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 Na tarde desta quinta (8), o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), usou as redes sociais para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro: “Butantan é especialista em anti-rábica (sic)”, ironizou. O comentário foi publicado junto com uma imagem da coluna da jornalista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, que informa que Bolsonaro teria chamado Dória de “vagabundo”, em uma reunião com empresários, em São Paulo, na última quarta (8).

“Calma, @jairbolsonaro. Além da Coronavac, o Butantan é especialista na anti-rábica. Fique tranquilo, vou te vacinar”, escreveu o governador de São Paulo. A vacina antirrábica previne a raiva, doença transmitida para seres humanos através de mordidas de animais.

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De acordo com relatos de alguns empreendedores presentes, Bolsonaro teria dito ainda que "Dória é um destruidor de vidas e que está acabando com os empregos, com o comércio e fechando restaurantes", afirma a coluna.

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Bolsonaro vem atacando governadores e prefeitos que promovem medidas restritivas e cobram mais vacinas contra a Covid-19. Por ser projetado como um dos principais candidatos à presidência nas eleições de 2022, Dória é um dos alvos preferidos do presidente. Na reunião de quarta, na casa de Washington Cinel, fundador da Gocil, uma das principais empresas de segurança privada do país, o presidente declarou: "o governador de vocês é um vagabundo, caralho". 

Em um culto realizado no último domingo (24), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, insinuou que é vítima de perseguição da Justiça. O reverendo, como é chamado pelos frequentadores da Igreja Jardim de Oração, em Santos (SP), responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por  crime de homofobia. Em setembro de 2020, o ministro associou a "homossexualidade" a "famílias desajustadas".

“A Bíblia diz que chegaria um momento em que as pessoas confundiriam o certo e o errado. O inquérito que eu enfrento no STF tem a ver com isso, com algo que Jesus não teve receio de dizer que não é o caminho certo”, comentou Ribeiro.

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O ministro disse ainda que estava “tranquilo” com o processo de investigação. “Meu coração está tranquilo porque não fui chamado no STF para responder por desvio de dinheiro ou corrupção, mas por que eu disse o que a Bíblia diz”, acrescentou.

Durante a ida a Santos, o ministro visitou uma escola que teve aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). No último domingo, aliás, o exame registrou a maior taxa de abstenção de sua história, com ausência de mais de 55% dos candidatos. Mais tarde, em uma escola da capital paulista, Ribeiro atribuiu as faltas à canjuntura de pandemia da covid-19.

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