Tópicos | índice nacional de expectativa do consumidor

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu 0,6% em dezembro e alcançou 114,3 pontos. Essa é a sexta alta consecutiva e a maior desde março de 2013, ficando acima da média histórica de 107,8 pontos. Na comparação com dezembro de 2017, o aumento é de 13,7%. 

De acordo com a CNI, o otimismo recorde é resultado da melhora da expectativa dos brasileiros em relação às inflação, à renda pessoal, à situação financeira e ao emprego.

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"Em relação a novembro, o indicador de endividamento é o único que recua em dezembro, com queda de 0,3%, mostrando que o consumidor avalia que está mais endividado", destaca a confederação.

Além disso, a expectativa de compras de maior valor ficou estável na comparação com o mês passado e está 2,5% abaixo do registrado em dezembro do ano passado. Para a CNI, isso mostra que os brasileiros estão poucos dispostos a fazer compras de alto custo, como móveis e eletrodomésticos.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aumentou 2,7% e chegou a 113,6 pontos em novembro, o maior nível desde janeiro de 2014. A alta também foi a quinta seguida do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica de 107,8 pontos.

O Inec de novembro é 12,5% maior do que o registrado no mesmo mês de 2017. Para a confederação, a melhora da confiança é fundamental para o crescimento da economia, uma vez que consumidores mais confiantes têm mais probabilidade de comprar, gerando aumento da demanda, da produção, do emprego e dos investimentos.

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Segundo a entidade, o aumento do índice é resultado da melhora das perspectivas dos brasileiros sobre a inflação e o emprego. O indicador de expectativas para a inflação teve alta de 8,6% e o de desemprego aumentou 6,5% em relação a outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o índice de expectativas de inflação subiu 25% e o de desemprego, 19,1%.

Além disso, o indicador de expectativa de renda cresceu 3,3% em relação a outubro e registrou um acréscimo de 17,9% frente a novembro de 2017, mostrando que os brasileiros esperam que a renda pessoal cresça nos próximos meses.

O indicador de endividamento também subiu e passou para 1,1% frente a outubro e está 15,8% maior do que o do mesmo mês do ano passado, isso significa que os brasileiros estão menos endividados.

Segundo o balanço da CNI, no entanto, os consumidores ainda estão inseguros em relação à situação financeira. O indicador fcou estável em novembro, embora esteja 16,6% acima do registrado no mesmo mês do ano passado, e continua abaixo de sua média histórica de 103,2 pontos.

Por outro lado, para a confederação, o aumento da confiança do consumidor cria as bases necessárias para a recuperação do consumo e a expectativa é que as compras deste fim de ano sejam melhores do que as de 2017.

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses saiu de 5,3% em março para 5% em abril - menor nível desde agosto de 2007 (4,9%). O índice apresenta queda quase ininterrupta desde fevereiro de 2016, quando marcava 11,4% para os 12 meses seguintes. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (20).

Na distribuição por faixas de inflação prevista, 47,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% e 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior (3%) permaneceu estável, em 23,5% do total.

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Pelas faixas de renda, famílias que recebem acima de R$ 9.600 foram as únicas que mantiveram a previsão sem recuos, com índice de 4% pelo quarto mês seguido. A maior queda ocorreu nos consumidores com renda familiar até R$ 2.100, com redução da expectativa de inflação de 6,4% em março para 5,8% em abril.

A pesquisa foi feita com 2.100 brasileiros em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Recife. Confira a pesquisa completa aqui

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