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Quase um ano após a morte de Jules Bianchi, a família do ex-piloto entrou nesta quinta-feira (26) com uma ação na Justiça por causa do ocorrido. De acordo com o escritório de advocacia Stewarts Law, o processo foi movido contra o órgão que organiza a Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Marussia, equipe do francês na época do acidente fatal.

Bianchi morreu no dia 17 de julho de 2015, vítima dos ferimentos de um acidente automobilístico ocorrido nove meses antes. No GP do Japão de Fórmula 1, em um dia bastante chuvoso e nublado em outubro de 2014, o piloto da Marussia escapou da pista em Suzuka e acertou em cheio um trator que estava do lado de fora, recolhendo uma Sauber que havia abandonado a prova momentos antes.

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O forte impacto na colisão com o trator causou lesões cerebrais irreversíveis, que levaram ao falecimento de Bianchi. Por conta das condições climáticas, do posicionamento do trator no momento do acidente e do programa de segurança adotado na época, a família do piloto decidiu entrar com a ação judicial.

"A morte de Jules Bianchi era evitável. O relatório de inquérito da FIA sobre o acidente fez numerosas recomendações para melhorar a segurança na Fórmula 1, mas falhou em identificar onde estes erros foram cometidos, o que levou à morte do Jules", explicou a Stewarts Law, que representa a família do ex-piloto no caso.

A morte de Bianchi foi a primeira na Fórmula 1 causada por um acidente desde que Ayrton Senna morreu em 1994. A família do ex-piloto francês também fez questão de se manifestar e explicar os motivos que a levaram a mover a ação.

"Nós buscamos justiça para Jules, queremos estabelecer a verdade sobre as decisões que resultaram na batida do nosso filho no GP do Japão de 2014. Como família, temos muitas questões não respondidas e sentimos que o acidente e a morte do Jules poderiam ter sido evitados se uma série de erros não tivessem acontecido", considerou o pai de Bianchi, Philippe.

O mundo da Fórmula 1 se reuniu nesta terça-feira em Nice para prestar homenagens ao piloto francês Jules Bianchi, que morreu na última sexta, em razão dos graves problemas provocados pelos ferimentos que sofreu na cabeça ao se acidentar durante o GP do Japão de 2014.

O funeral foi realizado na catedral Sainte-Réparate, em Nice, cidade natal de Bianchi, que ficou em coma por nove meses, com seu exterior sendo decorados com grandes retratos do piloto francês utilizando o macacão da equipe Marussia, pela qual competiu na Fórmula 1.

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Campeões mundiais de Fórmula 1, como Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Jenson Button e Alain Prost estavam presentes ao funeral, junto com pilotos como Romain Grosjean, Daniel Ricciardo, Daniil Kvat, Nico Rosberg, Nico Hulkenberg, Marcus Ericsson e Felipe Massa.

Além disso, acompanharam o funeral dirigentes das equipes da Fórmula 1, especialmente da Marussia, como o seu chefe, John Booth, além do presidente da FIA, Jean Todt, e de várias figuras do automobilismo francês.

Diante da morte do piloto francês, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou na última segunda-feira a aposentadoria do número 17, com o qual Bianchi competiu na temporada 2014, na Fórmula 1. E outras homenagens a ele devem ser prestadas neste fim de semana, quando será realizado o GP da Hungria.

Em 5 de outubro de 2014, na 43ª volta do GP do Japão, Bianchi perdeu o controle da sua Marussia na curva 7 do circuito de Suzuka e bateu no guindaste que retirava o carro do alemão Adrian Sutil, que havia se acidentado pouco antes.

O francês, então, foi levado a um hospital e precisou ser submetido a uma longa cirurgia, com a revelação posterior de que ele sofrera uma lesão axonal difusa. Ainda em coma, estado que não conseguiu deixar, Bianchi foi transferido no final de dezembro a um hospital em Nice, onde acabou falecendo na última sexta-feira.

Bianchi, de 25 anos, competiu em 34 corridas durante as temporadas 2013 e 2014 da Fórmula 1, tendo marcado os primeiros pontos da história da equipe Marussia ao ficar em nono lugar no GP de Mônaco do ano passado.

O francês foi o primeiro piloto a morrer em decorrência de ferimentos sofridos em uma corrida de Fórmula 1 desde que o brasileiro Ayrton Senna, dono de três títulos mundiais, faleceu em 1994, após se acidentar no GP de San Marino.

A morte de Jules Bianchi voltou a abalar o mundo da Fórmula 1 neste fim de semana. Após passar os últimos nove meses em coma, o francês morreu na noite de sexta-feira, trazendo novamente o luto à categoria. A F1 não chorava a morte de um piloto desde o acidente fatal de Ayrton Senna, em 1994.

Apesar da situação crítica de Bianchi desde o acidente sofrido em outubro do ano passado, a morte abalou o mundo esportivo e até autoridades políticas da França. "Foi com grande emoção que fiquei sabendo da morte de Jules Bianchi. O esporte francês perdeu uma de suas maiores promessas", lamentou o presidente da França, François Hollande.

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Autoridades da Fórmula 1 também lamentaram a perda do piloto de 25 anos, um dos mais promissores de sua geração. "Foi tão triste ouvir esta notícia sobre Jules. Vamos sentir falta de um piloto muito talentoso e de uma pessoa muito boa. Não podemos deixar isso acontecer novamente", alertou Bernie Ecclestone, chefão da F1.

Um dos grandes da história da categoria, o francês Alain Prost se solidarizou com o mundo da F1. "Com certeza ele era um dos pilotos que tinha maiores chances de entrar para o time dos grandes campeões. Era um lutador. Tive a oportunidade de conhecê-lo, de dar algumas voltas de bicicleta com ele, e pude ver como era competitivo. Acho que um erro foi cometido e isso nos custou muito", disse o tetracampeão.

Bianchi faleceu nove meses após sofrer grave acidente no Grande Prêmio do Japão, no Circuito de Suzuka, no dia 5 de outubro do ano passado. O piloto da Marussia acertou uma grua que retirava da pista o carro do alemão Adrian, que havia sofrido acidente no mesmo trecho do traçado um pouco antes. A forma como o resgate do carro de Sutil foi feito e a sinalização da corrida foram alvos de muitas críticas após o acidente de Bianchi.

O francês passou algumas semanas internado no Japão antes de ser transferido para Nice, sua cidade natal. Na sexta-feira, sua família informou que o piloto morrera no Centro Hospitalar Universitário de Nice, após nove meses de coma e expectativa na F1.

"Palavras não podem descrever a enorme tristeza que nossa equipe está sentindo nesta manhã. Jules deixou uma marca indelével em todos nós e será para sempre parte de tudo que conquistarmos no futuro", disse John Booth, chefe da Marussia. "Jules era um talento brilhante. Estava destinando a grandes conquistas no esporte. Ele também era um ser humano magnífico."

O talento e a personalidade de Bianchi também foram exaltados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em nota oficial. "O esporte perdeu um dos seus mais talentosos pilotos de sua geração. Jules Bianchi era uma popular na F1, tendo o que há de melhor no ser humano e nas habilidades esportivas."

A FIA exaltou também a luta de Bianchi, ao lado de sua família, nestes nove meses de internação. "Jean Todt, presidente da FIA, expressa suas mais profundas condolências à família de Jules e reconhece a profunda dor que eles sentiram. A comunidade do automobilismo oferece seu mais sincero apoio a eles."

INVESTIGAÇÃO - A FIA conduziu apuração para avaliar as razões do acidente sofrido por Bianchi. E apresentou suas conclusões em dezembro, dois meses depois da forte batida no Japão. O relatório apresentado isentou a FIA de culpa pelo ocorrido e atribuiu o acidente a erros do piloto e da Marussia.

A principal conclusão do relatório de 396 páginas é de que Bianchi não reduziu a velocidade do carro diante das bandeiras amarelas naquele trecho da pista. Por causa da batida do alemão Adrian Sutil no mesmo trecho, momentos antes do acidente do francês, os pilotos deveriam diminuir a velocidade na pista molhada, durante aquele GP do Japão.

Quase cinco meses depois do último comunicado da família de Jules Bianchi sobre o estado de saúde do piloto francês, nada mudou. Nesta quinta-feira, durante o primeiro dia de treinos livres no GP de Mônaco de F1, Philippe Bianchi concedeu entrevista a um canal de TV francês e informou que a situação está inalterada.

"O principal é que Jules está vivo, e isso é o mais importante para nós. Ele está lutando com as armas que tem. Em termos neurológicos, não tenho certeza de que se possa fazer algo agora. A situação está inalterado. O progresso neurológico de Jules não é o que queríamos que fosse", contou o pai do piloto, ao Canal Plus.

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Philippe Bianchi revelou a angústia da família, que vive em Nice, a poucos quilômetros de Mônaco. "Cada dia quando acordamos, temos o telefone ao nosso lado. Quando nos levantamos a cada manhã, pensamos na vida de Jules, também pensamos na sua morte, porque temos que pensar na morte", contou.

Em 5 de outubro, durante as voltas finais do GP do Japão, sob chuva, Bianchi saiu da pista ao perder o controle da sua Marussia e se chocou em alta velocidade com a base do guindaste que retirava o carro da Sauber do alemão Adrian Sutil, que se acidentara antes.

O impacto provocou lesões na cabeça do francês, que precisou ficar aproximadamente um mês e meio internado em um hospital no Japão até retornar ao seu país. No momento, Bianchi realiza seu tratamento no Centro Hospitalar Universitário de Nice.

Em novo comunicado divulgado pela Marussia para falar sobre a situação de Jules Bianchi, a equipe anunciou nesta terça-feira que o piloto francês continua em "condição crítica, mas estável" na UTI do Mie General Hospital, em Yokkaichi, onde foi internado após sofrer grave acidente no GP do Japão de Fórmula 1.

Por meio do comunicado, a escuderia destacou que os "últimos nove dias foram extremamente difíceis para Jules e sua família" e em seguida enfatizou que, "como consequência do acidente em Suzuka, uma série de desafios médicos tiveram de ser superados e que a situação continua sendo um desafio devido à lesão cerebral axonal difusa sofrida pelo piloto".

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Por fim, o comunicado informou que "a família de Bianchi continua a ser consolada pelos pensamentos e orações de muitos fãs de Jules e da comunidade do esporte a motor". "Em particular, as muitas manifestações de apoio e carinho durante o curso do GP da Rússia em Sochi foram de enorme conforto para os pais de Jules e para os parentes e amigos também presentes no hospital", finaliza a Marussia.

No último dia 5, Bianchi acabou sofrendo a grave lesão cerebral ao se acidentar na 43ª volta do GP do Japão. Sob forte chuva, ele perdeu o controle do seu carro na curva sete, escapou da pista e se chocou com o trator que retirava a Sauber do alemão Adrian Sutil, que sofreu acidente na volta anterior da prova.

O grave acidente de Jules Bianchi no GP do Japão, realizado no último domingo, deve gerar mudanças na Fórmula 1. Nesta sexta-feira (10), o diretor de prova da categoria, Charlie Whiting, propôs que seja adotado um limite de velocidade nas corridas quando houver uma situação de risco na pista.

Whiting apresentou um relatório sobre o acidente de Bianchi aos diretores da categoria nesta sexta. De acordo com a proposta dele, seria melhor que as equipes tivessem a possibilidade de reduzir a velocidade de seus pilotos automaticamente em situações de perigo, ao invés de esperar que os competidores o façam.

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De acordo com Whiting, Bianchi diminuiu a velocidade de sua Marussia antes de sofrer seu grave acidente no último domingo, mas nem todos os pilotos reduziram durante duas situações de bandeira amarela e muitos deles não diminuíram o suficiente. O diretor, no entanto, não soube dizer a velocidade do francês antes de se chocar com um guindaste.

"O Jules diminuiu a velocidade", garantiu Whiting. Ele também afirmou que "nada poderia ser feito melhor" para evitar o acidente. Segundo o diretor, não houve qualquer sinal de falha mecânica, e se Bianchi tivesse batido na barreira de pneus, teria sido uma batida dura, mas que não resultaria em nenhuma lesão grave.

A poucas voltas para o fim do GP do Japão do último domingo, Bianchi perdeu o controle de seu carro na curva 7 e bateu de frente com um guindaste que estava à beira da pista para retirar a Sauber de Sutil, que havia batido no mesmo lugar um pouco antes. A força do impacto gerou sérias lesões cerebrais no piloto francês, que passou por cirurgia pouco após a prova e segue hospitalizado em estado grave.

Um dia depois de confirmar o norte-americano Alexander Rossi como substituto de Jules Bianchi, que segue internado estado "crítico" após sofrer grave acidente no último domingo, em Suzuka, a Marussia anunciou oficialmente nesta sexta-feira que optou por disputar o GP da Rússia de Fórmula 1, neste domingo, com apenas um carro no grid. A decisão foi tomada em respeito ao piloto francês, que teve uma séria lesão cerebral ao bater o seu carro contra um trator que removia a Sauber de Adrian Sutil durante a disputa do GP do Japão.

Desta forma, o inglês Max Chilton será o único piloto da equipe nesta prova que será histórica para os russos, que pela primeira vez abrigarão uma etapa da categoria máxima do automobilismo. "Apesar da presença em Sochi de Alexander Rossi, nominado piloto reserva oficial para o GP da Rússia de 2014, a equipe sente fortemente que alinhar um único carro, do piloto número 4, Max Chilton, é a ação apropriada diante das difíceis circunstâncias do fim de semana", informou a equipe, por meio de um comunicado.

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Para homenagear Bianchi, a Marussia manteve o carro que seria usado pelo piloto na Rússia na garagem do circuito de Sochi. "A equipe do carro de Jules montou um segundo carro, que foi vistoriado e está pronto para correr, e ele ficará em seu lugar no box durante todo o fim de semana. Em apoio a Jules e sua família, a equipe usará o símbolo #JB17 para assegurar que, embora não esteja conosco aqui, ele está correndo com a Marussia", ressaltou a escuderia.

Único piloto da Marussia para a prova deste domingo, Chilton também ressaltou nesta sexta-feira a sua tristeza por não poder contar com o seu companheiro de equipe ao seu lado no grid do GP da Rússia. "Não sei como expressar em palavras o quanto estou devastado pelo que houve com Jules. O apoio da família da Fórmula 1 tem sido incrível e tudo o que podemos fazer é apoiar os familiares de Jules neste momento difícil. Será um fim de semana muito emotivo para toda a equipe, mas tentaremos ir em frente e seguir rezando por Jules", ressaltou o britânico.

ESTADO CRÍTICO - Ao mesmo tempo em que a Marussia homenageia o francês, o pai do piloto, Philippe Bianchi, disse nesta sexta-feira que o estado de saúde do seu filho segue "crítico, mas estável" no Mie General Hospital em Yokkaichi, no Japão. Em entrevista ao jornal francês Nice Matin, ele destacou: "Não houve nenhuma mudança notável (em sua condição). Jules está lutando assim como sempre fez, da mesma maneira que faria se estivesse correndo. Ele é forte".

Jules Bianchi continua internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tsu Mie. O piloto da Marussia sofreu um trauma no lado esquerdo da cabeça, após se envolver em um grave acidente no domingo passado (5), durante o GP do Japão.

A Marussia definiu nesta quinta-feira o substituto de Jules Bianchi para o GP da Rússia, em Sochi, que acontecerá neste fim de semana. Sem o francês, que segue internado em estado "crítico e estável" após o grave acidente sofrido no Japão no último domingo, a equipe apostará no norte-americano Alexander Rossi, de 23 anos.

Rossi é piloto reserva da Marussia e fará sua estreia em um GP de Fórmula 1 em meio a uma situação tão delicada. Ele foi listado nesta quinta como um dos dois titulares da equipe elegíveis para a prova de domingo. Resta apenas o anúncio oficial da Marussia para que sua escalação seja formalizada.

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O norte-americano participou de duas etapas da Fórmula 1 em 2014, mas disputou apenas o primeiro livre de cada uma: em Montreal, no Canadá, e Spa-Francorchamps, na Bélgica. Neste domingo, ele terá como companheiro Max Chilton, que segue como titular da equipe.

A estreia de Rossi acontecerá por conta da ausência de Jules Bianchi. A poucas voltas para o fim do GP do Japão do último domingo, ele perdeu o controle de seu carro na curva 7 e bateu de frente com um guindaste que estava à beira da pista para retirar a Sauber de Sutil, que havia batido no mesmo lugar um pouco antes. A força do impacto gerou sérias lesões cerebrais no piloto francês, que passou por cirurgia pouco após a prova e segue hospitalizado em estado grave.

Depois de horas de silêncio sobre o estado do piloto Jules Bianchi, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se manifestou sobre o francês nesta segunda-feira, um dia depois do grave acidente ocorrido no GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka. De acordo com a assessoria da entidade, Bianchi apresenta condição "crítica, porém estável".

"Bianchi apresenta uma condição crítica, porém estável. É tudo o que posso dizer. Estou dando essas informações em nome dos pais de Jules", declarou o assessor de imprensa da FIA, Matteo Bonciani.

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O porta-voz da entidade revelou ainda que o presidente da comissão médica da FIA, Gerard Saillant, está a caminho do Japão, assim como o empresário do piloto, Nicolas Todt. Saillant supervisionou o tratamento de Michael Schumacher logo após o acidente de esqui do ex-piloto, ainda em recuperação

A FIA se manifestou sobre o estado de saúde de Bianchi apenas uma vez, ainda no domingo, ao anunciar que o piloto seria submetido a uma cirurgia por causa de uma "grave" lesão na cabeça. Nem a entidade e nem a Marussia, equipe do francês, emitiram nota sobre o resultado da operação, considerada bem-sucedida.

Nesta segunda, a Marussia pediu "paciência e compreensão" em relação às atualizações sobre o estado do piloto. A equipe alegou que esperava a chegada dos familiares de Bianchi para decidir como procederia quanto às novidades do caso. Philippe e Christine Bianchi, pais de Jules, desembarcaram no Japão nesta segunda. Já o Mie General Medical Center, onde ele está internado, avisou que não se manifestaria publicamente sobre a evolução do paciente.

Bianchi sofreu grave acidente na 43ª volta do GP do Japão, disputado sob forte chuva neste domingo. Ele perdeu o controle do carro na Curva 7 e acabou atingindo um guindaste que estava removendo do circuito a Sauber de Adrian Sutil - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes.

A FIA não divulgou as imagens do acidente, nem mesmo durante a transmissão ao vivo da corrida. Mas vídeos do choque já circulam pela internet. Um deles, filmado por um fã das arquibancadas do circuito, mostra o exato momento do acidente. Bianchi atravessa a área de escape em alta velocidade, atinge o guindaste e só para no muro de proteção.

Parte do seu carro passa embaixo do guindaste, que chega a ser erguido por causa do forte choque e derruba a Sauber, então pendurada, no chão. Em seguida, os fiscais e médicos correm para atender o piloto no local do acidente. O choque causa nova entrada do safety car na pista e obriga a direção de prova a encerrar a corrida antes do fim - foram completadas apenas 44 das 53 voltas previstas.

O porta-voz do Hospital Universitário de Tsu Mie deu o primeiro boletim médico sobre a atual situação de Jules Bianchi, que sofreu um acidente neste domingo (5), durante o GP do Japão. Segundo ele, apesar de Bianchi ter passado quase três horas, o francês passou bem na cirurgia, cujo objetivo era minimizar a pressão intracraniana causa pelo trauma na cabeça do piloto.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou neste domingo (5) o grave estado de saúde de Jules Bianchi, que sofreu acidente durante o GP do Japão de Fórmula 1 nesta madrugada. Em comunicado, a entidade revelou que o piloto da Marussia teve "severa" lesão no cérebro e precisou ser submetido a operação.

"Os exames mostraram que ele sofreu uma severa lesão cerebral e agora está passando por uma cirurgia", disse a FIA. "Em seguida, ele será transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde será monitorado." Bianchi foi encaminhado ao Mie General Hospital, na cidade de Mie.

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Mais cedo, neste domingo, o pai do piloto, Philippe Bianchi, havia revelado em entrevista à TV France 3 que seu filho sofrera traumatismo craniano por causa do choque sofrido na parte final da corrida disputada no Circuito de Suzuka.

Bianchi sofreu o acidente na volta 43 ao atingir o guindaste que estava removendo a Sauber de Adrian Sutil - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes. O choque de Bianchi foi mais forte, enquanto Sutil saiu caminhando do primeiro incidente, e causou o encerramento precoce da corrida na 44ª das 53 voltas previstas.

Aos 25 anos, o piloto está em seu segunda temporada na Fórmula 1, ambas correndo pela Marussia. Considerado um dos principais nomes do programa de desenvolvimento da Ferrari, Bianchi se destacou nesta temporada ao obter em Mônaco os primeiros pontos da Marussia desde sua entrada na F1 em 2010.

O francês Jules Bianchi deixou para trás os favoritos da Fórmula 1 e se sagrou campeão do Desafio de Kart, disputado no Kartódromo Beto Carrero, em Penha (SC). Favorito a ocupar uma das vagas restantes da F1, Bianchi ofuscou Fernando e Felipe Massa e ficou com o título ao vencer a corrida realizada na noite de sábado e chegar em 4º na bateria deste domingo.

Bianchi, de 23 anos, largou na pole position na prova de sábado. Chegou a ter dificuldades nas primeiras voltas, mas se recuperou rapidamente e cruzou a linha de chegada na frente, sendo seguido por Lucas di Grassi, pelo italiano Vitantonio Liuzzi, pelo suíço Sebastien Buemi e Vitor Meira.

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Massa, organizador da prova, chegou apenas em 10º, enquanto Alonso foi o 21º. O espanhol, bicampeão da F1, foi tirado da pista logo na largada e caiu para último. Conseguiu se recuperar durante a prova, mas teve problema no seu kart e abandonou a bateria a seis voltas do fim.

Neste domingo, os pilotos da Fórmula 1 não tiveram melhor sorte. Massa e Alonso não entraram na briga pelas primeiras posições e o japonês Kamui Kobayashi abandonou a bateria. Assim, os coadjuvantes puderam se sobressair nas voltas finais da segunda bateria.

O brasileiro Felipe Nasr, destaque da GP2, venceu a bateria, seguido de Nelsinho Piquet, Beto Monteiro e Bianchi. Na classificação final, somando o resultado das duas provas, o francês ficou em segundo e Nasr, em segundo. Di Grassi foi o terceiro geral, à frente de Piquet e Vitantonio Liuzzi. Massa foi o 8º colocado.

Bianchi se formou na academia da Ferrari e atualmente é piloto de testes da Force India, na Fórmula 1. O francês é um dos cotados para assumir a segunda vaga na equipe indiana nesta temporada, ao lado do escocês Paul di Resta.

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