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Durou apenas um semestre, mas a segunda passagem de Kaká voltou a marcar o São Paulo. Elogiado por todos não só pelo que apresentou em campo, mas principalmente pelo comportamento fora dele, unindo o grupo tricolor, o craque vai se despedir do Morumbi neste domingo, pela penúltima rodada do Brasileirão, contra o Figueirense.

"Será um jogo emocionante, já que é o último nesta minha segunda passagem pelo clube. As coisas caminham para isso e, então, tenho certeza de que será um dia muito especial. Ficarei emocionado, mas feliz e contente. Espero terminar essa passagem pelo São Paulo com uma importante vitória", diz Kaká.

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O craque chegou ao Morumbi em meados do ano já com data para sair. Afinal, ele é jogador do Orlando City, dos Estados Unidos, e só ficou emprestado enquanto o clube norte-americano esperava o início da sua primeira participação na Major League Soccer (MLS), no início de 2015.

A expectativa era de que Kaká pudesse sair do São Paulo da mesma forma com que entrou - em 2001, começou a carreira sendo decisivo no título do Torneio Rio-São Paulo, com dois gols. Ficou na Europa de 2003 até este ano e, na volta, ajudou a equipe a ter 80% de aproveitamento de pontos no Morumbi.

"Além de ser um grande jogador, o Kaká serviu de exemplo para os mais jovens e recém-chegados ao clube. Com ele, pudemos montar um time comprometido e com bons exemplos. Foi muito importante contar com um cara que já foi eleito o melhor atleta do mundo. Melhorou bastante o nosso ambiente. Muitos jogadores, olhando ele, melhoraram bastante. Ele é um cara parceiro, sempre alegre e passou esse bom exemplo. Apesar do pouco tempo, foi excelente a passagem dele, porque agregou coisas fora de série", elogiou Muricy.

Mesmo com a vitória sobre o Palmeiras por 2 a 0, no domingo, os jogadores do São Paulo já entendem que o título brasileiro está mais distante, até pelo tropeço da equipe no meio de semana, diante do Inter. Para Ganso, restou a Copa Sul-Americana. "Acabamos empatando com um erro gravíssimo de arbitragem e acho que isso ajudou a diminuir nossas chances", diz.

Em casa, o São Paulo apenas empatou por 1 a 1 com o Internacional, que tinha muitos desfalques, e realmente foi prejudicado por um erro de arbitragem, que validou um gol em impedimento do adversário. Mas os são-paulinos sabem que não foi só isso que praticamente tirou o time da briga. "O Cruzeiro tem um jogo para fazer. Já passou, mas a gente errou muito em casa", continua Ganso.

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O São Paulo perdeu pontos importantes diante de Figueirense, Criciúma e Chapecoense, por exemplo. Isso ajudou a afastar o time da briga pelo título. O Cruzeiro tem quatro pontos de vantagem e ainda tem uma partida a mais que o São Paulo para fazer. "A gente lamenta alguns pontos perdidos, mas isso é o Campeonato Brasileiro, que é sempre muito disputado", afirma Kaká.

O jogador acha que agora o time pode apostar suas fichas no torneio sul-americano. Na quarta-feira, o São Paulo enfrenta o Atlético Nacional, em Medellín, e caso avance na semifinal enfrentará o vencedor do duelo entre Boca Juniors e River Plate. "Tem a Sul-Americana para brigar por um título e temos de continuar da mesma forma no Brasileiro", frisa Kaká.

O São Paulo enfrenta o Emelec nesta quarta-feira, no Equador, embalado. Já são seis partidas de invencibilidade, com cinco vitórias, incluindo a por 4 a 2 diante do time equatoriano, que deu vantagem à equipe na disputa por uma vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana. De quebra, o bom futebol, que parecia ter ficado no passado, voltou a ser apresentado, com Michel Bastos, Kaká, Paulo Henrique Ganso e Alan Kardec em alta.

Para Kaká, que volta diante do Emelec após ser desfalque contra o Criciúma no domingo, a evolução na reta final da temporada era tudo que o São Paulo precisava. "Nosso momento é muito bom. E estamos crescendo na hora certa. O time se tornou um grupo forte. Mesmo com o rodízio de jogadores, que já que tivemos algumas suspensões e lesões, o grupo se adaptou e encontrou uma forma de jogar", avaliou.

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A cinco pontos do líder Cruzeiro no Campeonato Brasileiro e perto das semifinais da Sul-Americana, o time paulista se vê na briga pelo título das duas competições, principalmente pelo nível das últimas apresentações e pelos resultados recentes. "Os resultaram surgiram exatamente por isso, porque estamos mais fortes e unidos", comentou Kaká.

Diante do Emelec, o meia fará sua primeira partida longe do Morumbi nesta Sul-Americana, já que havia sido poupado contra o Criciúma em Santa Catarina e diante do Huachipato no Chile. "Desde o momento em que retornei, sempre converso com a comissão técnica. Então, ajustamos as programações semanais de treinos e jogos. Felizmente tem dado certo e conseguimos mais tempo para fazer uma boa preparação para as partidas, porque temos jogos decisivos pela frente", explicou.

O São Paulo não contará com o meia Kaká na partida contra o Criciúma, neste domingo (2), no Heriberto Hulse, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em razão do desgaste físico do jogador, provocado pela maratona de partidas neste segundo semestre, a comissão técnica optou por poupá-lo, deixando de fora do confronto.

Kaká vem sendo um jogador fundamental para o São Paulo nas boas campanhas do time na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro. Agora, porém, ele não enfrentará o Criciúma. E, com a sua ausência, a tendência é que o técnico Muricy Ramalho opte pela escalação de um quarteto ofensivo com Michel Bastos, Paulo Henrique Ganso, Alan Kardec e Luis Fabiano.

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A presença de Luis Fabiano, aliás, é uma das novidades da lista de relacionados do São Paulo para o duelo com o Criciúma. O atacante cumpriu suspensão automática na última quinta-feira, quando o time derrotou o Emelec por 4 a 2, no Morumbi, pela Copa Sul-Americana, mas agora está novamente à disposição de Muricy, assim como o volante Denilson, que também viajará a Criciúma.

Além de Kaká, o São Paulo terá outros três desfalques na partida deste domingo. O volante Rodrigo Caio, que se recupera de cirurgia no ligamento do joelho esquerdo, e o atacante Alexandre Pato e o zagueiro Rafael Toloi, ambos com lesões musculares na coxa esquerda, seguem de fora do time.

Vice-líder do Campeonato Brasileiro, com 56 pontos, o São Paulo precisa derrotar o Criciúma neste domingo para seguir na perseguição ao primeiro colocado Cruzeiro, que está com 61.

Confira a lista de relacionados do São Paulo para o jogo com o Criciúma:

Goleiros: Rogério Ceni, Denis e Renan Ribeiro.

Laterais: Auro, Alvaro Pereira, Reinaldo, Luis Ricardo.

Zagueiros: Antonio Carlos, Edson Silva, Paulo Miranda e Lucão.

Volantes: Michel Bastos, Souza, Hudson e Denilson.

Meias: Boschilia, Paulo Henrique Ganso, Maicon.

Atacantes: Alan Kardec, Ademilson, Luis Fabiano, Ewandro e Osvaldo.

Com um largo sorriso no rosto, Kaká agradeceu nesta sexta-feira ao São Paulo por mais uma convocação para a seleção brasileira. O jogador ficou fora da última Copa por opção do técnico Felipão, mas acha que ainda pode contribuir bastante com a camisa amarelinha. "Posso acrescentar muito e ajudar nesse momento de transição", diz.

O jogador estava radiante após receber a informação de que foi chamado e mostrou-se até emocionado por poder contar a novidade para o filho Luca, de 6 anos. "Ele curtiu muito o período de Copa, quando falar com ele que voltei para a seleção será uma alegria grande para dividir com meus familiares. Não vejo a hora de comentar com ele, que vai perguntar com quem vou dividir o quarto, com quem estarei no ônibus. Posso dizer que é motivação extra."

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Coincidentemente, Kaká recebeu uma ovada após o treino da manhã desta sexta-feira, mas tudo não passou de uma brincadeira de Maicon. "Realmente é uma alegria e uma felicidade imensa. Recebi essa convocação de uma forma muito especial, depois de passar longo período sem ser convocado. Vou ter de novo esse privilégio e o reconhecimento é fruto do meu trabalho, é uma grande conquista", afirma.

Animado, o jogador enfrenta o Grêmio neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, e no dia seguinte viaja com o grupo para a Ásia. Ele espera corresponder às expectativas do técnico Dunga para os amistosos contra a Argentina, no próximo dia 11, na China, pelo Superclássico das Américas, e contra o Japão, no dia 14, em Cingapura.

"Eu vou para essa convocação como fui para a última, quando o Felipão me chamou para enfrentar Rússia e Itália. Na minha primeira volta à seleção, com o Mano (Menezes), vi que minha responsabilidade na equipe era outra. Antes, eu era o novo admirando os mais experientes. Agora chego em outras condições. Não sei se vou jogar, a concorrência é muito grande, mas vou fazer de tudo para poder jogar, sempre respeitando a decisão do treinador", conclui.

Quando convocou jogadores de Corinthians e Cruzeiro para a seleção brasileira, Dunga foi criticado por, supostamente, favorecer o São Paulo, que não teria desfalques no Brasileirão. O treinador, porém, tratou de mostrar que não há nada disso. Nesta sexta-feira (3), ele chamou Kaká para substituir Ricardo Goulart no grupo que viaja à Ásia. Souza já havia sido convocado, quinta, para o lugar de Ramires.

O anúncio da convocação de Kaká foi feito pelo São Paulo, que recebeu aviso de Gilmar Rinaldi (coordenador de seleções da CBF - Confederação Brasileira de Futebol) na manhã desta sexta-feira, enquanto o elenco treinava no CT da Barra Funda. Também é do São Paulo a informação de que o meia foi chamado para o lugar de Ricardo Goulart, do Cruzeiro, que sofreu um estiramento muscular no treino desta sexta.

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Kaká não era chamado à seleção brasileira desde o começo do ano passado, quando participou de amistosos contra Itália e Rússia, sem agradar a Felipão. Desde a Copa do Mundo de 2010, só jogou cinco vezes pela seleção, entre outubro de 2012 e março de 2013. Agora, ganha nova chance com Dunga, aos 32 anos.

Na quinta, o treinador havia feito outras duas alterações na lista para os amistosos contra Argentina (dia 11, em Pequim) e Japão (dia 14, em Cingapura). Cortou Ramires e chamou, para o seu lugar, o estreante Souza, volante do São Paulo. Jefferson, mesmo machucado, segue convocado, mas o goleiro Marcelo Grohe, do Grêmio, foi chamado para ficar à disposição em caso de o botafoguense ser vetado.

Servindo à seleção, Kaká vai desfalcar o São Paulo em três partidas. Pelo Brasileirão, não pega o Atlético-PR, dia 8, no Morumbi, nem o Atlético-MG, quatro dias depois, em jogo inicialmente marcado para o Independência. Depois, será problema para Muricy Ramalho contra o Huachipato, no Chile, dia 15, pelas oitavas de final da Copa sul-americana.

"Nós sempre queremos que os nossos atletas sejam convocados. Eu já cumprimentei o Kaká pela convocação, foi muito merecida, e estamos torcendo para que no futuro outros jogadores também sejam chamados, como o Ganso, Pato, Kardec e o Denilson. Não temos incômodo nenhum com essa convocação", disse o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro.

O dirigente ficou na bronca pelo fato de o Brasileirão não parar. "O que reclamamos é a desorganização na CBF, essa bagunça. O comando deveria estar no clube. Existe um desrespeito com datas Fifa e datas de eleição. Sei que a desorganização não é de agora, mas estamos na reta final do Brasileiro e da Sul-Americana e vamos ficar sem nossos atletas.

A derrota (3 a 1) para o Coritiba não apenas fez o São Paulo voltar a ficar distante do Cruzeiro na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro como também colocou uma pulga atrás da orelha do torcedor com relação ao desempenho da equipe quando Kaká não joga. Suspenso na última quarta-feira, o meia acompanhou uma atuação que nem de longe lembrou aquele time envolvente que enfileirou uma invencibilidade de nove partidas.

Os números mostram que o tropeço e a ausência do meia não são mera coincidência: o aproveitamento do time tricolor com e sem Kaká são diametralmente opostos. O jogador esteve em campo em 10 oportunidades - foram oito vitórias, um empate e apenas uma derrota, justamente em sua reestreia (2 a 1 para o Goiás), um aproveitamento de quase 84%. Sem ele, o São Paulo conquistou 26% dos pontos - três derrotas em cinco jogos, além de um empate e uma única vitória.

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Antes do jogo contra o Coritiba, a principal dúvida era como o time se comportaria sem o astro, apontado como responsável direto pela arrancada do time no Campeonato Brasileiro. Apesar do próprio Kaká minimizar a sua importância, os jogadores admitem que ele é um dos que mais cobram os companheiros e ajuda a motivar a equipe para manter o ritmo intenso.

ESQUEMA TÁTICO - "Um time não pode depender de um jogador. Sei da minha responsabilidade, mas um grupo não pode depender de um jogador, seja eu, o Rogério (Ceni), que não jogou também, ou o (Alexandre) Pato, que não joga domingo. Time tem que ter uma maneira definida de jogar, com esquema tático. O São Paulo tem que ser maior que essas ausências e é isso que estamos tentando fazer aqui, que esse grupo seja mais forte", disse Kaká em entrevista coletiva.

O meia estará de volta contra o Corinthians, neste domingo, no estádio Itaquerão, mas mais uma vez o quarteto ofensivo será desfeito já que Alexandre Pato não pode enfrentar o rival alvinegro por questões de contrato. É uma chance de ouro para o São Paulo mostrar que não depende apenas dos seus craques para vencer.

Uma das vozes mais esclarecidas entre os jogadores brasileiros, Kaká adotou tom precavido ao falar do Bom Senso FC, iniciativa dos jogadores para estimular mudanças no futebol do País. Ao ser questionado sobre uma eventual adesão ao movimento, o meia elogiou os jogadores, mas, por ora, não parece disposto a fazer parte.

"Me reuni duas vezes com o Bom Senso, queria saber o que eles estavam fazendo. Meu apoio é mais difuso em relação ao que for benéfico ao futebol brasileiro. Esse é meu apoio, não tão individualizado. É um momento importante e é legal esse debate, essas críticas construtivas e ideias de jogadores, ex-jogadores, vocês (jornalistas) também para que o futebol volte a ser desenvolvido", disse o meia são-paulino.

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À primeira vista, as declarações indicam um afastamento do jogador à iniciativa, mas amigos de Kaká afirmam que ele não quer se associar a ninguém enquanto não estiver plenamente informado sobre como as coisas transcorrerão. Se concordar com os pilares, pode ser mais incisivo no apoio.

Apesar de não se vincular ao Bom Senso FC, Kaká não deixou de criticar a estrutura do esporte no País e lembrou que o futebol brasileiro está muito atrasado em diversos pontos se comparado às principais ligas do mundo.

"O futebol brasileiro precisa ser melhor organizado e planejado, isso sem dúvida nenhuma. Coisas como melhorar o calendário, o processo de gestão, o profissionalismo nas relações, uma série de coisas".

Contratado por empréstimo do Orlando City até o fim do ano, Kaká pode ter o vínculo prorrogado até o meio de 2015. O dono do Orlando City, Flávio Augusto da Silva, já sinalizou que pode liberar o jogador por mais tempo caso o São Paulo se classifique para a Libertadores do ano que vem.

Ao saber que o empresário abriu as portas, Kaká tentou esconder a empolgação, mas deixou claro que gostaria de continuar no Morumbi em uma eventual disputa da competição continental.

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"Se ele deixou em aberto, vamos deixar em aberto. Quero estrear, ver como vai ser e deixar em aberto essa oportunidade para o ano que vem", disse Kaká, que em determinado momento chegou a dizer que "são só os primeiros seis meses" no clube.

Kaká assinou com o Orlando City por três temporadas após deixar o Milan, que não se classificou para nenhuma competição europeia. O meia tinha uma cláusula no contrato com os italianos que o liberaria sob essas condições e realizou o projeto pessoal de jogar nos Estados Unidos. Aos 32 anos, ele negou que a volta ao Brasil seja para encerrar a carreira.

"Não acredito que o cara voltar depois dos 30 estão no fim da carreira, são escolhas como a que eu fiz. Estou com 32 e com toda a força e vitalidade para buscar coisas. Temos que acabar com essa coisa de que o jogador volta para o Brasil para acabar a carreira, é outra visão, projeto, mas há a mesma dedicação e motivação", disse.

Kaká faz contra o Vitória, domingo, às 18h30, sua primeira partida pelo São Paulo no Morumbi desde que voltou a defender o clube que o revelou. Uma das maiores revelações do clube nos últimos anos, ele deixou o time em 2003 para assinar com o Milan, onde explodiu para o futebol mundial e chegou a ser eleito o melhor jogador do mundo, em 2007.

"Vivo a expectativa da estreia, não vejo a hora. Fiz uma boa semana de treinamentos e o Muricy tem nos passado o que espera em termos de posicionamento e nos dá liberdade para trocarmos de posição, mas temos que ter a consciência de que os jogadores de ataque precisam ajudar a defesa."

O técnico Muricy Ramalho terá uma série de problemas para escalar o São Paulo contra o Bragantino nesta quarta-feira, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O meia Kaká, o zagueiro Antonio Carlos e o atacante Osvaldo se juntam aos também atacantes Luis Fabiano e Alan Kardec na lista de desfalques e não encaram a equipe do interior em Ribeirão Preto.

Kaká será preservado para evitar uma lesão muscular após ter ficado em campo nos 90 minutos da partida de domingo contra o Goiás. Ele também levou uma pancada na panturrilha direita e sentiu dores no local, por isso será preparado para o jogo contra o Criciúma, no sábado, pelo Campeonato Brasileiro. Antonio Carlos virou baixa na sexta-feira após sentir a panturrilha esquerda enquanto Osvaldo levou uma pancada no quadril no fim de semana.

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O trio engrossa a lista de problemas de Muricy. Luis Fabiano se recupera de um estiramento na coxa direita e Alan Kardec está fora por já ter defendido o Palmeiras na Copa do Brasil.

Dessa forma, o time terá uma formação bastante diferente para o jogo contra o Bragantino. O possível São Paulo deve ter Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Rafael Toloi e Alvaro Pereira; Souza, Maicon, Paulo Henrique Ganso e Boschilia; Ademilson e Alexandre Pato. O time faz nesta terça-feira seu último treino antes da partida em Ribeirão Preto.

No primeiro treino com Kaká entre os titulares, o técnico Muricy Ramalho optou por sepultar o esquema 4-2-3-1 que vinha implementando desde o início do ano e montou o São Paulo no 4-4-2, durante um jogo-treino contra o time Sub-17, na tarde desta quinta-feira, no CT da Barra Funda.

Além de modificar a forma do time jogar, Muricy praticamente confirmou a escalação de Kaká para sua reestreia no São Paulo após 11 anos na Europa. O craque foi liberado pelo Orlando City para jogar já contra o Goiás, neste domingo, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro - anteriormente, o primeiro jogo dele estava previsto para ser com o Criciúma, no dia 2 de agosto, no Morumbi.

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Mas não foi a única mudança promovida por Muricy. Além de Kaká - que atuou pela faixa esquerda do campo -, o técnico optou pela volta do zagueiro Rafael Toloi à equipe titular e avançou Rodrigo Caio para a posição de volante. Com isso, Maicon e Osvaldo foram sacados.

Assim, o São Paulo começou o treino com Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Antonio Carlos e Alvaro Pereira; Souza, Rodrigo Caio, Ganso e Kaká; Ademilson e Alan Kardec. O atacante Luis Fabiano, com estiramento muscular na perna direita, é o único desfalque da equipe para enfrentar o Goiás.

Diante do Goiás, o São Paulo tentará se recuperar da derrota para a Chapecoense em casa, que derrubou o time para a sexta posição do Brasileirão, com 19 pontos, aumentando para seis pontos a diferença para o líder Cruzeiro. Na última partida como visitante, porém, impressionou na vitória sobre o Bahia por 2 a 0.

O São Paulo trabalhou nos bastidores e conseguiu antecipar a estreia de Kaká para este domingo contra o Goiás. O clube entrou em acordo com o Orlando City para que o jogador possa entrar em campo já no Serra Dourada e agora a decisão fica a critério apenas de Muricy Ramalho.

"Está liberado sim, conversamos com o dono do Orlando e acertamos isso. O Kaká está liberado e fará sua estreia em Goiânia", confirmou o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro.

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No acordo entre São Paulo e Orlando, ficou definido que a renda líquida da primeira partida do meia no Morumbi será entregue à equipe da Flórida; o temor era que um resultado adverso contra o Goiás com Kaká em campo diminuísse o impacto de sua volta ao Morumbi e, dessa forma, afetasse a bilheteria.

O clube paulista, no entanto, conseguiu convencer o empresário Flávio Augusto da Silva de que nem mesmo um tropeço seria capaz de afastar o público do jogo contra o Criciúma, marcado para às 18h30 do dia 2 de agosto. A expectativa da diretoria é que o Morumbi receba os 63 mil espectadores que o estádio comporta.

"Ele entendeu que isso não seria um problema e que não existe chance da torcida não comparecer. Entendemos o lado dele, mas o público jamais deixaria de prestigiar o Kaká na sua volta ao Morumbi", emendou Ataíde.

Contratado pelo Orlando City junto ao Milan, Kaká foi repassado ao São Paulo por empréstimo até o fim do ano, e depois ruma para os Estados Unidos. A temporada 2015 da Major League Soccer começa em março.

Embora o presidente Carlos Miguel Aidar diga que Kaká só deve estrear no dia 2, contra o Criciúma, o jogador dá sinais de que tem condições de fazer seu primeiro jogo pelo São Paulo já contra o Goiás, neste domingo, no Serra Dourada. No primeiro treino com bola da semana, ele mostrou boa movimentação e continua evoluindo fisicamente.

Kaká jogou ao lado de Pato e Kardec num treino dividido por setores e mostrou boa movimentação nesta terça. Ele arriscou dribles, passes e chutes e manteve o ritmo por quase toda a atividade, que durou pouco menos de uma hora.

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O São Paulo quer usar o retorno do camisa 8 ao Morumbi para promover ações de marketing e encher o estádio. A expectativa é que o estádio receba a capacidade próxima de 63 mil expectadores para recepcionar o jogador contra o Criciúma, emprestado pelo Orlando City até o fim do ano.

"Não sabemos em que ponto o Kaká está fisicamente, depois da derrota vem uma pressão e ele está querendo jogar. Claro que vai modificar um pouco e não sabemos como vai ficar. Com a qualidade dele, claro que vai nos ajudar bastante", disse o zagueiro Antonio Carlos.

O São Paulo volta a treinar nesta tarde na Barra Funda. Como não joga no meio de semana, o elenco trabalha em dois períodos para tentar corrigir os erros da derrota para a Chapecoense no último sábado. O resultado derrubou o time para a sexta posição, com 19 pontos. O Cruzeiro é o líder, com 25.

Apresentado no domingo, Kaká já está integrado ao elenco do São Paulo há uma semana. Mesmo assim, nesta sexta-feira à tarde, o jogador treinou praticamente sozinho. Enquanto seus companheiros tiveram a tarde livre, dispensados por Muricy Ramalho, o meia trabalhou no CT da Barra Funda acompanhado do zagueiro Rafael Toloi.

Os dois são os únicos que estavam na Europa no primeiro semestre. Assim, para eles, o período é de pré e não de intertemporada. Afinal, os dois receberam férias em maio, ao fim do Campeonato Italiano, e só agora voltaram a trabalhar.

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"Evolui bastante no decorrer dessa semana, principalmente na parte física. Continuo evoluindo, fazendo dois períodos de treino, e a semana foi muito boa. Estou me sentindo bem", diz o jogador, que fez seu primeiro treino com bola na quinta. Nesta sexta, ele voltou a trabalhar com bola no CT, pela manhã.

O meia, que ficou 11 anos no futebol europeu, também festeja a rápida adaptação no grupo tricolor. "Está sendo muito legal essa integração com os outros jogadores. Ontem (quinta) pude treinar com parte do grupo, e hoje com o grupo inteiro, e é muito gostoso poder trabalhar com eles. Alguns eu já conhecia, outros são novidade pra mim, e esse processo é muito legal. A experiência ajuda nisso, nessas adaptações", argumentou.

Kaká chegou ao São Paulo e já com data para partir. O contrato do meia com o time brasileiro vai até dezembro e em seguida ele parte para o Orlando City, dos Estados Unidos, onde firmou um contrato válido por três temporadas. Mas tudo pode mudar, dependendo do desempenho do time tricolor na disputa do Campeonato Brasileiro.

"Com certeza, se o São Paulo se classificar para a Libertadores, vamos conversar com o Orlando City para tentar viabilizar a permanência do Kaká por mais um tempo", disse o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar.

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O meia prefere adotar um discurso mais pés no chão e relembra que o acordo é só até o fim do ano. "A princípio, o acordo é esse. O Orlando inicia o campeonato em março do ano que vem e preciso estar lá em janeiro. Mas vamos ver se em outra situação, a coisa pode mudar", disse o meia.

Com 32 anos, Kaká assegura que não vai para os EUA para encerrar carreira, mas sim, por uma escolha na carreira. "O meu desafio será grande e espero ajudar como embaixador da liga americana (MLS). Vai ter coisas muito boas para mim e não estou indo para encerrar a carreira. Eu fiz a minha escolha e a parte financeira nunca foi prioridade", assegurou.

Kaká deve estrear pelo São Paulo no dia 19, na partida contra o Chapecoense, no Morumbi. O jogador foi apresentado neste domingo (6) pela manhã, no Morumbi, em uma festa que reuniu milhares de torcedores.

Após muita expectativa, o meia Kaká foi apresentado com a camisa do São Paulo na manhã desde domingo, no estádio do Morumbi, diante de milhares de torcedores que fizeram muita festa para receber o ídolo, que ficará no clube até dezembro. Em seguida, ele vai para o Orlando city, dos Estados Unidos.

O meia foi apresentado com uma camisa comemorativa sobre o seu retorno ao clube, que está sendo vendida na loja oficial do clube, por R$ 50. Também foi montado um quiosque na frente do Morumbi neste domingo para a comercialização da peça aos torcedores que foram receber o jogador. A camisa tem uma foto de Kaká comemorando o título do Torneio Rio-São Paulo de 2001, no qual foi decisivo para a conquista, e a frase "Trikolor - voltando pra Kasa".

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Às 11h22, finalmente Kaká foi apresentado. "Emocionante voltar 11 anos depois no clube onde me formei e comecei a jogar aos oito anos de idade. Rever meus familiares e amigos é demais. O São Paulo me lançou para o futebol mundial. Muito obrigado pela presença de todos. É um dia muito especial", disse o meia, que vai vestir a camisa oito.

Kaká disse que está ansioso para jogar. "Não vejo a hora disso acontecer. Vai ser um momento muito especial para todos nós", disse, ao lado de Luis Fabiano e Rogério Ceni. Os dois entregaram para o meia a camisa que ele vai vestir no clube. Após vesti-la, o o jogador e seus novos companheiros de equipes passaram a cantar o hino junto com os torcedores e o cantor Roger, do grupo Ultraje a Rigor.

O meia ainda aproveitou para convocar a torcida, mesmo sem saber quando deve ser sua estreia. "Obrigado mais uma vez. Agradeço ao presidente pelo retorno e por abrir as porta do clube. Obrigado pelas mensagens. Não vejo a hora de jogar. Vai ser o mais rápido possível". A diretoria tricolor trabalha com a ideia de vê-lo em campo no dia 19 de julho, contra a Chapecoense, no Morumbi.

Antes da apresentação, o grupo de samba Samba Hits fez um show para deixar a torcida ainda mais animada. Minutos antes do novo camisa 8 tricolor ser apresentado, os milhares de são-paulinos presentes no estádio cantaram o hino do clube e gritaram alguns cânticos tradicionais da torcida, como o "Vai lá de coração, vamos São Paulo, vamos ser campeão", "O Kaká voltou", entre outros.

O atacante Luis Fabiano também apareceu para fazer parte da festa com a camisa em homenagem a Kaká. Mas antes, passou por um constrangimento. A torcida gritava seu nome e depois passou a xingar Fred e entoar o grito: "Copa o C..., a seleção é o time do São Paulo".

Com os ânimos mais calmos, o atacante comemorou. "Feliz por voltar a jogar com ele e refazer uma parceria de sucesso", disse o jogador. O capitão Rogério Ceni também participou da festa. "Kaká é um aumento de técnica ao time e integridade como pessoa. Não é todo dia que dá para trazer quem já foi o melhor do mundo. Ele é um grande profissional e amigo. Prazer ver um jogador que conquistou o mundo", afirmou o ídolo tricolor.

Em seguida, foi a vez do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, falar, mas antes, também teve que passar por um constrangimento. A torcida começou a gritar o nome de Lugano, outro ídolo do clube, já descartado pelo dirigente.

Kaká estreou pelo time principal do São Paulo no dia 1º de fevereiro de 2001, quando entrou no decorrer da vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo, pelo Campeonato Paulista. O primeiro gol saiu logo no segundo jogo, quando fez um dos gols na vitória por 4 a 2 sobre o Santos.

No dia 7 de março, ele entrou no segundo tempo da decisão do Torneio Rio-São Paulo contra o Botafogo e fez a diferença. O time carioca vencia o jogo por 1 a 0, quando o meia, então com 17 anos, marcou dois gols e garantiu o título.

No total, Kaká fez 59 jogos e marcou 23 gols com a camisa tricolor entre 2001 e 2003, quando foi para o Milan, onde atuou até 2009 e se transferiu ao Real Madrid.

No ano passado, ele retornou ao clube italiano, mas como o time milanês não conquistou a classificação para a Liga dos Campeões, ele foi liberado de graça e acertou com o Orlando City, dos Estados Unidos. O campeonato norte-americano, no entanto, só começa em março. Por isso, ele foi emprestado ao São Paulo até o fim do ano.

O São Paulo promete fazer uma grande festa para apresentar o ídolo Kaká à torcida. Nesta sexta-feira (4), o clube anunciou que a recepção ao meio-campista, que volta ao clube depois de 11 anos, será na manhã de domingo (6), no gramado do Morumbi, que terá portões abertos para o público.

A ideia da diretoria é repetir a festa feita em março de 2011, quando Luis Fabiano foi recepcionado por cerca de 40 mil pessoas no Morumbi. A grande diferença, porém, é que o atacante chegou com contrato longo, adquirido em definitivo pelo São Paulo junto ao Sevilla. Kaká vem para ficar apenas seis meses e vai embora ao fim do Brasileirão.

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O meia, que estava no Milan, rompeu o contrato com o time italiano para assinar com o Orlando City. A equipe norte-americana, porém, só vai começar a jogar a Major League Soccer (MLS) em 2015. Até lá, Kaká ficará emprestado ao São Paulo, para não perder o ritmo de jogo e também para tentar levar o clube a um título nacional que não vem desde 2008.

A apresentação do jogador, considerado a maior revelação da história do clube, será no palco montado atrás do gol de entrada do Morumbi, que está sendo utilizado para shows e exibição de jogos em telão durante a Copa do Mundo. O evento terá início às 10h45, duas horas e 15 minutos depois de o portão principal do estádio ser aberto para a entrada da torcida.

Kaká assinou nesta terça-feira um contrato para defender o Orlando City por três temporadas. O meia brasileiro de 32 anos só atuará com a camisa do time norte-americano a partir de 2015, quando o clube estreará na Major League Soccer (MLS), a Liga Norte-Americana de Futebol, e antes disso atuará por seis meses pelo São Paulo, que repatriará o atleta por empréstimo.

O São Paulo ainda não oficializou a contratação, mas o próprio Kaká confirmou o acerto para voltar a defender o time do Morumbi, no qual iniciou a sua carreira profissional antes de ser contratado pelo Milan para a sua primeira passagem pelo clube italiano, do qual está se despedindo. O Orlando City também oficializou nesta terça o empréstimo do atleta ao clube brasileiro.

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Altamente festejado pela torcida em sua chegada a Orlando, Kaká vestiu a camisa 10 em sua apresentação oficial e disse estar realizando um "sonho" ao poder colaborar com o crescimento da MLS. "Já disse algumas vezes que gostaria de jogar aqui. Sabia que o momento chegaria e foi uma decisão profissional. A Liga está crescendo muito e sempre quis ajudar", ressaltou o jogador, em entrevista coletiva, na qual depois enfatizou: "O principal interesse é colaborar na evolução da MLS. Também quero ganhar títulos e fazer coisas boas no Orlando City".

Kaká também destacou nesta terça-feira que é amigo do empresário brasileiro Flávio da Silva, sócio majoritário do Orlando City, e que há dois anos teve a chance de atuar pelo New York Red Bulls, mas somente agora conseguiu acertar a sua ida para o futebol dos Estados Unidos. "Estou feliz porque pra mim é um projeto muito legal", disse o craque, ao justificar a sua escolha de atuar em um centro menos expressivo do futebol mundial.

Por regra da MLS, cada clube pode inscrever até três jogadores que têm apenas uma parcela de seus salários contabilizados para orçamento oficial do clube. Eles são chamados de "designated players". Isso permite a contratação de estrelas como Kaká, já que do Campeonato Norte-Americano existe um teto salarial para os atletas.

Outro atleta consagrado que disputará o campeonato nacional de futebol nos Estados Unidos será o espanhol David Villa, já apresentado pelo New York FC, clube de Nova York que também estreia na competição. Eles terão a companhia de adversários como Thierry Henry e Tim Cahill, do New York Red Bulls, e Clint Dempsey, destaque da seleção dos Estados Unidos que joga pelo Seattle Sounders.

Com tudo acertado para voltar ao São Paulo por empréstimo até o final do ano, o meia Kaká já não é mais jogador do Milan. Nesta segunda-feira, o clube italiano confirmou a rescisão contratual do atleta, que acertou sua transferência para o Orlando City, dos Estados Unidos, e será repassado ao clube brasileiro até dezembro.

Em nota em seu site oficial, o Milan confirmou a rescisão consensual e agradeceu ao brasileiro. "A palavra-chave é 'consenso'. Este era o único meio de cessar sua caminhada com a camisa do Milan e a convivência diária em Milanello (centro de treinamento do clube). Estar em Milão era senti-lo e transmiti-lo. Tchau Kaká, nós nunca vamos deixá-lo."

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Com a rescisão, Kaká encerra sua segunda passagem pelo Milan, que começou em setembro do ano passado, com o seu retorno após passagem apagada pelo Real Madrid. O contrato com o time italiano, no entanto, tinha uma cláusula que garantia ao meia a rescisão no caso de o time italiano não se classificar para a Liga dos Campeões. Isso aconteceu e o brasileiro ficou livre para negociar com outro clube.

De acordo com a imprensa italiana, Kaká já está nos Estados Unidos. Ele vai assinar com a Major League Soccer, a liga que organiza o campeonato norte-americano de futebol, e ser repassado para o Orlando City. A franquia da Flórida, por sua vez, só vai entrar na MLS na temporada 2015 e já está eliminada da Copa dos EUA de 2014. Assim, o jogador só fará sua estreia no começo do ano que vem.

Para não ficar sem atuar até lá, ele será repassado ao São Paulo. O próprio vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, garantiu que "depois de 60 dias de negociação, nós estamos acertados, mas não existe nada formalizado". Com isso, resta apenas o anúncio oficial para que o meia volte a vestir a camisa são-paulina, como fez das categorias de base até 2003.

O ano de 2003, aliás, marcou a chegada de Kaká ao Milan. No clube italiano, viveu a melhor fase da carreira, conquistando títulos como a Liga dos Campeões (em 2006/2007), o Mundial de Clubes (2007) o Campeonato Italiano (2003/2004), entre outros. Negociado com o Real Madrid em 2009, nunca mais foi o mesmo, acabou na reserva, pouco utilizado, até voltar ao Milan no ano passado e ter novamente lampejos do grande jogador que foi eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2007.

A idolatria dos milaneses por ele ficou clara na emocionada mensagem de despedida no site do clube. "Alguns amores nunca acabam. Seu retorno foi um raio de sol em uma temporada vagamente melancólica para o Milan. Um grande abraço para você, Ricky, sua Carolina (Celico, esposa do jogador) e seus filhos doces. Você é lindo, você é real e estará sempre ligado a nós", dizia o último trecho.

O São Paulo entrou firme na disputa para tirar Kaká do Milan. A diretoria são-paulina aguarda um posicionamento dos italianos para acertar com o jogador e repatriá-lo após nove anos na Europa. O presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, deixou escapar a informação no Itaquerão, onde foi assistir ao jogo entre Uruguai e Inglaterra, na tarde desta quinta-feira (19), pela segunda rodada do Grupo D da Copa do Mundo.

"Estamos conversando. Falta muita coisa ainda. Dependemos do Milan e ainda não está fechado com ele. Estamos conversando", contou o presidente do São Paulo, em contato com a reportagem na tarde desta quinta-feira.

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Kaká tem uma cláusula no contrato com Milan que permite sua saída caso o clube não se classificasse para competições europeias na próxima temporada, o que acabou se confirmando. O São Paulo sempre teve desejo de trazê-lo de volta para o Morumbi, de onde saiu por US$ 8,5 milhões em 2003.

Na Itália, com a camisa do Milan, Kaká chegou ao estrelato e foi eleito melhor jogador do mundo em 2007. Desde que foi para o Real Madrid, em 2009, passou a sofrer com lesões que o impediram de registrar as grandes atuações de outros tempos.

Esquecido pelo então técnico do Real, o português José Mourinho, ele virou fiasco na Espanha graças aos 65 milhões de euros investidos pelos espanhóis para contratá-lo. Voltou ao Milan no meio da última temporada e teve desempenho regular, mas incapaz de levar a equipe às competições europeias.

O maior rival do São Paulo na busca por Kaká é o futebol dos Estados Unidos. Amigos do meia confirmam à reportagem que ele gostaria de morar no país, fazendo com que a Major League Soccer (MLS) desponte como um destino possível. Uma das opções da diretoria são-paulina seria contratá-lo até o fim do ano e, depois, repassá-lo para algum clube norte-americano.

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