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Combatentes curdos avançavam neste sábado pela disputada cidade síria de Kobani, após pesados confrontos com integrantes do grupo Estado Islâmico, disseram uma autoridade curda e um grupo ativista.

Nawaf Khalil, porta-voz do Partido União Democrática curda, disse que combatentes curdos avançaram em seis bairros e cercaram o centro cultural, tomado pelo Estado Islâmico, no leste da cidade.

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Ele afirmou também que combatentes curdos tomaram a escola Yarmouk, a sudeste de Kobani, onde os corpos de oito membros do Estado Islâmico foram encontrados.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos disse que a principal força curda síria, conhecida como Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla curda), matou vários integrantes do grupo extremista.

O Estado Islâmico iniciou sua ofensiva a Kobani em meados de setembro, capturando partes da cidade, assim como dezenas de vilas próximas. Centenas de combatentes dos dois lados foram mortos desde então.

Forças curdas têm gradualmente provocando um recuo dos extremistas nas últimas semanas, com a ajuda de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

O avanço em Kobani acontece um dia depois de combatentes do YPG terem aberto um corredor entre suas posições no nordeste sírio e o monte Sinjar, no vizinho Iraque, onde combatentes peshmerga também participam da ofensiva. Durante a semana, combatentes peshmerga iraquianos também conseguiram abrir outro corredor para o monte Sinjar.

O Conselho de Segurança da Região Curda Iraquiana disse que combatentes peshmerga lançaram uma nova ofensiva no sábado na direção do monte Sinjar e conseguiram capturar Mushrefa, uma área próxima.

O comunicado diz que na manhã de sábado, 32 caminhões cheios de comida, água e outros materiais saíram da cidade de Irbil, norte do Iraque, em direção ao monte Sinjar, passando pelo "corredor estabelecido pelas corajosas forças peshmerga".

O grupo Estado Islâmico capturou quase um terço do Iraque e da Síria no decorrer do ano.

No início de agosto, os militantes tomaram as cidades iraquianas de Sinjar e Zumar, fazendo com que dezenas de milhares de pessoas da minoria yazid fugissem para a montanha, onde ficaram presos. Muitos foram levados por via aérea, por uma passagem síria, para o Iraque, onde encontraram refúgio na região semiautônoma iraquiana do Curdistão. Fonte: Associated Press.

Os dez primeiros combatentes curdos vindos do Iraque entraram na Síria nesta quinta-feira para auxiliar a luta dos militantes na defesa da cidade de Kobani, contra o grupo Estado Islâmico. A informação foi confirmada por ativistas que estão no local e relatam o andamento do conflito ao Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Espera-se que outros 140 curdos entrem em Kobani pela fronteira da Turquia no decorrer do dia, mas o avanço tem que ser feito de modo gradual já que militantes islâmicos estão atacando a região para tentar bloquear a comunicação de Kobani com o restante do mundo.

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A missão dos soldados é a de reforçar os curdos que enfrentam os extremistas e romper o cerco imposto pelo Estado Islâmico sobre a cidade há seis semanas. A capacidade da tropa de cumprir a missão dependerá tanto da efetividade dos armamentos pesados que trouxeram quanto dos ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Na quarta-feira, um grupo de 50 rebeldes sírios entraram em Kobani, também pela Turquia, para ajudar os curdos no combate ao grupo extremista. Eles são do Exército Livre da Síria, um grupo que luta para derrubar o presidente do país, Bashar Assad. A liderança política da entidade, que é apoiada pelos países ocidentais, fica baseada na Turquia, onde seus combatentes por vezes buscam um porto seguro durante as batalhas.

A ofensiva do grupo Estado Islâmico sobre Kobani e vilarejos sírios próximos já matou mais de 800 pessoas, segundo ativistas. Os extremistas sunitas capturaram dezenas de vilas e tomaram controle de partes da cidade, forçando mais de 200 mil pessoas a fugir para a Turquia. Fonte: Associated Press.

Um pequeno grupo de rebeldes sírios entrou na cidade de Kobani nesta quarta-feira (29) pela fronteira da Turquia com a missão de ajudar os soldados curdos no combate aos extremistas do Estado Islâmico, que tentam dominar a região do território sírio desde meados de setembro.

Segundo ativistas e autoridades curdas, o grupo é formado por 50 homens armados que integram o Exército Livre da Síria, grupo de rebeldes que luta contra o presidente sírio Bashar Al Assad. A tropa não tem relação com o grupo de combatentes curdos do Iraque, que também deve chegar em Kobani nesta quarta-feira.

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Idriss Nassan, autoridade curda de Kobani, informou que o grupo do Exército Livre da Síria cruzou a fronteira de Mursitpinar, na Turquia, para chegar na cidade. A liderança política do grupo rebelde sírio tem como base a cidade turca, onde os soldados muitas vezes buscam refúgio. Um jornalista curdo que trabalha em Kobani e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos também confirmaram que a tropa de rebeldes sírios chegou na cidade hoje.

A tropa de 150 soldados curdos iraquianos chegou na Turquia na manhã desta quarta-feira e deve cruzar a fronteira para Síria no final do dia. O grupo peshmerga foi enviado para auxiliar na batalha contra os extremistas do Estado Islâmico após o governo turco permitir que os soldados cruzassem a fronteira da Síria pela Turquia.

O primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse à BBC que o envio de soldados curdos iraquianos e combatentes do Exército Livre da Síria foi "a única maneira de ajudar a cidade de Kobani, já que outros países não querem usar tropas terrestres".

O Estado islâmico lançou uma ofensiva contra a cidade de Kobani e vilarejos vizinhos no meio de setembro, deixando mais de 800 pessoas mortas, segundo informações de ativistas. Os extremistas sunitas dominaram dezenas de vilarejos ao redor de Kobani e controlam partes da cidade. Mais de 200 mil pessoas já cruzaram a fronteira para a Turquia em busca de refúgio. Fonte: Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou nesta segunda-feira que o país permitirá a passagem de curdos vindos do Iraque para que possam reforçar o combate ao grupo Estado Islâmico na cidade síria de Kobani.

"O governo regional curdo do Iraque anunciou que está em cooperação com a Turquia e os Estados Unidos", disse Cavusoglu. "Na verdade, estamos auxiliando forças curdas a entrar em Kobani para prestar socorro".

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O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa após o Exército norte-americano confirmar que entregou armas, munição e medicamentos aos combatentes curdos em Kobani na noite do domingo. O material foi lançado na cidade por meio de aviões utilizados nos bombardeios ao Estado Islâmico na Síria.

A ação dos norte-americanos ocorreu apesar de Ancara afirmar que é contrária à transferência de armas aos rebeldes curdos no país vizinho. A Turquia considera os militantes uma extensão do grupo conhecido como PKK, que liderou uma insurgência de 30 anos no país e é classificado como terrorista pelos Estados Unidos. A decisão de permitir o acesso de curdos do Iraque ao seu território, no entanto, pode sinalizar que a Turquia está adotando uma posição mais branda para ajudar os membros da etnia na Síria.

Nos últimos dias, os ataques da coalizão liderada pelos norte-americanos foram focados nos arredores de Kobani, cidade que os extremistas islâmicos tentam conquistar desde o mês passado. O conflito já levou cerca de 200 mil sírios a fugir pela fronteira para a Turquia. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, confirmou nesta segunda-feira que o país entregou armas e munição aos curdos que enfrentam o grupo Estado Islâmico na cidade síria de Kobani. Os equipamentos foram lançados aos militantes de aviões americanos utilizados pela coalizão aliada em bombardeios contra os extremistas.

Em discurso em Jacarta, na Indonésia, Kerry afirmou que seria "irresponsável" e "moralmente muito difícil" não apoiar os curdos no combate em Kobani. O apoio norte-americano é complicado sobretudo por questões diplomáticas, já que os curdos em questão são ligados ao PKK, um partido separatista da Turquia.

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Kerry disse entender os motivos que levam à Turquia se opor ao apoio dos Estados Unidos aos rebeldes, mas diz que o países tomaram "um esforço de coalizão para desintegrar e destruir o Estado Islâmico, e o grupo está presente em grande número nesse lugar chamado Kobani".

Segundo ativistas consultados pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, os aliados lançaram "uma grande quantidade de armas e munição" para os militantes curdos na madrugada desta segunda-feira. A coalizão liderada pelos EUA também realizou cinco ataques aéreos na região de Kobani.

O secretário de Estado afirmou ainda que os Estados Unidos pediram permissão à Turquia para que combatentes curdos do Iraque entrem em Kobani pelo país para ajudar no combate aos extremistas. Fonte: Associated Press.

Combatentes curdos tentam defender a cidade síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, mas sofrem para conter os avanços do grupo Estado Islâmico, que ataca em duas frentes e se aproxima cada vez mais, afirmaram ativistas sírios e autoridades do Curdistão neste sábado.

Na sexta-feira, os militantes invadiram o chamado quartel de segurança curdo - uma área no leste da cidade na qual os combatentes do Curdistão mantêm sedes das forças de segurança e onde o departamento de polícia, a prefeitura e outros gabinetes do governo local ficam localizados.

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A autoridade curda Ismet Sheikh Hasan disse que os conflitos tinham como foco as partes sul e leste da região. Ele afirmou que a situação no local era terrível e pediu ajuda internacional. "Nós estamos defendendo a cidade, mas temos apenas armas simples e eles têm armas pesadas", acrescentou ele. "Eles não estão cercados e podem se mover facilmente".

O confronto por Kobani continua violento apesar das mais de duas semanas de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os militantes em volta da cidade. As ofensivas, que tem como objetivo fazer o Estado Islâmico recuar, parecem ter tido pouco efeito para conter o avanço dos extremistas na região.

Hasan disse que os ataques aéreos não foram eficientes e pediu que a comunidade internacional e as Nações Unidas intervenham, prevendo um massacre se a cidade de Kobani for invadida pelos militantes. Ele também pediu que a Turquia abra um corredor que permita a saída de civis e o fluxo de armamentos para a cidade.

Desde que a ofensiva do grupo Estado Islâmico contra Kobani começou, ao menos 500 pessoas foram mortas e mais de 200 mil foram obrigadas a fugir para a Turquia. Segundo Hasan, os turcos estavam permitindo, agora, apenas a entrada de civis feridos.

Rami Abdurrahman, diretor do Observatório Sírio para Direitos Humanos - organização com sede no Reino Unido -, confirmou que os combatentes curdos na cidade estavam "resistindo a um combate duro", mas possuíam armamentos muito inferiores aos dos militantes. Fonte: Associated Press.

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