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A Netflix lançou o primeiro trailer da segunda temporada de Insatiable. Na prévia, Patty (Debby Ryan) participa de novos concursos de beleza enquanto tenta colocar sua vida de volta aos eixos.

 Confira: 

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Insatiable estará de volta na plataforma de streaming em 11 de outubro. 

Por Isabelle França

Uma nova série da Netflix lançada nesta sexta-feira (10), "Insatiable" (insaciável), considerada por alguns homofóbica e depreciativa em relação às pessoas gordas e transgênero, recebeu uma enxurrada de críticas, enquanto seus criadores e atores defendem o que afirmam ser uma comédia mordaz que busca estimular o debate.

A série apresenta Patty, uma adolescente obesa que é vítima de bullying e que após um acidente fica magérrima. Desde então, Patty só pensa em se vingar de todos que zombaram dela, principalmente participando em concursos de beleza.

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Os críticos denunciam uma apologia à magreza, e asseguram que a série perpetua "não só a toxicidade da cultura das dietas mas também a objetificação do corpo feminino", segundo uma petição no mês passado para que seu lançamento fosse impedido.

Os comentários negativos, que começaram assim que apareceu o aviso publicitário da série, cresceram após sua disponibilização no serviço de streaming.

Nesta sexta-feira, a petição que pede o cancelamento da série contava com mais de 229.000 assinaturas.

Os críticos denunciam também a forma como "Insatiable" apresenta a homossexualidade, rindo-se do desejo reprimido de Nonnie por Patty, sua melhor amiga.

Mais tarde, uma jovem que divulga por acidente uma foto sua em que aparece nua explica que temia a princípio que as pessoas a considerassem "uma piranha" mas "agora pensam que sou lésbica". "É muito pior", diz.

Em outra cena, Patty e uma mulher transgênero comparam os gordos com os trans, e dizem que ambos desejam mudar de corpo.

"No mínimo, provocará discussões", estimou em entrevista ao canal E! a atriz Alyssa Milano, que participa da série. "Tenho consciência de que não é uma série para todo mundo, mas estamos realmente orgulhosos do que fizemos".

A vice-presidente de conteúdos originais da Netflix, Cindy Holland, explicou que a série "foi concebida como uma sátira".

"A série é uma lição que mostra até que ponto pode ser destrutivo acreditar que a aparência é mais importante" que a personalidade, escreveu Lauren Gussis, a criadora de "Insatiable", que explicou que se inspirou em sua própria história.

"Por favor, deem uma chance a esta série", pediu.

Uma nova série da Netflix, "Insatiable", foi acusada de debochar de pessoas com sobrepeso e uma petição para que seu lançamento seja cancelado recebeu nesta terça-feira (24) mais de 120.000 assinaturas.

A série, com estreia prevista para o dia 10 de agosto e protagonizadas Alyssa Milano e Debby Ryan, apresenta uma adolescente obesa, alvo de bullying por seus colegas de turma. Depois de conseguir ficar magra, ela sonha com um objetivo: conseguir se vingar.

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A petição diz que a série estimula mulheres jovens a "julgar seu valor a partir de seus corpos" e "perpetuar não somente a toxicidade da cultura das dietas como também a objetificação do corpo feminino".

"Ainda estamos em tempo de conseguir cancelar esta série que joga com as inseguranças das meninas que acham que para serem felizes e valiosas têm que perder peso".

Debby Ryan defendeu a série em sua conta do Instagram.

"Como alguém que se importa profundamente com a forma como nossos corpos, especialmente os das mulheres, são humilhados e policiados na sociedade, eu estava tão empolgada em trabalhar no Insatiable porque é uma série que aborda e confronta essas ideias através da sátira", escreveu Ryan.

A intenção da série, opinou, é "apontar para os que assediam e dizer 'isso não é certo'".

Sua personagem "sofre uma transformação física, mas isso não a faz feliz. Não fazemos isso para que sintam vergonha do sobrepeso. Queremos mostrar os prejudiciais e inadequados sistemas que equiparam a magreza ao valor", continua, pedindo para que assistam a série antes de julgá-la.

Procurados pela AFP, os porta-vozes da Netflix ainda não comentaram o caso.

A empresa se envolveu em uma polêmica há alguns meses por outra de suas series, "13 Reasons Why", acusada de incentivar o suicídio em adolescentes.

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