Tópicos | Maratona de Nova York

A organização da Maratona de Nova York, considerada a principal do mundo, anunciou nesta quarta-feira (24) o cancelamento da edição de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. A realização da prova estava agendada para o dia 1.º de novembro, mas os organizadores e a prefeitura da cidade norte-americana chegaram à conclusão que não há condições para que ela seja realizada.

A Maratona de Nova York é uma das mais concorridas do mundo. Em 2018 contou com um recorde de 53.121 participantes e tem habitualmente perto de 10 mil voluntários. Mas o surto da covid-19 tem afetado muito a cidade. Até esta terça-feira, contabiliza perto de 400 mil casos e mais de 30 mil mortes causadas pela doença.

##RECOMENDA##

Segundo a organização do evento, o cancelamento da edição de 2020 se deve a "preocupações sobre saúde e segurança relacionadas ao coronavírus". O prefeito Bill de Blasio apoiou a decisão. "Embora a maratona seja um evento icônico e amado em nossa cidade, eu cumprimento os organizadores por colocarem em primeiro lugar a saúde dos atletas e dos espectadores", afirmou em um comunicado oficial.

Esta é a segunda vez na história que a prova, realizada anualmente desde 1970, é cancelada. Em 2012, o furacão Sandy, que causou estragos na cidade uma semana antes, impediu a realização do evento. A organização informou que os inscritos para este ano poderão receber o dinheiro de volta ou confirmarem suas presenças nas edições de 2021, 2022 ou 2023.

No mês passado, pela primeira vez em seus 124 anos de história a Maratona de Boston, também nos Estados Unidos, foi cancelada. O anúncio foi feito pela Associação Atlética de Boston (BAA, na sigla em inglês), seguindo determinações das autoridades locais de evitar aglomerações e eventos em massa até o final do ano, ainda como medidas preventivas à pandemia do novo coronavírus. Originalmente programada para 20 de abril, a prova já havia sido adiada e estava prevista para 14 de setembro.

O Quênia mostrou novamente o seu poder entre as corridas de longa distância e emplacou os vencedores da Maratona de Nova York, no masculino e feminino, neste domingo, nos Estados Unidos. Stanley Biwott foi ao lugar mais alto do pódio entre os homens e Mary Keitany, entre as mulheres.

Biwott cruzou a linha de chegada no Central Park com o tempo de 2h10min34s, com vantagem de 14s sobre o segundo colocado Geoffrey Kamworor, também do Quênia, atual campeão mundial de cross-country. Já Keitany foi ainda mais superior, pois terminou a prova em 2h24min25, mais de um minuto à frente de Aselefech Mergia, da Etiópia.

##RECOMENDA##

No masculino, Biwott só despontou do pelotão no trecho final dos mais de 42 km, já no Central Park, deixando para trás Kamworor e o etíope Lelisa Desisa. Esta é a primeira vitória do queniano em uma das seis principais maratonas do mundo (Tóquio, Londres, Chicago, Berlim, Boston e Nova York).

Já a prova feminina viu Keitany conquistar o bicampeonato consecutivo sem ser ameaçada, ao contrário da chegada apertada em 2014. A medalhista de prata Mergia terminou a corrida com 1mi07s de desvantagem e outra etíope, Tigist Tufa, completou o pódio.

Com sua vitória neste domingo, aos 33 anos, Keitany se tornou a oitava mulher a vencer mais de uma edição da Maratona de Nova York e a primeira a repetir o feito desde a britânica Paula Radclife, em 2008.

Com os resultados, o Quênia chegou a oito vitórias na prova feminina, ultrapassando os Estados Unidos (sete) e ficando atrás apenas da Noruega (10), enquanto que no masculino são 12 campeões do país africano contra 14 dos anfitriões.

O queniano Wilson Kipsang confirmou neste domingo (2) ser um dos principais nomes da maratona na atualidade. Confirmando a sua excelente fase, Kipsang venceu a Maratona de Nova York ao completar a prova com um tempo de 2 horas, 10 minutos e 59 segundos. A queniana Mary Keitany triunfou na prova feminina.

Ex-recordista mundial da maratona, Kipsang agora acumula vitórias das Maratonas de Berlim, Londres e Nova York em um período de apenas 13 meses. E o seu triunfo na prova norte-americana foi assegurada logo na sua primeira participação em Nova York, após uma disputa acirrada com o etíope Lelisa Desisa nos quilômetros finais.

##RECOMENDA##

Assim, Desissa, que venceu no ano passado a Maratona de Boston, ficou na segunda colocação, sete segundos atrás de Kipsang. Já o etíope Gebre Gebremariam, que ganhou a Maratona de Nova York em 2010, terminou a prova na terceira colocação, à frente de Meb Keflezighi, que era a principal esperança norte-americana após ser campeão da Maratona de Boston no ano passado. Geoffrey Mutai, dono de dois títulos em Nova York, dessa vez foi apenas o sexto colocado.

Entre as mulheres, Mary Keitany superou a também queniana Jemima Sumong para vencer a Maratona de Nova York, a sua primeira prova desse tipo desde 2012, quando foi mãe. Keitany completou a disputa com um tempo 2 horas, 25 minutos e sete segundos. A sua vantagem foi de apenas três segundos para Sumong. Assim, elas igualaram o resultado mais apertado da história da versão feminina da Maratona de Nova York.

O queniano Geoffrey Mutai, um dos principais fundistas da atualidade, venceu neste domingo (3) a tradicional Maratona de Nova York, que reuniu mais de 48 mil corredores pelas ruas da metrópole norte-americana. Aos 32 anos, ele se tornou bicampeão da prova, uma vez que venceu também em 2011.

No ano passado a Maratona de Nova York precisou ser cancelada por conta da passagem do furacão Sandy pela costa leste dos Estados Unidos, afetando diretamente os arredores de Nova York. Os atletas que conseguiram vaga na prova em 2012 tiveram garantido o direito de competir na edição deste domingo ou na dos dois próximos anos.

##RECOMENDA##

A prova deste domingo teve um custo recorde com segurança, reflexo da preocupação quanto a um novo atentado terrorista como o que marcou a última edição da também tradicional Maratona de Boston, em abril. Na ocasião, uma bomba detonada perto da linha de chega matou três pessoas e feriu mais de 170.

Protegida por enorme aparato de segurança, a Maratona de Nova York ocorreu sem sustos. E a vitória ficou com Geoffrey Mutai, que cruzou a linha de chegada no tempo extra-oficial de 2h08min24s, mais de três segundos mais lento do que o tempo que fez na vitória de 2011 e que é o recorde de Nova York. Neste domingo, ele foi seguido do etíope Tsegaye Kebede (2h09min16s), campeão em Londres, e do sul-africano Lusapho April (2h09min45s).

Mutai é conhecido por ser o homem a correr uma maratona no tempo mais baixo da história. Em 2011, ele venceu em Boston em 2h03min02s, mas a marca não foi aceita como recorde mundial por conta do percurso cheio de descidas da prova. O atual recorde, batido pelo queniano Wilson Kipsang, em setembro passado, em Berlim, é de 2h03min23.

Principal maratonista do Brasil na atualidade, Marilson Gomes dos Santos, campeão em 2006 e 2008, não foi a Nova York este ano. Ele preferiu competir em Berlim, há um mês, para tentar bater o recorde sul-americano. Não conseguiu.

No feminino, a vitória em Nova York ficou com a também queniana Priscah Jeptoo, que venceu com o tempo, também extra-oficial, de 2h25min07s. Como a prova nova-iorquina faz parte do Circuito Mundial de Grandes Maratonas junto com Boston, Chicago, Londres, Tóquio e Londres e Jeptoo já havia vencido na capital inglesa, ela recebeu um polpudo bônus de meio milhão de dólares, assim como Kebede, segundo no masculino. Buzunesh Deba, da Etiópia, campeã em 2011, cruzou em segundo entre as mulheres.

O fundista brasileiro Marílson Gomes dos Santos considerou "acertada" a decisão dos organizadores de cancelar a Maratona de Nova York, que seria disputada neste domingo. O atleta avaliou que os estragos provocados pela supertempestade Sandy deixaram a cidade sem clima para receber o tradicional evento.

"Não havia clima para um evento festivo como a maratona", resumiu Marílson, que estava em Nova York desde a manhã de sexta-feira e disse ter ficado assustado com a destruição na cidade. "Fiquei apreensivo. Dei algumas entrevistas na rua e notei que o clima estava pesado. Deu medo", comentou.

##RECOMENDA##

Bicampeão da prova, com os títulos conquistados em 2006 e 2008, o brasileiro já havia demonstrado preocupação com a realização da prova antes mesmo do cancelamento ser confirmado. No fim, após muita pressão popular, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, decidiu pela não realização da Maratona. "Estou apreensivo com a situação em Nova York. Não sei se a infraestrutura vai estar pronta para receber tanta gente", havia dito Marílson.

Estrela do atletismo brasileiro, Marilson Gomes dos Santos deveria ter embarcado na última terça-feira para participar da Maratona de Nova York, mas a passagem da supertempestade Sandy pela costa Leste dos Estados Unidos impediu sua viagem. Assim, ele pegará o voo na noite desta quinta para a disputa da prova no domingo.

A maratona esteve ameaçada de não acontecer, por conta dos estragos causados pela passagem do Sandy na última segunda-feira. Mas, apesar de Nova York ainda sofrer enormes dificuldades, como a falta de energia elétrica e de transporte público, o prefeito da cidade confirmou na quarta-feira que a prova vai mesmo acontecer.

##RECOMENDA##

Assim, Marilson embarca na noite desta quinta-feira para Nova York, na expectativa de conseguir mais um título - já venceu a tradicional prova duas vezes, em 2006 e 2008. "Parece que os danos não prejudicaram tanto as ruas por onde passam os corredores", explicou o brasileiro. "Estou bem e espero um bom resultado."

Marilson reconheceu que o atraso na viagem atrapalhou sua programação, mas explicou que não afetou muito a preparação para a prova. Enquanto esperava o embarque para Nova York, ele disse que fez o que sempre faz na véspera de uma corrida. "Vou descansando, que é o que se faz nos dias que antecedem uma maratona", contou.

A Maratona de Nova York vai contar com a presença de atletas que participaram das Olimpíadas de Londres. Três medalhistas dos jogos já confirmaram presença na competição, que está agendada para o dia 4 de novembro. A etíope Tiki Gelana, a russa Tatyana Arkhipova, medalhista de bronze, e o queniano Wilson Kipsang, que também foi bronze, já estão garantidos na disputa.

Kipsang tem o tempo de 2h03min42s, apenas quatro segundos mais lento que o recorde mundial, alcançado em Frankfurt 2011. Moses Mosop, também do Quênia, e Gebre Gebremariam, da Etiópia, são os principais candidatos ao título da prova, que poderá ter o brasileiro Solonei Rocha da Silva, campeão da maratona dos Jogos Pan-Americanos de 2011.

##RECOMENDA##

O etíope Firehiwot Dado, atual campeão da prova, e as quenianas Sharon Cherop, vencedora da Maratona de Boston, e Edna Kiplagat, campeã mundial, são os principais nomes da competição entre as mulheres.

O queniano Geoffrey Mutai venceu neste domingo a Maratona de Nova York, uma das provas mais tradicionais do atletismo mundial. O tempo de 2h05min07s lhe deu não apenas o lugar mais alto do pódio, mas também o novo recorde da prova norte-americana. A antiga melhor marca, pulverizada neste domingo, pertencia ao etíope Tesfaye Jifar há mais de uma década: 2h07min43s.

Mutai já havia largado em Nova York com o rótulo de grande favorito. Afinal, é do queniano de 30 anos também o melhor tempo da história da maratona, que ele conquistou em Boston, também nos EUA, em abril. A marca de 2min03s02, porém, não constituiu recorde mundial porque o traçado da prova tem muitas decidas, facilitando a obtenção de tempos abaixo do usual. Com os 2h05min07 conquistados em Nova York, ele sobe para o quarto lugar do ranking 2011 da Iaff (Associação das Federações de Atletismo).

##RECOMENDA##

Emmanuel Mutai, que também é do Quênia, mas não tem qualquer vínculo de parentesco com Geoffrey, foi o segundo colocado em Nova York, com o tempo de 2h06min29, 1min22s mais lento que o vencedor e também abaixo do antigo recorde da prova. O terceiro colocado foi o etíope Tsegaye Kebede.

MAIS MARATONA - Neste domingo também foi realizada a maratona de Seoul, na Coreia. Debaixo de chuva e sob muito frio, a vitória foi de do queniano James Kipsang Kwambai, com o tempo de 2min08s50.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando