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A empresa Lojas Americanas S/A foi condenado a pagar R$ 5 mil a uma cliente abordada pelos seguranças ao sair da loja, após disparo do sistema antifurto. A ré ainda pode recorrer da decisão.

O incidente ocorreu após funcionária do caixa esquecer de retirar a tarja magnética de um produto comprado pela cliente. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a autora da ação afirmou que foi levada pelos seguranças do estabelecimento ao caixa, onde ficou constatado o engano da funcionária. A cliente, então, decidiu colocar o estabelecimento na justiça por danos morais. 

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Em sua defesa, as Lojas Americanas alegaram que a ação dos seguranças não foi vexatória e que, quando ocorre este tipo de situação, os clientes são orientados a retornarem ao caixa para verificar o que ocorreu. Para o juiz Brasílio Antônio Guerra, responsável por proferir a decisão, o simples disparo do alarme antifurto já cabe a indenização por danos morais, por expor o consumidor. “Alarme antifurtos é utilizado justamente para coibir furtos, sendo lógico que, se este vem a disparar, tal ocorrência é associada automaticamente com a prática de algum ilícito por aquele que da causa ao disparo”, disse.

O estabelecimento comercial também foi condenado ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, o que equivale a 10% sobre o valor da condenação. 

Com informações da assessoria

A Lojas Americanas vai ter que fiscalizar seus fornecedores para coibir a ocorrência de trabalho análogo à escravidão em sua cadeia produtiva e pagar uma multa de R$ 250 mil. A decisão faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) divulgado nesta quarta-feira, 02, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após a descoberta de cinco bolivianos flagrados em condições precárias em uma oficina de costura, em Americana (SP), em janeiro deste ano.

Segundo a nota divulgada pelo MPT, o TAC indica que a Lojas Americanas terá que "verificar se a empresa contratada é constituída como pessoa jurídica e se os seus empregados estão devidamente registrados em carteira de trabalho, mediante vistorias e solicitação de documentos". O procedimento deve ser adotado antes da empresa efetuar os pedidos de compra.

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Fornecedores que estiveram em situação trabalhista irregular não poderão ser contratados. A rede varejista deve elaborar contratos em que constem advertência e pena de descredenciamento e devolução de peças a esses vendedores.

Os atuais fornecedores também estão sujeitos às exigências do MPT. "A Lojas Americanas tem o prazo de dois meses para identificar os fornecedores que não atendam às exigências do MPT e descredenciá-los, assim como efetuar o cancelamento dos pedidos já realizados", informa a nota.

Para lembrar

De acordo com fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e procuradores do MPT, os trabalhadores bolivianos costuravam peças de vestuário infantil diretamente para a empresa HippyChick Moda Infantil Ltda., de Americana. A única cliente da empresa seria a rede varejista.

A oficina foi montada de forma clandestina nos fundos do quintal de uma casa em área residencial, na periferia da cidade. O dono, originário da Bolívia, mantinha parentes trabalhando em um barracão improvisado, com condições consideradas insalubres. A pequena fábrica têxtil recebia R$ 2,80 por peça feita para a HippyChick.

Além de não terem carteira de trabalho e serem submetidos à carga excessiva, os trabalhadores ficavam em espaço com calor intenso, sem ventilação, apertados entre pilhas de tecido, com ligações irregulares elétricas e sem extintores. No dia da fiscalização, os cinco bolivianos estavam com quatro crianças na oficina.

Na época a Lojas Americanas informou, por meio de nota à imprensa, que repudia qualquer tipo de trabalho realizado em condições degradantes, e que desconhecia o problema encontrado na oficina no interior paulista.

A Lojas Americanas propõe investimentos R$ 679,0 milhões em 2013 para a assembleia de acionistas que irá se realizar em 30 de abril. Segundo a proposta, R$ 416,4 milhões, ou 61,3% do total, serão destinados a expansão (lojas novas e reformas das já existentes), R$ 152,0 milhões (22,4% do total) para operações e outros e R$ 110,6 milhões (16,3%) vão para atualizações tecnológicas.

Para financiar os investimentos previstos, a companhia utilizará recursos próprios, no montante de R$ 272,1 milhões (40,1%) e recursos de terceiros de R$ 406,9 milhões (59,9%).

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A Lojas Americanas está com inscrições abertas para o Programa novos talentos. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de janeiro pelo site do programa.

No total, são oferecidas 50 vagas para as áreas comercial e marketing na sede da companhia, no Rio de Janeiro. Podem participar alunos dos cursos de administração, comunicação, economia, estatística, engenharias, física, matemática e relações internacionais, que tenham concluído a graduação ou pós-graduação entre 2008 e 2011. O candidato que for selecionado já entra na empresa com um cargo efetivo e não como trainee.

O processo seletivo é composto por prova presencial de português, raciocínio lógico, inglês e conhecimentos gerais, e entrevistas com a área de recursos humanos e diretoria. Os aprovados serão contratados como analistas ou assistentes e vão passar por um treinamento de 3 meses de duração.

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