusivos da morte devem sair em 30 dias.

Jakob estava no País havia três meses, fazendo curso de engenharia civil na Unesp por meio do programa Internacional Association for the Exchenge of Students for Tecnical Experience (Iaeste), que envia jovens para o exterior e recebe estudantes de diversas nacionalidade para cursos no Brasil.

O corpo do rapaz continuava neste domingo em uma funerária da cidade de Pereira Barreto, vizinha a Ilha Solteira. Até este domingo, familiares do rapaz, que foram avisados ainda na sexta-feira da morte dele, ainda não tinham chegado ao País. A Unesp informou que lamenta a morte e que está colaborando com as autoridades.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) suspendeu a liminar que obrigava a Cesp e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a reduzir a geração de energia da usina de Ilha Solteira.

A decisão é do presidente do órgão, desembargador Fabio Prieto, que aceitou o pedido da União para que a usina pudesse produzir energia abaixo da cota mínima de 323 metros, conforme determinação do ONS.

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Na semana passada, a Justiça Federal de Jales (SP) concedeu liminar favorável a associações de criadores de peixes, que cobravam a recuperação do nível mínimo do reservatório de Ilha Solteira. O descumprimento da decisão, imposta à Cesp e ao ONS, gerava uma multa diária de R$ 100 mil.

O governo federal acompanhou o caso com preocupação, pois Ilha Solteira é uma usina de grande porte, com potência de 3,4 mil MW, e a redução poderia comprometer todo abastecimento de energia no País.

Para cumprir a liminar e encher o reservatório, o ONS teria que liberar um volume de água da ordem de 3 bilhões de metros cúbicos das cabeceiras do Rio Grande e do Rio Paranaíba para Ilha Solteira.

O governo argumentou que essa decisão teria como consequência secar a Bacia do Rio Grande em dois meses e a Bacia do Rio Paranaíba em seis meses. Além disso, a decisão afetaria a geração de 34 usinas hidrelétricas que ficam antes de Ilha Solteira, em Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

"Este fato implicaria na impossibilidade da garantia do atendimento energético ao País em 2014, com severos reflexos para toda a população", defendeu o governo, segundo despacho do TRF-3.

A União afirmou que a decisão contrariava as diretrizes do ONS, que pregam a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas no período seco, principalmente as localizadas nas cabeceiras dos rios das bacias hidrográficas.

O governo argumentou ainda que as afluências (quantidade de água que chega aos reservatórios das usinas) estão entre as piores da história nas duas bacias e que é preciso flexibilizar restrições ao uso múltiplo da água e priorizar o atendimento energético do País.

"A gravidade dos efeitos produzidos pela eventual manutenção da referida decisão impugnada é patente, clara", diz o despacho do desembargador Fabio Prieto.

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