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A tubulação do mineroduto de ferro Minas-Rio se rompeu na manhã desta segunda-feira (12) e atingiu um manancial em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, em Minas Gerais. O problema afetou o rio que abastece a cidade e outro ribeirão.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) teve de interromper a captação de água, por volta das 7h40, e a Anglo American Minério de Ferro S.A. informou que no momento "esforços estão concentrados em medidas emergências que garantam o abastecimento de água da cidade".

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A Anglo disponibilizará a partir da noite desta segunda caminhões-pipa para atender os mais de 4 mil moradores do município. Os veículos serão abastecidos na Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Casca.

Sem água

O rompimento fez jorrar polpa de minério para fora, como mostram vídeos feitos por moradores da região. Eles relatam que muita lama e rejeitos de minério estão descendo pelo rio. A Copasa diz que interrompeu o abastecimento de água por volta das 10 horas, "antes da chegada da mancha de minério ao ponto de captação no Córrego Santo Antonio, que ocorreu às 13 horas".

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) esclareceu que não há informações sobre vítimas ou desalojados e que equipes de emergência averiguam a situação.

Agora foi a vez do município de Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco, sair do racionamento após as últimas chuvas. O manancial que abastece a cidade, Barragem do Bálsamo, atingiu sua capaciadde máxima de acumulação, de 19 milhões de metros cúbicos, e está vertendo.

Com a quantidade acumulada, a cidade poderá deixar o racionamento e terá o abastecimento garantido até o próximo período de chuvas em 2018.  Só em julho, a barragem saltou de 30% para 100% do seu nível de armazenamento. 

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Além de Bálsamo, que corresponde a 60% da água distribuída no município, Bom Conselho também recebe água de outros cinco mananciais. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), as Barragens Caboge e Bolandim estão vertendo, enquanto Baixa Grande, Mata Verde e Caixa D’Agua tiveram os níveis regularizados pela chuva. Antes das chuvas, a cidade seguia o calendário de cinco dias com água e dez dias sem. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que os proprietários de carros pipa parem de retirar água do manancial que abastece o povoado de Prateado, na zona rural de Pedra, Agreste do Estado. A decisão foi tomada após o recebimento de várias denúncias.

“A ação dos pipeiros pode vir a causar prejuízos à qualidade da água que é consumida pela comunidade local, além de acarretar a diminuição do volume em tempo de seca, quando a prioridade é o abastecimento humano e animal”, explicou a promotora de Justiça Sarah Lemos Silva no texto da recomendação.

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De acordo com a Política Estadual de Recursos Hídricos, a água deve ser protegida, utilizada e conservada em padrões adequados para seus usuários atuais e futuros. Cabe ao município, segundo a recomendação, fiscalizar o cumprimento dessa medida, coibindo qualquer ato contrário.

A recomendação foi publicada no Diário Oficial de 12 de setembro.

Com informações da assessoria

Um projeto de estudo sobre a disponibilidade e vulnerabilidade dos recursos hídricos subterrâneos na Região Metropolitana do Recife (RMR) começou a ser discutido na última terça-feira (3). A iniciativa - inédita no país – tem o objetivo de verificar a qualidade das águas possibilidade do uso dos mananciais, além de um plano de gestão dos recursos naturais do Estado. 

Durante 18 meses, serão preparados relatórios técnicos periódicos para verificar a viabilidade da utilização dos recursos superficiais e subterrâneos. O projeto será financiado pelo Banco Mundial e executado pela Secretaria Executiva de Recursos Hídricos e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em parceria com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH) e Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). 

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Através do projeto, o Estado será o primeiro do Brasil a fazer zoneamento dos recursos hídricos, instalação de sensores termelétricos e avaliação da qualidade e do nível das águas subterrâneas. “Essa ação é estratégica para o planejamento de ações governamentais de controle e proteção dos aquíferos, evitando, consequentemente, a superexploração subterrânea da região”, pontua o secretário executivo de Recursos Hídricos da SDEC, Almir Cirilo. 

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