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O grid da Fórmula 1 em 2016 está fechado. O último cockpit disponível agora tem dono: Rio Haryanto. O piloto da Indonésia contou com o patrocínio da estatal Pertamina, do ramo de petróleo e energia, para assinar contrato com a Marussia, única equipe que não somou pontos em 2015. Aos 23 anos, o novato, primeiro indonésio na categoria, vai ser companheiro de equipe do promissor alemão Pascal Wehrlein.

Haryanto chega à Fórmula 1 após quatro temporadas correndo na GP2, considerada a principal categoria de acesso da F1. Nos seus três primeiros anos, o indonésio foi mal, com um 14.º lugar como melhor posição na classificação geral. Em 2015, entretanto, com um carro da equipe espanhola Campos Racing, ele conseguiu três vitórias, cinco pódios, e terminou o ano em quarto lugar geral.

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Graças ao patrocínio da Pertamina (que garantiu que seu substituto na GP2 também seja um indonésio), Haryanto furou a fila e ganhou um carro na F1 antes, por exemplo, do campeão da GP2 no ano passado, o belga Stoffel Vandoorne. Nenhum dos três pilotos que ficaram à sua frente na GP2, aliás, estará na F1 neste início de temporada.

A escolha por Haryanto fecha as portas para Alex Rossi, norte-americano de 24 anos que participou de cinco provas na temporada passa pela Marussia e tinha esperanças de se tornar titular em 2016.

Acabou preterido pelo indonésio, que fará sua estreia na F1 será já no próximo dia 20 de março, na Austrália. "Melbourne vai ser um grande momento para mim, meu país, torcedores e fãs. E eu quero agradecer todos que estiveram comigo desde eu comecei nas corridas. O ano de 2016 é minha grande chance de devolver esse apoio e representar a Ásia na F1", disse o piloto, via comunicado.

GRID FECHADO - Com a escolha da Marussia por Haryanto, a Fórmula 1 terá três estreantes em 2016. Além do indonésio e do seu companheiro de equipe, alemão Pascal Wehrlein, de 21 anos, atual campeão da DTM, considerada a principal categoria de carros de turismo do mundo, o outro novato é o britânico Jolyon Palmer. Aos 25 anos, ele tem no currículo o título da GP2 de 2014 e vai correr pela Renault.

De resto, o grid será praticamente o mesmo da temporada passada. Ferrari, Force India, McLaren, Mercedes, Red Bull, Sauber, Toro Rosso e Williams mantiveram suas duplas titulares de 2015.

O francês Romain Grosjean trocou a antiga Lotus pela nova equipe da Fórmula 1: a norte-americana Haas. Ele terá como companheiro o mexicano Esteban Gutiérrez, que fez duas temporadas pela Sauber e não correu em 2015. O dinamarquês Kevin Magnussen, que foi titular da McLaren em 2014, ocupa o carro de Grosjean na Renault, que substitui a Lotus.

Assim, além do britânico Will Stevens e do espanhol Roberto Merhi, que deixaram a Marussia, quem também começa 2016 sem carro depois de ter sido titular no ano passado é o venezuelano Pastor Maldonado, que perdeu o patrocínio estatal.

CONFIRA O GRID DE 2016:

FERRARI - Sebastian Vettel (Alemanha) e Kimi Raikkonen (Finlândia)

FORCE-ÍNDIA - Sergio Pérez (México) e Nico Hülkenberg (Alemanha)

HAAS - Romain Grosjean (França) e Esteban Gutiérrez (México)

MCLAREN - Fernando Alonso (Espanha) e Jenson Button (Grã-Bretanha)

MERCEDES - Nico Rosberg (Alemanha) e Lewis Hamilton (Grã-Bretanha)

MARUSSIA - Pascal Wehrlein (Alemanha) e Rio Haryanto (Indonésia)

RED BULL - Daniel Ricciardo (Austrália) e Daniil Kvyat (Rússia)

RENAULT - Kevin Magnussen (Dinamarca) e Jolyon Palmer (Grã-Bretanha)

SAUBER - Marcus Ericsson (Suécia) e Felipe Massa (Brasil)

TORO ROSSO - Max Verstappen (Holanda) e Carlos Sainz Jr (Espanha)

WILLIAMS - Felipe Massa (Brasil) e Valtteri Bottas (Finlândia)

A Marussia anunciou nesta quarta-feira  (10) o nome de um dos seus pilotos para a temporada 2016. Até então reserva da Mercedes, o alemão Pascal Wehrlein fará a sua estreia na Fórmula 1 no próximo campeonato pela equipe de Banbury, que neste ano passará a usar motores fornecidos pela montadora alemã.

Wehrlein, de apenas 21 anos, assume a condição de titular de uma equipe de Fórmula 1 sob o status de ter sido o último campeão da DTM, considerada a principal categoria de carros de turismo do mundo, baseada na Alemanha. E ele acredita que iniciar a sua carreira pela Marussia pode ser um importante passo inicial.

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"É um ótimo lugar para começar a minha carreira de piloto de Fórmula 1. Estou muito contente por estar aqui", disse. "É uma equipe pequena e totalmente focada e espero logo conhecer todos. Apesar de ser minha primeira temporada na F1, meu objetivo é ajudar Stephen (Fitzpatrick, proprietário da Marussia) e os caras a atingirem seus objetivos. Vai ser um desafio difícil, mas acho que nós devemos conseguir lutar por pontos ao longo do tempo. Vai ser uma boa diversão", acrescentou.

Wehrlein também destacou a importância da Mercedes no desenvolvimento da sua carreira e prometeu compensar o investimento realizado nos últimos anos.

"Uma palavra para a minha família Mercedes-Benz, e particularmente para Toto (Wolff), que têm guiado a minha carreira até aqui e tornou essa oportunidade possível. Obrigado pelo apoio incrível para me ajudar a realizar meu sonho. Agora é comigo, agarrar a oportunidade e correr na pista".

A estreia de Wehrlein como piloto da Marussia deverá correr no primeiro período de testes da pré-temporada da Fórmula 1, marcado para começar em 22 de fevereiro, no circuito de Barcelona.

Agora resta uma vaga no grid para 2016, exatamente a do companheiro do alemão na Marussia. Nos últimos dias, o norte-americano Alexander Rossi, que participou de cinco provas no ano passado, revelou estar em negociações com a equipe e exibiu otimismo para participar da próxima temporada da Fórmula 1.

Faltando apenas quatro dias para o início do Mundial de Fórmula 1, com os treinos livres da sexta-feira, a Marussia anunciou na noite desta segunda-feira seu segundo piloto para o GP da Austrália, a ser disputado no fim de semana. Trata-se do espanhol Roberto Merhi, que formará dupla com o britânico Will Stevens.

A equipe, contudo, não garantiu que o piloto de 23 anos será titular durante toda a temporada. Também não revelou o tempo de contrato. De acordo com informações da assessoria da F1, Merhi fechou acerto apenas para as "primeiras provas" da temporada 2015. Ele poderá vir a dar lugar ao reserva britânico Jordan King, também anunciado nesta segunda.

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Merhi fará sua estreia como piloto titular após ganhar experiência em três sessões livres na temporada 2014, correndo pela Caterham. Antes disso, ele obteve bom rendimento em outras categorias, como a Fórmula 3 europeia e a Fórmula Renault 3.5.

Com o anúncio do segundo piloto, a Marussia está oficialmente pronta para fazer seu retorno à F1. Após abandonar a categoria antes do fim do Mundial do ano passado, a equipe obteve novos investidores e conseguiu garantir a volta às pistas.

Para tanto, retomou os trabalhos na antiga fábrica da Marussia, reconvocou os mesmos dirigentes do ano passado e passou nos testes exigidos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizados nas últimas semanas. Agora poderá correr normalmente em Melbourne, a partir desta sexta-feira.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou nesta quarta-feira a lista de inscritos para o Mundial de Fórmula 1 de 2015. A listagem trouxe a presença de 11 equipes, entre elas a Caterham e a Marussia, que ficaram fora do GP dos Estados Unidos, no último final de semana, e não estarão presentes no GP do Brasil, marcado para este domingo, em São Paulo. Ou seja, a entidade máxima do automobilismo prevê a manutenção dos mesmos atuais 22 carros no grid para o campeonato do próximo ano.

Caterham e Marussia acabaram ficando fora destas duas provas por causa de problemas financeiros. Em grave crise, elas foram entregues a administradores legais e desistiram de correr em Austin e na capital paulista, assim como ainda avaliam se disputarão a última corrida do ano, em Abu Dabi.

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A Marussia, por sua vez, foi inscrita com um novo nome para a próxima temporada. Ela foi listada pela FIA como Manor Grand Prix, que é a empresa que opera a equipe na F1 atualmente. E na lista a inscrição da Manor está sujeita à confirmação, o que ainda deixa em dúvida a permanência da escuderia na categoria.

Outra novidade da listagem publicada pela FIA nesta quarta-feira é a ratificação do nome Honda como nova fornecedora de motores da McLaren, que a partir do próximo ano irá reeditar uma parceria histórica com a montadora japonesa.

Confira a lista de equipes inscritas para a temporada de 2015:

Red Bull Renault

Mercedes

Ferrari

Lotus Mercedes

McLaren Honda

Force India Mercedes

Sauber Ferrari

Toro Rosso Renault

Williams Mercedes

Manor Ferrari*

Caterham Renault

(*) Sujeita à confirmação.

O fato de a Marussia e a Caterham estarem fora do GP dos Estados Unidos motivou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) a anunciar um novo formato para o treino de classificação para o grid de largada da prova, marcado para começar às 16 horas (de Brasília) deste sábado.

Com apenas 18 carros na pista, em vez dos 22 que contava anteriormente, a primeira e a segunda parte da sessão classificatória eliminarão apenas quatro carros por vez. Antes, a parte inicial do treino eliminava seis monopostos e a segunda mais outros seis. Já a terceira e última parte do treino terá os habituais dez carros na pista.

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Por causa de sérios problemas financeiros, Marussia e Caterham desistiram de correr nos Estados Unidos e também ainda não confirmaram se estarão presentes nos GPs do Brasil e Abu Dabi, palcos das duas últimas provas da temporada da Fórmula 1.

Após o treino de classificação deste sábado, a corrida de domingo no circuito de Austin está marcada para começar às 18 horas (de Brasília). Com 291 pontos, o inglês Lewis Hamilton lidera o campeonato, enquanto o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de Mercedes, vem logo atrás, com 274.

Em novo comunicado divulgado pela Marussia para falar sobre a situação de Jules Bianchi, a equipe anunciou nesta terça-feira que o piloto francês continua em "condição crítica, mas estável" na UTI do Mie General Hospital, em Yokkaichi, onde foi internado após sofrer grave acidente no GP do Japão de Fórmula 1.

Por meio do comunicado, a escuderia destacou que os "últimos nove dias foram extremamente difíceis para Jules e sua família" e em seguida enfatizou que, "como consequência do acidente em Suzuka, uma série de desafios médicos tiveram de ser superados e que a situação continua sendo um desafio devido à lesão cerebral axonal difusa sofrida pelo piloto".

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Por fim, o comunicado informou que "a família de Bianchi continua a ser consolada pelos pensamentos e orações de muitos fãs de Jules e da comunidade do esporte a motor". "Em particular, as muitas manifestações de apoio e carinho durante o curso do GP da Rússia em Sochi foram de enorme conforto para os pais de Jules e para os parentes e amigos também presentes no hospital", finaliza a Marussia.

No último dia 5, Bianchi acabou sofrendo a grave lesão cerebral ao se acidentar na 43ª volta do GP do Japão. Sob forte chuva, ele perdeu o controle do seu carro na curva sete, escapou da pista e se chocou com o trator que retirava a Sauber do alemão Adrian Sutil, que sofreu acidente na volta anterior da prova.

Um dia depois de confirmar o norte-americano Alexander Rossi como substituto de Jules Bianchi, que segue internado estado "crítico" após sofrer grave acidente no último domingo, em Suzuka, a Marussia anunciou oficialmente nesta sexta-feira que optou por disputar o GP da Rússia de Fórmula 1, neste domingo, com apenas um carro no grid. A decisão foi tomada em respeito ao piloto francês, que teve uma séria lesão cerebral ao bater o seu carro contra um trator que removia a Sauber de Adrian Sutil durante a disputa do GP do Japão.

Desta forma, o inglês Max Chilton será o único piloto da equipe nesta prova que será histórica para os russos, que pela primeira vez abrigarão uma etapa da categoria máxima do automobilismo. "Apesar da presença em Sochi de Alexander Rossi, nominado piloto reserva oficial para o GP da Rússia de 2014, a equipe sente fortemente que alinhar um único carro, do piloto número 4, Max Chilton, é a ação apropriada diante das difíceis circunstâncias do fim de semana", informou a equipe, por meio de um comunicado.

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Para homenagear Bianchi, a Marussia manteve o carro que seria usado pelo piloto na Rússia na garagem do circuito de Sochi. "A equipe do carro de Jules montou um segundo carro, que foi vistoriado e está pronto para correr, e ele ficará em seu lugar no box durante todo o fim de semana. Em apoio a Jules e sua família, a equipe usará o símbolo #JB17 para assegurar que, embora não esteja conosco aqui, ele está correndo com a Marussia", ressaltou a escuderia.

Único piloto da Marussia para a prova deste domingo, Chilton também ressaltou nesta sexta-feira a sua tristeza por não poder contar com o seu companheiro de equipe ao seu lado no grid do GP da Rússia. "Não sei como expressar em palavras o quanto estou devastado pelo que houve com Jules. O apoio da família da Fórmula 1 tem sido incrível e tudo o que podemos fazer é apoiar os familiares de Jules neste momento difícil. Será um fim de semana muito emotivo para toda a equipe, mas tentaremos ir em frente e seguir rezando por Jules", ressaltou o britânico.

ESTADO CRÍTICO - Ao mesmo tempo em que a Marussia homenageia o francês, o pai do piloto, Philippe Bianchi, disse nesta sexta-feira que o estado de saúde do seu filho segue "crítico, mas estável" no Mie General Hospital em Yokkaichi, no Japão. Em entrevista ao jornal francês Nice Matin, ele destacou: "Não houve nenhuma mudança notável (em sua condição). Jules está lutando assim como sempre fez, da mesma maneira que faria se estivesse correndo. Ele é forte".

A Marussia definiu nesta quinta-feira o substituto de Jules Bianchi para o GP da Rússia, em Sochi, que acontecerá neste fim de semana. Sem o francês, que segue internado em estado "crítico e estável" após o grave acidente sofrido no Japão no último domingo, a equipe apostará no norte-americano Alexander Rossi, de 23 anos.

Rossi é piloto reserva da Marussia e fará sua estreia em um GP de Fórmula 1 em meio a uma situação tão delicada. Ele foi listado nesta quinta como um dos dois titulares da equipe elegíveis para a prova de domingo. Resta apenas o anúncio oficial da Marussia para que sua escalação seja formalizada.

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O norte-americano participou de duas etapas da Fórmula 1 em 2014, mas disputou apenas o primeiro livre de cada uma: em Montreal, no Canadá, e Spa-Francorchamps, na Bélgica. Neste domingo, ele terá como companheiro Max Chilton, que segue como titular da equipe.

A estreia de Rossi acontecerá por conta da ausência de Jules Bianchi. A poucas voltas para o fim do GP do Japão do último domingo, ele perdeu o controle de seu carro na curva 7 e bateu de frente com um guindaste que estava à beira da pista para retirar a Sauber de Sutil, que havia batido no mesmo lugar um pouco antes. A força do impacto gerou sérias lesões cerebrais no piloto francês, que passou por cirurgia pouco após a prova e segue hospitalizado em estado grave.

Depois de horas de silêncio sobre o estado do piloto Jules Bianchi, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se manifestou sobre o francês nesta segunda-feira, um dia depois do grave acidente ocorrido no GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka. De acordo com a assessoria da entidade, Bianchi apresenta condição "crítica, porém estável".

"Bianchi apresenta uma condição crítica, porém estável. É tudo o que posso dizer. Estou dando essas informações em nome dos pais de Jules", declarou o assessor de imprensa da FIA, Matteo Bonciani.

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O porta-voz da entidade revelou ainda que o presidente da comissão médica da FIA, Gerard Saillant, está a caminho do Japão, assim como o empresário do piloto, Nicolas Todt. Saillant supervisionou o tratamento de Michael Schumacher logo após o acidente de esqui do ex-piloto, ainda em recuperação

A FIA se manifestou sobre o estado de saúde de Bianchi apenas uma vez, ainda no domingo, ao anunciar que o piloto seria submetido a uma cirurgia por causa de uma "grave" lesão na cabeça. Nem a entidade e nem a Marussia, equipe do francês, emitiram nota sobre o resultado da operação, considerada bem-sucedida.

Nesta segunda, a Marussia pediu "paciência e compreensão" em relação às atualizações sobre o estado do piloto. A equipe alegou que esperava a chegada dos familiares de Bianchi para decidir como procederia quanto às novidades do caso. Philippe e Christine Bianchi, pais de Jules, desembarcaram no Japão nesta segunda. Já o Mie General Medical Center, onde ele está internado, avisou que não se manifestaria publicamente sobre a evolução do paciente.

Bianchi sofreu grave acidente na 43ª volta do GP do Japão, disputado sob forte chuva neste domingo. Ele perdeu o controle do carro na Curva 7 e acabou atingindo um guindaste que estava removendo do circuito a Sauber de Adrian Sutil - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes.

A FIA não divulgou as imagens do acidente, nem mesmo durante a transmissão ao vivo da corrida. Mas vídeos do choque já circulam pela internet. Um deles, filmado por um fã das arquibancadas do circuito, mostra o exato momento do acidente. Bianchi atravessa a área de escape em alta velocidade, atinge o guindaste e só para no muro de proteção.

Parte do seu carro passa embaixo do guindaste, que chega a ser erguido por causa do forte choque e derruba a Sauber, então pendurada, no chão. Em seguida, os fiscais e médicos correm para atender o piloto no local do acidente. O choque causa nova entrada do safety car na pista e obriga a direção de prova a encerrar a corrida antes do fim - foram completadas apenas 44 das 53 voltas previstas.

Um dia antes do início dos treinos livres do GP da Bélgica, a Marussia anunciou nesta quinta-feira uma mudança de última hora para esta próxima etapa do Mundial de Fórmula 1. O piloto norte-americano Alexander Rossi irá substituir o inglês Max Chilton neste fim de semana, no circuito de Spa-Francorchamps, e assim fará a sua estreia em uma corrida da categoria.

Por meio de um comunicado, a equipe informou que Chilton dará lugar ao piloto reserva do time "enquanto estiver resolvendo questões contratuais". Assim, deixou claro que a mudança, provocada por problemas financeiros enfrentados pela escuderia, é apenas temporária.

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Rossi, de apenas 22 anos, foi contratado como piloto reserva da Marussia no mês passado, sendo que anteriormente desempenhou o mesmo papel na Caterham. Ao todo, ele participou de apenas quatro treinos livres da F1 ao longo das últimas três temporadas. Até por isso, o jovem piloto comemorou de forma efusiva a chance inesperada que ganhou neste GP da Bélgica.

"Não posso agradecer à Marussia o suficiente pela fé que está demonstrando em mim. É um grande momento para mim e há muito o que se preparar em um curto espaço de tempo, mas por outro lado eu me sinto pronto para isso agora", afirmou o piloto, que se tornará o primeiro norte-americano a disputar uma corrida da F1 desde 2007, quando Scott Speed figurou no grid da categoria pela Toro Rosso.

Essa foi a segunda mudança de pilotos anunciada para o GP da Bélgica em apenas dois dias. Na última quarta-feira, a Caterham confirmou que Kamui Kobayashi será substituído pelo alemão Andre Lotterer na corrida deste domingo, embora tenha assegurado que o japonês "segue fazendo parte do time" para a continuidade da temporada. Assim como Rossi, Lotterer fará sua estreia em uma prova da F1.

Jules Bianchi e Max Chilton, que já correram no circuito italiano, em outras categorias, afirmam gostar do circuito e esperam repetir o bom desempenho do treino classificatório, na última corrida, em Spa-Francorchamps para tentar conquistar algumas posições durante a corrida.

Bianchi considera Monza e tudo que envolve o GP, fantástico e acredita que sua primeira vez guiando um F1 no circuito italiano será um dos momentos mais importantes em sua estréia na categoria. “A minha primeira vez correndo com um carro de Fórmula 1 em Monza será um dos maiores momentos da minha temporada de estréia, com certeza. Claro que participei dos treinos livres aqui no ano passado e já competi aqui em outras fórmulas, então eu sei exatamente o quão especial é para dirigir, é o circuito. Melhor que isso, é a atmosfera, os fãs e toda a história ligada a Monza que o torna fantástico. Também tenho uma boa relação com os fãs, e este ano vai ser bom desfrutar do apoio deles à Marussia F1 Team”, afirmou.

Jules admitiu que a boa qualificação em Spa, deu um grande impulso à equipe, apesar da corrida ser um pouco mais difícil. E ciente dos desafios que terão no final da temporada, o piloto espera poder extrair o máximo do seu bólido. “Tivemos uma sessão de qualificação muito positiva em Spa, o que nos deu um grande impulso, mas domingo vimos como é difícil manter as oportunidades que criamos para nós mesmos. As demais corridas serão um grande desafio para nós, mas nós sabemos o que temos que fazer e estamos fazendo de tudo nos bastidores para encontrar o melhor que pudermos do nosso pacote atual”, comentou.

Seu companheiro de equipe na Marussia, Max Chilton, também comemorou o bom desempenho em Spa, e apesar de também ter encontrado dificuldades durante a corrida, acredita que tem melhorado seu desempenho e está bem perto de onde ele pretende estar.  ”É difícil acreditar que Monza marca o fim das etapas europeias da minha temporada de estréia, tivemos um desempenho muito gratificante no Q2, e um período difícil na corrida, mas em um nível pessoal, eu fui ficando cada vez mais perto de onde eu quero estar, particularmente em termos de ritmo de qualificação”, declarou.

Chilton espera se manter bem na Itália e aproveitar que já tem um pouco mais de experiência para conquistar bons resultados nas provas restantes. “Quero manter esse impulso em Monza e em cada uma das rodadas restantes. Agora que eu tenho mais experiência, estou realmente ansioso para correr com um carro de Fórmula 1 em Monza. Seria muito bom repetir o nosso desempenho da qualificação em Spa”, encerrou.

O piloto Max Chilton ficou conhecido nas categorias de base do automobilismo pelo seu bom desempenho durante os treinos qualificatórios. No entanto, o britânico não consegue reeditar seu bom desempenho nas qualificações nesta sua temporada de estréia na Fórmula 1.

O piloto da Marussia afirmou estar um pouco frustrado por não repetir o mesmo desempenho das categorias de base na F1. De acordo com ele, isso é um ponto que ele precisa melhorar nesta segunda metade do campeonato.

“Estou um pouco frustrado, pois a qualificação sempre foi meu ponto forte. Se você analisar meu desempenho na F3 e na GP2, sou um piloto rápido. Sempre tive confiança na minha qualificação”, afirmou o piloto ao site inglês ‘Sporting Life’.

O britânico afirmou também que não são apenas os resultados nos treinos que estão lhe incomodando. Alguns fatores nos bastidores também têm atrapalhado seu rendimento.

“Nos treinos na F1, as diferenças tem sido maiores do que deveriam, mas isso acontece por causa de uma série de coisas, não é apenas você olhar para a tabela de tempo. Algumas vezes é preciso saber o que acontece nos bastidores”, disse o britânico.

Por fim, Chilton falou que mesmo com a desvantagem do carro da Marussia, o desempenho durante o treino qualificatório precisa melhorar, pois o ritmo de corrida do carro tem sido bom até o momento.

“Nos simuladores, sempre andamos muito próximos, pois deixamos algumas coisas de lado, lógico que isso não é desculpa. Há coisas que eu posso trabalhar e terei sucesso nisso. Cometi alguns erros, logo, essa é uma área em que preciso melhorar”, finalizou.

 

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O brasileiro Luiz Razia não escondeu a surpresa e a chateação com o anúncio do rompimento de seu contrato pela Marussia, feito pela própria equipe nesta sexta-feira. O piloto, que faria sua primeira temporada na Fórmula 1 em 2013, viu o sonho acabar menos de um mês depois de ter assinado com a escuderia, que anunciou o francês Jules Bianchi como substituto.

"Estou meio chocado, porque você espera estar na Fórmula 1, chega lá, é anunciado, faz os testes, e então está fora. E não por conta de um problema do piloto", declarou, em entrevista ao site Autosport. "Fiz tudo certo e o que podia, mas foi realmente algo circunstancial que aconteceu."

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Razia e Marussia não oficializaram as razões que levaram ao cancelamento do acordo, mas a equipe indicou, mesmo sem ser explícita, que a motivação foi financeira. E o próprio piloto brasileiro admitiu anteriormente que estava com problemas para fechar a relação de patrocinadores que o levariam a ocupar uma das vagas da escuderia.

"Eu entendo a posição da Marussia e gosto da equipe. Eles me trataram muito bem e, para ser honesto, tentaram resolver a situação para mim. Eles haviam me escolhido porque realmente me queriam em primeiro lugar, então não há qualquer tipo de rancor", afirmou.

Mesmo vendo seu sonho ser adiado, Razia garantiu não ter mágoa com a equipe e nem com Bianchi. "Eu poderia estar bravo. Poderia ser muito egoísta, mas não sou. Sou muito tolerante para estas coisas. Também é justo dizer que o Bianchi ficou em uma situação difícil e, para ser honesto, ele merece o posto."

Esperançoso, o brasileiro prometeu que não vai parar de brigar por uma vaga na Fórmula 1. "Minha carreira ainda está no auge e posso superar essa situação difícil. É apenas algo que aconteceu, às vezes a vida faz isso com você. Meu objetivo principal é estar na Fórmula 1, então me esforçarei ao máximo. Ficarei triste por um tempo, mas vou voltar para a categoria", garantiu.

Por Paulo Feijó, do F1Team 

Pouco antes do início dos testes em Jerez de la Frontera, a Marussia aproveitou para apresentar o seu novo bólido para a temporada de 2013 da Fórmula 1. A cerimônia de lançamento do MR02 foi a mais discreta de todas já realizadas até o momento, e não contou com a participação de nenhum piloto.

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A Marussia apostará em uma dupla de pilotos novatos para a próxima temporada da Fórmula 1. Max Chilton e o brasileiro Luiz Razia serão os responsáveis por guiar o MR02 em 2013. Entretanto, Chilton é o único piloto confirmado oficialmente pela escuderia russa. Apesar de não ter sido confirmado oficialmente, Razia vai mesmo ser o outro piloto da Marussia, que deverá anunciar a contratação do piloto nos próximos dias.

Desenvolvido por Pat Symonds, o MR02 vem com um design arrojado para tentar dar um grande salto com relação do desempenho. No ano passado, a escuderia russa e a McLaren foram às únicas que não adotaram o degrau no bico, e a Marussia resolveu manter o design sem o bico de ornitorrinco.

O grande destaque do carro fica mesmo para o escape. Seguindo a tendência de 2013, a escuderia também apostou no escape, com efeito, coanda. Este tipo de eliminação dos gases faz com que o carro ganhe mais estabilidade e melhore a sua aerodinâmica.

Empolgado com o crescimento da Marussia na temporada passada, o chefe da escuderia, John Botth, enalteceu o trabalho feito no ano passado e se mostrou otimista para mais um ano na Fórmula 1. “Embarcamos para o primeiro teste da pré-temporada de 2013 muito otimistas quanto ao nosso novo carro, o MR02, que está à frente desse nosso próximo importante capítulo no desenvolvimento da Marussia”, disse.

“Embora tenhamos experimentado mudanças durante o inverno, a área de estabilidade que desfrutamos é o mais importante para o nosso progresso daqui em diante, tendo o design do nosso carro liderado pelo nosso diretor-técnico Pat Symonds”, concluiu o dirigente.

 

A Marussia anunciou nesta segunda-feira (21) que Timo Glock não será um dos seus pilotos na temporada 2013 da Fórmula 1. O alemão ainda tinha contrato vigente, mas chegou a um acordo para encerrá-lo, de acordo com a equipe. Ele estava na Marussia desde 2010, quando a escuderia fez a sua estreia na principal categoria do automobilismo mundial.

"Timo deu uma contribuição muito significativa para a nossa equipe ao longo das últimas três temporadas, ajudando a desenvolver o nosso pacote, tanto que em uma grande parte da temporada de 2012 nós mantivemos o 10º lugar no campeonato de construtores", disse John Booth, chefe da Marussia.

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O dirigente admitiu que problemas financeiros pesaram na decisão da equipe de encerrar o vínculo com Glock. "Os desafios atuais enfrentados pela indústria significa que temos de tomar medidas para garantir o nosso futuro a longo prazo. As condições econômicas prevaleceram, o cenário comercial é difícil para todos, incluindo as equipes de Fórmula 1", comentou.

Glock disputou 55 corridas pela Marussia e teve um 12º lugar, no GP de Cingapura do ano passado, como melhor resultado pela equipe, que ainda não somou pontos na Fórmula 1. "Gostaríamos de agradecer a Timo por trabalhar conosco para chegar a esta decisão, especialmente porque ele tinha um contrato válido, e também pela contribuição que ele deu para a nossa equipe. Desejamos a ele tudo de melhor para o seu futuro e gostaria de parabenizar a próxima equipe a adquirir os serviços de um piloto tão competitivo, profissional e experiente", afirmou Booth.

O piloto alemão elogiou a Marussia e disse que espera definir logo o seu futuro no automobilismo. "Eu gostaria de desejar boa sorte ao time nesta próxima fase e agradecer a todos pelos grandes momentos que compartilhamos e com o apoio que recebi. Embora não seja o caminho que desejava tomar, eu estou de fato muito animado sobre o que o futuro reserva para a minha carreira e espero comentar sobre isso muito em breve", afirmou.

Com a saída de Glock, a Marussia só tem o britânico Max Chilton como piloto definido para a temporada 2013 da Fórmula 1. Além dessa vaga, ainda restam outras três no grid. A Force India ainda não definiu a sua dupla de pilotos, enquanto a Caterham não escolheu o companheiro de equipe do francês Charles Pic. Os brasileiros Bruno Senna e Luiz Razia ainda trabalham para conquistar uma dessas vagas.

A piloto de testes da Marussia, Maria de Villota, que perdeu o seu olho direito em grave acidente durante treino no início deste mês, foi liberada do hospital em que estava internada em Madri. Na semana passada, a espanhola já havia deixado um hospital em Cambridge, na Inglaterra.

Segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo Hospital Universitário La Paz, de Madri, "as condições da paciente são boas e ela foi liberada na quarta-feira". O centro médico informou ainda que os médicos descartaram uma cirurgia no cérebro, mas acrescentou que Maria continuará sendo monitorada por especialistas em cirurgia plástica, neurológicos e oftalmológicos.

O grave acidente ocorreu após a pilota colidir com um caminhão de apoio da própria equipe em Duxford, no sul da Inglaterra. Foram realizadas, em seguida, uma série de cirurgias para reparar lesões na cabeça e no rosto da espanhola. Ainda assim, ela perdeu o olho direito.

Maria, de 32 anos, é filha do ex-piloto de Fórmula 1 Emílio de Villota e já havia participado de várias competições de automobilismo - como a Fórmula 3 espanhola, as 24 Horas de Daytona e a Fórmula Superleague - até ser contratada pela Marussia neste ano.

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