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Na manhã deste sábado (8), moradores de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se assustaram com a sirene que alertava para o rompimento da barragem de rejeitos de ferro da Mina de Pau Branco, a cerca de 30 quilômetros da capital de Minas Gerais. Um trecho da BR-040 foi tomado por lama e a Defesa Civil explica que houve transbordamento.

A investigação preliminar indicava a possibilidade de apenas uma tubulação de drenagem ter se rompido ao invés de toda a barragem. A barragem é administrada pelo grupo Vallourec, que ainda não se pronunciou.

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A Defesa Civil de Nova Lima sugere que o sistema de drenagem foi sobrecarregado com as chuvas dos últimos dias e a barragem transbordou.

Equipes de resgaste estão no local e o Corpo de Bombeiros confirmou um ferido. Os dois sentidos do trecho no quilômetro 562 da BR-040, que liga Minas ao Rio de Janeiro, foi tomado por lama e está interditado.

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Com a notícia de que a expansão do garimpo em áreas preservadas da Amazônia foi autorizada pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, nesta segunda-feira (6), o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) classificou o braço direito de Jair Bolsonaro (PL) de “Napoleão do Hospício" e "alcoviteiro de golpes".

Heleno é recordista em permitir que empresas de minério mantenham as atividades próximas a reservas indígenas, como o Parque Nacional do Pico da Neblina, e às margens do Rio Negro. Pelo menos sete liberações foram para a pesquisa e extração na região conhecida como a cidade mais indígena do Brasil.

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Ciro criticou o GSI e reiterou que ele desonra os militares. O pedetista lembrou das declarações da ex-militante bolsonarista Sara Winter sobre Heleno ter orientado redirecionar os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele ainda avaliou o gerenciamento do Comando Militar da Amazônia na época do general como pífio e cobrou investigações ao Ministério Público e Polícia Federal para apurar o interesse do ministro em continuar com a "devastação dos últimos santuários da Amazônia brasileira" . 

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Após a Justiça de Minas Gerais aceitar o pedido de indenização de R$ 1 milhão em danos morais por cada vítima do rompimento das barragens de Brumadinho, nessa segunda-feira (5), a Vale entrou com recurso contra a decisão e afirmou que o valor é 'absurdo'.

A indenização requerida à 5ª Vara do Trabalho de Betim foi estipulada pelo sindicato Metabase-Brumadinho e contou com apoio de entidades internacionais ligadas à defesa dos direitos humanos. As barragens de rejeitos de minério operadas pela empresa na região deixaram 270 mortos após romperem no dia 25 de janeiro de 2019.

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A organização cobra por R$ 1 milhão de indenização aos 131 funcionários diretos da Vale que morreram com a avalanche de rejeitos de minério. Antes, o pedido era de R$ 3 milhões. Terceirizados e vítimas em geral, como hóspedes de uma pousada no Córrego do Feijão e seus respectivos colaboradores ficaram de fora do processo.

Além da redução do valor considerado pela defesa da mineradora como 'absurdo', a Vale pede que 21 nomes sejam retirados da lista de indenizados. "Ainda que mantido o absurdo importe de R$ 1 milhão por vítima, o valor da condenação há de ser reduzido para, no mínimo, R$ 120 milhões. A manutenção do valor injustificado causa grave prejuízo à ré", apontou conforme publicação da Folha de S.Paulo.

Nesta quarta-feira (25), cientistas e professores do projeto Ciência em Show irão apresentar experiências com minérios durante uma live, às 19h30. Além dos experimentos, o grupo irá compartilhar curiosidades e abordar a importância dos compostos. A transmissão será por meio do canal do YouTube do Portal da Mineração.

O evento científico irá utilizar recursos visuais presentes em peças teatrais e programas de TV para despertar a atenção da audiência. Ele é voltado para jovens e crianças, mas também irá chamar a atenção de muitos adultos, que ainda têm muito a conhecer sobre as características e curiosidades dos minérios, bem como o seu uso.

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A apresentação do Ciência em Show faz parte da programação da feira de mineração organizada no Brasil, há cerca de 40 anos, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2020 (EXPOSIBRAM 2020). De acordo com Flávio Penido, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), organizador da EXPOSIBRAM, “este espetáculo diverte, gera conhecimento e desperta a atenção dos mais jovens para o universo da mineração. É uma oportunidade para conhecerem mais sobre um setor que está presente no dia a dia, afinal, os minérios são essenciais para a vida humana. Praticamente tudo o que precisamos – do celular ao carro, de nossa casa até os medicamentos – só foi fabricado porque temos acesso a diversos minerais”, disse, de acordo com informações da assessoria. 

A iniciativa conta com o patrocínio da Mineração Rio do Norte (MRN), produtora de bauxita do Brasil, que opera no distrito de Porto Trombetas, no oeste do Pará. Para o diretor de Sustentabilidade da MRN, Vladimir Moreira, patrocinar esta programação é uma oportunidade para a mineradora contribuir com o amplo compartilhamento de conhecimentos sobre a relevância da mineração no cotidiano das pessoas. “Acreditamos no potencial de interação informativa deste evento, que dialoga tanto com o público infantil como jovens e adultos interessados em conhecer mais sobre como os minérios são essenciais para o nosso dia a dia, pois, por exemplo, a bauxita é matéria-prima do alumínio, que está presente em produtos que utilizamos diariamente como celulares e eletrodomésticos”, comenta Moreira, de acordo com informações da assessoria de imprensa do projeto.

As exportações de minério de ferro do Brasil em março caíram 26% na comparação com o mesmo mês de 2018, para 22,18 milhões de toneladas, menor volume mensal em seis anos. O motivo foram os cortes realizados pela Vale, depois do acidente em Brumadinho (MG).

Na semana passada, a Vale informou que deve vender 20% a menos do que havia programado para este ano. A mineradora tem cerca de 93 milhões de toneladas/ano de capacidade de produção congelada, por iniciativa própria ou determinação de autoridades. Apesar da queda no total embarcado, o preço do minério de ferro exportado pelo país subiu 11,6 % ante o mesmo período do ano passado.

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Na bolsa

A alta no preço do minério de ferro tem ajudado a sustentar as ações da Vale, apesar de uma queda nos volumes previstos pela mineradora.

Além disso, as ações das siderúrgicas e mineradoras foram impulsionadas pela informação de que o setor industrial da China voltou a crescer pela primeira vez em quatro meses.

Maior alta do índice no pregão dessa segunda-feira (1º) a Gerdau subiu 6,21% no dia. A Vale também entrou na lista de maiores altas do índice, com avanço de mais de 3%. A CSN registrou ganhos de 4,12%.

Em relatório, o BTG Pactual disse esperar ainda maiores dividendos no futuro diante de um cenário mais favorável para a empresa, com o aquecimento da economia brasileira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após denúncias de crimes ambientais na estrada pavimentada do Cemitério Vale da Saudade, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, uma equipe da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), flagrou um grupo retirando o minério saibro de forma irregular. Os responsável foi multado e encaminhado a delegacia.

Após a ação realizada nessa segunda-feira (25), o proprietário do terreno não apresentou autorização para a prática. Com isso, ele foi multado pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) em cinco mil reais e, posteriormente, levado à Delegacia do Meio Ambiente, junto com um encarregado e dois motoristas. No local, o trio assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

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Com informações da assessoria

 

A tubulação do mineroduto de ferro Minas-Rio se rompeu na manhã desta segunda-feira (12) e atingiu um manancial em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, em Minas Gerais. O problema afetou o rio que abastece a cidade e outro ribeirão.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) teve de interromper a captação de água, por volta das 7h40, e a Anglo American Minério de Ferro S.A. informou que no momento "esforços estão concentrados em medidas emergências que garantam o abastecimento de água da cidade".

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A Anglo disponibilizará a partir da noite desta segunda caminhões-pipa para atender os mais de 4 mil moradores do município. Os veículos serão abastecidos na Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Casca.

Sem água

O rompimento fez jorrar polpa de minério para fora, como mostram vídeos feitos por moradores da região. Eles relatam que muita lama e rejeitos de minério estão descendo pelo rio. A Copasa diz que interrompeu o abastecimento de água por volta das 10 horas, "antes da chegada da mancha de minério ao ponto de captação no Córrego Santo Antonio, que ocorreu às 13 horas".

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) esclareceu que não há informações sobre vítimas ou desalojados e que equipes de emergência averiguam a situação.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, enviou ofício nesta segunda-feira (26) à presidência do Ibama com a recomendação urgente de que o órgão embargue as atividades e multe a mineração Hydro Alunorte, responsável pelo vazamento de rejeitos de bauxita em Barcarena (PA). Em encontro com jornalistas, Sarney Filho disse que ficou comprovado que houve vazamento de resíduos nas localidades próximas à mineradora e que boa parte da população local está sem meios de consumir água potável. O Ministério da Integração tem enviado água para abastecer a região.

Sarney Filho disse ainda que ficou comprovado o uso de tubulações clandestinas para o lançamento de resíduos. "Determinei que o Ibama adote todas as providências legais e administrativas para cessar os danos, com a aplicação de sanções de embargo da atividade e multas pecuniárias", disse.

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Segundo o ministro, o licenciamento ambiental da mineradora foi feito pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará. Por conta da gravidade do caso, no entanto, o Ibama foi acionado.

Em tom crítico, Sarney Filho lembrou que 41% das operações da Hydro Alunorte pertencem ao governo da Noruega, o qual não poupou críticas ao governo brasileiro no ano passado por conta dos índices de desmatamento da Amazônia. "Não estamos à beira de uma nova Mariana, mas esse vazamento é sério e vem de uma empresa que pertence ao governo da Noruega, portanto, uma empresa que deveria ter responsabilidades, ainda mais na Amazônia", afirmou.

O ministro disse que pedirá urgência e uma posição definitiva do Ibama ainda nesta terça-feira. "Estou convicto de que é o caso de embargar a unidade, mas isso é uma recomendação", concluiu.

Em nota divulgada no site da empresa, a Hydro destacou que está analisandio as declarações do ministro Sarney Filho. Informou que "está cooperando com as autoridades competentes de forma aberta e transparente, a fim de facilitar o trabalho com as comunidades locais e as vistorias". Diz também que "criou uma força-tarefa especializada para dirigir uma avaliação abrangente da situação na Hydro Alunorte e estabelecer o efeito das chuvas na integridade operacional dos depósitos de resíduos sólidos de bauxita, inclusive sua habilidade de tratar e eliminar excesso de água, além de analisar e avaliar dados e informações internos e externos relacionados com possíveis impactos ambientais nas comunidades locais". E concluiu: "Os resultados serão apresentados juntamente com proposta de melhorias que visam prestar suporte às operações em curto e longo prazo".

Do Estadão Conteúdo.

 

A ex-senadora Marina Silva criticou, em vídeo postado em suas redes sociais, o decreto do presidente Michel Temer que extinguiu área de conservação na Amazônia. No vídeo, Marina chama as ações do governo de "negociatas" e afirma que o País está entregando terras da Amazônia para a grilagem.

O presidente Michel Temer extinguiu nesta quarta (23) uma área de reserva, na Amazônia, de 46.450 km - tamanho equivalente ao do Espírito Santo -, na divisa entre Pará e Amapá, conhecida como Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados). A região possui reservas minerais de ouro, ferro e cobre.

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"O presidente Temer, vergonhosamente, com uma canetada, extingue a Reserva Nacional do Cobre", afirmou a candidata derrotada à Presidência da República em 2014.

Marina considerou que o decreto é parte de negociações do governo com o Congresso em busca de apoio. Marina lembrou a votação na Câmara dos Deputados que barrou a denúncia por corrupção contra Temer. Para a ex-senadora, o governo se envolve em "negociatas" com a base no Congresso em troca de apoio.

"Antes, se fazia decreto para criar unidade de conservação, terra indígena, para proteger recursos naturais", disse Marina. "Agora estão fazendo decreto para acabar com o que foi feito em governos anteriores", acrescentou.

Na defesa

O governo, por sua vez, tem tentado se defender das críticas sobre o tema. Ontem, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que está havendo uma confusão no caso. "Os fatos estão sendo retratados de forma inverídica", disse Padilha ao Broadcast Político.

Segundo ele, a medida assinada por Temer tem como objetivo regularizar uma situação que já acontecia na reserva. "Antes ela era destinada apenas a exploração de cobre, mas clandestinamente exploravam outros minerais, como cobre e ouro, a medida não abre nenhuma área de exploração nova, apenas regulamenta as que hoje já acontecem de forma clandestina", explicou.

Na quinta-feira, após a modelo brasileira Gisele Bündchen criticar o decreto assinado por Temer extinguindo a Renca, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República emitiu uma nota para esclarecer o ato do presidente.

"Como explicita o nome, o que deixou de existir foi uma antiga reserva mineral - e não ambiental. Nenhuma reserva ambiental da Amazônia foi tocada pela medida. A extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) não afeta as Unidades de Conservação Federais existentes na área - todas de proteção integral, onde não é permitido a mineração", alega o governo.

Celebridades se mobilizaram ontem nas redes sociais contra o decreto federal que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A medida também foi duramente criticada por especialistas. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer permite que a Renca, uma área de tamanho equivalente ao do Espírito Santo, rica em cobre e ouro, seja explorada pela iniciativa privada.

A modelo Gisele Bündchen foi uma das primeiras personalidades a usar o Twitter para criticar o decreto. "Vergonha! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados", disse Gisele.

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A cantora Ivete Sangallo se manifestou no Instagram sobre o decreto: "Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio? Que grande absurdo. Tem que ter um basta". A cantora Gaby Amarantos também opinou pelo Twitter: "Não podemos permitir que Temer negocie nossas reservas e florestas como se fossem moeda de troca", disse.

A atriz Regina Casé publicou no Instagram um vídeo com imagens da região amazônica e comentou: " Isso é a Amazônia. Não podemos deixar que acabem com essa força. Nós dependemos disso pra viver". O ator Thiago Lacerda também usou o Instagram para criticar o decreto. "Uma notícia horrível atrás da outra. Decisões criminosas se sucedem numa progressão geométrica". O ator Cauã Reymond foi outro que manifestou indignação. "Mais um passo pra trás! Retrocesso que ameaça todo nosso futuro", publicou.

Impactos

Com uma área de 47 mil quilômetros quadrados, a Renca está localizada entre os Estados do Pará e do Amapá, e havia sido instituída em 1984 com o objetivo de poupar recursos minerais para o futuro. Embora a Renca não tenha sido concebida para preservação ambiental, o bloqueio da mineração privada na reserva ajudou a manter o alto grau de preservação encontrado hoje na área, segundo Maurício Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil. "A Renca serve como uma barreira para a mineração", disse Voivodic ao Estado.

A reserva se sobrepõe a diversas partes de nove unidades de conservação. Voivodic teme que o decreto faça explodir a atividade mineradora na Renca, causando grande impactos nessas áreas. "Sabemos que os projetos de mineração trazem efeitos indiretos como a abertura de estradas, afluxo de forasteiros, grilagem, invasão de terra, extração ilegal de madeira e garimpo ilegal", disse.

De acordo com a pesquisadora Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, a grande demanda reprimida poderá levar de fato a uma explosão da mineração na área, com impactos nas áreas de conservação adjacente. Em 2014, a Joice liderou um estudo que mostrava a existência de 1,65 milhão de quilômetros quadrados, no Brasil, de áreas registradas com interesse para mineração, sobrepostas a 20% de áreas de proteção. "No estudo, nós identificamos a região da Renca como uma dessas áreas. Já havia registros de processos minerários."

Para Joice, o fim da reserva é "catastrófico. Ela acredita que a mineração dificilmente ficará restrita aos 30% da Renca que não estão em áreas protegidas. "A medida constitui mais uma das diversas estratégias para pressionar por um alteração do Sistema Nacional de Unidades de Conservação do país."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Estadual de Minas acionou a Justiça para obrigar a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, a repassarem à prefeitura de Mariana mensalmente R$ 1,3 milhão para gastos do município com Saúde e Educação. O valor, segundo a promotoria, corresponde à média mensal da arrecadação da cidade, no ano passado, com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), tributo federal que deixou de ser pago pela Samarco com o embargo das atividades no município depois do rompimento da Barragem de Fundão, em 5 de novembro do ano passado.

Do total arrecadado pela CFEM, 65% ficam com o município onde há a exploração mineral. O restante fica com a União (12%) e Estado (23%). O último recolhimento do imposto foi feito em janeiro, segundo informações fornecidas pela prefeitura.

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Na ação, a promotoria argumentou que a paralisação das atividades da Samarco no município acarretou "prejuízos expressivos aos direitos fundamentais da população de Mariana, mormente nas áreas de Saúde e Educação aos quais são indisponíveis e basilares para qualquer concepção de dignidade da pessoa humana". "Há o risco de interrupção no funcionamento do hospital e fechamento de creches", afirmou o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, responsável pelas investigações sobre as causas da tragédia em Mariana.

Verbas

Segundo dados da prefeitura anexados à ação, somente o gasto mensal com a folha de pagamento da Saúde é de R$ 3,5 milhões por mês. Já o repasse de recursos municipais ao Hospital Monsenhor Horta, o principal da cidade, é de R$ 450 mil por mês. Na Educação, a folha dos servidores tem o mesmo valor do pessoal da Saúde, R$ 3,5 milhões. As creches, que atendem cerca de 600 crianças, precisam de R$ 2 milhões por mês.

A ação, que está a cargo da Justiça em Mariana, solicitou que o pagamento do valor seja feito "até a retomada integral das atividades minerárias pela Samarco ou até a renúncia ao direito minerário e assunção do mesmo por outra empresa". Conforme o promotor Felipe Faria, que também participa das investigações, a ação foi embasada no fato de que, segundo a legislação ambiental, danos decorrentes de acidentes ambientais têm de ser cobertos por quem os provocou.

O Ministério Público tem cerca de 15 ações em andamento pedindo providências pelo rompimento de Fundão e acredita existir centenas conduzidas por outros entes em Minas e no Espírito Santo.

Em nota, a Samarco afirmou não possuir débito sobre a arrecadação da CFEM. A empresa e suas controladoras afirmaram não ter conhecimento da ação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os economistas que se debruçam sobre dados de crescimento apostam que o Produto Interno Bruto, o PIB, brasileiro em 2015 será sustentado por dois setores bem tradicionais da economia, ligados à exportação de matérias-primas. São eles, o petróleo e o minério de ferro. Enquanto o País deve crescer algo como 0,2% neste ano, petróleo e mineração, juntos, caminham para fechar 2014 com expansão de 5%. A perspectiva é que cresçam outros 4% no ano que vem, também acima do PIB do País, que tende a ficar próximo de 1%.

O economista Irineu de Carvalho Filho, da área de Pesquisa Econômica do Banco Itaú BBA, explica a razão: "O que conta no cálculo do PIB é a quantidade produzida, e ambos os setores têm investimentos e contratos que vão se materializar".

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À luz do que ocorreu nas últimas semanas, a aposta parece um grande contrassenso. Os preços dos dois produtos estão em queda no mercado internacional, sem perspectiva de recuperação no curto prazo. O barril de petróleo em Londres fechou a semana cotado a US$ 70. Em junho chegou ao pico de US$ 115. A Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que responde por um terço da produção mundial e regula a oferta e os preços, sinalizou que não vai intervir.

O minério de ferro está custando US$ 68 a tonelada. Recentemente, o Citibank previu que ele pode cair a US$ 55, em parte porque a China está super estocada. Nos setores de extração mineral, se o preço ficar baixo, pode não cobrir o custo de produção e provocar o fechamento de minas ou transformar poços em fontes de prejuízo.

Há outra questão que lança dúvidas sobre o potencial de concretização de tal tendência. No Brasil, quando se trata de minério de ferro e de petróleo, indiretamente o que está sendo considerado é a capacidade de expansão de produção de duas empresas, a da Vale, maior produtora global de minério de ferro, e a da Petrobrás, maior estatal brasileira. Hoje a Petrobrás é pivô de escândalos que colocam em xeque a sua gestão e a capacidade de investimentos.

Entre os descrentes em relação ao potencial dessas matérias-primas está o economista Vinicius Carrasco, professor e pesquisador da PUC-Rio. Carrasco é coautor de um estudo que avaliou as razões para o baixo crescimento do PIB, intitulado "A Década Perdida 2003-2012". "Investimentos em expansão foram feitos, mas, quando a gente olha o comportamento do resto do mundo, nada indica que a demanda vai compensar o aumento de capacidade instalada no curto prazo".

Um exemplo da complicada relação entre preço e produção está aqui mesmo, no pré-sal. Se o preço do barril do petróleo cair abaixo de US$ 60, pode comprometer a exploração dessa área. "Também não temos garantias de que a Petrobrás conseguirá levar a cabo os planos de investimento", diz Carrasco.

Previsão de alta. As apostas em petróleo e mineração levam em conta que os setores vivem uma retomada consistente e vão mantê-la em 2015, em parte por causa das características da Vale e da Petrobrás.

A Petrobrás de fato vive um momento de depuração. Tem vários projetos atrasados e outros enroscados nas denúncias da operação Lava Jato. A capacidade de refino e a oferta da matéria-prima não acompanharam o crescimento da demanda de combustíveis, forçando a Petrobrás a importar. Apenas na semana que passou, o preço da sua ação acumulou queda de 10%. No entanto, a estatal tem uma expertise ímpar na exploração de petróleo em águas profundas. No ano que vem, espera-se a entrega de projetos importantes, como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que está atrasada.

O ritmo neste fim de ano reforça essa boa expectativa. Em outubro, a estatal bateu o recorde mensal de produção dos últimos quatro anos, com extrações do pré-sal. Nas três primeiras semanas de novembro, o petróleo foi o principal produto das exportações brasileiras. A empresa também é movida pelo instinto de sobrevivência para expandir a produção. "Tem uma dívida de US$ 110 bilhões e precisa gerar caixa para cumprir compromissos", diz Pedro Galdi, analista-chefe de investimento da SLW Corretora de Valores e Câmbio.

No caso do minério de ferro, a grande aposta é a Vale. Além de a empresa ter na mina de Carajás o melhor minério de ferro do mundo, o que reduz os custos de produção, conta com um sistema próprio de logística extremamente azeitado. "A Vale pode tirar o minério do meio da selva no Brasil e entregar na China ao custo de US$ 50 a tonelada", diz Galdi. Outras empresas ficam inviáveis quando o preço baixa de US$ 80.

O setor mineral responde por 18% da balança comercial brasileira e o minério de ferro, por cerca de 80% da pauta de bens minerais do País. O Brasil ocupa a 3.ª posição mundial como produtor, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pressão de novas ofertas de minério de ferro, em especial vinda da Austrália, deverá ser menor neste segundo semestre na avaliação do diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins. Martins estimou que um volume adicional de minério deve ser despejado no mercado em 2015. Grande parte desse volume virá de expansões de capacidade da própria Vale no Brasil. O executivo criticou o foco que considera excessivo de analistas nos preços de minério de ferro e no desempenho da economia chinesa na hora de avaliar a mineradora.

A oferta adicional de minério de ferro no mundo em 2015 deverá atingir 100 milhões de toneladas, estima Martins. Para 2014, a Vale trabalha com uma estimativa de 140 milhões de toneladas novas da commodity, das quais cerca de 90 milhões já absorvidas no primeiro semestre. Ou seja, a projeção é de que mais 50 milhões de toneladas em relação ao segundo semestre de 2013 entrem no mercado neste segundo semestre, uma pressão menor que a da primeira metade do ano.

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"Precisamos focar mais na base do negócio, em nosso portfólio", disse, mencionando que a Vale está concluindo uma série de investimentos em outros negócios, como carvão e cobre, aumentando volumes de produção e reduzindo custos. Para Martins, há expectativa de que, com isso, os guidances do mercado para a Vale passem a depender menos da situação da China e da cotação do minério de ferro.

Um impacto positivo para os custos e a estrutura de preços deve vir, segundo a Vale, da entrada em produção de novas minas, mas as oportunidades de redução de custos vão além, disse José Carlos Martins, diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da mineradora. Além disso, um melhor planejamento tem ajudado a reduzir custos com investimentos e há possibilidade de economizar na logística. "Temos uma curva de custo interna e podemos fazer um mix melhor de custos e margens", disse.

Resultado

A Vale apresentou lucro líquido de R$ 3,187 bilhões no segundo trimestre de 2014, recuo de 46,1% em relação ao visto no primeiro trimestre. Ante o mesmo período do ano passado houve um aumento de 283%. No segundo trimestre do ano passado o resultado da Vale foi afetado, principalmente, por perdas financeiras geradas por variação cambial.

O Ebitda ajustado, por sua vez, ficou em R$ 9,136 bilhões no intervalo de abril a junho, queda de 4,5% em relação ao primeiro trimestre e recuo de 10,2% ante segundo trimestre de 2013. A receita operacional líquida no período é de R$ 22,084 bilhões, recuo de 1,5% ante os três primeiros meses do ano e leve recuo de 0,1% ante o segundo trimestre.

As vendas de minério de ferro pela Usiminas somaram 1,457 milhão de toneladas no segundo trimestre de 2014, crescimento de 7,2% em relação ao observado um ano antes, segundo informou a companhia mineira nesta quinta-feira, 24. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve queda de 18%.

Do total das vendas, 297 mil toneladas foram realizadas para terceiros no mercado interno, 171 mil toneladas foram destinadas às exportações e 989 mil toneladas para vendas à própria Usiminas.

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Já a produção de minério de ferro no período chegou a 1,564 milhão de toneladas, recuo de 3,5% ante o visto um ano antes. Na relação com o primeiro trimestre deste ano, a queda foi de 3%.

A receita líquida da unidade de mineração registrada no segundo trimestre foi de R$ 202,7 milhões, queda de 41,3% quando comparada ao primeiro trimestre deste ano. A Usiminas explicou, em relatório de resultados, que o resultado foi influenciado pela redução de 66,4% nas exportações, pelo recuo de 15% no preço da commodity no mercado internacional e pela apreciação do câmbio em 6% no período.

No primeiro semestre, as vendas de minério de ferro totalizaram 3,224 milhões de toneladas, alta de 19% ante as 2,715 milhões de toneladas vendidas nos seis primeiros meses do ano passado.

A brasileira Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,515 bilhões referente ao primeiro trimestre de 2014, o que significou uma queda de 19,1% ante o registrado com o mesmo período de 2013. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, no entanto, esse resultado reverte o prejuízo líquido, lembrando que essa perda foi provocada pela adesão da companhia ao Refis.

O lucro de US$ 2,515 bilhões veio em linha com as expectativas. A média das projeções de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, (Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Itaú BBA e JPMorgan) apontava para um lucro de US$ 2,609 bilhões.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou em US$ 4,058 bilhões nos primeiros três meses deste ano, montante 22,2% inferior ao observado um ano antes e 38,9% menor em relação ao trimestre imediatamente anterior. O Ebitda é 15,5% menor com as estimativas das cinco casas consultadas, que eram de US$ 4,8 bilhões.

A receita operacional líquida somou US$ 9,503 bilhões no período em análise, queda de 10,74% ante o primeiro trimestre de 2013 e recuo de 27,6% ante o quarto trimestre de 2013. A receita operacional ficou 13,3% abaixo da média das projeções do mercado (US$ 10,955 bilhões).

O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Tradicionalmente o primeiro trimestre do ano costuma ser mais fraco em termos de volumes embarcados. Além de uma produção menor, característica neste período, as siderúrgicas chinesas também costumam iniciar os anos estocadas, de forma a se preparar para o rigoroso inverno na região.

Além da questão dos volumes, o resultado da mineradora no trimestre passado foi ainda afetado pelos preços do minério de ferro, em queda ao longo dos primeiros meses do ano no mercado à vista (spot) chinês, o principal destino dos embarques transoceânicos da matéria-prima. Como o insumo é o principal produto da companhia brasileira, o menor valor do produto acaba impactando seu desempenho.

Devido ao feriado no Brasil do Dia do Trabalho na quinta-feira, dia 1º, a Vale divulgou excepcionalmente o seu demonstrativo financeiro antes da abertura do pregão.

A BHP Billiton projetou uma produção de 217 milhões de toneladas de minério de ferro nas minas australianas neste ano fiscal, que se encerra em junho.

Essa é a segunda vez que a mineradora melhora as estimativas no ano. Anteriormente, a BHP Billiton estimou uma produção de 212 milhões de toneladas e, inicialmente, projetava uma produção de 207 milhões de toneladas. No último ano fiscal, a companhia produziu 187 milhões de toneladas de minério de ferro nas minas australianas.

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Em comunicado, a companhia explicou que um fator essencial para a revisão das projeções foi a melhora na cadeia de fornecedores, bem como o início da produção em uma nova mina, a Jimblebar, que entrou em operação antes do previsto. O mau tempo dos últimos meses provocou apenas problemas limitados, afirmou.

Ao mesmo tempo, a mineradora anunciou que a produção de minério de ferro cresceu 23% de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 49,6 milhões de toneladas.

A produção de petróleo totalizou 60,9 milhões de barris de petróleo equivalente no terceiro trimestre do ano fiscal, alta de 10% ante o mesmo período do ano passado, mas a estimativa para o ano como um todo foi reduzida em 2% por causa da venda do campo de petróleo de Liverpool Bay e pela expectativa de produção menor na área de Hawkville.

Já a produção de carvão metalúrgico, utilizado na siderurgia, subiu 28%, na mesma base de comparação, e a empresa elevou a projeção de produção anual em 2,5 milhões de toneladas, para 43,5 milhões de toneladas. A produção de carvão térmico, usado para gerar eletricidade, cresceu 11%.

No Brasil, a BHP reduzirá a capacidade de produção na refinaria de Alumar em 58 mil toneladas entre abril e junho, uma vez que "condições desafiadoras" persistem na indústria de alumínio. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Vale anunciou nesta sexta-feira, 20, em fato relevante, que promoverá leilão em bolsa de valores para a venda de ações da Log-in. O leilão ocorrerá na quinta-feira, 26. A venda pública envolverá a integralidade dos papéis que a Vale possui na Log-in, 28.737.356 ações, ou 23% de participação na empresa de logística. Com isso, afirmou a mineradora, caso o leilão seja bem-sucedido, a companhia não deterá mais ações da Log-in.

O preço inicial da ação será de R$ 8 e a liquidação financeira é esperada para três dias após a finalização. Com esse valor, a empresa poderá levantar R$ 229,9 milhões. "O processo de alienação da participação na Log-in é consistente com a estratégia da Vale em reduzir sua exposição a ativos não estratégicos, e é resultado do foco na disciplina na alocação de capital e maximização de valor para os nossos acionistas", afirmou, no fato relevante.

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A produção de minério de ferro da Vale alcançou 85,9 milhões de toneladas no terceiro trimestre, o segundo melhor resultado da história da companhia. O volume produzido foi 2,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 17,3% acima do apurado no trimestre anterior.

A produção no sistema Norte (Carajás) totalizou 29,793 milhões de toneladas, contra os 27,635 do 3TRI12. Já em relação ao trimestre anterior, a produção cresceu 36%. No documento, a companhia destacou o aumento na produção de minério de Carajás, no Pará, que registrou o segundo maior nível para um terceiro trimestre da história.

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No sistema Sudeste, a produção somou 29,7 milhões de toneladas, abaixo dos 30,144 milhões do mesmo período de 2013. Mas, na comparação com o 2TR13, a produção subiu 11,3%.O sistema Sul da Vale produziu 21,713 milhões de toneladas, volume superior aos 21,483 milhões apurados no terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o 2TRI13, o volume produzido cresceu 1,1%.

"O desempenho de Minas Itabirito foi recorde para um terceiro trimestre, sendo 4,2% maior do que no 2T13 e 6,2% acima do mesmo período do ano passado, devido à retomada de operação da planta Pico B e da boa performance operacional", ressalta a companhia no relatório.

Investimentos - Os investimentos da Vale no terceiro trimestre deste ano alcançou US$ 3,446 bilhões, o que representou uma queda de 19,6% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano os aportes da mineradora chegaram a US$ 11,03 bilhões, o correspondente a 67,7% do programado para este ano (US$ 16,3 bilhões).

"O foco permanente sobre a eficiência na gestão do capital é essencial para a criação de valor através dos ciclos. Uma das implicações da disciplina mais rigorosa na gestão do capital é a competição interna mais acirrada por recursos, o que por sua vez faz com que apenas os ativos de classe mundial sejam elegíveis para a alocação de capital", destacou a mineradora no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.

Por conta de sua estratégia de minimizar os riscos relacionados a projetos, a Vale salientou que mais de 70 projetos que estavam em estágios iniciais de desenvolvimento foram cancelados porque suas características geológicas limitavam a lucratividade.

A siderúrgica ArcelorMittal África do Sul anunciou nesta terça-feira, 5, que fechou um novo acordo de precificação do minério de ferro com a Kumba Iron Ore, maior produtora de minério de ferro sul-africana. Sob o novo acordo, que começará a vigorar em janeiro, a Kumba Iron fornecerá 6,25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano à ArcelorMittal África a um preço baseado no custo de produção somado a uma margem de 20%, segundo comunicado divulgado pela siderúrgica.

As duas empresas estimam que o custo do minério de ferro por tonelada sob esse acordo ficará entre US$ 60 e US$ 65 por tonelada métrica em 2014 e 2015. O acordo põe fim a uma disputa sobre a precificação do minério de ferro que se estendia desde 2010, encerrando um longo período de incerteza. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Ministério Público do Estado (MPE) do Espírito Santo deu prazo de 90 dias para a Vale apresentar uma solução definitiva para o passivo ambiental depositado na Praia de Camburi. Em nota, a Vale reconhece o problema e informa que já trabalha em soluções para retirar o minério de ferro depositado na areia e no mar da praia capixaba na década de 1970.

O prazo de três meses dado à Vale foi estabelecido após uma reunião entre representantes da mineradora e do Ministério Público, do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e de associação de moradores da região. Na nota, a Vale explica que a demora na retirada desse passivo se deve ao fato de todas as alternativas apresentadas até agora se mostrarem inviáveis, por razões técnicas ou ambientais, dada a complexidade da operação de remoção do material.

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"Os resultados dos novos estudos serão apresentados aos órgãos competentes", informou a mineradora, que tem 60 dias para se pronunciar sobre o assunto e mais um mês para apresentar um plano definitivo para o problema. Apesar do passivo estar localizado em uma praia próxima ao Complexo de Tubarão, a mineradora ressaltou que o material depositado no extremo norte do litoral de Camburi não tem relação com as antigas operações da companhia na região.

Segundo a Vale, o material está confinado àquela região e não interfere no meio ambiente de "qualquer outra área da praia". Na nota, a mineradora destacou ainda que não existe relação entre a areia de coloração escura encontrada nas areias de Camburi e as antigas operações da Vale na Ponta de Tubarão.

"A presença de areia de coloração escura na Praia de Camburi é um fato recorrente e de origem natural. Essa areia possui características de areia monazítica encontrada em várias praias do litoral do Espírito Santo, sendo a mais famosa a Praia da Areia Preta em Guarapari", diz. A empresa argumentou ainda que o fato já foi evidenciado pelo Iema e por universidades mineiras em estudos divulgados no ano passado.

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