Tópicos | Luiz Flávio Gomes

O jurista e deputado federal por São Paulo Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) morreu na madrugada desta terça-feira, dia 1º, em São Paulo. LFG, como era conhecido, vinha lutando contra uma leucemia desde o ano passado. Gomes formou-se pela Faculdade de Direito de Araçatuba (SP) em 1979. Também estudou nas Universidades de São Paulo (USP) e na Complutense de Madri, Espanha, onde concluiu seu doutorado em Direito Penal. Na carreira jurídica, atuou como agente de polícia, delegado, promotor de Justiça, juiz de direito e advogado.

Nacionalmente, ganhou projeção ao idealizar e fundar a rede de ensino LFG, especializada em cursos da área jurídica e preparação para concursos, pioneira no Brasil em transmissão de cursos via satélite.

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O PSB, partido de LFG, comunicou o falecimento do deputado com um comunicado em seu site. O presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, lamentou a perda. "Lamento profundamente a perda do deputado Luiz Flávio que, embora novato, se revelou um grande quadro político e parlamentar, além de um figura de extraordinário valor humano."

Líderes políticos de diversos partidos também lamentaram a morte do deputado federal. O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), foi um dos que escreveu em homenagem à morte do companheiro de partido. "Hoje perdemos um amigo valente! Obstinado e inteligente! Estreou tarde na política, mas sempre com sucesso!."

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) foi outro a lamentar. "Luiz Flávio Gomes lutava contra a leucemia há 6 meses. Em janeiro fez transplante de medula óssea e recuperava-se bem, mas passou mal ontem", escreveu o ex-presidenciável.

Deputados interromperam nesta terça-feira, 10, a sessão da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) para fazer uma oração pelo deputado Luiz Flávio Gomes (PSB-SP). Gomes foi internado na sexta-feira, 6, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser diagnosticado com leucemia aguda.

O pedido de oração foi feito pelo deputado Fábio Trad (PSD-MS) e acatado pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR). Os membros da comissão, então, se levantaram e rezaram um Pai-Nosso. Na sequência, deputados de diversos partidos se manifestaram desejando força a Gomes.

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O deputado Giovani Cherini (PL-RS) emocionou-se ao falar e lembrou que já teve de enfrentar um câncer. "Eu sei bem essa dor. Fiz quimioterapia, radioterapia. Fui ao vale da morte e voltei", disse.

Em nota, Gomes afirmou que está internado para fazer procedimentos iniciais, que demandam reintegração física e acompanhamento do quadro clínico. "Porém, acredito que, em pouco tempo, estarei em Brasília para participar, efetivamente, das reuniões nas comissões e sessões de plenário", disse.

Entre os projetos na pauta da CCJ nesta terça-feira, está a Proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa conter o crescimento das despesas obrigatórias e regulamentar a regra de ouro.

O deputado federal Professor Luiz Flavio Gomes (PSB) deu o que falar após um discurso seu na Câmara Federal nessa terça-feira (26). Isso porque o parlamentar reproduziu uma analogia sexual do polêmico Olavo de Carvalho. Entretanto, o modo espontâneo como Gomes se expressou caiu na graça do povo.

Gomes comentava uma fala de Olavo de Carvalho, que disse que “nhonho” quer articular ‘cu’ com ‘piroca’: a ‘piroca’ dele e o ‘cu’ nosso. O parlamentar afirmou que Olavo se referia ao presidente da Câmara Rodrigo Maia e exigiu que a Câmara enquadrasse quem ofende deputados.

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“Há uma ofensa duríssima contra o nosso presidente da Câmara, o nosso Rodrigo Maia. Uma ofensa que vem de fora do país, nós não podemos admitir esse tipo de ofensa, com palavras chulas, onde se diz que Rodrigo Maia entraria com uma parte do do órgão sexual e que o brasileiro entraria com o ‘cu’”, discursou Gomes, arrancando risos de alguns presentes devido à forma inesperada em que ele falou o palavrão.

No Twitter, muitos internautas compartilham fervorosamente o discurso do deputado, inclusive com menção de que “já é um dos melhores discursos do ano”. Outras contas garantem que em breve a fala do parlamentar vai virar um meme.

“É incrível a ofensa a instituição. Não é uma questão, agora, do presidente Rodrigo Maia. A questão é a instituição do parlamento, que não pode admitir esse tipo de ataque contínuo. Nós temos que pedir providência, que o governo enquadre esse tipo de palavrão e de ataques porque é a instituição que está em jogo”, finalizou o deputado.

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