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O técnico Dunga tem dado mostras de que conta com Kaká na seleção brasileira. Convocou o experiente meia para todas as partidas das Eliminatórias até o momento e não poupou elogios ao falar do jogador. A sequência animou o atleta de 33 anos, que sonha com uma vaga na equipe que disputará a Copa América Centenário em junho, nos Estados Unidos, mas avisa: se for chamado, quer ir para jogar.

"Nas últimas partidas que estive, fiquei no banco e não joguei. A próxima convocação já é para a Copa América em maio e vamos ver se o Dunga conta comigo. Não quero ir para a seleção só para levar experiência. Quero levar também qualidade em campo, respeitando sempre as decisões do treinador, mas buscando um lugar na equipe para jogar", declarou em entrevista à rádio espanhola Cadena Cope.

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Kaká não esteve com a seleção brasileira nas partidas contra Uruguai e Paraguai, nas últimas duas rodadas das Eliminatórias, por um problema físico. O jogador foi chamado por Dunga, mas precisou ser cortado e deu lugar a Roberto Firmino - posteriormente também vetado e substituído por Jonas. Mesmo sem a oportunidade de mostrar seu futebol com a camisa do País, o meia do Orlando City confia que estará na Copa América Centenário.

"Falei com eles (comissão técnica) antes da lesão e me disseram que contavam comigo e para que eu tivesse cuidado na recuperação porque teremos a Copa América Centenário. Não sei quem vai ser convocado, mas gostaria muito de jogar porque vai ser aqui nos Estados Unidos e vou lutar por isso", garantiu.

Para isso, Kaká garantiu estar bem fisicamente após se recuperar de lesão na coxa e deve voltar a atuar pelo Orlando City já neste fim de semana. "Foi uma pequena lesão de duas semanas que me deixou fora da convocação. Deixei de jogar partidas aqui nos Estados Unidos, mas já estou pronto. Começo a jogar neste fim de semana."

A convocação da seleção brasileira realizada pelo técnico Dunga na última quinta-feira sofreu uma alteração forçada neste domingo. O meia Kaká sofreu uma lesão no último sábado e precisou ser cortado. Para seu lugar, o atacante Roberto Firmino, do Liverpool, foi chamado.

Com isso, Firmino fará parte do elenco de 23 jogadores que representarão o Brasil nos próximos dois compromissos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. A seleção enfrenta o Uruguai no dia 25 de março, no Recife, e o Paraguai três dias depois, em Assunção.

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A CBF confirmou neste domingo o corte de Kaká, mas não especificou qual lesão o jogador sofreu. Um dos nomes mais questionados na lista inicial de Dunga, o experiente meia de 33 anos se contundiu quando participava de um treinamento pela sua equipe, o Orlando City, no sábado.

De qualquer forma, a convocação é um prêmio para a ótima segunda metade de temporada que Firmino vem fazendo. O brasileiro se tornou um dos destaques do Liverpool e já participou de 11 gols em 2016, sete marcados por ele e outros quatro com assistência. O atacante, aliás, marcou um dos gols do time no triunfo por 2 a 1 sobre o Crystal Palace neste domingo, pelo Campeonato Inglês.

O meia Kaká, o último brasileiro a conquistar o prêmio de melhor do mundo da Fifa, em 2007, avaliou que a seca que viveu o País ao não ter colocado nenhum jogador nacional no topo da lista dos finalistas desde então deve "servir de alerta ao futebol brasileiro".

Na próxima segunda-feira, a Fifa entregará o prêmio e, pela primeira vez desde 2007, um brasileiro faz parte dos finalistas. Além dos favoritos Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, Neymar concorre ao prêmio máximo após ser decisivo nas conquistas dos títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei pelo Barcelona na última temporada.

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Para a própria Fifa, "seca" de brasileiros entre 2007 e 2015 é "considerável". Em uma entrevista ao site oficial da entidade, Kaká reconhece que existe um problema. "É difícil identificar um só motivo para isso, mas deve servir de alerta ao futebol brasileiro", disse. Para ele, formar um jogador para ganhar a Bola de Ouro "não é uma tarefa fácil".

Na avaliação do jogador do Orlando City, Neymar "tem melhorado muito desde que foi jogar na Europa". "Seu jogo é muito mais maduro", afirmou. "Agora, é questão de tempo para que ele seja o primeiro", estimou.

Kaká foi eleito o melhor jogador do mundo em 2007, em uma disputa que também contava com Cristiano Ronaldo e Messi entre os finalistas. Desde então, os craques de Portugal e da Argentina faturaram todos os prêmios da Fifa, o que o brasileiro considera justo, pelo talento de ambos.

"Sempre havia um revezamento entre os vencedores: Ronaldo e Zidane ganharam três vezes, mas sempre havia outro jogador; nomes como Figo, Ronaldinho, eu mesmo, Rivaldo, Cannavaro... Então veio essa sequência de Cristiano e Messi, apenas dois e é justo, pelo que vêm fazendo ano após ano", concluiu o meia, esperançoso que logo Neymar vai romper essa hegemonia.

Até 2014, o Orlando City participou da USL (United League Soccer, que pode ser considerada a segunda divisão do futebol dos Estados Unidos). Foi campeão em 2011, 2012 e 2014, mas só ascendeu à MLS depois de apresentar um projeto claro e consistente. "É preciso interessar à Liga. É uma decisão de negócios", explicou Flávio Augusto, o proprietário do clube.

Uma das exigências é que o clube tenha estádio. O Orlando City ainda não tem (joga no Citrus Bowl, para 65 mil pessoas), mas vai inaugurar sua própria casa no segundo semestre de 2016. Na primeira temporada na MLS, o time teve média de público de 33 mil pessoas por partida. Por isso, o plano inicial de construir um estádio para 19 mil pessoas foi alterado para um de cerca de 26 mil. O objetivo é claro: ter a arena sempre lotada, além de audiência grande, porque a procura por ingressos será maior do que a oferta e, com isso, a televisão será opção.

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O estádio está orçado em US$ 170 milhões, integralmente cobertos com recursos privados, e Flávio decidiu abrir as portas para investidores brasileiros para financiar a construção da "casa própria".

Isso é possível pelo EB5, um programa norte-americano que dá ao estrangeiro possibilidade de obter o "green card" para ele e sua família desde que invista US$ 500 mil em um negócio que gere empregos no país. "Em 2009 (quando ele foi para o Estados Unidos) eu tive o green card por meio de um investimento que fiz", explicou Flávio. "Hoje estamos abrindo cotas para investidores brasileiros que tenham essa condição financeira".

Ele colocou 80 cotas à disposição e garante já ter fechado com quase 40 pessoas. Quem comprar uma das cotas se tornará acionista minoritário do estádio - não do clube. "Não deixa de ser um bom investimento, uma vez que há sempre perspectiva de excelente público e ainda dá acesso ao green card", afirmou o empresário.

Para manter a casa cheia e com muitos eventos, Flávio decidiu expandir também o futebol do Orlando City. Criou um time B, que vai disputar a USL, e um time feminino, que jogará o principal campeonato norte-americano.

MAIS PLANOS - A Major League Soccer, fundada em 1996 a reboque da Copa do Mundo de 1994, vem experimentando um grande crescimento nos últimos anos. Mas, de acordo com Flávio, essa evolução demorou a ser percebida. "Isso já vinha acontecendo. Parece que o mundo percebeu o que acontecia nos Estados Unidos", disse o empresário. "Duzentos mil americanos vieram ao Brasil ver o Mundial. Além disso, lá torcedores lotaram estádios para ver jogos nos telões".

Ele cita como exemplo desse interesse a apresentação de Kaká pelo Orlando City, ocorrida durante a Copa de 2014. "Havia 12 mil pessoas nas ruas de Orlando para recebê-lo, quem imaginaria isso?"

Flávio tem certeza de que a MLS vai continuar evoluindo a passos largos. O plano é ter 24 clubes até 2022 - atualmente tem 20, três se preparam para entrar em até dois anos e a vaga restante deverá ter oito candidatos -, quando a liga se tornará tão forte que será capaz de competir em pé de igualdade com qualquer outra no mundo - e com os clubes mais ricos. "Nossa estimativa é que daqui a sete anos o faturamento da MLS vai ser grande o suficiente para competir pela contratação dos melhores jogadores do mundo".

O Orlando City espera aproveitar esse crescimento para alcançar outra meta: a de disputar o Mundial de Clubes da Fifa. Hoje isso parece ser impossível porque os times norte-americanos e canadenses concorrem pela vaga da Concacaf, que quase sempre fica com uma equipe do México - o América participou do último Mundial.

Flávio, no entanto, prevê que isso mudará nos próximos anos. "É menos impensável do que parece. Os mexicanos dominam a Concacaf, mas neste ano de 2015 a final foi entre Montreal e América. Pesou a tradição e o América levou, mas considero que logo clubes dos Estados Unidos e do Canadá poderão ser campeões e irem ao Mundial. A distância é pequena e está diminuindo", apostou o proprietário do Orlando City.

O Orlando City vai disputar no próximo ano a sua segunda temporada na Major League Soccer (MLS), a divisão principal do futebol dos Estados Unidos. Mas já olha para a frente, bem adiante. O plano é ganhar e conquistar um número cada vez maior de simpatizantes em países de todos os continentes. Para o Brasil, o objetivo também é ambicioso: tornar-se o segundo time da grande maioria do fãs do futebol no País.

A evolução contínua do clube fundado em 2010 em uma das principais e mais conhecidas cidades da Flórida é parte importante do plano de negócios desenvolvido por seu proprietário, o brasileiro Flávio Augusto da Silva. E está intrinsecamente ligada à expansão da MLS, a liga que mais cresce no planeta.

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Para isso, um jogador brasileiro exerce papel fundamental: Kaká. "Nosso objetivo é ter uma marca global de futebol. Ele representou um investimento que está conectado com esse objetivo", disse Flávio ao jornal O Estado de S.Paulo. "O Orlando City passou a ser conhecido no mundo por causa também do Kaká".

Mas o craque brasileiro é apenas um dos pilares da expansão pretendida - e do índice já obtido. A própria escolha da cidade em que o time está instalado foi feita considerando-se o mercado e as possibilidades de negócios. E o "martelo" foi batido após uma pesquisa sinalizar que Orlando era mais indicada do que Atlanta, que também estava na concorrência para receber o clube.

O potencial do paraíso turístico da Flórida ganhou de goleada da cidade localizada na Geórgia. "Orlando recebe quase 60 milhões de turistas por ano. O Brasil inteiro recebe cinco milhões e na Copa (de 2014) recebeu seis", comparou Flávio, que comprou a franquia em fevereiro de 2013. "A gente identificou na cidade esse potencial extra que nos daria uma força a mais para promover o nosso clube no mundo inteiro".

Há vários passos planejados. Um deles é tornar o Orlando City forte na China e, por extensão, na Ásia. Para isso, está sendo acertada uma excursão do time pelo país. "A gente deve fazer amistosos lá em fevereiro. Kaká tem um apelo muito forte na China, é muito admirado".

Na Europa, o meia eleito o melhor jogador do mundo em 2007 já esta ajudando o clube a decolar. O Orlando é o clube da MLS que tem mais partidas exibidas pelas tevês do continente. A Liga vende os direitos da competição - os direitos são negociados para mais de 100 países -, mas são as emissoras de cada país que decidem quais partidas exibirão.

No Brasil, a acolhida também tem sido boa, disse o proprietário do Orlando City. "Os jogos do Orlando têm 55% a mais de audiência do que os dos outros clubes. O curioso é que o fator principal não é o Kaká e sim a nossa torcida, que é muito animada. Todos os jogos estão lotados e isso motiva, aumenta o interesse".

Por meio de comunicado distribuído nesta quarta-feira, o Orlando City anunciou a dispensa de nove jogadores do seu elenco. O clube informou que os goleiros Tally Hall e Josh Ford, o lateral Corey Ashe, os meio-campistas Eric Avila, Tony Cascio e Lewis Neal e os atacantes Danny Mwanga, Adam Bedell e Sidney Rivera não terão os seus contratos renovados para a próxima temporada da Major League Soccer (MLS).

O clube, porém, confirmou a permanência de Kaká, hoje a principal estrela em atividade no futebol dos Estados Unidos, além de vários outros atletas do seu elenco. O ex-jogador do São Paulo, do Real Madrid e do Milan acabou não tendo sucesso em sua tentativa de ajudar a equipe a chegar aos playoffs da MLS, que hoje vive a disputa de sua fase semifinal.

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A equipe da Flórida terminou esta edição da competição na sétima colocação da Conferência Leste e assim acabou sendo eliminada de forma precoce. E, aos comentar as dispensas, o clube informou apenas que "por políticas do clube e da liga, não foram revelados detalhes adicionais" que possam justificar as saídas dos atletas.

"Nós queremos agradecer esses ótimos jogadores por suas significativas contribuições para a histórica temporada de estreia do clube na Major League Soccer", disse o diretor executivo de futebol do Orlando City, Armando Carneiro, que depois completou: "Desejamos a eles muita sorte em suas carreiras daqui para a frente".

Discreto na reta final da MLS, Kaká marcou nove gols em 29 partidas na campanha do Orlando City. Mesmo assim, o craque foi convocado pelo técnico Dunga para os últimos dois jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa de 2018, contra Argentina e Peru, mas ele ficou apenas no banco de reservas nestes dois confrontos.

A camisa 10 da seleção brasileira tem novo dono, pelo menos para as partidas desta quinta-feira contra o Chile e na próxima terça contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo: Kaká. Com a ausência por suspensão do 10 titular, Neymar, a comissão técnica decidiu que o experiente jogador, atualmente no Orlando City, dos Estados Unidos, vai vesti-la.

Isso, porém, não significa que Kaká será titular contra a seleção chilena. Apesar de Dunga elogiar sempre que pode o seu "comprometimento", o meia de 33 anos só foi chamado porque Philippe Coutinho se machucou. Além disso, em sua posição, os preferidos no momento são Oscar e Lucas Lima. Kaká poderá ser aproveitado na quinta-feira, mas a tendência é que comece no banco o duelo com o Chile.

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O mesmo deverá ocorrer com Ricardo Oliveira, que ganhou a 9. Hulk, mais cotado para ser o titular no ataque da seleção brasileira, vestirá a camisa de número 21.

Dunga vai tirar suas últimas dúvidas para definir a equipe para o duelo com o Chile no treino desta tarde, no Estádio San Carlos de Apoquindo, que pertence à Universidad Católica.

Contra o Chile, o Brasil vai jogar com a camisa amarela. Os calções serão brancos e as meias, azuis.

A numeração da seleção para as duas primeiras partidas das Eliminatórias é a seguinte:

Goleiros: Jefferson (1), Marcelo Grohe (12) e Alisson (23).

Laterais: Fabinho (2), Daniel Alves (15), Marcelo (6) e Filipe Luís (16).

Zagueiros: Miranda (3), David Luiz (4), Marquinhos (13) e Gil (14).

Meio-campistas: Fernandinho (5), Luiz Gustavo (17), Elias (8), Oscar (11), Renato Augusto (18), Willian (19) e Lucas Lima (20).

Atacantes: Ricardo Oliveira (9), Douglas Costa (7), Hulk (21) e Lucas (22).

As Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 podem ser especiais para Kaká pela possibilidade que ele tem de quebrar um recorde. O meia pode se tornar o maior artilheiro brasileiro na disputa. Até agora, o jogador marcou 10 gols em partidas classificatórias para a Copa do Mundo. Se fizer mais dois, supera Romário e Zico, que têm 11, e se torna absoluto, "até o Neymar vir e atropelar tudo".

Aos 33 anos, experiente, Kaká admite que o recorde, se vier, será importante. "Vai representar muito realmente se eu conseguir fazer esse dois gols. Ser o maior artilheiro do Brasil nas Eliminatórias, contando o número de jogadores brasileiros que já participaram e o nível altíssimo, vai acrescentar muito à minha carreira", disse nesta terça-feira em Santiago.

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Ele tinha consciência de que está próximo do recorde, mas não sabia o número exato de gols que já marcou nas Eliminatórias. "Sei que mais um eu empato (com Romário e Zico) e com mais dois eu assumo a liderança até o Neymar vir e atropelar tudo"

Kaká já fez 26 jogos por Eliminatórias - Neymar ainda não disputou - e da última vez que o Brasil perdeu para o Chile (3 a 0, em 2000), nem era profissional. Ainda assim, o meia não acha que a seleção deva se apegar ao retrospecto na partida de quinta-feira.

"Cada jogo tem sua história. São momentos diferentes. O fato de o Brasil jogar sempre bem com o Chile tem suas vantagens. Mas agora eles chegam motivados, campeçoes da Copa América, experientes. Vai ser uma história diferente, mas espero que o final seja o mesmo".

O meia Kaká decidiu dar um passo de cada vez nessa sua fase na seleção brasileira. Aos 33 anos, e convocado para os jogos contra Chile e Venezuela por causa da contusão de Phillipe Coutinho, o jogador do Orlando City não quer pensar no restante das Eliminatórias, e sim neste início.

"Vamos pensar primeiro nesses dois jogos, depois tem mais dois ainda (Argentina e Peru, em novembro), então vamos pensar num jogo de cada vez, cada convocação e aí aos poucos vendo quanto eu realmente acrescento para a seleção, quanto eles também precisam de mim e a gente vai se completando dessa forma", disse Kaká na manhã desta terça-feira, ao se apresentar no hotel em que a seleção brasileira está concentrada para o jogo da próxima quinta contra o Chile.

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Kaká é um dos jogadores que ajudarão a dar experiência à equipe, mas não estava na lista original. Para ele, Dunga e os integrantes da comissão técnica conversam bastante sobre as necessidades do grupo e isso também colaborou para que fosse lembrado. "O staff da seleção é muito experiente e certeza eles sabem aquilo que precisa em jogos como esse".

Para Kaká, a mescla entre juventude e experiência vai dar bons resultados para a seleção brasileira ao longo dos próximos anos. O meio-campista entende, porém, que sua convocação nesse momento se dá não só pela experiência. "Acho que tudo colabora, de uma forma geral. Aquilo que eu fiz em campo com aquilo que eu possa acrescentar extra. Acho que tudo isso fez com o Dunga cogitasse meu nome para voltar a estar nesses jogos das Eliminatórias", opinou Kaká.

A exemplo de todos os integrantes da seleção brasileira, Kaká defende a tese de que as Eliminatórias Sul-Americanas são as mais difíceis de todo o mundo, e explica por quê: "São viagens mais longas para os jogos, a grande maioria atua fora do País e longe e no final acabam fazendo 18 jogos, que é mais do que o dobro do que se faz na Europa. E com isso muda muito o time, porque três anos de Eliminatória... os que começam não são aqueles que terminam e tudo isso faz diferença."

Kaká admite que a seleção brasileira precisa recuperar o prestígio, após os tropeços nas últimas competições. Mas vê essa situação com naturalidade. "A seleção brasileira vive essa reconquista sempre. Não é a primeira vez que tem de reconquistar a credibilidade, a confiança do torcedor. Isso é normal aqui dentro", disse.

"Acho que isso se faz com paciência, não vai ser amanhã, mas aos poucos. Já vem de duas vitórias, e cada vitória vai dando essa moral. Aí vamos chegar na próxima Copa e ver o que acontece."

O meia Kaká foi convocado para os jogos da seleção brasileira contra Chile e Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Ele vai substituir Philippe Coutinho, que está machucado. Ainda não está definida a data de apresentação do ex-jogador do São Paulo, mas o técnico Dunga espera que ele consiga chegar a Santiago ainda nesta segunda-feira.

Philippe Coutinho se lesionou em jogo do Liverpool. Ele entrou em contato com a comissão técnica brasileira e explicou que não está em condições de defender a seleção. O meia atuou normalmente pelo seu clube no empate por 1 a 1 com o Everton, no último domingo.

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Kaká havia sido chamado por Dunga para os amistosos realizados em setembro, nos Estados Unidos, contra a Costa Rica e a própria seleção norte-americana. Na ocasião, agradou ao Dunga por seu empenho - o técnico chegou a dizer que ele apresentava entusiasmo de iniciante. Mas o meia acabou se machucando no período em que estava com a seleção, o que irritou seu time, o Orlando City, dos Estados Unidos.

Ele não havia sido incluído na lista inicial para os dois primeiros jogos das Eliminatórias, mas Dunga havia avisado que não estava descartado. Agora, então, Kaká está novamente na seleção.

Phillipe Coutinho é o terceiro jogador da convocação original de Dunga para os confrontos com Chile, na quinta-feira, e Venezuela, no dia 13, a ser cortado. Seu companheiro no Liverpool, Roberto Firmino, foi descartado por lesão há dez dias e Ricardo Oliveira, do Santos, chamado em seu lugar. E Rafinha pediu dispensa, sendo trocado no último sábado pelo lateral-direito Daniel Alves.

Dunga vai usar o treino desta segunda-feira (6) para definir quais as mudanças que fará no time para o amistoso desta terça contra os Estados Unidos, em Boston. Ele deixou claro depois da vitória sobre a Costa Rica, no sábado, que vai fazer algumas mudanças na escalação, principalmente no ataque, para ter a chance de observar mais jogadores. "A ideia é fazer um rodízio, dar uma oportunidade para alguns jogadores", disse o treinador.

É pouco provável que uma das novidades seja Neymar, embora o craque do Barcelona seja titular absoluto. Ele jogou pouco mais de 10 minutos no sábado, disse depois do jogo que se sente incomodado na reserva, mas deve ficar novamente no banco. "O plano é utilizar o Neymar por um tempo maior nesse segundo jogo, mas precisamos preparar o time para as Eliminatórias", disse Dunga, que não terá o atacante nas duas primeiras rodadas da competição, contra Chile e Venezuela, por causa da suspensão que ele recebeu por ter sido expulso na partida diante da Colômbia na Copa América.

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Quem tem chance de começar jogando é Lucas, que no sábado jogou 15 minutos ao entrar no lugar de Willian. Dunga disse que gostou de sua movimentação e pensa em lhe dar mais tempo neste segundo amistoso nos Estados Unidos.

Outra mudança provável é no comando do ataque, embora Dunga tenha dito que gostou do rendimento de Hulk - autor do gol da vitória de sábado. E não será surpresa se ele optar por fazer um teste com Kaká na função, como no segundo tempo da partida contra a Costa Rica.

O meia deu mais qualidade técnica à equipe, procurou as tabelas e ajudou a orientar os companheiros. Dunga repete a cada entrevista que será muito importante ter jogadores experientes nas Eliminatórias, principalmente nas primeiras rodadas por causa da pressão que existe sobre a equipe em decorrência do fiasco na Copa América, e pode encontrar um lugar para Kaká na equipe.

"FALSO NOVE" - Disposto a colaborar e certo de que ainda pode ser útil à seleção, Kaká diz que não vê problema em jogar como homem mais avançado da equipe. "Seria complicado jogar enfiado, mas não foi isso o que o Dunga me pediu. Tive liberdade para me mexer e trocar de posição com o Philippe Coutinho", disse.

Jogar com um "falso nove" pode ser uma alternativa interessante para algumas partidas, ainda mais que Dunga ainda não achou um centroavante de ofício para tomar conta da posição. A opção que ele tem no elenco é Firmino, que ainda parece verde para ser esse jogador.

O jogo contra os Estados Unidos será nesta terça-feira, às 21h40 (de Brasília). Será a última partida do Brasil antes da estreia nas Eliminatórias, no dia 8 de outubro, contra o Chile, em Santiago.

O técnico Dunga convocou nesta quinta-feira a seleção brasileira para os dois últimos amistosos da equipe antes da estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, em outubro. A principal novidade na relação para os jogos em setembro, sem dúvida, é a presença do meia Kaká. Além disso, o treinador se lembrou do atacante Hulk, do volante Ramires, dos meias Lucas e Lucas Lima, mas preteriu o zagueiro Thiago Silva.

A seleção enfrenta a Costa Roca no dia 5 de setembro, em Boston, e os Estados Unidos, três dias depois, em Nova Jersey. Em outubro, na corrida por uma vaga no Mundial de 2018, os jogos serão contra o Chile, fora de casa, e Venezuela, no Brasil.

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Provavelmente decepcionado com o desempenho de vários jogadores na Copa América, em que o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Paraguai, Dunga promoveu algumas trocas na lista de convocados. Assim, deu oportunidade a alguns novatos, sem abrir mão de jogadores experientes, caso de Kaká, hoje no Orlando City, dos Estados Unidos.

Além disso, Dunga se lembrou de jogadores com passagens anteriores para a seleção, mas que não vinham fazendo parte de listas anteriores, casos de Ramires, do Chelsea, de Lucas, do Paris Saint-Germain, e de Hulk, do Zenit.

Entre as novidades que apareceram na lista que Dunga divulgará estão o meia santista Lucas Lima, o lateral-esquerdo Douglas Santos, do Atlético Mineiro, e o goleiro Alisson, do Internacional, além do zagueiro Gabriel Paulista, do Arsenal, que acabou "herdando" a vaga de Thiago Silva, fora da lista após ter a sua participação na Copa América criticada.

Dunga também se lembrou de jogadores que acabaram ficando fora do torneio por lesões. São o caso de nomes como o volante Luiz Gustavo, o lateral-direito Danilo e o meia Oscar. Mas alguns nomes que disputaram a Copa América seguem em alta com o treinador, como os zagueiros David Luiz, Marquinhos e Miranda.

Em contrapartida, Diego Tardelli, que está no futebol chinês, e Everton Ribeiro, jogando nos Emirados Árabes Unidos, não foram chamados, assim como o meia Philippe Coutinho, do Liverpool, e de outros nomes que foram à Copa América, como o volante Casemiro e o goleiro Neto.

Principal jogador do Brasil, Neymar foi incluído na lista, mesmo que Dunga já esteja preocupado em preparar a seleção para os primeiros jogos das Eliminatórias, para os quais o atacante terá de cumprir as duas partidas restantes de suspensão por sua expulsão na Copa América e da confusão em que se meteu após o jogo contra a Colômbia. Além disso, ele contraiu caxumba e não tem jogado por seu clube, o Barcelona. Até por não saber se o craque poderá ser aproveitado, Dunga chamou 24 jogadores, portanto um a mais do que o usual.

Os seis jogadores convocados para a seleção que atuam no Brasil - Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio), Alisson (Internacional), Elias (Corinthians), Lucas Lima (Santos) e Douglas Santos (Atlético-MG) - vão desfalcar seus times em compromissos no futebol nacional.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira:

Goleiros - Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio) e Alisson (Internacional).

Zagueiros - David Luiz (Paris Saint-Germain), Marquinhos (Paris Saint-Germain), Miranda (Inter de Milão) e Gabriel Paulista (Arsenal).

Laterais - Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Danilo (Real Madrid) e Douglas Santos (Atlético-MG).

Meio-campistas - Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Ramires (Chelsea), Willian (Chelsea), Lucas Lima (Santos), Kaká (Orlando City), Roberto Firmino (Liverpool) e Oscar (Chelsea).

Atacantes - Neymar (Barcelona), Lucas (Paris Saint-Germain), Hulk (Zenit) e Douglas Costa (Bayern de Munique).

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O São Paulo garante que não vai aceitar ceder o meia Paulo Henrique Ganso para quitar uma dívida com o Orlando City. O clube do Morumbi admite ter pendências a acertar com a equipe norte-americana, mas questiona o valor cobrado pelo time de Kaká, que propõe a liberação do atual camisa 10 do São Paulo para resolver o impasse.

Nos últimos dias o Orlando City começou a sondar a contratação do jogador e apesar da falta de acordo, a chance de desfecho positivo não está descartada. Por enquanto o São Paulo apenas questiona o valor da dívida, cobrada pelo Orlando City em R$ 13 milhões, enquanto o clube do Morumbi considera a quantia inadequada e fala que deve no máximo R$ 10 milhões.

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A pendência entre os dois clubes dura desde o ano passado, quando o São Paulo fechou o empréstimo do meia Kaká por um semestre e em contrapartida, deveria acertar com os americanos alguns pagamentos. O acordo previa que o time do Morumbi arcasse com os salários, dividisse com os americanos os lucros de bilheteria de algumas partidas e marcasse um amistoso.

O São Paulo explica ter se atrasado na prestação dessas contas e revela ter recebido do Orlando City a proposta para ceder Ganso em troca do fim desse débito. O clube paulista recusou. Semanas atrás a diretoria também foi procurada pelo Flamengo para negociar o jogador. O time carioca ofereceu R$ 10 milhões e recuou diante da contraproposta de R$ 25 milhões.

O brasileiro Kaká está se tornando o "salvador da pátria" do Orlando City nos Estados Unidos. O meia anotou seu segundo gol pela equipe nesta sábado e, curiosamente, assim como em sua estreia, foi o gol que livrou o time de uma derrota. Ele igualou o placar com o Montreal Impact por 2 a 2, fora de casa, em partida válida pela Major League Soccer (MLS), a principal liga de futebol dos Estados Unidos.

Kaká teve 45 minutos muito intensos em Montreal. Depois de sua equipe sair em desvantagem de 2 a 0, com gols de Ignacio Piatti, de pênalti, e de Jack McInerney, com apenas 27 minutos de jogo, o camisa 10 apareceu.

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O meia brasileiro primeiro obrigou o goleiro Kromberg a fazer defesa complicada, depois deu assistência para o também brasileiro Pedro Ribeiro diminuir o placar, aos 29 minutos, e, depois, igualou o placar, aos 30. Ele recebeu passe e chutou no canto esquerdo do goleiro do Montreal.

Assim como em sua estreia, no dia 8 de março, o brasileiro garantiu um pontinho para o Orlando City. No seu primeiro jogo na Major League Soccer, Kaká havia empatado o confronto com o New York City por 1 a 1 em cobrança de falta que desviou na zaga e enganou o goleiro.

Com a nova igualdade, o Orlando City soma cinco pontos em quatro jogos, em segundo lugar na Conferência Leste.

O meia Kaká disse estar realizado e muito feliz pela estreia com gol e assistência pelo Orlando City, ocorrida na última quarta-feira. Em amistoso de pré-temporada contra o FC Dallas, realizado na tarde desta quarta-feira, em Orlando, o brasileiro atuou nos primeiros 45 minutos, quando cruzou para Paterson abrir o placar e ainda converteu uma cobrança de pênalti. O resultado final foi 4 a 0 para o seu novo time.

"Sempre tem aquela ansiedade. Realmente foi muito bom. Feliz pelo gol e pela assistência. Foi só o primeiro jogo, muita coisa boa vem por aí. Pode ter certeza", comemorou. "O primeiro jogo sempre cria aquela ansiedade, de como serão as coisas", afirmou.

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Kaká disse ainda que o time deve melhorar até a estreia na Major League Soccer (MLS), a principal liga de futebol dos Estados Unidos, no dia 8 de março em Orlando contra o New York City FC, time do atacante espanhol David Villa.

O técnico Adrian Heath já definiu o brasileiro como o capitão do time e disse que o amistoso valeu para testar o posicionamento de Kaká. "Foi uma ótima oportunidade para ver em qual posição no time o Kaká pode se encaixar. Sabemos como ele vinha atuando no São Paulo e agora vamos ver como poderá nos ajudar", explicou.

Mesmo antes do início do campeonato, a chegada do brasileiro já mobilizou a torcida nos Estados Unidos. O Orlando City vendeu mais de 11 mil boletos para a temporada 2015, o que equivale a 220 mil ingressos para o público acompanhar as partidas da equipe na MLS.

Réveillon é época de festejar e registrar a alegria com as 'selfies'. Os famosos encheram as redes sociais com registros de suas comemoraçãos na chegada de 2015. Veja como alguns deles se despediram do ano velho. 

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O jogador de futebol Kaká, há pouco mais de um mês separado de Carol Celico, reatou o casamento e anunciou a novidade na madrugada desta terça-feira (30), nas redes sociais. Kaká postou uma foto em que aparece beijando Carol, com a legenda: "Felizes para sempre. Sentimentos de 2015". Carol, que é cantora, também postou a mesma foto com a mesma legenda.

Recentemente, a cantora publicou uma foto em seu Instagram de uma viagem feita em família. "Na estrada pulando e dançando com a família que eu amo!", escreveu. Ao 'marcar' Kaká na imagem, ela levantou suspeitas de que os dois poderiam estar se vendo de novo.

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A separação do casal foi anunciada em novembro de 2015. Casados há 9 anos, eles são pais de Luca, 5 anos, e Isabela, de três anos. Ainda durante o período de separação, o jogador e Carol também confraternizaram momentos juntos. Eles passaram o Natal juntos e foram a um casamento com os filhos, mesmo estando separados.

Kaká está de malas prontas rumo aos Estados Unidos, onde defenderá o Orlando City, mas não pretende esquecer o Brasil. Muito menos a seleção brasileira. O meia, que vai desbravar o futebol dos Estados Unidos, quer continuar defendendo o time do técnico Dunga em 2015, principalmente na Copa América.

"Acredito que eu ainda posso dar uma mãozinha. Falo sempre a curto prazo. Nos amistosos, na Copa América, eu acho que eu posso ajudar a seleção nesse momento de transição", afirmou, em entrevista à TV Globo. "Acredito que ainda tem lugar, no curto prazo posso acrescentar muito. No longo, vamos ver o que eu consigo fazer no curto", brincou.

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Foi com Dunga que Kaká voltou à seleção neste ano. Ele foi convocado para substituir Ricardo Goulart na lista que disputou o Superclássico das Américas, contra a Argentina. O meia, que vinha se destacando no São Paulo, entrou somente no segundo tempo da vitória por 2 a 0, mas não decepcionou.

Agora o experiente jogador quer seguir dando suas contribuições ao time, ainda que não fale em Copa do Mundo. "Acredito que a minha função na seleção vai depender muito daquilo que o Dunga pretende", disse, referindo-se aos aspectos táticos da equipe que vem sendo montada pelo treinador desde o fim da Copa.

O retorno à seleção coincidiu com a volta ao futebol brasileiro. Ele atuou no São Paulo por empréstimo neste segundo semestre de 2014 e ajudou a reerguer a equipe, que chegou ao vice-campeonato brasileiro.

Depois de reviver a rotina do esporte nacional, Kaká afirmou que o futebol do Brasil está estagnado no tempo, sem absorver as mudanças do esporte. "Na minha opinião o futebol brasileiro está parado. Parou no tempo, acho que muito em função do comodismo de ter sido pentacampeão do mundo. De achar que somos os melhores realmente e não buscar outros aprendizados. De abrir um pouco a mente em relação a aprender outras coisas. Espero que nos próximos anos isso possa acontecer", comentou.

Com a saída de Kaká, que vai fazer sua última partida pelo São Paulo neste domingo, contra o Sport, no Recife, e se transferir para o Orlando City, do futebol norte-americano, a equipe do Morumbi precisa de um substituto que seja também um líder dentro e fora de campo. Essa é a opinião de alguns jogadores do elenco que veem estilos diferentes de liderança entre o meia e o goleiro Rogério Ceni, capitão do time.

"O Kaká tem uma liderança natural e está sempre perto da gente. O Rogério Ceni é o capitão, mas, pela posição em que ele joga, fica distante da maioria dos lances. Uma substituição à altura do Kaká vai ser difícil", afirma o volante Souza, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira. "O Kaká sempre nos orienta. Está presente em todos os lances", concorda o atacante Alan Kardec.

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O substituto natural de Kaká é Michel Bastos, que se destacou pela polivalência e pela versatilidade - ele pode jogar como volante, meia ou lateral. O técnico Muricy Ramalho já indicou uma lista de reforços para a diretoria e pediu um substituto para Kaká, com habilidade para armar o jogo pelo centro do campo.

Seja quem for, o substituto de Kaká será decisivo na próxima edição da Libertadores já que o São Paulo caiu no chamado "grupo da morte" no sorteio realizado na noite desta terça-feira, na sede da Conmebol, no Paraguai. O time paulista está ao lado do atual campeão San Lorenzo, do Danubio, do Uruguai, e espera a definição do quarto componente, que virá da fase preliminar da Libertadores. O adversário sairá da disputa entre o quarto classificado no Campeonato Brasileiro (Corinthians ou Internacional) e um time colombiano (Independiente Santa Fé, Junior Barranquilla, Once Caldas, Independente Medellín ou Águias Douradas).

Para a partida de domingo, no encerramento do Campeonato Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho deve usar todos os titulares. O São Paulo já garantiu o vice-campeonato brasileiro. O meia Ganso está suspenso por causa do terceiro cartão amarelo. "Temos de vencer. Vale a nossa imagem e mais vitórias para o São Paulo", afirmou o volante Souza.

O título do Campeonato Brasileiro já está decidido para o Cruzeiro e o São Paulo já se garantiu na Copa Libertadores de 2015, mas o torcedor tricolor tem razões de sobra para acompanhar a partida deste domingo contra o Figueirense, às 17 horas, no estádio do Morumbi, pela 37.ª rodada. Além de poder assegurar o vice-campeonato, será a chance de comemorar a renovação de contrato de Rogério Ceni e dar o último adeus a Kaká, que vai para o Orlando City no começo do ano que vem.

Contratado por empréstimo na pausa para a disputa da Copa do Mundo, Kaká faz seu último jogo pelo São Paulo em casa antes de embarcar para os Estados Unidos. O clube tentou renovar o vínculo até agosto para que ele jogasse a Libertadores, mas os norte-americanos não cederam e, desta forma, o jogador precisará se despedir. Para o técnico Muricy Ramalho, sua contribuição foi fundamental para que o time encontrasse o rumo no segundo semestre.

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"Quando deram a ideia de trazer o Kaká, estávamos com a intenção de trazer um bom jogador e não tínhamos dúvida de que ele poderia ajudar. Ele abriu mão do lado financeiro sem problema e foi um exemplo", disse o treinador. "É um cara parceiro, alegre, tem passando bons exemplos e foi um tempo excelente. Agradecemos demais o que ele nos fez, ajudou demais. Fará muita falta".

Revelado pelo São Paulo em 2001, Kaká fez 23 jogos em sua segunda passagem pelo Morumbi e marcou três gols. Além do aporte técnico, é apontado por todos como um dos responsáveis por melhorar o ambiente da equipe. Coincidência ou não, foi a partir da sua chegada que o time decolou e, mesmo não tendo atuações exuberantes do ponto de vista individual, contribuiu para forjar a espinha dorsal da equipe.

"Foi um prazer enorme jogar com ele, fico triste por ele ter de sair, nos ajudou bastante. Foi um entrosamento muito bom dentro e fora de campo", elogiou Paulo Henrique Ganso, que tem no meia seu ídolo de infância.

Se Kaká está de partida, Rogério Ceni deu na última sexta-feira a notícia que todo torcedor queria ouvir e confirmou a continuidade da sua carreira pelo menos até agosto. O que poderia ser também o jogo de despedida do maior jogador da história do clube virou o primeiro após a confirmação de que ele continuará atuando. Tão logo Rogério anunciou o "fico", a torcida foi ao delírio e inundou as redes sociais com mensagens de apoio.

Mas nem tudo é festa, afinal o time ainda precisa de pontos para assegurar o vice-campeonato e a consequente vaga na fase de grupos da Libertadores. Por isso, Muricy Ramalho escalará força máxima para o confronto e já avisou que não admite a equipe atuando em marcha lenta. "Domingo é um jogo muito importante para garantirmos a vaga direta. Temos a vantagem em relação ao terceiro colocado para não termos que passar pelo susto de uma pré-Libertadores", disse Rogério Ceni.

As únicas baixas ficam por conta de Souza e Michel Bastos, que cumprem suspensão. A tendência é que Auro ganhe uma chance na lateral direita e Hudson, que vinha jogando no setor improvisado, seja adiantado para sua função de origem.

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