Tópicos | Lojas Americanas

A recuperação judicial das Lojas Americanas envolveu falhas não apenas dentro da empresa. Especialistas em direito empresarial consideram que o rombo, que começou em R$ 20 bilhões e depois subiu para R$ 43 bilhões, poderia ter sido descoberto mais cedo não fossem as falhas nos bancos e na auditoria.

Mestre em direito empresarial e cidadania, o advogado Alcides Wilhelm, com atuação em reestruturação de negócios, fusões e aquisições e Direito Tributário, diz que o elevado endividamento da empresa indica que a provável fraude contábil durou anos. “Ou houve má-fé, fraude, por trás, ou incompetência geral, por todos os lados”, critica.

##RECOMENDA##

Segundo Wilhelm, os problemas contábeis vinham de 5 a 10 anos para chegar no valor atual. “Os bancos passaram por cima de regras de compliance [cláusulas de responsabilidade], de análise de risco, de governança. As empresas de auditoria passaram por cima de regras de auditoria. Os bancos, que hoje estão extremamente indignados, também foram causadores, ao permitirem os descontos de títulos [das Lojas Americanas] sem a análise adequada”, avalia.

Em relação à auditoria, o advogado estranha como nunca houve desconfiança do alto volume de empréstimos com bancos numa empresa que tinha lucros elevados. “Quando se audita uma empresa, é necessário verificar se ela continuará existindo. Mesmo que a companhia tenha apresentado números bonitos, caberia à auditoria perguntar por que a Americanas buscava tanto recurso financeiro se apresentava tanto lucro. É uma contradição”. diz.

O advogado Renato Scardoa, que lidera um grupo de médios fornecedores das Lojas Americanas e participou do grupo que redigiu a Nova Lei de Falências, diz que existe um mistério em relação ao caso. “O Grupo Americanas tinha uma dívida alta, mas aparentemente pagável. Estava num fluxo de pagamento aparentemente equilibrado”, ressalta. Mesmo assim, aponta falhas dos bancos e da auditoria e até dos órgãos públicos de fiscalização.

“A gente tem uma participação das instituições financeiras, que não fizeram a análise de risco como deveriam ter feito. Teve uma falha nas empresas de auditoria, certamente. Teve uma falha nos órgãos de controle e de fiscalização. Teve uma falha no conselho fiscal [da empresa], que não conseguiu enxergar isso. E a gente teve atos fraudulentos na contabilidade”, destaca.

Títulos vencidos

Considerada um caso atípico de recuperação judicial por envolver suspeitas de fraude em vez de uma crise comum, a situação atual das Lojas Americanas, segundo os especialistas, não se gerou da noite para o dia. A relação da empresa com as instituições financeiras, apontam os especialistas, merece ser investigada com o mesmo destaque que os procedimentos internos do Grupo Americanas.

Embora ainda não seja possível apontar de onde partiram as ordens para as irregularidades contábeis, Wilhelm disse que as informações divulgadas até agora permitem traçar um fluxo de como o rombo se originou e cresceu com o tempo. Segundo ele, a triangulação entre a empresa, os bancos e os fornecedores que recebiam com atraso é um elemento central das dificuldades financeiras das Lojas Americanas.

Na versão de Wilhelm, tudo começa com o estilo de administração das Lojas Americanas e de outras empresas que estiveram sob o controle do trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Com gestões marcadas pela redução agressiva de custos, as empresas costumam esticar o pagamento a fornecedores, pagando em média com 6 meses de atraso. Em alguns casos, os atrasos se estendiam por até 2 anos.

Com um comitê interno para renegociar as dívidas com fornecedores, as Americanas faziam empréstimos com bancos, num tipo de operação conhecida como risco sacado, onde a empresa repassa o título vencido (uma espécie de promissória) aos fornecedores, que vão aos bancos e usam o documento como lastro para sacar o dinheiro, disse o especialista.

Problema duplo

Os fornecedores conseguiam o dinheiro original, que era registrado como dívida com fornecedores no balanço das Americanas. No entanto, aponta Wilhelm, a partir daí ocorreram dois problemas. Primeiramente, os débitos deveriam ter sido trocados para dívida financeira no balanço após o fornecedor sacar o valor no banco. Além disso, os juros desses títulos vencidos deixaram de ser contabilizados por anos, sendo essa a provável origem da dívida bilionária.

“Essa questão não está totalmente esclarecida, mas a conclusão a que chego é que o fornecedor X vendeu R$ 1 mil para as Americanas. Como a empresa não tinha recursos, ela fazia esse desconto, mas colocava na planilha um título vencido de R$ 1,1 mil, para que o fornecedor pudesse receber os R$ 1 mil da venda. Então, esses juros para cima cuja responsabilidade a Americanas acabou assumindo pode ter gerado esse buraco que não foi contabilizado”, explica Wilhelm.

Outra crítica apontada pelo advogado diz respeito a que as Lojas Americanas repassavam aos bancos a lista de títulos vencidos por meio de uma planilha de Excel, sem que as instituições financeiras se preocupassem com a veracidade dos números. “Qual empresa consegue mandar aos bancos uma planilha Excel, sem segurança nenhuma de que aqueles números batem com as notas fiscais emitidas, com os vencimentos dos títulos?”, questiona. “As instituições financeiras, como sabiam que havia um grupo de bilionários por trás, emprestaram o dinheiro sem o devido cuidado. O mesmo vale para as auditorias”, critica.

A situação das Lojas Americanas, que entrou em recuperação judicial, vem sendo acompanhada de perto por alguns deputados, principalmente no sentido de garantir os direitos dos mais de 40 mil trabalhadores da empresa. A varejista pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

O deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), que é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, já participou de reunião com dirigentes sindicais e representantes da empresa e prevê uma intensa negociação nos próximos dias. Ele destacou que as centrais sindicais estão unidas em defesa dos trabalhadores.

##RECOMENDA##

E comentou a participação da empresa na reunião: “Participou uma pessoa que é responsável pelas relações sindicais das Lojas Americanas e nos tranquilizou que, até o momento, não foi feita nenhuma demissão. Os salários estão sendo pagos em dia, também os recolhimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As pessoas que tinham férias previstas estão tirando e recebendo os seus direitos, o um terço. O que nos preocupa é daqui para a frente”, explicou o deputado.

Proposta legislativa Luiz Carlos Motta disse que pretende apresentar projeto de lei para aperfeiçoar a participação dos sindicatos nos processos de recuperação judicial. “Para que nestas recuperações judiciais e nas falências, a gente tenha uma maior participação dos sindicatos que representam os trabalhadores. Para que nestes momentos possamos garantir principalmente e primeiramente o direito dos trabalhadores”, disse.

O deputado afirmou ainda que vai acompanhar a investida de bancos credores contra os principais investidores das Lojas Americanas. Motta deve se reunir também com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para tratar da situação dos trabalhadores.

Já o deputado André Fufuca (PP-MA) está reunindo assinaturas para protocolar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Após uma cliente ter passado por um episódio de abordagem vexatória em uma unidade das Lojas Americanas em Goiânia, a rede de varejo deverá indenizar a consumidora em R$ 20 mil, de acordo com a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás. A mulher, de acordo com a sentença, precisou levantar a própria camisa para provar ao gerente de loja que não havia subtraído nenhum item da unidade, a pedido do representante.  

De acordo com o G1, a cliente contou no processo que entrou em uma das lojas com uma amiga para comprar um caderno, mas que achou os preços altos e decidiu não adquirir o produto. A dupla, então, foi abordada pelo chefe de loja por, supostamente, apresentar “comportamento suspeito”. Elas foram levadas ao canto da loja, próximo a um balcão, onde o homem pediu que elas mostrassem a barriga, cintura e o que tinham dentro de suas mochilas. 

##RECOMENDA##

“Se vocês pegaram alguma coisa devolvam agora! Ou se vocês já devolveram falem agora para a gente", teria dito o gerente. O juiz Sebastião José de Assis Neto entendeu que a situação foi vergonhosa porque "pessoas conseguiam ver o constrangimento que as duas garotas passaram". Por isso, estipulou a indenização em R$ 20 mil por danos morais. A sentença com a condenação é de 11 de fevereiro deste ano. O caso, porém, aconteceu em 2019. 

A Americanas S.A. abriu mais de  500 vagas para o programa Supervisor do Varejo e Estágio em loja, com vagas para todo o País. As inscrições podem ser realizadas até 30 de setembro por meio do site do programa para supervisores e para estágios. Entre os benefícios, os aprovados receberão vale transporte, auxílio refeição, bolsas de estudo, desconto em academias e compras nas lojas físicas da rede.

Para ser apto a participar do programa de Supervisor do Varejo, o candidato deve apresentar ensino superior completo com até dois anos de formação. Para participar do programa de Estágio, o candidato deve estar cursando a graduação, com previsão de se formar de dezembro de 2021 a julho de 2022. O processo de seleção é composto por triagem curricular, entrevistas com gestores e time de gestão, além de testes específicos para cada programa.

##RECOMENDA##

Há vagas em municípios dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, alagoas, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A Lojas Americanas registrou lucro líquido consolidado de R$ 254,7 milhões no segundo trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 7,1 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da varejista entre abril e junho ficou em R$ 1,070 bilhão, alta anual de 45%. A margem Ebitda Ajustada foi de 15,5%, com leve recuo de 0,1 ponto porcentual ante o ano passado.

##RECOMENDA##

A receita líquida de vendas e serviços da Lojas Americanas chegou a R$ 6,917 bilhões no segundo trimestre, avanço de 46,1%. A venda bruta de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) foi de R$ 12,632 bilhões, avanço de 32,6%.

O resultado financeiro líquido da Lojas Americanas no trimestre foi de R$ 121,8 milhões, revertendo o indicador negativo de R$ 296,5 milhões do mesmo período de 2020.

A companhia encerrou o trimestre com posição de caixa líquido consolidado de R$ 3,455 bilhões, ante dívida de R$ 3,747 bilhões no fim de junho de 2020.

A Americanas S.A. confirmou que seus assessores financeiros mantiveram contato preliminar com os assessores da Lojas Marisa para uma eventual oportunidade de aquisição, mas que neste momento não há qualquer tipo de formalização de interesse por parte da Americanas.

Com a confirmação da negociação, as ações ON da Marisa fecharam com forte alta de 6,79% na Bolsa brasileira (B3) nesta sexta-feira, 6. No entanto, os papéis da Americanas tiveram baixa de 2,41%.

##RECOMENDA##

"A Americanas sempre monitora, no curso normal de seus negócios, inclusive por meio de seus assessores financeiros, potenciais oportunidades no mercado. Nesse contexto, os assessores da Americanas mantiveram contato preliminar com os assessores da Marisa Lojas, sendo que não há qualquer tipo de formalização de interesse por parte da Americanas", disse a empresa, em nota divulgada nesta sexta-feira.

Ao mesmo tempo, a Lojas Marisa informou que contratou a assessoria da Lazard para avaliar alternativas de otimização de sua estrutura de capital (incluindo sua unidade de negócios Mbank, voltada ao crédito). No entanto, disse que, neste momento, não há qualquer acordo concreto para a realização de uma operação, seja com as Americanas S.A., ou com outro participante de mercado. A varejista também está sendo assessorada pelo Credit Suisse na operação.

O fato relevante faz parte de um longo esforço da Lojas Marisa de encontrar um parceiro de negócios para sair do momento de dificuldades em que vive. Já faz alguns anos que a empresa busca alternativas de mercado para uma venda. No passado, segundo apurou o Estadão, a família Goldfarb, controladora do negócio, já manteve conversas com a Renner e a própria Americanas, mas elas não prosperaram.

A aposta, agora, é que dentro do conceito de marketplace - em que as grandes varejistas precisam ter um leque muito maior de produtos para vender -, a Americanas esteja avaliando a Marisa para ampliar seu portfólio. Além disso, seria uma oportunidade, dada à baixa avaliação do negócio na Bolsa e também ao fato de a Marisa estar sendo oferecida por bancos de investimento ao mercado há bastante tempo.

A Lojas Americanas tem demonstrado que pode ser agressiva em sua expansão. Há exatamente um ano levantou em uma oferta de ações na Bolsa brasileira quase R$ 8 bilhões, com o acionista controlador, um veículo de investimento do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, injetando novos recursos na empresa.

E o primeiro movimento já foi dado neste ano, com a aquisição da Uni.Co, dona das marcas conhecidas nos corredores de shoppings Imaginarium e Puket, ajudando a empresa a reforçar seu portfólio e a ganhar uma nova via de crescimento no formato de franquias.

Tradição na classe C

De acordo com uma fonte de mercado, o último "boom" vivido pela Marisa foi há cerca de dez anos, na época da explosão do consumo da classe C. Nessa época, a companhia empreendeu um forte projeto de expansão e chegou a 400 lojas, inclusive investindo em nichos, como o de lingerie. No entanto, quando a crise veio, a partir de 2014, atingindo em cheio à baixa renda, a companhia começou a sofrer.

Desde então, passou por diversas mudanças, que resultaram na saída da família fundadora da gestão do negócio e, posteriormente, do conselho da companhia. Mesmo assim, o negócio seguiu enfrentando dificuldades. Recentemente, para otimizar o espaço dentro das lojas, fechou parceria como Magazine Luiza para a abertura de quiosques de venda de celulares em suas unidades (cerca de 170 destes já foram abertos).

No primeiro trimestre de 2021, a companhia teve prejuízo de R$ 53,4 milhões, uma queda de 50% em relação ao resultado negativo obtido no mesmo período do ano anterior, que havia sido de R$ 107,1 milhões. Entre janeiro e março, a companhia viu as vendas no varejo caírem 30%. Em 2020, a companhia havia tido um prejuízo de R$ 432 milhões; no ano anterior, antes do início da pandemia, a perda, foi de R$ 91 milhões.

Três suspeitos de roubar as Lojas Americanas da Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, foram presos em casa pela Polícia Militar (PM), nessa quarta-feira (4). As informações apontam que eles foram capturados horas após invadir o estabelecimento na madrugada.

A PM explica que conseguiu levantar a localização dos envolvidos no furto e realizou as diligências. O primeiro foi preso no Ibura, Zona Sul da capital, e os outros dois foram encontrados no município de Camaragibe, ainda na Região Metropolitana do Recife (RMR).

##RECOMENDA##

Com o trio foram apreendidos seis tablets, sete celulares, três celulares dos suspeitos, além de um veículo.

A ocorrência foi conduzida para a Central de Plantões da Capital (CEPLANC), no bairro de Campo Grande, na Zona Norte, onde o grupo ficou à disposição da Justiça.

A empresa 'Lojas Americanas' está com processo seletivo aberto para diversas unidades em todo o Brasil. A companhia divulgou, nesta sexta-feira (7), na sua página oficial no Instagramm o lançamento das oportunidades.

Por meio de um site de recrutamento é possível selecionar o estado e cidade para encontrar a vaga disponível. A rede de lojas de departamento também está com seleção aberta para o programa de trainee, na cidade do Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

As oportunidades abertas para contratação de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são para operador de loja. O requisito para concorrer à vaga é apresentar a conclusão do ensino médio.

Entre as atribuições descritas, os selecionados farão atendimento ao cliente, operação do caixa, precificação de produtos e organização do estoque. Além de prometer salário compatível com o do mercado, a empresa oferta auxílio refeição, plano de saúde e odontológico, seguro de vida, descontos em produtos das lojas físicas e on-line, entre outros.

Já o programa de trainee pede que os candidatos atuem nas áreas comercial e marketing, planejamento e distribuição, financeiro, gente e gestão, e tecnologia e inovação. Os requisitos para candidatura são ter concluído qualquer curso de graduação no ensino superior entre junho de 2019 e junho de 2021 e ter disponibilidade para trabalhar no Rio de Janeiro. O período de contratação é de 12 meses.

Uma cliente deverá ser indenizada em R$ 8 mil pelas Lojas Americanas após ser agredida com uma rasteira pelo gerente da filial no São Gonçalo Shopping, Rio de Janeiro. A decisão é da 2ª Câmara Cível, que rejeitou recurso da empresa.

A mulher foi ao caixa saldar uma fatura e acabou sendo informada pelo atendente de que deveria fazer o pagamento com o cartão de compras. Ela estranhou a exigência e pediu a presença do gerente, mas foi destratada verbalmente pelo funcionário.

##RECOMENDA##

Segundo a denúncia, a consumidora decidiu fazer o pagamento numa casa lotérica. Foi perseguida pelo gerente e agredida por ele com uma rasteira ao sair da loja. O agressor precisou ser contido por seguranças do shopping e a mulher seguiu para uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) com escoriações. Após ser medicada, ela registrou queixa na 73ª Delegacia.

No recurso, as Lojas Americanas negaram a agressão e pediram a redução do valor da indenização por dano moral arbitrado na sentença do juízo da 5ª Vara Cível.

COM A PALAVRA, AS LOJAS AMERICANAS

A reportagem entrou em contato com as Lojas Americanas e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Um segurança da loja Americanas Express na Regional Barreiro, em Belo Horizonte, esfaqueou na noite de sexta-feira, 18, um cliente que se recusou a usar máscara para entrar na loja. Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, o cliente, Aldair Oliveira de Souza, de 24 anos, levou oito facadas no abdômen, costas e braços e está internado no Hospital de Pronto Socorro João XXIII.

O segurança, Matheus Rodolfo Luis da Silva, de 26 anos, afirmou à polícia que tentou orientar o cliente que não seria possível entrar na loja sem a proteção no rosto, por causa da pandemia do novo coronavírus. O cliente, ainda segundo o segurança, em resposta disse que conhecia "a quebrada toda".

##RECOMENDA##

Neste momento, Aldair Oliveira teria pego uma garrafa de álcool e tentado atirar contra o segurança, além te ter lhe acertado um chute. Os dois começaram a brigar e o funcionário da loja usou uma faca que utilizava para cortar caixas de papelão, conforme relatou à polícia, para os golpes.

O cliente foi encontrado pelos PMs deitado dentro da loja e sangrando. O homem teria ido ao local comprar água oxigenada. A loja é equipada com câmeras de segurança. As imagens serão enviadas à Polícia Civil. O funcionário da empresa também foi encaminhado para a unidade de saúde, mas com ferimentos leves. Por meio de nota, a Americanas lamentou o ocorrido e disse que está "acompanhando as investigações para tomar as medidas cabíveis".

Confira a íntegra da nota da Americanas:

Americanas lamenta o ocorrido e repudia qualquer forma de violência. Após apuração interna, a Companhia constatou que Aldair Oliveira de Souza, que já conhecido por furtos e ameaças anteriores, entrou na loja sem máscara e, ao ser chamado atenção, discordou e atacou o associado da Americanas com um chute. O associado reagiu, gerando uma briga fora da loja. A Companhia orienta e treina seus funcionários a não adotarem uma postura agressiva sob qualquer circunstância, mesmo que reagindo a uma agressão anterior, mas chamar a polícia imediatamente. Americanas segue acompanhando as investigações policiais para tomar as medidas cabíveis.

A rede Lojas Americanas terá que pagar indenização de R$ 8 mil a um ex-empregado que foi vítima de homofobia ao “platinar” os cabelos. Ele chegou até a retornar o cabelo à cor natural, com receio de perder o emprego, mas, mesmo assim, acabou sendo demitido.

A decisão é dos julgadores da Sexta Turma do TRT-MG, que mantiveram, por unanimidade, sentença oriunda da Vara do Trabalho de Guaxupé. Os julgadores entenderam que a dispensa foi discriminatória.

##RECOMENDA##

O trabalhador – que era funcionário da unidade localizada na região de Guaxupé, em Minas Gerais - contou que foi contratado como auxiliar de loja, exercendo tarefas de reposição de mercadorias e auxílio aos clientes. E que, depois de colorir os cabelos na cor platina, passou a sofrer discriminação no ambiente de trabalho, pelos gerentes. O profissional relatou que os superiores faziam piadas de cunho pejorativo e homofóbico, assediando para que ele desfizesse a pintura do cabelo.

O auxiliar lembrou que, no momento da sua contratação, não foi perguntado nada a respeito de sua orientação sexual, nem tampouco repassadas orientações sobre normas de corte e cor de cabelo, uso de tatuagens e de brincos, além de outros objetos. Para ele, o estilo do cabelo e a orientação sexual dele não influenciariam em nada no exercício de suas atividades.

Uma testemunha ouvida confirmou que o reclamante virou motivo de chacota no trabalho e que os superiores chegaram a sugerir que, caso não pintasse os cabelos novamente, o auxiliar de loja seria dispensado. Os superiores alegaram que o platinado não fazia o “perfil da loja”.

Contou também que sempre havia, no ambiente de trabalho, piadas envolvendo o trabalhador e a orientação sexual dele. E que os gerentes chegaram até a dizer, em um determinado momento, que ser homossexual “não era coisa de Deus”.

Ao examinar o caso, a então juíza convocada Gisele de Cássia Vieira Dias Macedo, relatora no processo, deu razão ao trabalhador. “O direito buscado requer a presença de ato ilícito configurado por dolo ou culpa, nexo de causalidade e implemento do dano, pressupondo a lesão moral pela ofensa a bem jurídico inerente aos direitos de personalidade, como o nome, capacidade, honra, reputação, liberdade individual, tranquilidade de espírito, imagem, integridade física e tudo aquilo que seja a expressão imaterial do sujeito, o que se verificou na espécie em relação ao assédio sofrido pelo reclamante em razão de sua homossexualidade”, concluiu a magistrada, mantendo o valor de R$ 8 mil fixado pelo juízo de origem para a respectiva indenização.

Da assessoria do TRT3

Uma unidade das lojas Americanas no Rio de Janeiro foi autuada pelo Procon-RJ, após denúncia de um consumidor que recebeu uma pedra no lugar de um smartphone. O caso aconteceu na última terça-feira (1º) e foi levado adiante porque, apesar de ter comprado via aplicativo, o consumidor optou por retirar o produto na loja.

De acordo com uma publicação feita no site do órgão de fiscalização, no dia 25 de agosto, o cliente recebeu a pedra no lugar de Motorola G8. Segundo o próprio cliente, ele chegou a abrir o pacote dentro da loja, na presença de funcionários e da gerente, que presenciaram a entrega da pedra. A loja, no entanto, ofereceu apenas a opção de cancelamento da compra com estorno para compras no próprio app, e sem oferecer as opções previstas na legislação, uma vez que o celular adquirido constava em estoque. 

##RECOMENDA##

A atitude foi confirmada pela própria gerente aos fiscais do Procon-RJ. Por conta disso, a unidade da Lojas Americanas foi autuada pelo discumprimento do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que diz que, em casos como esses, "o estabelecimento deve oferecer, a livre escolha do consumidor, o produto conforme a oferta, produto ou serviço equivalente ou rescindir o contrato com a devolução dos valores pagos, devidamente corrigidos".

Como justificativa, a gerente alegou que a responsabilidade pelo fato era da Americanas.com, com sede em São Paulo. Porém, após a ação dos fiscais, entregou o telefone comprado pelo consumidor.

O Procon-PE fechou, nessa segunda-feira (06.04), três Lojas Americanas que estavam funcionando normalmente durante a quarentena decretada pelo Governo de Pernambuco devido à pandemia do novo coronavirus. Os estabelecimentos são os localizados na Rua Sete de Setembro, no Centro do Recife, na Avenida João de Barros, no bairro do Espinheiro e; no Largo da Encruzilhada.

Apesar das Americanas possuir no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), atividade varejista de mercadoria em geral, sabe-se que os principais produtos comercializados não se enquadram como necessários para o sustento básico alimentício do cidadão. “Neste momento, precisamos da conscientização da população e, principalmente, dos empresários. Não é possível visar unicamente as vantagens econômicas, colocando sem segundo plano a saúde e a vida da população” frisa o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

##RECOMENDA##

As Lojas Americanas estava descumprindo o Dec. 48.809, art. 3º. d., visto que a aglomeração de pessoas na área externa dos estabelecimentos devido às extensas formações de filas coloca em risco a saúde da população. Nesta época da Páscoa a rede é bastante procurada para a compra de produtos específicos, como ovos de chocolate.

A medida tomada pelo órgão de defesa do consumidor acontece seguindo as orientações tomadas pelas autoridades competentes de todas as esferas, Federal, Estadual e Municipal, a fim de minimizar a proliferação do vírus. O estabelecimento foi interditado por tempo indeterminado terá o prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Da Assessoria

O Procon fechou uma unidade das Lojas Americanas em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por descumprir o decreto estadual em combate ao coronavírus e reabrir a loja neste sábado (4). O gerente do estabelecimento, que não teve seu nome divulgado, foi encaminhado a delegacia de polícia. 

O Procon já havia passado pelo estabelecimento no dia 26 de março, em uma ação de fiscalização, e solicitado o fechamento da loja. Na ocasião ordem foi cumprida, mas uma denúncia feita nessa sexta-feira (3) fez com que a entidade retornasse até a Avenida Manoel Rabelo, onde fica localizada unidade das Americanas. 

##RECOMENDA##

No local, a loja foi encontrada em pleno funcionamento. Com o descumprimento da ordem, o Procon fechou imediatamente o estabelecimento e policiais do 25º Batalhão encaminharam o gerente para a delegacia.

As acusações são baseadas no Art.268: "infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa", com pena de até um ano de detenção mais multa, e no Art.330: "desobedecer a ordem legal de funcionário público", com multa e detenção de até seis meses. Além disso, a loja será processada e a multa pode chegar a R$ 1 milhão. 

Além das Lojas Americanas, um armazém localizado na mesma avenida também foi fechado pelo Procon.

*Com a colaboração de Victor Gouveia

O Procon do Jaboatão dos Guararapes divulgou, nesta segunda-feira (30), um balanço das ações desenvolvidas no município relacionadas ao novo coronavírus ao longo da última semana. O órgão recebeu cerca de 20 denúncias, entre elas, queixas de descumprimento da quarentena determinada pelo poder público e superfaturamento no valor cobrado pelo álcool em gel.

De acordo o coordenador de Fiscalização do Procon Jaboatão, Erik Gondim, quatro unidades da rede Lojas Americanas foram fechadas por não acatarem a determinação para não funcionar durante a quarentena. As lojas foram as Americanas Express de Piedade, Prazeres, Cavaleiro e Jaboatão Centro.

##RECOMENDA##

Além disso, estabelecimentos comerciais dos bairros de Prazeres, Cajueiro Seco, Piedade, Jaboatão Centro e Cavaleiro, onde houve constatação de sobrepreço na venda do álcool em gel, foram instruídos a reduzir o valor cobrado ao consumidor, tendo como base preços apresentados nas notas fiscais de compra.

“O isolamento social, bem como o fechamento de comércios que não se encaixam como serviços essenciais, é uma medida para conter a Covid-19. Nossa gestão segue focada em manter a população segura, por isso temos realizado fiscalizações diárias para que ninguém descumpra essas ordens nem se aproveite do atual momento de fragilidade para lucrar em cima da necessidade das pessoas”, destacou Gondim.

Da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes

A Polícia Militar (PM) prendeu quatro suspeitos de roubar uma unidade das Lojas Americanas em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da sexta-feira (14). O grupo rendeu o vigilante durante o crime.

De acordo com a PM, a abordagem criminosa foi feita por três indivíduos no momento em que o vigilante fechava o estabelecimento. Os suspeitos entraram e trancaram a loja com o segurança dentro.

##RECOMENDA##

Dois dos suspeitos foram detidos quando deixavam o local. Foram apreendidos com eles dois revólveres calibre 38 e produtos do roubo.

O terceiro alvo foi encontrado posteriormente com dois celulares roubados do estabelecimento. Outra equipe policial fez o acompanhamento de um veículo possivelmente ligado ao roubo, que trafegava nas proximidades.

O automóvel colidiu com outro carro e o suspeito tentou fugir. Segundo a PM, o homem teria atirado contra a equipe, que revidou e o atingiu.

O suspeito foi atingido no abdômen. Ele apresenta quadro estável, sem risco de morte, no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. Os outros três detidos foram encaminhados à Delegacia de Prazeres.

A rede Lojas Americanas está com processo seletivo aberto para programa de treinamento para possíveis contratações. As inscrições seguem até o próximo dia 2 de fevereiro e devem ser realizadas pela internet.

O processo seletivo será composto por cadastro online, teste de perfil, vídeo entrevista, painel com gestores e executivos da empresa. Os aprovados atuarão em diversas áreas da loja, no sistema job rotation, ou seja, de ciclo em vários departamentos dentro da companhia. 

##RECOMENDA##

Para participar da seleção, é preciso que o candidato seja recém-formado ou tenha concluído uma graduação nos últimos quatro anos. Além disso, é necessário ter disponibilidade para viagens e mudanças. 

As vagas são para atuação nas cidades de  São Paulo (SP), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Curitiba (PR), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Recife (PE), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).

O Programa Trainee de loja 2020 das Lojas Americanas terá duração de até 12 meses. O objetivo é tornar o trainne um gerente de um grupo de lojas. 

Estão abertas as inscrições para o Programa Trainee de Loja da ‘Americanas’, empresa atuante no comércio varejista. Podem participar do processo seletivo candidatos graduados em qualquer área nos últimos quatro anos, com disponibilidade para atuação nas cidades de Recife (PE), São Paulo, Santos (SP), Rio de Janeiro, Niterói (RJ), Curitiba (PR), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).

A empresa não divulgou a quantidade de vagas, mas adiantou que os trainees poderão ocupar a função de gerente. “Com presença em todos os estados brasileiros, a Lojas Americanas opera em diversos formatos de lojas, como tradicional, express, de conveniência – a Local – e, mais recentemente, digital. As mais de 1.600 unidades físicas reúnem um vasto sortimento, distribuído em 40 categorias, como bombonière, perfumaria, eletrônicos, eletrodomésticos, brinquedos e vestuário, além da oferta de serviços, como a venda assistida de produtos do site e a retirada de pedidos online na loja”, informou a companhia.

##RECOMENDA##

A seleção terá cadastro online, teste de perfil, entrevista em vídeo, painel com gestores e executivos, além de entrevista presencial. Os selecionados serão integrados ao ‘job rotation’, que proporciona atividades em vários setores da rede varejista.

A ‘Americanas’ não revelou o valor, mas garante que oferece salário compatível com o mercado, além de assistência médica e odontológica, seguro de vida, descontos em instituições de ensino e em todas as lojas da rede. Os interessados em participar da seleção devem se inscrever até 2 de fevereiro por meio da internet; no mesmo endereço eletrônico é possível obter mais informações sobre as vagas.

O início de um novo ano é uma época que em as pessoas costumam buscar mudanças, renovações na vida e sentir mais otimismo para cumprir metas como, por exemplo, investir mais em suas carreiras. Nesse contexto, a busca de um emprego entra nos planos de muitos profissionais que imaginam um ano novo com trabalho novo. O LeiaJá preparou uma lista com vagas abertas para quem colocou um emprego entre as metas para alcançar em 2020. Confira: 

Ferreira Costa

##RECOMENDA##

A loja de material de casa e construção Ferreira Costa oferece cinco oportunidades em Pernambuco, na cidade do Recife, e na Paraíba, em João Pessoa, para os cargos de auxiliar de escrita fiscal, auxiliar de marketing, supervisor de depósito, encarregado de prevenção de perdas e coordenador de relacionamento e serviços. Os interessados devem acessar o site onde as vagas são ofertadas, cadastrar o currículo e realizar a candidatura online. 

Heineken

A cervejaria holandesa Heineken abriu vagas de emprego em suas unidades de diversos estados, como Pernambuco, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro e Sergipe, entre outros. Em Pernambuco, as oportunidades disponibilizadas pela empresa são todas na cidade no Recife, para o cargo de operador de produção. Para se candidatar, os interessados devem acessar o site da Heineken e buscar a vaga desejada. 

Lojas Americanas - Programa Novos Talentos

As Lojas Americanas estão ofertando uma vaga de trabalho em Olinda para o cargo de analista de gente e gestão, através do Programa Novos Talentos, voltado a recém-graduados nas áreas de administração de empresas, engenharia de produção ou psicologia. As candidaturas devem ser feitas através do site onde a vaga foi publicada.

RiHappy - PcD

A loja de brinquedos RiHappy do Shopping Center Recife está com uma vaga aberta em período integral efetivo para o cargo de operador de caixa, exclusivamente para pessoas com deficiência. Os requisitos são seis meses de experiência no cargo, disponibilidade para trabalhar aos finais de semanas e feriados e ensino médio completo. A candidatura deve ser feita através do site onde a vaga está publicada.  

Riachuelo

A rede de lojas de roupas Riachuelo está com 50 vagas efetivas abertas para o cargo de consultor de relacionamento no Contact Center RCHLO, localizado em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Segundo o anúncio das vagas, a empresa busca “candidatos que possuam habilidades e competências para exercer com excelência o atendimento ao cliente”, e listou como requisitos ensino médio completo e idade mínima 18 anos. As candidaturas devem ser feitas online. No mesmo cargo e local de trabalho, a empresa também disponibiliza vagas para pessoas com deficiência, mas não informa o quantitativo. 

LeiaJá também

--> Confira as vagas de emprego para o pós-Natal

--> Boticário oferece oportunidades de emprego

--> McDonald’s oferece mais de 3 mil vagas de emprego

Estão abertas, até o dia 26 de janeiro, as inscrições para o Programa de Estágio da Lojas Americanas. O contrato tem duração de até um ano e as vagas estão sendo ofertadas para os graduandos em administração, ciências contábeis, economia, engenharias, marketing e publicidade e propaganda, com previsão de formatura de julho a dezembro de 2020. O processo seletivo é online e as inscrições podem ser feitas pelo site do processo seletivo

Os selecionados atuarão em uma loja próxima a sua residência ou faculdade, num regime de 30 horas semanais, e contarão com diversos benefícios, como, seguro de vida, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, descontos em cursos de instituições parceiras e compras em qualquer unidade da Lojas Americanas e nos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime. 

##RECOMENDA##

Com o intuito de transformar seus futuros estagiários em gestores das mais diversas lojas da companhia, a empresa está disponibilizando vagas para os diversos estados do Brasil, e os estudantes passarão pelas etapas de inscrição, triagem curricular, vídeo entrevista, teste de perfil, entrevista com área de Gente e Gestão e, por fim, uma entrevista presencial com os futuros gestores. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando