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Neste final de semana (7 e 8), às 19h30, o grupo teatral Rabisco faz a quinta apresentação, em Belém, da peça “Como é que se diz eu te amo”, escrita por Leonardo Correa, criador da companhia. O espetáculo será no teatro Margarida Schivasappa, do Centur. Inspirada nas músicas da banda Legião Urbana, a peça levanta questões como sexualidade, novas descobertas, amizades, família e drogas. Além de falar sobre as varias formas de amar. 

O enredo, em comédia e drama, fala sobre a transição da adolescência para a fase adulta  e usa, em toda a apresentação, personagens de canções conhecidas de Renato Russo, como "Faroeste caboclo", que tem os personagens João, Jeremias e Maria Lucia, e também "Eduardo e Mônica", entre outras músicas.

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Diretor geral do espetáculo, Leonardo, de 34 anos, que também é bancário, conta que escreveu uma peça teatral voltada para os momentos que viveu em sua adolescência, com inspiração nas músicas de Renato Russo. “Como o passar do tempo, nas outras montagens, nós fomos adaptando e foram ficando menos histórias do Leonardo e mais histórias de outras pessoas, o que foi maravilhoso”, afirma.

A peça critica o preconceito. Entre as mensagens está a aceitação das maneiras diferentes de amar. “Além de a gente saber como dizer eu te amo, a gente precisa deixar as pessoas dizerem quem elas amam e não importa quem sejam”, diz Layse Souza, 20 anos, estudante de biotecnologia e atriz, que interpreta Clarisse.

Entre os personagens está Jhony, interpretado por Edson Oliveira, um adolescente de 16 anos que perdeu a mãe ainda criança e nunca teve uma relação boa com o pai. Para fugir dessa realidade Jhony começa a usar drogas, personagem da música "Dezesseis", de Renato Russo. “Quando o público olha para a Clarisse eles enxergam várias pessoas que querem mostrar o que sentem, mas não podem por represália da família, amigos e sociedade”, declara o ator, de 27 anos, que também é jornalista.

“Li o roteiro e achei muito bonito. São várias histórias. Ele consegue unir diversas situações do cotidiano, só que indo no fundo de cada uma delas: o início do problema, como este se resolve e quais são as possibilidades finais para tal situação. Que pode ser feliz ou triste. Como a vida”, diz Vinícius Fleury,  27 anos, produtor e ator, que interpreta Maurício.

O grupo Rabisco surgiu em agosto de 2016, e conta com 14 atores que interpretam as 14 histórias individuais na peça. Contatos para mais informações: (91) 99329-4895 / 98500-3070.

Por Rosiane Rodrigues.

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A banda Legião Urbana voltou a sair em turnê pelo Brasil 30 anos após o lançamento de seu primeiro disco e 19 depois da morte de seu vocalista, Renato Russo. Os integrantes da formação original, Marcelo Bonfá (baterista) e Dado Villa-Lobos (guitarrista), uniram-se com André Frateschi (ator e cantor), que está os acompanhando como vocalista, Mauro Berman (baixo) e Roberto Pollo (teclados), para realizar a turnê. Dia 27 de fevereiro, para a alegria de muitos fãs paraenses, será realizado o show da banda no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.

O primeiro show da turnê foi realizado na cidade de Santos, no dia 23 de outubro de 2015. A banda já passou por várias cidades, entre elas Porto Alegre, São Paulo, Pelotas, Tubarão, e outras. Os shows estão sendo divididos em duas partes: primeiramente ocorre a revisita do repertório na íntegra do álbum “Legião Urbana” (1985). Depois, é feita uma sequência de sucessos da carreira, como as músicas “Tempo Perdido” e “Faroeste Caboclo”.

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O programa de televisão brasileira Fantástico, exibido pela Rede Globo, fez uma seleção de pessoas para cantarem com a banda em algumas cidades pelas quais a turnê iria passar. Fabiano Vênkoff foi um dos selecionados e cantou ao lado de seus ídolos no Espaço das Américas, em São Paulo. “Na posição de fã eu só conseguia pensar que eu não tinha o direito de decepcionar os legionários. Dediquei longas horas estudando tudo o que podia ao meu máximo. No final, eu percebi que não estava realmente acreditando. Só me dei conta mesmo no dia do show, quando eu entrei no local e o Dado falou de cima do palco no microfone: ‘Olha lá, é o nosso convidado’. Mas algo que sempre falo quando me perguntam é que o mundo dá voltas estranhas. Eu vivo de música hoje em dia, mas isso só aconteceu porque lá atrás eu decidi estudar música unicamente para tocar Legião. E tive a oportunidade de agradecê-los por isso pessoalmente”, contou emocionado.

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Apesar de a banda ter acabado em 1996, o amor dos fãs daquela época atravessou gerações. Uma prova disso são os fã-clubes como o Trovadores Solitários, criado no ano de 2012 em Belém. “Eu conheci uma menina no Facebook chamada Gabriela e ela tinha uma página na internet, nós conversamos, criamos um grupo no Whatsapp e estamos juntos até hoje”, disse Graziela Melo, uma das organizadoras do grupo. Diego Flecha, que também é integrante do grupo, disse que está ansioso pelo dia do show em Belém e que o cantor André Frateschi sempre foi participativo na Legião Urbana e que em todos os Estados onde ele vem se apresentando com a banda está dando conta do recado. “Quando tocar a música ‘Tempo Perdido’, para mim, a emoção vai estar no ar”, afirmou.

“Através da musica ‘Perfeição’ eu conheci a banda. Um amigo meu tinha um rádio, ele sempre vendia lanche lá perto de casa e então me chamou para escutar e eu acabei a ouvindo, ela significa muito pra mim. A Legião representa uma geração inteira que gosta de boa música e que acha que música se faz com a cabeça e com o coração. A banda mostra muito isso no cenário do rock nacional”, contou Jean Luiz, integrante do Trovadores. “Eu gosto da Legião Urbana desde os meus 15 anos e praticamente foi trilha sonora da minha vida, todos os momentos que eu passei, está tudo nas letras, me identifico muito com isso”, falou João Luiz, que também é membro do grupo.

Nany Magalhães, presidente do fã-clube “Os legítimos legionários”, da cidade de Macapá, capital do Amapá, está ansiosa e entusiasmada para o show. Ela conheceu a banda no início da década de 90, quando ainda estava na 5ª série do ensino fundamental. Desde 1994 ela coleciona objetos como vinis, CDs, camisas, bolsa, vários pôsteres, sandália, almofada, reportagens guardadas em pastas, livros, DVDs, ímãs, broches, bonecos de toda a banda, canecas, porta-copos, entre outras coisas. “Comecei colecionando reportagens em papel que comprava através de cartas, eu tinha muitos contatos com outros fã-clubes. Hoje, muitos amigos e familiares me presenteiam com artigos relacionados à banda, até meu filho de 1 aninho tem uma camisa da Legião Urbana, ganhei da minha amiga Dayane, ainda no baby-chá”, afirmou a legionária. O fã-clube do qual é presidente foi formado no ano de 1996, completa 20 anos esse ano, e possui mais de 150 legionários (como são chamados os fãs da Legião).

Segundo Nany, as músicas da banda são parte da trilha sonora da sua vida e a remetem a momentos muito significativos. “Uma vez que tive que fazer uma pequena cirurgia e o anestesista viu minha tatuagem na perna direita e ficou conversando comigo sobre a banda. Então dormi, quando acordei olhei para trás, percebi que estava em um corredor e o anestesista passou cantando ‘Na enfermaria, todos os doentes estão cantando, sucessos populares’. Mexeu profundamente comigo e me fortaleceu ao mesmo tempo. Inesquecível”, contou. O amor pela banda é tão grande que em 2003, quando fazia faculdade de Publicidade e Propaganda, ela tatuou o violão que é capa do CD “As Quatro Estações”, um ícone da Legião.  De acordo com ela, muitas pessoas se deslocarão de sua cidade para Belém. “Minha expectativa para o show é das melhores, um sonho, inacreditável, só vendo para crer”, disse. 

Serviço

O ingresso está disponível nas Centrais Bis na Braz, Castanheira, Pátio Belém, Boulevard e Parque Shopping (Ótica Diniz) ou vendas onlinewww.bilheteriadigital.com/bis, nos valores de R$ 50,00 a pista, R$ R$ 120,00 a área VIP e R$ 200,00 o camarote. Para mais informações 3239-7766.

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