Tópicos | Luis Nassif

O jornalista Luis Nassif desembarcou nesta segunda-feira (12), no Recife, para participar de plenária sindical da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE). Em sua explanação, Nassif fez um balanço do ano 2016, afirmou que o ex-presidente Lula se tornou o "personagem do século" e ironizou ao chamar o presidente da República, de “santo Temer”. “Nós tínhamos, até o início do impeachment, os movimentos sociais desagregados. Graças ao Temer, o santo temer, todos esses grupos estão de um lado e o Temer e a quadrilha dele está de outro lado”, disparou. O encontro aconteceu no auditório dos Bancários, no bairro da Boa Vista.

Durante seu pronunciamento, disse que Lula se dispôs a mudar o país. “Com  a crise de 2008, o Lula até então não tinha noção enfrentando a crise econômica e Moro vem confrontar o Lula. A diferença de tamanho é tão grande. Um cara que se dispõe a mudar um país. O Lula virou o personagem do século e existe esse ataque em cima de Lula. Lula sempre foi um grande negociador. Então, quando você vê, alguns jornalistas se colocar superior a Lula é uma vergonha tão grande. Não conseguem ver a dimensão de um cara”. Nassif também, sem citar nomes, chamou o Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Operação Lava Jato, de “juiz despreparado”. 

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Nassif também defendeu Dilma Rousseff. “Os movimentos sociais não se sentiam representados pelo governo, mas entenderam que havia uma linha divisória entre a Dilma e o Aécio. A Dilma pós-impeachment, foi a maior contribuição para o movimento feminista até hoje. A dignidade dela, não só dela, das senadoras também. Aqueles trogloditas com grosseria e ela com uma dignidade firmeza para mostrar o diferencial”, pontuou ao relembrar o julgamento do impeachment. 

O apresentador chegou a dizer que “São Paulo é o túmulo da política. São Paulo matou PSDB e está matando o PT”. 

Confira outras declarações de Nassif durante o encontro:

Nova geração

“Eu nunca vi uma geração igual. O amadurecimento desta rapaziada é uma coisa extraordinária. A miscigenação dos movimentos sociais é horizontal e também é uma grata surpresa o protagonismo feminino na plateia”.

2016

“2016 está sendo um ano inesquecível. Vamos dar conta da importância dele daqui a muito tempo e teremos grandes desafios pela frente”.

Mensalão

“O Mensalão foi a primeira tentativa clara e nítida de conspiração. Ali, nitidamente, se manipulou a informação com a mídia. Se fez o Mensalão em cima de uma mentira”.

Internet

“A internet trouxe uma desagregação em todo o sistema de informação. Aquela informação que era impressadinhas, com as redes sociais passa a ter um curto-circuito . Surge a pós-verdade, o termo que se usa hoje em dia para vender uma informação falsa”.

Recessão 

“O dinheiro que estava financiando obra do PAC, da Transposição, agora está tirando emprego. Se eu tiro, eu aprofundo a recessão é algo obvio. Com a PEC 55, o que eles querem destruir o que foi feito nos últimos anos”.

União

“O que está começando agora as esquerdas se unindo. Uma solidariedade nítida e uma renovação de lideranças. O fim do machismo sindical presente aqui. Do mesmo modo esta acontecendo em outros setores”.

 

 

 

 

A presidente da República afastada Dilma Rousseff teve exibida nesta quinta (9), pela TV Brasil, uma entrevista exclusiva, concedida ao jornalista Luís Nassif. Em cerca de uma hora, Dilma falou sobre seu governo, afirmou mais uma vez que não cometeu crime de responsabilidade, criticou o governo interino de Michel Temer e atacou o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Segundo Rousseff, houve no Congresso Nacional um movimento 'do centro para a direita', capitaneado por Cunha. 'Ele ocupa uma liderança da direita dentro do centro', afirmou a presidente, que ainda admitiu que eleição de Cunha para presidência da Câmara foi uma derrota.

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Para Dilma, 'o centrou passou a ter pauta própria', e 'o governo Temer expressa claramente a pauta do Eduardo Cunha', que 'hegemoniza' o grupo que forma o gabinete do governo interino. 'O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha', resumiu.

Ela ainda fez questão de distinguir as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado, afirmando que são 'qualitativamente diferentes' e que no Senado o nível do debate é em outro patamar. Ao responder as acusações que dão conta da sua incapacidade de negociar e da falta de conversa com parlamentares, Dilma afirmou que 'Não existe negociação possível com certo tipo de prática'.

Os ataques a Eduardo Cunha ainda incluíram a 'chantagem explícita' que o então presidente da Câmara cometeu ao aceitar o processo de impeachment de Dilma, após o PT se negar a apoiá-lo em processo que sofre na Comissão de Ética da Casa.

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