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Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Juninho Pernambucano admitiu preocupação com o momento do Vasco, explicando que a luta agora é para evitar o rebaixamento no Brasileirão - depois da derrota em casa para o São Paulo no domingo, está em 17º lugar, 24 pontos. Ídolo vascaíno, ele também aproveitou para pedir o apoio da torcida para tentar sair dessa situação complicada.

"O time é irregular, não tem confiança, ainda não tem um padrão de 11 jogadores para jogar a maioria dos jogos. Joga a cada quarta e domingo sempre e, nessa situação em que a gente se encontra, fica mais difícil. Por tudo isso, faz com que seja um time que sofra um pouco para se impor", avaliou Juninho, que voltou ao Vasco em julho, após passagem pelo futebol dos Estados Unidos.

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Aos 38 anos, o meia disse entender a aflição dos torcedores, citando, inclusive, as cobranças feitas depois da derrota de domingo em São Januário. "A torcida tem todo o direito de cobrar, mas que seja sempre assim, no final do jogo. Durante o jogo, eles tiveram paciência e tentaram incentivar de alguma forma, mas, infelizmente, a equipe não teve poder de reação", afirmou Juninho.

Por tudo isso, Juninho usou nesta segunda-feira a sua influência com a torcida vascaína para pedir apoio nesse momento complicado, quando o time precisa reagir rapidamente para afastar o risco de rebaixamento no Brasileirão - o próximo compromisso do Vasco no campeonato será já na noite desta quarta, em partida contra o Vitória, novamente no Estádio de São Januário.

"Uma mensagem para a torcida é que a gente entende também que o torcedor não aceita certos jogadores, mas são esses jogadores que vestem a camisa do clube que eles torcem hoje. Então, o ideal é que haja um pouco de união agora, até o fim, para que, quando chegue dezembro, a situação seja um pouco melhor e permita ao clube fazer um balanço para que 2014 seja mais tranquilo", pediu.

O futuro do Maracanã está indefinido. Não se sabe sequer se a concessão do estádio à iniciativa privada vai ser mantida. De certa forma, o Vasco também ainda não vislumbra seu futuro próximo: descer ou subir na tabela? O Botafogo, ao contrário, sabem bem onde está e para onde quer ir. No clássico deste domingo, no principal palco do futebol brasileiro, a partir das 18h30, os rivais cariocas se enfrentam pela 11ª rodada do campeonato. Um joga em busca de identidade. E o outro entra em campo consciente de seu poderio.

"Humildemente posso dizer que o Botafogo não foi dominado por qualquer adversário até agora", destacou o técnico Oswaldo de Oliveira, mostrando empolgação com a campanha botafoguense de 20 pontos em 10 rodadas. "Ainda é cedo para falar de título, mas o encaminhamento é bom."

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Se Oswaldo de Oliveira trata do tema de possibilidade de título sem grandes pudores, seu colega do outro lado do campo não quer ouvir falar do assunto e refuta qualquer abordagem sobre a questão. Nem mesmo após uma boa sequência de duas vitórias e um empate do Vasco. "Ser campeão? Não, nossa realidade é outra. Primeiro queremos buscar um acerto da equipe. Depois vamos pensar além", disse Dorival Júnior.

Com a promessa de casa cheia - o Botafogo luta pela liderança e o Vasco está em bom momento -, o torcedor carioca ainda terá o deleite de observar um duelo individual dentro do foco mais amplo do jogo coletivo. Do lado vascaíno, Juninho Pernambucano volta de um descanso no meio de semana e vai ser o maestro de sua trupe. E pelos botafoguenses, Seedorf é cérebro, coração e espírito do time, ditando o ritmo de um grupo que, apesar do atraso salarial, é um dos melhores do Brasileirão.

Dorival Júnior disse após o empate com o Goiás, na quinta-feira, que é inegável a falta que Juninho Pernambucano faz ao time quando não joga. Em seus dois jogos neste retorno ao Vasco, foram duas vitórias para tirar o time do atoleiro das últimas colocações - está agora com 14 pontos.

Sob a batuta de Seedorf, o Botafogo assumiu a liderança do campeonato com o triunfo expressivo de quarta-feira contra o Vitória, posto que garante por mais uma rodada se derrotar os rivais neste domingo no Maracanã.

O torcedor vascaíno ainda deverá ter o atrativo extra de assistir à estreia do volante argentino Guiñazu. No Botafogo, nenhuma novidade - e sua torcida quer exatamente isso, que as coisas continuem como estão.

O meia Juninho Pernambucano foi regularizado nesta quarta-feira e deve fazer sua reestreia com a camisa do Vasco diante do Fluminense, neste domingo, no Maracanã. O nome do jogador apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e, com isso, ele está livre para estar em campo na partida, válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

A única preocupação é a condição física de Juninho, que mostrou cansaço ao longo dos treinamentos da semana, no qual atuou como titular. Ele deve fazer reforço nos próximos dias e, se liberado, atuar desde o início. Senão, ficará como opção e deverá entrar em campo ao longo da partida.

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Agora o Vasco espera a regularização do colombiano Montoya, que ainda não teve a liberação definida por conta de seu visto de trabalho. Com isso, a equipe deve entrar em campo para o clássico com: Diogo Silva, Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Henrique; Wendel, Pedro Ken, Fábio Lima (Montoya) e Juninho Pernambucano; Eder Luis e André.

Apresentado oficialmente como reforço do Vasco para a sua terceira passagem pelo clube, Juninho Pernambucano confirmou nesta sexta-feira que o presidente do clube, Roberto Dinamite, evitou o que seria o fim de sua carreira como jogador profissional. O meio-campista de 38 anos rescindiu o seu contrato com o New York Red Bull, dos Estados Unidos, após um desentendimento com o treinador da equipe, dois anos mais jovem do que ele.

"Eu tinha combinado com o preparador de não treinar na sexta, o treinador não gostou. No sábado, o treinador me comunicou que eu não iria jogar no domingo. Eu achei que era uma retaliação e comuniquei que seria meu último dia no clube. A minha intenção era realmente de parar de jogar. Rescindi meu contrato na quarta-feira. O primeiro clube a me procurar não foi o Vasco e estava bem disposto e decidido a parar de jogar, mas depois que o Roberto ligou e falou que contava comigo, que achava que eu poderia ficar pelo menos até o final do Brasileiro para colaborar de alguma forma, acabamos fechando um contrato de cinco meses", revelou.

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Ídolo do clube, Juninho também abriu mão do receber salários para retornar ao Vasco. Ele ganhará uma quantia simbólica mensal e apenas renegociou antigas dívidas que o clube tem com ele e serão pagas ao jogador em parcelas. E, apesar de todo momento financeiro complicado vivido pelo clube, ele aposta que será possível o time fechar a segunda metade desta temporada de forma bem-sucedida.

"A gente sempre espera os melhores resultados, que a gente sempre possa brigar pelas primeiras posições, mesmo em um momento difícil, mas a esperança é a de que a gente recupere tudo que sempre imagina que um clube como o Vasco possa fazer. E espero fazer o melhor campeonato possível, como foi em minha volta há dois anos", disse o jogador, lembrando de sua segunda passagem pelo clube, iniciada em 2011.

Juninho também admitiu que o fim da sua segunda passagem pelo time, ocorrida neste ano, foi acompanhada por uma fase ruim vivida por ele próprio. "Joguei 13 jogos e não fiz nenhum gol, e isso é uma coisa nova pra mim. Reconheço que o meu rendimento individual não foi o que imaginava nestes cinco meses, mas aqui não tem adaptação ou readaptação, aqui estou em casa, são muitos jogos pela frente e isso é mais fácil pra mim", assegurou.

REESTREIA NO MARACANÃ? - O meio-campista também avisou que deverá ter condições físicas de fazer a sua segunda reestreia pelo Vasco no clássico do próximo dia 21, contra o Fluminense, no Maracanã, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Seria o reencontro com o estádio no qual ele não joga desde 2000, quando se sagrou campeão brasileiro pela segunda vez pelo time vascaíno.

"Se eu for inscrito, fisicamente estou disposto e em condições de ir para o jogo, sim. Seria um prazer. Meu último jogo no Maracanã foi pelo Vasco e me traz uma recordação bem positiva, na final da Copa João Havelange (então o Brasileirão). Uma das coisas que pensei antes de parar era jogar no novo Maracanã", revelou.

Um dos maiores ídolos da história do Vasco está de volta. Aos 38 anos, Juninho Pernambucano vai vestir a camisa cruz-maltina pela terceira vez na carreira. A direção do clube carioca confirmou a contratação do meia nesta quinta-feira. O contrato do Reizinho será até o fim desta temporada.

Juninho estava sem clube desde a última semana, quando pediu para deixar o New York RB, dos Estados Unidos, onde atuou durante o primeiro semestre – mas não teve uma boa passagem e teve problemas pessoais com o treinador da equipe, Mike Petke.

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Revelado pelo Sport, o camisa 8 conquistou os principais títulos da carreira pelo Vasco. Entre 1995 e 2000, na sua primeira passagem, foram seis troféus. Entre eles dois brasileiros e uma Libertadores. Depois disso o reinado foi na França, onde venceu sete campeonatos nacionais seguidos pelo Lyon. Antes de retornar ao Rio, em 2011, atuou no Al-Gharafa, do Catar.

Pouco mais de seis meses depois de decidir ir jogar nos Estados Unidos, Juninho Pernambuco rescindiu nesta quarta-feira o seu contrato com o New York Red Bulls, time que disputa a MLS (Major League Soccer), o campeonato norte-americano de futebol. Por meio do seu perfil oficial no Facebook, o ex-vascaíno alegou que se relacionava mal com o técnico Mike Pekte, que é mais novo que ele.

"Não estava me sentindo bem no campo, sem render o que poderia e minha relação com o treinador dificultava as coisas ainda mais. Resolvi então sair agora. Sobre meu futuro, vou pensar o que fazer e assim que tiver uma decisão, comunicarei", escreveu o jogador, revelando sua surpreendente decisão.

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Juninho, que está com 38 anos, voltou para o Brasil em meados de 2011, aceitando receber um salário reduzido para jogar novamente no Vasco. Fez bons jogos, marcou gols, seguiu ídolo da torcida, mas decidiu deixar São Januário ao fim do contrato, em dezembro passado. Na época, reclamou dos salários atrasados no elenco e da falta de perspectivas de montagem de uma equipe competitiva.

Assim, aceitou a boa oferta financeira feita pelo Red Bulls, onde jogaria ao lado de Thierry Henry e Wright-Phillips, ajudando a promover o futebol nos Estados Unidos. A sua passagem por Nova York, porém, durou apenas 15 jogos (12 deles como titular) e nenhum gol.

"Quero agradecer ao clube a oportunidade de desfrutar da MLS. Da mesma forma, agradecer aos funcionários e torcedores que me receberam muito bem. E aos meus companheiros de time, sucesso no restante da liga", completou Juninho, que deixa o time na vice-liderança da conferência leste da MLS.

Depois de ver Juninho Pernambucano acertar a sua ida para o New York Red Bulls, em contratação confirmada na última segunda-feira pelo clube dos Estados Unidos, o Vasco divulgou nota oficial para lamentar a decisão do meio-campista, que preferiu não aceitar a proposta de renovação de contrato feita pela diretoria da equipe carioca.

"O Club de Regatas Vasco da Gama lamenta profundamente a saída do atleta Juninho Pernambucano. Juninho é ídolo de todo vascaíno e um exemplo de profissional, sempre honrou a camisa do clube e eternizou seu nome na história cruzmaltina, fazendo justiça ao apelido de Reizinho da Colina", destacou o Vasco, por meio de nota publicada em seu site oficial na noite da última segunda-feira.

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O Vasco alimentava até a semana passada a esperança de renovar o contrato de Juninho para a temporada de 2013, mas o jogador de 37 anos acabou sendo seduzido pela proposta do New York Red Bulls, que teve a sua estrutura visitada pelo atleta nos últimos dias. O clube carioca, porém, garante que o fator financeiro não foi decisivo para a saída do meio-campista, embora hoje o Vasco viva uma grande crise e venha perdendo outros jogadores, como o goleiro Fernando Prass, que foi para o Palmeiras.

"O clube entende e, acima de tudo, respeita as circunstâncias familiares e profissionais que levaram à transferência para os Estados Unidos. Entretanto é prudente salientar que mesmo ciente de que o aspecto financeiro não seria primordial na escolha de Juninho, o Vasco sempre se manteve preparado e ativo pela permanência do atleta", enfatizou a nota oficial, que depois foi finalizada da seguinte forma: "Juninho Pernambucano é um ícone e o Club de Regatas Vasco da Gama agradece e deseja toda sorte em sua nova empreitada. As portas de São Januário estarão sempre abertas para nosso eterno Reizinho".

Ao fechar com o New York Red Bulls, Juninho encerrou a sua segunda passagem pelo Vasco, pelo qual conquistou dois títulos do Campeonato Brasileiro (1997 e 2000), um do Campeonato Carioca (1998), um da Copa Libertadores da América (1998), um do Torneio Rio-São Paulo (1999) e um da Copa Mercosul (2000).

O novo diretor executivo do Vasco, René Simões, confia na renovação de Juninho Pernambucano, que negocia com um clube dos Estados Unidos e ainda não definiu seu futuro. O meia viajou para os Estados Unidos e recebeu uma proposta do New York Red Bulls. "O que ele é quer é o que nós queremos: salários de todos em dia, clube estruturado", afirmou Simões, nesta segunda-feira, ao SporTV.

"Vamos fazer de tudo para que ele fique. E para que esses objetivos sejam alcançados. O caso dele envolve também um planejamento para o pós-carreira. Ele chegou dos Estados Unidos e, em breve, vamos conversar para resolver essa situação. Eu acredito que tudo vai dar certo", afirmou.

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O empresário de Juninho, José Fuentes, disse no fim de semana que o atleta quer duas semanas para decidir seu destino em 2013. Nesse período, o Vasco espera conversar com o jogador e reunir garantias para a permanência dele em São Januário. "Recebi uma mensagem do Juninho comunicando que quer conversar. Vamos fazer isso possivelmente nos próximos dias", disse o presidente Roberto Dinamite.

Já não bastassem os salários atrasados e o péssimo futebol, uma derrota por 3x0 em São Januário para um clube ameaçado de rebaixamento tirou a paciência até do sempre tranquilo Juninho Pernambucano. De querido a indesejado pela torcida leonina, o jogador fez gesto obsceno para os rubro-negros que o hostilizavam na saída do jogo.

Formado na base do Sport, era de se esperar um carinho especial do clube por Juninho Pernambucano. E ele existia, até o reencontro do jogador com o time rubro-negro em 2012. Decepcionados pelo atleta ter preferido voltar ao Vasco do que ao Leão, a torcida passou a trata-lo como traidor. No primeiro turno, os cariocas venceram os pernambucanos por 2x0 e um dos gols da partida foi marcado por Juninho. Na comemoração, beijos para a família que estava nas cadeiras da Ilha do Retiro, cena mal interpretada pelos leoninos, que consideraram uma provocação.

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Com a relação abalada, o gesto de Juninho Pernambucano em São Januário teria sido uma resposta a um grupo de torcedores que estavam denegrindo a imagem de seus familiares. “A torcida do Sport o ofendeu durante os 90 minutos. Segundo Juninho, toda vez em que se aproximava da torcida do Sport, ele e sua família eram duramente ofendidos. Não se conteve”, explicou através do microblog Twitter Vinícius Gonçalves, assessor de imprensa do clube carioca.

Juninho Pernambucano não escondeu o desânimo depois da quarta derrota consecutiva do Vasco nesta reta final do Brasileirão, na noite de quarta-feira, diante do Internacional. O meia admitiu que o time vive momento difícil na competição, mas disse acreditar que a equipe ainda tem chances de classificação à Libertadores.

"É mais um período difícil do clube. Mas, pela história e pela torcida, conseguiremos viver dias melhores", afirmou o veterano. "Eu, pelo menos, vi situações muito difíceis que o Vasco viveu e essa agora não é desesperadora".

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Juninho disse compreender a irritação da torcida, que chegou a sonhar com o título por causa do com desempenho no primeiro turno. A sequência negativa, porém, não só derrubou o Vasco da briga pelo troféu como também tirou a equipe da zona de classificação à Libertadores.

"É lógico que um clube que vive um dia a dia difícil, a torcida vai protestar. O torcedor vai sempre cobrar quando o resultado não aparecer. Nós estávamos confortáveis na tabela e agora não estamos mais. Eles analisam que, hoje, as peças que o nosso treinador tem, não possuem, ainda, o mesmo potencial que tinham as peças que saíram", ponderou.

Estacionado na tabela, o Vasco segue com 50 pontos, 5 atrás do São Paulo, primeiro time dentro do G4. O time agora sofre a ameaça dos rivais, que se aproximaram nas últimas rodadas. O Internacional já soma 48, enquanto o Botafogo tem 47 pontos.

Juninho Pernambucano não se conteve após a derrota para o São Paulo, na noite de quarta-feira, e fez um desabafo à torcida do Vasco. O veterano reclamou da falta de estrutura do clube e exaltou os resultados "heroicos" do time neste Brasileirão.

"Desde o início da temporada estamos com dificuldades e sofrimento, mas o time vem conseguindo resultados heroicos", comentou o meia, que vê o elenco vascaíno sofrer com o atraso no pagamento dos salários. Para Juninho, os jogadores têm mostrado empenho em campo, apesar das condições adversas.

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E compara a situação financeira do Vasco com a do São Paulo, rival direto na briga pelo G4. "No São Paulo nunca falta nada, tem profissionalismo e no Vasco nunca sabem como vão resolver as coisas. Estamos esperando uma organização melhor e vamos brigar até o fim".

Mesmo assim, Juninho garantiu que o time seguirá na luta pela vaga na próxima Copa Libertadores. "A briga é acirrada. Agora é só um ponto de diferença, mas é muita coisa. O São Paulo venceu o clássico e está com mais confiança. Depende só de nós", projetou.

O Vasco segue na quarta colocação da tabela, com 50 pontos, apenas à frente do São Paulo. No domingo, o time do Rio vai enfrentar o Santos, na Vila Belmiro. No mesmo dia, o São Paulo vai receber o ameaçado Figueirense, no Morumbi.

Na última quarta-feira (8), no estádio da Ilha do Retiro, a equipe do Sport perdeu para o vasco por 2x0, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Desde o inicio da partida a torcida rubro negra xingava Juninho Pernambucano. Motivo: no inicio do Brasileirão, o Sport fez proposta para o camisa 8, mas ele rejeitou e preferiu continuar no Rio de Janeiro, o que irritou muitos torcedores, que queriam o meio campista encerrando a carreira no Leão.

 Mas, uma atitude de Juninho revoltou de novo a torcida rubro-negra. Após marcar o primeiro gol da equipe carioca numa cobrança de falta, o camisa 8 do Vasco foi na direção das cadeiras da Ilha e mandou beijos para sua família, que se encontrava nos camarotes. Muitos rubro negros não gostaram da atitude do capitão vascaíno e soltaram muitos palavrões contra o atleta e sua família. Com medo de atitudes mais violentas, os familiares de Juninho deixaram o camarote logo ao termino da partida.

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O atleta deixou o estádio sem falar com a imprensa. Mas, no intervalo, reclamou da ingratidão por parte da torcida. “Não sou o primeiro a sofrer com esse comportamento. Torcedor tem memória curta, por mais que você tenha feito algo pelo clube", disse.

Um gol de Alecsandro, marcado apenas aos 41 minutos do segundo tempo, garantiu nesta quarta-feira o triunfo do Vasco sobre o Botafogo por 1 a 0, resultado que colocou o time de Cristóvão Borges na liderança provisória do Campeonato Brasileiro. E, para o meia Juninho Pernambucano, o resultado precisa ser ainda mais celebrado pois o clássico foi muito disputado e imprevisível.

"Acho que foi um clássico muito disputado. Tanto o Botafogo quanto o Vasco poderiam ter ganho. Felizmente aproveitamos a última chance. O caminho ainda é muito longo, mas dá muito prazer em jogar ainda nesse nível e ajudar o Vasco a vencer", afirmou o meia.

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Ovacionado pelos torcedores no final da partida, Juninho minimizou seus 37 anos e garantiu que se sente "mais novo". "Não sinto que eu tenho 37 anos. Eu tenho 37 anos de vida, mas o meu corpo é como se eu não tivesse. Eu me sinto mais novo, na verdade. Francamente, fiz o quarto jogo seguido. É lógico que tem cansaço, mas o Nilton que é 10 anos mais novo também saiu cansado", salientou o atleta.

Os bons resultados e o carinho da torcida, assegura Juninho, o motivam ainda mais a prosseguir atuando pelo Vasco. "Não tem preço. A gente não imagina que só vai atingir isso no finalzinho da carreira. Acho que isso aí é que me motiva, lógico, para continuar jogando, continuar lutando", finalizou.

O meia Juninho Pernambucano oficializou nesta segunda-feira a sua permanência no Vasco até o final desta temporada. Em São Januário, o jogador, considerado um dos maiores ídolos da história recente do clube, renovou o seu contrato até o dia 31 de dezembro. O atual acordo se encerraria nos primeiros dias de julho.

"Quero dar continuidade na minha carreira. Tive a sorte de voltar para um time que estava crescendo, tinha vencido a Copa do Brasil", disse Juninho, em entrevista à VascoTV, relembrando o seu retorno ao clube carioca em 2011, mesmo ano em que o time foi campeão da Copa do Brasil.

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De contrato renovado, Juninho espera ajudar o Vasco a faturar o Campeonato Brasileiro. "Me sinto em casa aqui, voltei a crescer junto com o time. A expectativa é fazer um grande Campeonato Brasileiro, temos que manter os pés no chão. São muitas rodadas, muitos jogos", afirmou.

Juninho está na sua segunda passagem pelo Vasco. Na primeira, entre 1995 e 2001, o meia conquistou uma Libertadores, em 1998, e duas edições do Campeonato Brasileiro, em 1997 e 2000. No total, ele disputou 346 partidas e fez 70 gols pelo clube.

Com 37 anos, Juninho evitou comentar a possibilidade de prorrogar o seu contrato e permanecer no clube em 2013. "Vou me preparar para fazer um bom Brasileiro e, se terminar nesse nível, a chance de continuar aumenta", comentou.

Autor do belo gol de falta que garantiu o empate por 1 a 1 com o Palmeiras, na tarde do último domingo, em Barueri, e deixou o Vasco com 13 pontos na liderança do Campeonato Brasileiro, o meia Juninho Pernambucano afirmou que o placar do confronto acabou fazendo justiça à atuação exibida pela equipe carioca.

"O Palmeiras veio mais tranquilo pela vitória de quarta-feira pela Copa do Brasil (2 a 0 sobre o Grêmio, no Olímpico, no jogo de ida da semifinal). A vitória fora de casa recuperou a confiança do time. Mas, por tudo que fizemos nos 90 minutos, não merecíamos perder", afirmou o jogador, que com o seu gol também assegurou ao Vasco a manutenção de sua invencibilidade após cinco rodadas na competição nacional.

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Antes de Juninho balançar as redes, aos 37 minutos do segundo tempo, Mazinho havia aberto o placar para o Palmeiras ao 10 da mesma etapa, com outro belo gol. E o empate acabou tendo sabor amargo para a equipe palmeirense, que segue sem vencer neste Brasileirão, com apenas dois pontos em cinco partidas.

O técnico Cristóvão Borges, por sua vez, seguiu a mesma linha de discurso de Juninho Pernambucano ao elogiar a atuação do time vascaíno, que agora já projeta o duelo do próximo sábado, às 18h30, contra o Cruzeiro, em São Januário, onde tentará se manter na ponta isolada. Vice-líder, a equipe mineira tem apenas dois pontos a menos e lutará para tomar do rival a liderança neste confronto.

"O Vasco jogou uma boa partida, caiu um pouquinho no finalzinho do primeiro tempo e no segundo tempo também fez um grande jogo. E, depois do gol (do Palmeiras), a gente conseguiu empatar, a equipe cresceu e pelas oportunidades poderia até ter ganho o jogo", ressaltou o comandante.

O meia Juninho Pernambucano não desfalcará o Vasco por muito tempo. O jogador fez um exame de ressonância magnética nesta terça-feira e foi detectado apenas um estiramento leve na panturrilha esquerda. O atleta sentiu a contusão no jogo contra o Corinthians, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. 

Juninho ficará de fora de apenas dois jogos do Vasco, diante do Atlético-PR e Internacional. A previsão é que o meia volte aos gramados dia 16 de outubro, contra o Atlético-MG, em São Januário. O Vasco lidera o Brasileirão, com 50 pontos. 

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Mais do que os dois pontos deixados pelo caminho com o empate com o Corinthians, em São Januário, a partida pode ter rendido ao Vasco um prejuízo ainda maior para a reta final do Campeonato Brasileiro. Juninho Pernambucano deixou o campo lesionado e um exame de imagem vai ser realizado na terça para diagnosticar a gravidade da contusão. Mas o médico Alexandre Campello não mostra otimismo.

"O Juninho sentiu uma fisgada na parte posterior, na panturrilha. Saiu andando, mas com um estiramento muscular. A ressonância vai nos mostrar a extensão. Que ele teve um estiramento não temos dúvida", disse Campello à Rádio Brasil.

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A importância de Juninho pôde ser constatada no jogo com os corintianos. Depois de sua saída, mesmo que não fizesse um grande jogo, o Vasco se desarrumou, os visitantes se impuseram e quase venceram o duelo.

Após a partida, o próprio Juninho disse que já vinha sentindo dores na panturrilha, mas o médico descartou que tenha havido imprudência em mandá-lo para o jogo. "Ele entrou em campo sem sentir absolutamente nada. No intervalo, ele reclamou de um discreto desconforto, que ele mesmo atribuía a algum trauma. Não apresentou dor antes do jogo, por isso, não foi poupado", argumentou Campello.

O zagueiro Victor Ramos também fará uma ressonância na terça. Ele sentiu dores na musculatura da coxa direita.

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